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05/10/06

• MMDS (Multipoint Multichannel Distribution System)

Estamos lendo no Portal TI Inside esta notícia e "manchete": Anatel anuncia agenda para 2007 - "Na pauta, licitar as faixas de 3G para os serviços móveis e ainda oferecer ao mercado novas outorgas de TV a cabo e MMDS. Portabilidade e revisão das regras de SCM também estão na lista."

Vejamos que "bicho" é o MMDS.

Vamos nos socorrer novamente do site da ABTA - Associação Brasileira de TV por Assinatura:

(...) O MMDS (Multipoint Multichannel Distribution System) é também chamado nos EUA de wireless cable. No MMDS, os sinais são distribuídos aos assinantes por meio de microondas terrestres, de forma semelhante aos canais da TV aberta.
O sistema foi regulamentado no Brasil como uma das modalidades do Serviço Especial de Telecomunicações, pelo Decreto n.º 2.196, de 1997. Os sinais do MMDS cobrem uma área com raio de até 50 quilômetros, levando a programação tanto às áreas urbanas quanto às periféricas. Permite também a transmissão de programação local, pois o headend está situado o local da prestação do serviço. Sua capacidade é de até 31 canais analógicos ou de cerca de 180 canais digitais, mas novas tecnologias demonstram a viabilidade de ampliar-se ainda mais o número de canais digitais transmitidos. Uma de suas principais vantagens é a portabilidade proporcionada pelo sinal de microondas, que permite a recepção do sinal em qualquer ponto da área de cobertura, em geral toda a cidade.
Desta forma, um assinante que mude de endereço não terá dificuldade em transferir o serviço para o novo endereço.
O headend de MMDS funciona de forma semelhante a uma emissora de televisão. Ele recebe, codifica e transmite os sinais das programadoras aos receptores por meio de microondas terrestres. Para compensar a perda de intensidade do sinal com a distância percorrida e com obstáculos, como prédios ou acidentes geográficos, são instalados amplificadores e beam benders, equipamentos que refletem o sinal e tornam possível a visada das antenas.
A capacidade de canais do MMDS é menor que a do cabo porque o sistema dispõe de uma faixa mais estreita do espectro de radiofreqüências. Essa capacidade pode ser aumentada, entretanto, com a digitalização dos sinais. Por outro lado, a instalação de um novo sistema de MMDS em uma cidade tem custo menor que o sistema de cabo porque não há o custo da cabeação e as antenas e receptores são colocados nas residências apenas na medida em que surgem novos assinantes. (...)

Vale conferir também este bom texto do TI Inside: MMDS preserva banda e ganha mobilidade

09/02/06: "O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quarta, 8/2, o novo regulamento sobre de uso das faixas de 2.170 MHz a 2.182 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz.
São as faixas do serviço de MMDS. Pelo que foi decidido, estas faixas continuarão a ser ofertadas primariamente para o MMDS.
A novidade é que os atuais operadores tiveram preservados os seus 186 MHz de banda atual, e têm a garantia de que a situação assim permanecerá, mesmo na renovação de suas outorgas (que acontecerá uma única vez), caso o espectro esteja sendo utilizado racionalmente. Outra novidade é que os autorizados de MMDS poderão, em 110 MHz de sua faixa, prestar serviços de Serviço de Comunicação Multimídia, inclusive com mobilidade restrita.
A Anatel ainda não estabeleceu os limites a esta mobilidade, e pretende fazer isso apenas futuramente. Segundo Leila Loria, presidente da TVA, a agência atendeu exatamente ao que os operadores do MMDS esperavam como forma de modernizar e viabilizar o uso da faixa para serviços convergentes.
Vale lembrar que as empresas de MMDS apostam que, com o WiMax, suas redes serão plataformas de banda larga para uma variedade de serviços que vai muito além da simples transmissão de sinais de vídeo." (...)
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