Silvio mantém uma página em
http://www.meira.com/ pra "coisas maiores" e também um blog em
http://www.meira.com/ onde "tem
inserido comentários quase diários sobre as tecnologias da informação e seus
impactos na sociedade."
O "post": (...) O professor
Eduardo Morgado e seu time, da
Unesp de Bauru, desenharam e produziram um "laptop de 100 dólares", cujo
protótipo custou uns 250 dólares pra montar [o que é muito bom, pois o preço
de produção em volume seria muito mais baixo] e que atende pelo apelido de
Cowboy.
A história está contada no bites de hoje [
link
para o .pdf].
Na
descrição do projeto, o time de Morgado anuncia um dispositivo
computacional de uso genérico capaz de rodar quaisquer softwares
compatíveis, e que possua baixo custo de produção e comercializaçã
o
para o usuário final e seja capaz de oferecer acesso a internet, leitura de
arquivos em formatos de mercado bem como permitir a comunicação em rede
entre outros computadores para, entre outros fins favorecer as camadas da
população com acesso restrito à Tecnologia da Informação.
O grupo do professor Morgado está de parabéns pela iniciativa, uma das
muitas que poderia estar em curso, no país, como parte de programas
nacionais de inclusão digital e política industrial, coisas que andam
elementarmente juntas em qualquer civilização minimamente organizada. Aqui,
parece que a carruagem está passando em outra trilha e que o país, parecendo
acreditar que possa vender tecnologia ao estrangeiro, não tem tanta fé em
seus próprios aviões, hardware, software, técnicos, criadores, inventores,
cientistas e engenheiros. e muito menos em uma indústria nacional - ou mesmo
baseada no Brasil - de tecnologia.
Acabou de sair:
O governo brasileiro deverá definir, até o fim de fevereiro de 2007, como
será a estratégia de compra de um milhão de laptops educacionais de cem
dólares (OLPC) destinados às escolas brasileiras. Santo de casa não faz
milagre mesmo, por aqui. (...)