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Junho 2007
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O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
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e
WirelessBR.
Participe!
05/06/07
•
Artigos de Marcelo Nóbrega + DRM
O nosso participante Marcelo Nóbrega
(marcelonobrega@futuro.vc)
é jornalista especializado em tecnologia e edita o caderno Internet do
Jornal do Brasil.
E continua "postando" no seu blog futuro.vc (http://www.futuro.vc/).
:-)Na coluna "MacMan" do IDG Now! ele
cobre o "universo da maçã", com destaque para a relação dupla que tem com
o Windows e o Mac OS X.
Transcrevemos abaixo seu último artigo:
Entenda a briga pelo DRM
Depois deste artigo transcrevemos um "post"
do nosso BLOCO com mais informações sobre DRM - Digital Rights
Management, ou gerenciamento de direitos autorais em meios
digitais.
Por falar em direitos autorais amanhã vamos
reciclar outro "post":
O que é "Creative Commons"? :-)
Aqui está uma coleção dos textos do Marcelo no
IDG Now!:
[24/04/07]
Entenda a briga pelo DRM
Saiba por que o fim da proteção contra cópias de músicas favorece a Apple. .
[15/03/07]
Com que Apple eu vou?
Se você quer comprar uma máquina da Apple, confira as dicas do MacMan
[28/12/06]
E vem aí a MacWorld
Marcelo Nóbrega revela os rumores que rondam a MacWorld Expo 2007, entre 8 e
12 de janeiro.
[11/01/07]
iPhone será um sucesso?
O iPhone já cai como uma bomba no mercado de telefonia celular.
[06/11/06]
iTV - Apple planeja set-top box para acompanhar a onda da
TV digital
O iPhone já cai como uma bomba no mercado de telefonia celular.
[18/08/06]
Leopard x Windows Vista
Marcelo Nóbrega analisa as diferenças entre os sistemas da Apple e da
Microsoft
[14/07/06]
Mundo das maçãs
Pela primeira vez, usuários cogitam comprar Macs por conta do Windows.
[06/06/06]
Sinal dos tempos
O grande motivo que afastava os consumidores da maçã sumiu.
[05/05/06]
Os sete pecados do iPod
Ao completar dois anos de uso do iPod, Marcelo Nóbrega vê que há espaço para
evolução.
[05/04/06]
Apple, depois dos 30
A Apple completa 30 anos no que talvez seja seu melhor momento.
[04/02/06]
O segredo da maçã
Por que a Apple fascina seus usuários?
Parabéns, Marcelo, pelos ótimos artigos!
Vejam todos os colunistas do IDG Now!
aqui.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
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Fonte: IDG Now!
Saiba por que o fim da proteção contra cópias de
músicas favorece a Apple.
Imagine que você compre um produto que só
funciona como foi determinado pelo fabricante. Uma pasta de dentes, por
exemplo, que só pode ser usada em uma escova, no seu banheiro. A tentativa
de emprestá-la a alguém seria infeliz: a substância não sairia do tubo, por
mais força que fizesse.
É assim que o DRM funciona. O Digital Rights
Management, ou gerenciamento de direitos autorais em meios digitais, é uma
cápsula que envolve músicas, filmes, textos, software, e que determina como,
quando, onde e por quem podem ser consumidos.
Com o DRM, você não compra o produto em si, mas o direito de reproduzi-lo de
certa forma. Por isso, é normal que o usuário tenha que adquirir o mesmo
conteúdo mais de uma vez, para consumi-lo em meios diferentes. Se você
comprou um filme em DVD e quer assisti-lo no iPod, teria que comprá-lo de
novo, por exemplo.
O DRM caiu na boca do povo com a chegada das redes
peer-to-peer para troca de arquivos e sua contrapartida, as lojas virtuais
de filmes e músicas. Para sobreviver, precisam de mecanismos que evitem que
os arquivos possam ser enviados para outros usuários que não pagaram por
eles.
Era assim até agora. No começo de abril, a EMI anunciou que oferecerá
músicas sem DRM na iTunes, a maior loja de músicas do mundo. Elas serão
vendidas a 1,29 dólar cada, mais caro que os 0,99 dólar habituais, e em
codificação diferente, com qualidade melhor.
A medida veio depois que Steve Jobs, presidente da Apple, pediu em carta
aberta que a indústria abandonasse o DRM para satisfazer aos consumidores.
Rumores da indústria indicam que a Amazon se juntará ao coro, para abrir uma
loja de canções sem as proteções em maio.
Inicialmente, parece que Jobs fez uma grande besteira.
Hoje, quem tem um iPod e quer tocar música comprada legalmente, precisa
fazê-lo na iTunes, que tem o DRM compatível com o tocador. Se adquirir as
canções numa loja que use o sistema da Microsoft, como a UOL Megastore, terá
que gravar as músicas para um CD, ripá-las para o HD e depois passá-las para
o iPod. Tarefa ingrata para algo que já é seu. Sem DRM, é possível comprar
em qualquer site, que a música tocará em qualquer player.
Mas Jobs é um dos capitalistas mais inteligentes do
mercado. Ao sugerir o fim do DRM quer resolver dois problemas de uma vez.
A Microsoft, sua principal concorrente, licencia seu
sistema de gerenciamento de direitos autorais a dezenas de parceiros, como
única opção viável à exclusividade dos líderes iTunes/iPod. Se as maiores
gravadoras abandonarem o DRM (EMI, Sony BMG, Universal, Warner), acaba o
mercado para a Microsoft e todas as lojas que concorrem de longe com a sua.
Por outro lado, músicas sem DRM e com qualidade melhor criam uma desculpa
para aumentar seu preço na iTunes, coisa que as gravadoras querem fazer há
anos. Dias antes do anúncio da EMI, Jobs agradou as gravadoras lançando um
serviço que permite completar os álbuns pagando menos. Com isso, a Apple
garante o interesse pelo formato do disco, a mina de ouro da indústria da
música.
E como fica a iTunes com isso? A mudança será gradual e
as outras gravadoras já deixaram claro que usarão a EMI como boi-de-piranha
no processo. Até o fim do ano todo o cartel da empresa será oferecido sem
DRM e então os institutos de pesquisa medirão como será a recepção do
serviço. E com os 70% do mercado, em média, que detém, a Apple está numa
posição privilegiada para destruir a concorrência, em vez de a si mesmo.
Marcelo Nóbrega é jornalista especializado em tecnologia,
editor do Jornal do Brasil e do site Futuro.vc . E-mail:
marcelonobrega@futuro.vc
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22/12/06
•
O que é
DRM -
Digital Rights Management? - Em 01 Outubro fizemos um "post"
sobre
CRM - Customer Relationship Management
CRM é a sigla para Customer Relationship
Management que significa "gerenciar o relacionamento com seu
cliente".
Não confundir com DRM - Digital Rights
Management que "se refere à proteção de conteúdo eletrônico
através de restrições sobre quais operações um usuário autorizado pode
tomar sobre esse conteúdo. O DRM habilita os proprietários (ou
licenciadores) de conteúdo digital a distribuir e controlar esse
conteúdo de maneira a prevenir distribuição (e conseqüente uso)
não-autorizado."
Vamos fazer alguns "posts"/mensagens sobre o assunto,
para ambientação.
O tema não é exatamente sobre TI e Telecom mas como hoje tudo
converge... para tudo...é preciso ficar ligado!
Mas, como veremos, há muita tecnologia interessante envolvida.
Digital Rights Management ou DRM se refere à proteção de conteúdo
eletrônico através de restrições sobre quais operações um usuário
autorizado pode tomar sobre esse conteúdo. O DRM habilita os
proprietários (ou licenciadores) de conteúdo digital a distribuir e
controlar esse conteúdo de maneira a prevenir distribuição (e
conseqüente uso) não-autorizado.
Tecnologias de DRM funcionam de maneira que os
proprietários de conteúdo digital possam controlar o acesso a esse
conteúdo, através de alguma forma de encriptação. Uma "chave" individual
para a utilização do conteúdo é provida ao usuário final que, tenha
comprado o direito de uso, geralmente limitado em relação à cópia,
impressão ou redistribuição.
Quando um usuário adquire um arquivo de conteúdo, o
software de DRM checa a sua identidade, contata uma instituição bancária
para efetuar o pagamento, desencripta o arquivo e por fim, atribui a
"chave" (uma senha) ao usuário, para acesso futuro.
O proprietário do conteúdo pode configurar o acesso de diversas formas.
Por exemplo, um arquivo de imagem pode ser visualizado, mas não pode ser
impresso, ou pode apenas ser visto por tempo limitado, ou ainda exigir
pagamento para cada utilização/visualização/impressão do conteúdo do
arquivo.
A maioria dos especialistas concordam que o sistema
ideal deve combinar mecanismos de acesso em software e hardware.
Conectando o controle de acesso diretamente às CPUs, discos rígidos, e
outros, o proprietário pode não apenas controlar quem acessa o conteúdo,
mas também o dispositivo, de forma a garantir a segurança de dados
importantes ou confidenciais.
[Procure "posts"
antigos e novos sobre este tema no
Índice Geral do
BLOCO]
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