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Junho 2007               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



14/06/07

• Especial sobre 3G - Terceira Geração (03)


Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Este "Especial" é mais uma "parceria comunitária" entre o Portal Thesis, dirigido por Jana de Paula  e o site comunitário WirelessBR, coordenado por Thienne Johnson.
 
Os Portais Teleco e Convergência Digital também possuem Seções especializadas em 3G.
Vamos procurar reunir as principais matérias já publicadas - sempre valorizando os esforços destes sites e de outros - numa série de mensagens, como ambientação e, ao mesmo tempo, para acompanhar as novidades.
Como sempre, preferimos "iluminar" o material de várias fontes pois, mesmo que abordem um tema ou tópico semelhante, sempre apresentam um "algo a mais" que pode ajudar o leitor.

01.
Fonte: Teleco
"3G - Pergunte ao Especialista" a cargo de Paulo Breviglieri , Diretor de Desenvolvimento Técnico da QUALCOMM

Perspectivas de Mercado
Pergunta:
Você acha que o WCDMA vai dar certo do mercado brasileiro? O que as operadoras teriam que fazer para atrair consumidores para esses novos serviços em termos de custo, diversidade, entretenimento... 

Resposta: 
Sem dúvida! Tecnologias 3G servem atualmente mais de 150 milhões de usuários em inúmeros países. A 3G tem permitido às operadoras diferenciar seus serviços e incrementar suas receitas, particularmente aquelas associadas a serviços de valor agregado, providos com maior velocidade, qualidade e confiabilidade. Adicionalmente, as tecnologias 3G contribuem para otimização dos investimentos e redução dos custos operacionais de rede, benefícios que certamente poderão ser transferidos ao usuário final no término da cadeia de valor.
Por trazerem o universo da banda larga ao celular, tecnologias 3G constituem também uma alternativa relevante para programas de inclusão digital e social, particularmente em economias emergentes.
Leia mais Perguntas e Respostas em 3G - Pergunte ao Especialista

02.
Mais abaixo transcrevemos duas tabelas mostrando a evolução das tecnologias GSM e CDMA.

03.
Aqui está o "sumário" das referências e transcrições de hoje:

Fonte: Thesis
[27/02/07]   Testes com TV móvel  por Equipe Thesis   
 
Fonte: Thesis
[11/10/06]  850 MHz na berlinda  por Jana de Paula 
 
Fonte:  Convergência Digital - Blog Capital Digital
[13/06/07]   Plínio e os confusos números da 3G no Brasil por Luiz Queiroz

04.
Na mensagem anterior referenciamos:

Fonte: Thesis
[09/06/07]   ITC x Qualcomm por Jana de Paula  
Fonte: Thesis
[29/05/07]   3G na liderança por Equipe Thesis
Fonte: Teleco  - Seção: 3G - Em Debate Especial: 3G
[11/06/07]   Perspectivas para a Tecnologia 3G no Brasil por Newton Cyrano Scartezini, consultor em telecomunicações 
Fonte: Convergência Digital 
[04/06/07]  Operadoras avaliam proposta da Anatel para 3G por Ana Paula Lobo
Fonte: Convergência Digital 
[05/06/07]   UIT recomenda inclusão do WiMAX como interface de 3G
Fonte: Convergência Digital 
[06/06/07]   Migração para 3G evolui rapidamente, afirma CDG
Fonte: Teleco   
[!9/01/04]   "UMTS" por Eduardo Tude, diretor do Teleco.
Fonte: Teleco 
[16/11/06]   Tecnologias de Celular - Evolução das Gerações de sistemas celulares até 3G

Boa leitura, com a observação: prefira sempre consultar o original!  :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 
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Fonte: Thesis
[11/10/06]  850 MHz na berlinda  por Jana de Paula    

Grandes operadores mundiais estão interessados no espectro de freqüência de 850MHz. A Cingular, dos EUA, por exemplo, desde que herdou o UMTS da AT&T, trafega seu HSDPA em 1.9Ghz. Agora, porém, planeja alocar, também, parte do espectro de 850 MHz para serviços 3G.
 
O diretor da associação 3G Américas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas, confirma que "há muitos players analisando a potencialidade dos 850Mhz". Isto porque, esta freqüência tem aplicações atraentes quanto à relação custo-benefício em nascentes aplicações do broadband wireless access (BWA), no caso das operadoras GSM.
 
Do ponto de vista de propagação, quanto menor a freqüência de cobertura, maior a propagação e menor o número de estações rádio-base (ERBs) necessárias. No caso da tecnologia 3G e evoluções, como o HSDPA, os 850MHz combinam com aplicações de banda larga móvel em locais de baixa densidade demográfica e poucos prédios. Por trafegar numa freqüência "baixa", este espectro é mais sensível a interferências, o que desaconselha seu uso em grandes cidades.
 
Mas, para o nascente filão de interiorização da banda larga sem fio, a freqüência de 850MHz pode ser a melhor solução. É o caso, por exemplo, de projetos de redes sociais ou de serviços onde os investimentos em telecom são proporcionais à capacidade econômica das municipalidades envolvidas. A redução no custo de aquisição de ERBs torna investimentos em redes de serviço e inclusão social mais atraentes para o investidor, o fornecedor e o cliente. Entre as aplicações que, de imediato, podem ser desenvolvidas a partir dos 850 MHz estão tele-medicina, ensino à distância e e-gov.
 
O problema é que, no Brasil, a freqüência de 850 MHz já está ocupada - em parte pelas próprias operadoras móveis. É esta a freqüência que foi alocada para as antigas bandas A e B de celular, enquanto a de 1.8 GHz foi reservada para as posteriores bandas C e D, ou PCS.
 
"Operadoras como Claro e Vivo têm espectro em 850 MHz e em 1.8 GHS. E, neste exato momento, movem mais e mais assinantes para o 1.8 GHZ, de forma a liberar os 850 MHz o máximo possível", adianta Rojas.  Ler mais: 850 MHz na berlinda
 
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Fonte: Thesis
[27/02/07]   Testes com TV móvel  por Equipe Thesis    

A Huawei anunciou que, junto com a Qualcomm, concluiu o primeiro teste comercial de interoperabilidade no setor, realizando transmissões de TV móvel baseadas na solução MBMS (Multimedia Broadcast Multicast Service), utilizando a versão 3GPP Release 6. Os testes de interoperabilidade foram realizados na rede UMTS/HSPA da Huawei e com handsets baseados na solução de chipset MSM7200 (Mobile Station Modem) da Qualcomm.

 
Durante os testes, a tecnologia MBMS foi utilizada nas transmissões de TV a 256 Kbps, exibindo programas de TV claros e sem interrupções.  Os telespectadores puderam rapidamente trocar de canal utilizando o botão de navegação do celular.  A tecnologia MBMS também possibilitou a suspensão das transmissões televisivas no momento em que chegou uma ligação telefônica no aparelho celular, automaticamente retomando as transmissões no momento em que o telefonema terminou.  O sucesso destes testes demonstra que a tecnologia MBMS já está pronta para lançamento comercial ainda neste ano.
 
O MBMS é o padrão mais avançado da indústria para transmissões móveis de TV. Além disso, as operadoras poderão lançar serviços de TV móvel com custos de implementação relativamente baixos em comparação com outros padrões de TV móvel.  O MBMS confere suporte tanto a transmissões multimídia como a serviços multicast, possibilitando que a operadora direcione as transmissões de conteúdo multimídia a todos os assinantes ou a um grupo específico de clientes, respectivamente.  A tecnologia MBMS também é compatível com inúmeras aplicações de mobilidade multimídia.  Para a prestação destes serviços de TV, basta que as operadoras de rede façam uma atualização nas suas redes UMTS/HSPA, dispensando investimentos adicionais em novos recursos de freqüências de rádio. 

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Fonte:  Convergência Digital - Blog Capital Digital
[13/06/07]   Plínio e os confusos números da 3G no Brasil - por Luiz Queiroz
     
Ao falar nesta terça-feira (13/06) na Câmara sobre a terceira geração dos celulares, o presidente da Anatel, Plínio de Aguiar Júnior, afirmou que ela irá permitir que pelo menos 10% da população - que não ainda não têm acesso à telefonia móvel -passe a contar com o serviço.
Se tal dado do presidente da Anatel estiver correto, isso significa, em números, que apenas 1,8 milhão de pessoas hoje excluídas na telefonia móvel, passarão a contar com o serviço, após a entrada em operação da terceira geração no país. O déficit estimado pela agência reguladora está na casa dos 18 milhões de pessoas, considerando que cerca de 2.280 municípios ainda não dispõem de cobertura celular.
Então fica a seguinte dúvida no ar: Por que a Anatel planeja vender as licenças de 3G por um preço menor, se a contrapartida da universalização atingiria apenas 1,8 milhão de pessoas?
Indigência plena
Curioso mesmo é que os deputados sequer questionaram esse porcentual lançado pelo presidente da Anatel. Mesmo depois que Plínio Aguiar reafirmou publicamente, que a Anatel irá exigir a universalização do serviço, em troca de um preço menor pelas licenças que serão compradas pelas empresas.
Sintonia fina
Nessa audiência na Câmara ficou claro que a Anatel e o Ministério das Comunicações não conseguem se entender nem quanto à questão da cobertura da terceira geração. O secretário de Telecomunicações, Roberto Pinto Martins, desmentiu a Anatel. Disse que todos os municípios contam com serviços de telefonia móvel. Entretanto, esse acesso, segundo ele, seria restrito ou nulo, apenas nas localidades rurais abaixo de 100 mil habitantes.

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