Foi realizado ontem, 12/06, no Rio de
Janeiro, o seminário "O Impacto da Portabilidade Numérica nas
Operadoras, Mercado e Cliente", pela Network Eventos.
Vamos repercutir alguns "ecos" do evento e
também acompanhar um "Especial" do
Convergência Digital.
O Thesis também começa
a tratar do tema.
"Portabilidade Numérica é
definida como a faculdade do usuário em manter o seu número ao trocar de
prestadora de serviços. Com mais precisão, a Anatel a define como
facilidade de rede que possibilita ao assinante de serviço de
telecomunicações manter o código de acesso a ele designado,
independentemente da prestadora de serviço de telecomunicações ou
da área de prestação do serviço." [Trecho do Tutorial
Portabilidade Numérica
do site Teleco].
No dia 16 de março passado anunciamos um novo
artigo sobre o tema "Portabilidade Numérica" do nosso
participante Juiz Fernando Botelho.
A publicação foi simultânea:
- no Portal
Convergência Digital - "Especial:
conflitos da portabilidade numérica" e
- no site comunitário
WirelessBR
- "Portabilidade
Numérica"
Como o autor é um Juiz pode-se imaginar, precipitadamente, que é
um árduo texto jurídico-regulatório. :-)
Claro que os aspectos legais estão presentes mas se você não sabe
nada sobre "Portabilidade" então vai aprender "tudo" lendo este
artigo. :-)
No dia 21 de março o
Regulamento Geral de Portabilidade Numérica
foi publicado no Diário Oficial da União.
Aqui está o "sumário"
de hoje:
Fonte: Thesis
[12/06/07]
Portabilidade ajuda em quê? por José
Carlos Cunha
Parece tolice perguntar o que a portabilidade numérica vai trazer de
bom para os usuários do sistema de telecomunicações
brasileiro, e talvez seja mesmo. Afinal, todos parecem ter como
garantido que esta faculdade vai melhorar a vida de todos os
usuários. E vai mesmo, mas não da forma ou com a facilidade que
todos esperam.
Hoje todos os olhares se voltam para o GIP, o grupo constituído
pelas operadoras e pela Anatel que está encarregado de definir as
regras brasileiras sobre o assunto. O GIP está sobre intensa
observação e deverá ser objeto de inúmeras pressões durante a sua
atuação.
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Na área de Tecnologia da Informação das operadoras, a corrida para
a adaptação dos sistemas para permitir o cumprimento das regras da
portabilidade numérica, imposta pela Anatel às teles fixas e
móveis, já começou. Vários sistemas terão que ser adaptados num
curto prazo de tempo. Entre eles, ganham destaque, os processos de
faturamento (billing) e de atendimento ao cliente (call center).
As operadoras terão de setembro a abril para adaptarem seus
processos - isso porque no dia 24 de maio de 2008, a Anatel prevê
iniciar um piloto no país para testar o processo - e os aportes
de recursos prometem ser significativos, apesar de a maioria
preferir não revelar suas estimativas.
"Para nós da área de TI o desafio da portabilidade numérica é para
ontem. Até porque, a Anatel determinou regras para serem
cumpridas. Não há como adaptar sistemas para pilotos. O processo
será feito de uma única vez", afirmou o gerente de sistemas da TIM
Brasil, José Duarte Oliveira.
" Então, começamos em setembro para terminar
no final de abril para cumprirmos a agenda do órgão regulador",
completou o executivo , que participou do Seminário "O Impacto da
Portabilidade Numérica nas Operadoras, Mercado e Cliente",
realizado nesta terça-feira, 12/06, no Rio de Janeiro, pela
Network Eventos.
Ler mais no Convergência e também na transcrição abaixo.
Um dos itens mais conflitantes do
processo de adoção da portabilidade numérica no país é a definição
de como será feito o rateio de custos da adoção da medida. O
coordenador do Grupo de Implementação da Portabilidade, Luiz Antonio
Vale Moura, da Anatel, no entanto, é taxativo: "as operadoras não
vão recuperar os custos investidos no processo. Não adianta pensar
nisso porque não há como".
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O coordenador do Grupo de Implementação
da Portabilidade (GIP) da Anatel, Luiz Antonio Vale Moura, revelou
que o piloto para testar a adaptação dos sistemas das operadoras à
portabilidade numérica envolverá as cidades de Bauru (SP) São José
do Rio Preto (SP), Vitória(ES), Divinópolis (MG), Londrina(PR),
Goiânia (GO), Teresina(PI), além de todo o Estado do Mato
Grosso do Sul.
A informação foi dada no evento "O
impacto da Portabilidade Numérica nas Operadoras, Mercado e
Clientes", que acontece no Rio de Janeiro, sob organização da
Network Eventos. De acordo com o executivo da Anatel, o piloto - que
será iniciado em 24 de maio
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Fonte: Convergência Digital
[12/06/07] Licitação
movimenta mercado de portabilidade numérica no Brasil por Ana
Paula Lobo
Uma grande licitação já começa a mobilizar os bastidores do setor de
telecom no país: a RFP para a escolha da empresa que irá assumir o
papel de Entidade Administradora do processo de portabilidade
numérica - modelo no qual o usuário poderá migrar de operadora, seja
ela fixa ou móvel, a partir de agosto de 2008, sem trocar o número
do telefone.
A Entidade Administradora será responsável pelo gerenciamento do
banco de dados da portabilidade numérica, ou seja, tomará conta de
dados de aproximadamente 140 milhões de linhas telefônicas no
Brasil.
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Mais abaixo ainda está nossa "coleção
comunitária" de referências sobre o tema. :-)
Na área de Tecnologia da Informação das
operadoras, a corrida para a adaptação dos sistemas para permitir o
cumprimento das regras da portabilidade numérica, imposta pela Anatel às
teles fixas e móveis, já começou. Vários sistemas terão que ser
adaptados num curto prazo de tempo. Entre eles, ganham destaque, os
processos de faturamento (billing) e de atendimento ao cliente (call
center).
As operadoras terão de setembro a abril para
adaptarem seus processos - isso porque no dia 24 de maio de 2008, a
Anatel prevê iniciar um piloto no país para testar o processo - e os
aportes de recursos prometem ser significativos, apesar de a maioria
preferir não revelar suas estimativas.
"Para nós da área de TI o desafio da portabilidade
numérica é para ontem. Até porque, a Anatel determinou regras para serem
cumpridas. Não há como adaptar sistemas para pilotos. O processo será
feito de uma única vez", afirmou o gerente de sistemas da TIM Brsil,
José Duarte Oliveira.
" Então, começamos em setembro para terminar no
final de abril para cumprirmos a agenda do órgão regulador", completou o
executivo , que participou do Seminário "O Impacto da Portabilidade
Numérica nas Operadoras, Mercado e Cliente", realizado nesta
terça-feira, 12/06, no Rio de Janeiro, pela Network Eventos.
Segundo Oliveira, a discussão em torno da escolha
da Entidade Adminitradora - que movimenta os bastidores políticos e
negociais da adoção da portabilidade numérica - não é o mais relevante
para quem atua na área de TI. "Essa adaptação será feita e não prevejo
problemas", frisou o gerente de sistemas da TIM Brasil.
"O nosso desafio é o de formular o modelo de
adaptação da nossa operadora à portabilidade numérica. É uma nova onda
de investimentos e de criação de processos. Todos os setores precisam de
mobilização. É isso que estamos fazendo", completa.
Entre os sistemas mais afetados estão o de billing
(faturamento) e os voltados para o atendimento ao cliente (call center).Segundo
Oliveira, muitos desses sistemas estão orientados ao plano de numeração
para identificar o assinante, e agora, com a portabilidade numérica,
esse processo será diferenciado.
"Já sentamos para conversar com os fornecedores,
mas eles ainda estão vendo como customizar suas soluções e adequa-las à
realidade brasileira e no tempo que vamos precisar que isso aconteça",
detalha ainda o gerente de sistemas, que no entanto, preferiu não falar
sobre valores estimados para os gastos para essa 'nova onda' em TI.
Duarte observa que a maior parte das pessoas
vislumbra a portabilidade numérica apenas em março de 2009, quando todos
os sistemas terão que estar operacionais, mas na prática, para a área de
TI, o negócio já está em pleno curso. Tanto que a previsão é de que
todas as adaptações nos processos terão que ser feitas num prazo
estipulado entre setembro a abril de 2008.
"Todas as operadoras terão que ficar prontas para
o piloto da Anatel em maio. Então, é esse o prazo que temos para refazer
os processos. Isso vai demandar um grupo maior de especialistas de TI
dedicados apenas à portabilidade numérica", reforça o gerente de
Sistemas da TIM Brasil.
Na prática, nos bastidores do evento, que reuniu
vários técnicos das operadoras móveis e fixas, o consenso foi que as
discussões ligadas ao processo regulatório suplantaram aos dos itens
técnicos, mas que, agora, essa parte passa a ter prioridade absoluta nos
orçamentos das operadoras, não apenas na aquisição e adaptação dos
sistemas como, inclusive, na contratação de Recursos Humanos
especializado.
*Ana Paula Lobo
viajou ao Rio de Janeiro a convite da Network Eventos, organizadora do
seminário