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Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Junho 2007
Índice Geral do
BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
Celld-group
e
WirelessBR.
Participe!
07/06/07
•
Especial WiMAX - 07 Jun - Artigos e Notícias
O Portal
Thesis e o site comunitário
WirelessBR
continuam o esforço de acompanhamento da tecnologia WiMAX:
-
Especial WiMAX 2
(Thesis)
-
Seção WiMAX
(WiirelessBR).
Nestas mensagens estamos divulgando as
"novidades" da mídia e também resgatando artigos e notícias publicadas nas
últimas semanas e ainda não veiculadas em nossos fóruns.
Aqui está o "sumário" de hoje:
Referências:
[06/06/07] Rumo
à 4G
Especial WiMAX 2
-
O que se fala...
por Jana de Paula
Como Thesis
adiantou em março passado, o grupo de
trabalho de Radiocomunicação da União Internacional de Telecom (UIT-R)
recomendou a interface OFDM TDD WMAN, como um item específico do WiMAX,
transformando-a na nova interface do padrão IMT 2000 por rádio.
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[06/06/07] Vantagem
asiática
Especial WiMAX 2
-
Artigos
por WiMAX Day
A firma de investimentos globais Lehman
Brothers, com escritórios em Nova York, Londres e Tóquio, lançou hoje um
estudo sobre as perspectivas de crescimento do WiMAX na Ásia. A análise
considera o WiMAX como vantagem para que os mercados asiáticos desenvolvam a
economia regional, bem como para as áreas rurais da Austrália. Entre os
principais fatores de contribuição, o estudo cita locais "onde a
infra-estrutura é inexistente ou limitada para fornecer serviços em banda
larga que utilizam DSL, o WiMAX e outras tecnologias em banda larga sem fio
serão particularmente bem sucedidas".
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[04/06/07]
WiMAX cresce 8% até 2012
Especial WiMAX 2
-
Opinião Abalizada
por Paks Associates
O WiMAX móvel representará 8% dos assinantes de banda larga móvel do mundo,
absorvendo 88 milhões do total de 1,1 bilhão de assinantes estimados até
2012. Segundo o estudo Mobile Broadband Wireless: Path toward 4G,
da Parks Associates, desta parcela, 52% virão dos países asiáticos,
enquanto as Américas do Norte e Sul deterão 28% do total.
Ler mais...
Transcrições mais abaixo (com a recomendação de preferir o original):
Fonte: total Security
[06/06/07]
Porto Alegre com WiMAX
Fonte: Convergência Digital
Fonte: Convergência Digital
Fonte: Convergência Digital
O site
Teleco,
outro "parceiro informal" da ComUnidade, possui um Canal chamado Temas de
2007: Vale conferir as Seções WiMAX e 3G!
O nosso participante Márcio Rodrigues
é autor dos trabalhos técnicos
Telefonia Celular e
Aspectos de Rádio Propagação.
Em março último, durante o "Especial",
divulgou mais este trabalho, publicado simultaneamente no
Portal Thesis
e no site
WirelessBR:
Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento".
Nosso comentário: Excelente! Vale conferir!
Estas mensagens também estão sendo postadas no
BLOCO -
Blog dos Coordenadores da ComUnidade WirelessBRASIL.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio
Rosa
Thienne Johnson
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Fonte: total Security
[06/06/07 ]
Porto Alegre com WiMAX
A cidade de Porto Alegre estreou uma rede WiMAX interligando os principais
prédios públicos da cidade.
De acordo com a Motorola, que implementou a rede
para a prefeitura porto-alegrense, 350 pontos de acesso compõem a rede,
entre eles prédios administrativos, escolas, hospitais e postos policiais.
Segundo a prefeitura local, Porto Alegre é a primeira capital brasileira a
estrear uma rede pública WiMAX.
A Motorola explica que a rede possui
características para suportar o tráfego de dados entre os prédios da
prefeitura e soluções VoIP. A rede também será usada para transmitir imagens
de câmeras IP usadas no monitoramento de prédios e áreas públicas da cidade.
A rede WiMAX construída na região central da
capital gaúcha é a terceira da cidade, já que Porto Alegre possui outras
duas redes wireless construídas nos bairros periféricos de Ilha da Pintada e
Restinga. Para montar as redes, a Procempa (empresa de TI da prefeitura
local) usa 37 transmissões ponto-multiponto Canopy, da Mototola.
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Você tem uma idéia precisa de qual é a diferença
de preço entre banda larga por rede elétrica, WiMAX e fibra óptica?
Em Porto Alegre, um projeto piloto de banda
larga por PLC complementado por Wi-Fi saiu sete vezes mais barato do que com
fibra óptica e 50% mais barato do que uma rede de WiMAX.
Essas estimativas foram apresentadas por Eberli
Riella, gerente de TI da Procempa, de Porto Alegre, no INFO Governo
Meeting, no Guarujá, onde se discutiram os desafios da universalização da
banda larga.
O piloto foi implantado no bairro popular de
Restinga, de 120 mil habitantes, a 70 quilômetros do centro da cidade, a
partir de novembro do ano passado.
Com PLC, chegou-se a uma velocidade de 46 Mbits.
Velocidade boa para ter em qualquer lugar, não é? Com essa banda, levou-se
conexão à internet para 24 prédios públicos do bairro. Com PLC chegou-se a
uma pequena parte desses prédios e, a partir deles, usando Wi-Fi, atingiu-se
o restante.
Agora os próximos passos são desenvolver
aplicações de saúde e educação que rodem nessa rede. Um dos sub-projetos
envolve exames ginecológicos de ultra-som, que poderão ser orientados à
distância, e também analisados remotamente. Mais uma vez, os gaúchos saíram
na frente.
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Fonte: Convergência Digital
Os participantes do WiMAX Forum, liderados pela
Intel, conseguiram uma importante vitória na Conferência Mundial de
Radiocomunicação, organizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT),
no Japão, na semana passada.
Os especialistas presentes ao evento,
reconheceraram a interface terrestre do WiMAX como complementar à linha de
produtos do IMT-2000, faixa destinada pela entidade para a Terceira Geração.
O reconhecimento definitivo, no entanto, só devera acontecer ao longo do ano
que vem, após a realização de testes de interoperabilidade entre o WiMAX e
os equipamentos IMT-2000, que irão acontecer sob a supervisão direta da UIT.
A posição alcançada no evento do Japão começou a
ser costurada em janeiro deste ano, durante a realização de uma reunião do
Grupo de Trabalho dos Sistemas de 3G da UIT, realizada, na África. Nela,
integrantes ligados ao WiMAX Forum defenderam a inclusão da tecnologia no
IMT-2000.
*Com informações do Website da UIT
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Fonte: Convergência Digital
Com redes próprias funcionando na Suécia,
Alemanha e no Canadá, a fabricante de equipamentos sem fio avalia as
possibilidades de aquisição de freqüências seja em WiMAX ou em 3G no país,
mas afirma que não tem interesse de competir com as operadoras na oferta de
produtos para o consumidor final. O objetivo da compra seria a de atuar como
'provedor de rede' para essas concessionárias.
"A idéia é que a gente passe a atuar no modelo,
que batizamos de BVNO (Brodband Virtual Network Operator), se compararmos
com o modelo das MVNOs (operadoras virtuais) que ganham presença no mundo",
destaca Michael Gury, diretor da NextWave, em entrevista ao Convergência
Digital.
A fabricante, que tem sede em San Diego, na
Califórnia, abre o primeiro escritório na América Latina. O comando da
unidade está sob a responsabilidade de Rafael Steinhauser, ex-presidente da
Cisco, Nortel e Vésper. O lançamento oficial da NextWave aconteceu no painel
Telebrasil, realizado na Costa do Sauípe, em Salvador.
Na ocasião, a empresa já conseguiu costurar uma
primeira atuação no país. A NextWave irá desenvolver um projeto para atuar
na disseminação das Cidades Digitais no Estado do Rio de Janeiro. A
companhia estará à frente da iniciativa em Parati, município da região Sul
Fluminense.
A NextWave, que recentemente realizou um IPO na
Bolsa de Valores de Nova York e captou cerca de US$ 1,2 bi, quer atuar nos
mercados de WiMAX, WiMesh e TDCMA. Na América Latina, explica Steinhauser, a
idéia é criar um modelo de negócios mais próximo dos municípios e para
disseminar a oferta de acesso banda larga sem fio.
Mundialmente, os produtos da NextWave são
utilizados, em regime de OEM, por gigantes do setor, entre eles, Intel,
Texas Instruments, entre outras. A fabricante também produz CPEs para WiMAX,
mas admite que o custo dos equipamentos ainda é elevado mundialmente.
"Acreditamos que com a padronização haverá uma redução de preços das CPEs",
declarou Michael Gury.
Como no Brasil, há problemas com relação à venda
de licenças para WiMAX, o executivo preferiu não comentar sobre a
possibilidade de vir a comercializar, ou até mesmo, produzir localmente,
CPEs WiMAX no país. "É preciso aguardar um pouco mais para entender o
cenário do Brasil para pensarmos em planos na área", concluiu Gury.
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Fonte: Convergência Digital
O 51º painel Telebrasil, evento que reuniu os
principais executivos de telecomunicações na Costa do Sauípe, Salvador,
concentrou suas atenções nas movimentações das operadoras por um novo
cenário no país e nos embates mercadológicos com a radiodifusão mas, mesmo
que como pano de fundo, expôs um cenário não muito favorável para um dos
pilares do setor: o da indústria. Boa parte dos fabricantes presentes ao
encontro admitiu que o limite chegou.
Os primeiros cinco meses do ano ficaram muito
abaixo da expectativa, do ponto de vista de aquisições. Apesar de
cautelosos, muitos já admitem que as demissões serão inevitáveis, uma vez
que não há mais, segundo eles, onde cortar custos para sustentar os parques
fabris no país. Os meses de abril e maio não trouxeram nenhuma mudança em
relação ao primeiro semestre do ano, considerado o pior do setor nos últimos
tempos.
Isso porque o 'congelamento' de pedidos das
operadoras permaneceu, uma vez que elas continuam à espera das novas
licenças, além de acordos com o governo para realizarem um novo ciclo de
investimentos. No momento, afirmam os fabricantes, os aportes das teles
acontecem tão somente na manutenção e suporte das atuais operações.
Soma-se ao momento das operadoras, o problema do
câmbio. Se o presidente Lula conclamou os empresários brasileiros a lutarem
contra a China, no setor de telecom, esse alerta se mostra inviável com o
real tão em baixa. As indústrias brasileiras, afirmam os executivos, estão
levando uma 'goleada' das unidades fabris de suas próprias empresas
instaladas na China. Neste embate, os contratos globais ficam com os
chineses.
"Já tinha reduzido bastante a minha produção no
Brasil. Mas, com o câmbio abaixo de R$ 1,90, fico totalmente sem condições
de tentar competir com a fábrica da Alcatel-Lucent instalada na China. Eles
levam todos os contratos. Não há como competir internamente", reclamou o
presidente da Alcatel-Lucent, Jônio Foigel.
Goleada chinesa
O vice-presidente comercial da Ericsson, Carlos
Duprat, que há muito diz que a desindustrialização do setor é um risco de
curto prazo, diz que o câmbio abaixo de R$ 1,90 é um 'desastre' para as
fábricas multinacionais instaladas no país. "Muitos se esquecem que somos
responsáveis pela geração de empregos no país. E contratamos muitos
brasileiros, que estão no chão de fábrica", diz Duprat.
"Mas se não temos demanda interna e não há como
competirmos com as unidades no exterior, simplesmente não temos como manter
o parque fabril. Temos um negócio que precisa se sustentar. Fechar uma
fábrica em silêncio é fácil. Reabri-la é que é a tarefa mais complexa",
adverte o executivo da Ericsson, que fechou o último grande contrato de
expansão de rede - a da infra-estrutura GSM da Vivo.
"Estou perdendo contratos para a RFS da China, e
até para a RFS do México", declarou Luiz Antonio Oliveira, presidente da RFS
Telecomunicações para a região da América Latina, fabricante de antenas para
o setor. No Brasil, a empresa emprega entre funcionários diretos e
indiretos, cerca de 600 pessoas. Uma linha fabril já foi perdida para o
México: a de antenas de grande porte para operações WiMAX.
"Fui obrigado a fazer essa opção. É mais barato
para a RFS produzir no México do que aqui no Brasil. Cheguei no meu limite.
Montei um parque no país para ser uma operação global. Mas, infelizmente,
estou com sérias dificuldades para manter a sua operação", declarou
Oliveira, reiterando o posicionamento dos demais fabricantes. Com relação à
China, a situação é ainda mais grave.
"Não adianta para nós, executivos, ficarmos
falando que a situação dos empregados na China é isso ou aquilo. O Brasil
sofre com carga tributária, com mão-de-obra mais cara e com o câmbio
extremamente desfavorável. As exportações, que eram uma saída, estão cada
vez mais impraticáveis, inclusive para o próprio Mercosul", completou
Oliveira.
O presidente da Nokia Siemens Networks, Aluísio
Byrro, foi outro executivo a revelar sua preocupação com o momento nacional.
A empresa, que está estruturando sua operação após a megafusão, mostra-se
temorosa com os rumos da economia brasileira em relação ao setor de telecom.
"Falar que os empresários precisam se adaptar
aos tempos e dizer que o câmbio não é uma questão que nos causa problemas é
ter uma visão limitada das ações empresariais. O Brasil quer investir em
hardware sendo muito mais caro que qualquer outra unidade instalada em um
país emergente?", questionou Byrro.
Diretor de telecomunicações da Abinee e
presidente da Nec do Brasil - fabricante que suspendeu toda a produção local
no país, Paulo Castelo Branco, não escondeu a sua decepção com o governo
Lula, que endossou, passando por cima de um acordo fechado no Congresso
Nacional, uma posição unilateral da Receita Federal, contra a inclusão do
setor nos benefícios da Lei da Inovação.
"Eles não mudam a situação atual do setor, mas
nos ajudariam a suportar um pouco mais a questão do câmbio. É uma situação
surreal impedir que tenhamos acessos aos recursos da Lei de Inovação porque
temos os benefícios da Lei de Informática", declarou o executivo.
"O setor de Telecom ficou fora do Programa de
Aceleração do Crescimento. Também não teve nenhuma MP do Bem, para dar um
alento ao setor. A Lei de Inovação seria esse plus favorável e com um
diferencial: ele impõe recursos para o software, que é o onde o Brasil
precisa e deve apostar. Mas, ao que parece, não é essa a política do
governo", conclui Castelo Branco.
Apesar do momento crítico, os fornecedores ainda
mantêm a esperança de recuperar o ano de 2007, se de fato, houver um acordo
entre governo e operadoras para a informatização das escolas e a adoção de
uma Parceria Pública Privada para o suporte de um Plano Nacinal de Banda
Larga. Também esperam que a Anatel consiga, como prometido pelo conselheiro
José Leite, presente ao evento, destravar os leilões da Terceira Geração e
do WiMAX.
Ana Paula Lobo viajou para a Costa do Sauípe,
Salvador, a convite da Telebrasil
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