Cinqüenta e cinco milhões de alunos e professores do ensino básico
(médio e fundamental).
Este é o mercado potencial do programa de instalação de um micro por
pessoa nas escolas brasileiras, levado adiante pelo Governo Federal.
O pontapé inicial para provimento deste mercado foi dado hoje, durante a
terceira edição do Intel Developer Fórum (IDF), em São Paulo.
A Intel comemorou o convite do governo para ser uma das provedoras do
projeto piloto, que se pretende implantar já no próximo ano letivo
(2007).
Para o piloto, a Intel fornecerá entre 700 e 800 laptops Classmate PC
que, juntos aos mil da Fundação OLCP (One Laptop per Child) e mais
algumas unidades da fabricante indiana Encore Software, comporão os
cerca de 2 mil PCs entregues às primeiras turmas escolares que testarão
o conceito.
Este ambiente local se insere num universo maior, mundial. Segundo
lembrou o VP corporativo da Intel, John Davies (foto), o projeto
anunciado hoje, no país, visa o próximo bilhão de usuários móveis
globais. A chave deste mercado são os 1,2 bilhão de crianças, no mundo -
sobretudo de países como Índia, Paquistão, Nigéria, Brasil e China, já
que os analistas inserem inclusão digital e popularização do ensino à
distância como algumas das principais demandas deste road map.
Apesar de ser uma mega-corporaçã
o, o feeling da Intel é que este
mundo seja provido, principalmente, pelas pequenas e médias empresas.
"As PME são um ponto importante para disseminação no mercado local de
cada país, pois trazem treinamento e cultura", acrescenta Davies. A
China, por exemplo, estima investimentos de US$ 6 bilhões nos próximos
cinco anos em projetos de educação básica digital.
Ler mais