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WirelessBrasil
Junho 2007 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
Resposta:
Certamente estamos muito atrasados. O mercado trabalha com a
expectativa de que as licenças e freqüências para 3G sejam ofertadas
ainda no primeiro semestre de 2007. Tal iniciativa propiciaria a
implementação e ativação comercial das primeiras redes ao longo
deste ano. Cabe ao Governo a decisão política de dar rápido
andamento ao processo licitatório.
Sob a perspectiva técnica, operadoras que dispõem de espectro não
utilizado em certas faixas de freqüência (como por exemplo 850 MHz)
em suas áreas de prestação podem antecipar a implantação de suas
redes 3G.
Nota dos Coordenadores: (recorte de uma matéria transcrita
mais abaixo):
(...) Claro e Tim têm sobra de espectro em 850
MHz pois seus clientes migraram para o GSM e estão utilizando as
bandas de extensão em 900 e 1800 MHz (mais
detalhes). A Claro, em
particular, poderia implantar sua rede 3G (WCDMA/HSDPA) em São
Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, no Nordeste e no
Centro-Oeste, sem precisar adquirir novas freqüências da Anatel.
02.
Perguntas referenciadas nas mensagens anteriores:
• Você poderia por favor explicar e dar um fim na dúvida qual a
diferença e semelhanças dos padrões 3G CDMA EVDO e WCDMA (UMTS) e
por que geralmente divulgam que o WCDMA (UMTS) é a evolução do GSM?
E por que adotaram 2 nomes WCDMA e UMTS? Obrigado desde já.
• Você acha que o WCDMA vai dar certo do mercado brasileiro? O que
as operadoras teriam que fazer para atrair consumidores para esses
novos serviços em termos de custo, diversidade, entretenimento...
Leia mais Perguntas e Respostas em
3G - Pergunte ao
Especialista
03.
Mais abaixo transcrevemos duas tabelas mostrando a
evolução das tecnologias GSM e CDMA.
04.
Aqui está o "sumário" das referências e transcrições de hoje:
Fonte: Thesis
[14/06/07]
WiMAX e 3G no segundo semestre por Equipe
Thesis
A Anatel definiu, hoje, as diretrizes que devem orientar o leilão de
sobras de freqüências - onde se incluem as bandas de 3,5 GHz para o
WiMAX - e o edital de licitação da 3G que permitirão o oferecimento
de serviços de terceira geração na comunicação móvel. O objetivo da
agência é que o leilão e o edital ocorram no próximo semestre. Entre
os critérios da licitação de 3G, a cobertura dos serviços deverá ter
peso preponderante.
Ler mais...
Espectro |
Atual:900 e 1800 MHz
(Europa) |
Novo: 1900/2100 MHz
|
|||
Geração |
2 G
|
2,5 G
|
2,5/3 G
|
3 G
|
|
Tecnologia |
GSM
|
GPRS
|
EDGE
|
WCDMA |
HSDPA |
Taxa de dados máx. teórica (kbit/s) |
14,4
|
171,2
|
473.6
|
2.000
|
14.000
|
Taxa de dados média (kbit/s) |
- | 30-40 | 100-130 | 200-300 | 400-700 |
Canalização (kHz) |
200
|
200
|
200
|
5.000
|
5.000
|
Evolução da Tecnologia CDMA
Espectro |
Atual: 800 MHz e 1900 MHz
|
|||
Geração |
2 G
|
2,5 G
|
3 G
|
|
Tecnologia |
cdmaOne |
CDMA2000 1X*
|
CDMA
1xEV-DO |
CDMA
1xEV-DO Rev. A |
Taxa de
dados máx. teórica (kbit/s) |
14,4
|
153,6
|
2.400
|
3.100
|
Taxa de
dados média (kbit/s) |
-
|
40-70
|
400-700
|
-
|
Canalização |
1,25 MHz
|
1,25 MHz
|
1,25 MHz
|
1,25 MHz
|
A Vivo é a única operadora de celular com uma rede 3G em operação no Brasil. Ela possui uma rede CDMA 1XEVDO operando com cobertura limitada em 24 municípios do Brasil. Ela oferece através desta rede o serviços VIVO ZAP 3G para conexão à Internet. Consulte a Cobertura desta rede.
Implantação do 3G no Brasil
Telemig
implanta rede 3G A Telemig anunciou em 26/03/07 acordo com a Ericsson para implantar no prazo de 90 dias rede 3G (WCDMA/HSDPA) em Belo Horizonte em 850 MHz. |
As operadoras de celular do Brasil (SMP) devem implantar as suas redes 3G baseadas no padrão UMTS/WCDMA. Esta deve ser a opção inclusive da Vivo que está implantando uma rede GSM preparada para oferecer no futuro serviços 3G neste padrão.
A tabela a seguir apresenta as subfaixas em 1.900 MHz e 2.100 MHz destinadas pela Anatel para a implantação de 3G (mais detalhes), mas ainda não colocadas em licitação.
MHz
|
Transmissão da
|
|
Subfaixa
|
Estação Móvel
|
ERB
|
F
|
1920-1935
|
2.110-2.125
|
G
|
1.935-1.945
|
2.125-2.135
|
H
|
1.945-1.955
|
2.135-2.145
|
I
|
1.955-1.965
|
2.145-2.155
|
J
|
1.965-1.975
|
2.155-2.165
|
Subfaixa de Extensão
|
1.885-1.890*
1.890-1.895* |
* Sistemas TDD (Time Division Duplex) que utilizam a mesma subfaixa de freqüências para transmissão nas duas direções.
Os sistema 3G (WDCMA/HSDPA) podem ainda ser implantados no Brasil nas freqüências de 800 MHz.
Utilização das Bandas A e B (800 MHz) para 3G
3G: 3ª Geração de Celular
no Brasil
-------------------------------
Fonte: Thesis
[11/10/06]
850 MHz na berlinda por Jana de Paula
Grandes operadores mundiais estão interessados no espectro de freqüência de
850MHz. A Cingular, dos EUA, por exemplo, desde que herdou o UMTS da AT&T,
trafega seu HSDPA em 1.9Ghz. Agora, porém, planeja alocar, também, parte do
espectro de 850 MHz para serviços 3G.
O diretor da associação 3G Américas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas, confirma que "há muitos players analisando a potencialidade dos 850Mhz". Isto porque, esta freqüência tem aplicações atraentes quanto à relação custo-benefício em nascentes aplicações do broadband wireless access (BWA), no caso das operadoras GSM.
Do ponto de vista de propagação, quanto menor a freqüência de cobertura, maior a propagação e menor o número de estações rádio-base (ERBs) necessárias. No caso da tecnologia 3G e evoluções, como o HSDPA, os 850MHz combinam com aplicações de banda larga móvel em locais de baixa densidade demográfica e poucos prédios. Por trafegar numa freqüência "baixa", este espectro é mais sensível a interferências, o que desaconselha seu uso em grandes cidades.
Mas, para o nascente filão de interiorização da banda larga sem fio, a freqüência de 850MHz pode ser a melhor solução. É o caso, por exemplo, de projetos de redes sociais ou de serviços onde os investimentos em telecom são proporcionais à capacidade econômica das municipalidades envolvidas. A redução no custo de aquisição de ERBs torna investimentos em redes de serviço e inclusão social mais atraentes para o investidor, o fornecedor e o cliente. Entre as aplicações que, de imediato, podem ser desenvolvidas a partir dos 850 MHz estão tele-medicina, ensino à distância e e-gov.
O problema é que, no Brasil, a freqüência de 850 MHz já está ocupada - em parte pelas próprias operadoras móveis. É esta a freqüência que foi alocada para as antigas bandas A e B de celular, enquanto a de 1.8 GHz foi reservada para as posteriores bandas C e D, ou PCS.
"Operadoras como Claro e Vivo têm espectro em 850 MHz e em 1.8 GHS. E, neste exato momento, movem mais e mais assinantes para o 1.8 GHZ, de forma a liberar os 850 MHz o máximo possível", adianta Rojas.
Mas, o diretor da 3G Américas sabe que apenas esta migração de uma banda para outra não resolve a questão. Será preciso uma série de providências da Anatel - de âmbito regulatório - para definir a escalabilidade das freqüências próprias à 3G, inclusive dos 850 MHz. Entre as providências, a agência precisa definir o que fará com o espectro "in band" de 10 MHz do WLL na faixa de 1.9GHz (a outra faixa usada pela Cingular); como otimizar o uso de 850 MHz para a 3G; e quando, enfim, dará prosseguimento à regulamentação das faixas de 1.9 e 2.1 GHz. Reservadas (em 2001) para a 3G, desde a realização da consulta pública, há dois anos e três meses, está na fila de espera na Anatel.
Como lembra Rojas, "O importante é que as regras do jogo fiquem claras desde já, mesmo que a Anatel não tenha tempo hábil para todas estas providências ate o fim do ano. Os investidores precisam de prazo para definir estratégias e analisar a relação custo-benefício de cada espectro da 3G", concluiu.
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