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Junho 2007               Índice Geral do BLOCO

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17/06/07

• Mobile Banking / Mobile Payment (4)

--------- Forwarded message ----------
From: Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
Date: 2007/6/17
Subject: Mobile Banking / Mobile Payment (4)
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Esta "Série" é mais um esforço no sentido do "Serviço ComUnitário".
 
Aconteceu em S. Paulo, de 13 a 15 deste junho, o CIAB 2007, maior evento do setor financeiro da América Latina.
O tema foi "Mobilidade – seu banco sempre com você".
 
 
Acompanhamos o evento e seus "ecos" na mídia em geral, com uma atenção especial nos tópicos "Mobile Banking" e "Mobile Payment" dos sites:
Thesis, parceiro informal da ComUnidade, e sua Seção Negócios e Finanças - CIAB 2007
- "Hot Site" do Convergência Digital
 
1.
O que é "Mobile Banking"? 

O termo "banking" nem precisaria de tradução mas já parecem as primeiras referências na mídia aos neologismos "bancalização" e "bancarização".
Se você possui conta em banco então já está "bancarizado". 
As transações feitas pelos usuários dos bancos via websites seguros é conhecida como "online banking" ou "internet banking".
Estas mesmas transações realizadas por dispositivos móveis como celulares, palms, smartphones, etc, recebe a denominação de "mobile banking". 
Os pagamentos feitos pelo celular são chamados de "mobile payment" ou "m-payment".
 
Não há definição clara do que é m-payment ainda. Na visão das empresas de telecomunicações, trata-se de viabilizar todas as operações bancárias via celular. Na visão dos bancos, é apenas colocar mais um canal para autorização dos pagamentos.
Para os bancos, os usuários do serviço pré-pago de telefonia, a maior parte deles também "não-bancarizados", são clientes potenciais para serem conquistados.
O uso do celular como cartão de pagamento "por proximidade" já está sendo chamado de "e-money". Uma das novas tecnologias para comunicações entre dispositivos é a NFC - Near Field Communication (comunicação por campo de curta distância).
O site comunitário WireelssBR possui uma Seção NFC e, entre outros, há artigo em inglês contendo os fundamentos técnicos.
Mais abaixo transcrevemos o tópico "NFC" de um artigo de Benito Piropo.
A importância do "mobile banking" está resumida aqui: "A proposta inovadora no 3GSM World Congress é uma associação global entre 19 operadoras, que possuem operações mundiais, com instituições financeiras mundiais, para o desenvolvimento de uma plataforma global de atendimento capaz de suportar mais de 1,5 bilhões de assinantes. A expectativa é que esta plataforma possa vir a movimentar mais de US$ 1 trilhão em 2012."
 
2.
Referência:

Fonte: Thesis
[15/06/07]   CIOs e a mobilidade  por Equipe Thesis    
A mobilidade no setor bancário é uma realidade - isso não se discute. A questão é saber que relacionamento existirá entre bancos e operadoras de telefonia móvel nesse novo cenário. Para os diretores das áreas de TI  das instituições financeiras, a tecnologia da mobilidade só será, de fato, viável, em três anos.
Durante o painel "Visão Estratégica de Lideranças de TI", no Ciab Febraban, Alexandre de Barros, do Itaú, salientou que é preciso definir, rapidamente, um único padrão para que a tecnologia do banco móvel se consolide. "Trata-se de uma situação que terá de ser enfrentada em conjunto pelos bancos, sob a coordenação da Febraban." Ele acrescentou que essa discussão terá de contar, também, com as empresas de cartão de crédito e com as empresas de telefonia. Ler mais
 
3.
Transcrições abaixo:
 
Fonte: TIInside
[15/05/07]   Para especialista, gerenciamento remoto é crucial para o banco móvel
 
CIO Insider
[14/06/07]   Os vários modelos de m-payment por Cláudia Zucare Boscoli
 
Fonte: IDG Now!
[15/06/07]   Redecard desenvolve sistema de cartão de crédito pelo celular   por Daniela Moreira
 
Fonte: IDG Now!
[14/05/07]   O celular vai pagar a conta  por Daniela Braun editora do IDG Now!
 
Fonte: Jornal o Estado de Minas - Escritos
[28/10/04]   Pagando por telefone - NFC - Near Field Communication por B. Piropo
 
4.
A relação das matérias referenciadas e transcritas anteriormente está no final desta mensagem.
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 

CIO Insider
[14/06/07]   Os vários modelos de m-payment por Cláudia Zucare Boscoli
 
HBSC, Banco do Brasil, ABN e a operadora Oi compartilham suas experiências em relação aos pagamentos via celular
 
 
Cabe de tudo no conceito de m-payment.
Foi essa a impressão que se teve após o painel sobre o assunto, realizado na tarde desta quinta-feira (14/6), no Ciab.
Na ocasião, HSBC, Banco do Brasil, Banco Real e a operadora Oi apresentaram suas versões – nada padronizadas – do conceito.

Segundo Arno Brandes, diretor de TI do HSBC, a instituição preferiu optar pelo serviço mais fácil e acessível ao cliente. Para tanto, criou o M-Cash, disponível em qualquer modelo de celular, seja qual for a operadora. Assim que efetua a compra, o cliente HSBC informa o número de seu celular, que é cadastrado no sistema pelo vendedor. O banco recebe a solicitação e efetua uma ligação via URA de volta ao cliente para que ele confirme a compra e digite sua senha. Assim, a transação é realizada sem custo algum para o cliente. “A gente esquece até a carteira, mas não sai sem celular”, diz Brandes. “De que adiantaria colocar um serviço mais moderno do que isso se pesaria no bolso do cliente?”, justifica-se. 

O Banco do Brasil pretende oferecer a sua solução de pagamento móvel até o fim do ano. Bastante semelhante ao conceito do HSBC, a diferença reside no fato que, em vez de receber uma ligação para finalizar a compra, a crédito ou débito, o cliente recebe um mensagem de texto. O projeto vem sendo desenvolvido em parceria com a Visanet e a intenção é oferecê-lo por meio de todas as operadoras móveis.

Já o ABN Amro Real foca-se especificamente no varejo, com transferência via celular da conta do cliente para a conta do comerciante. Ainda em fase piloto, o Real Pague, como foi batizado, consiste na entrega de um aparelho celular específico aos lojistas. Este celular vem com um software instalado que permite a venda. O cliente, que precisa realizar um cadastro para usufruir o serviço, digita sua senha no celular do lojista e, em seu próprio aparelho, recebe um SMS confirmando a transação. Na verdade, o sistema pode ser comparado a um aparelho wireless para cartões de débito e até vale refeição. A diferença é que o aparelho é um celular e o cliente não precisa carregar cartão, apenas memorizar a senha. Apesar de já estar testando este sistema específico, o superintendente executivo de TI do ABN, Cláudio Almeida Prado, admite que discussões sobre padronização são viáveis. “O Brasil é um caso raro de país em que cada região tem mais de três operadoras de telefonia móvel atuando, então você tem de estar preparado para atender a todos”, diz.

A operadora Oi, por sua vez, se adiantou aos bancos e lançou ela mesma uma opção de pagamento móvel, em parceria com a empresa de cobrança Paggo. Já usada por 115 mil clientes no Rio de Janeiro e aceita em nove mil pontos de venda desde fevereiro, a tecnologia também baseia-se em SMS. “Não há definição clara do que é m-payment ainda. Na visão das empresas de telecomunicações, trata-se de viabilizar todas as operações bancárias via celular. Na visão dos bancos, é apenas colocar mais um canal para autorização dos pagamentos”, diz o executivo Leonardo Caetano. A Oi, pelo visto, já tomou a sua decisão.
 


Fonte: TIInside
[15/05/07]   Para especialista, gerenciamento remoto é crucial para o banco móvel

A tendência cada vez maior dos bancos passarem a oferecer serviços e transações bancárias através de dispositivos móveis, como telefones celulares e PDAs, traz um novo desafio para todas as instituições: como gerenciar a infra-estrutura de TI de modo a assegurar a disponibilidade dos serviços?
 
“Mobilidade pressupõe disponibilidade dos serviços, já que para estimular as transações nesses meios o cliente tem que ter acesso aos sistemas onde estiver e a qualquer hora”, observa o diretor comercial da Avocent Brasil, Marcelo Landi, ao dizer que para isso os bancos terão de investir pesadamente em sistemas de gerenciamento remoto de infra-estrutura de TI.
 
De acordo com o executivo, sem um sistema desses é praticamente impossível ao banco ofertar serviços móveis em larga escala, pois isso exigiria que mantivessem profissionais nas agências capacitados para dar suporte aos sistemas ou várias equipes de campo para atender os chamados. “Mas nenhuma das duas alternativas são viáveis. Primeiro, devido aos custos, e depois porque nenhum cliente vai querer ficar esperando até que o problema seja resolvido”, sintetiza Landi.
 
Um sistema de gerenciamento remoto, segundo ele, elimina a necessidade de visitas recorrentes dos técnicos de TI ao data center ou às agências, já que o gerenciamento é remoto. Como exemplo disso, Landi cita o próprio sistema que a Avocent está trazendo para o Brasil, recém-lançado durante o Ciab.
 
Denominado Virtual Media Remoto, o sistema, como o nome já sugere, e baseado na tecnologia de mídia virtual, que oferece o controle remoto completo ao data center. Além disso, permite que possam, por exemplo, ser executados ajustes no sistema operacional e nos aplicativos, fazer download de arquivos e executar testes de diagnósticos em servidores múltiplos sem jamais precisar se deslocar até o data center ou a agência bancária. “Com ele, é possível instalar programas ou carregar dados em um servidor, sem a necessidade do acesso físico do profissional de TI até o dispositivo, o que garante mais segurança e eficiência”, afirma Landi.
 
Segundo ele, o sistema atende a demanda dos bancos, que estão preocupados com segurança nos acessos aos servidores e redução no tempo nas intervenções. "Segurança é uma das principais preocupações das empresas do setor financeiro. O cliente tem que ter a garantia de que está efetuando uma transação financeira, um investimento ou aplicação, de forma totalmente confiável."
 
Landi informa que algumas empresas já estão conhecendo a solução no mercado sul-americano, mas em outras partes do mundo existem clientes que já tiveram resultados com a utilização do Virtual Media.
 
Para o gerente regional de vendas da Avocent Brasil, Luiz Alegro, o tema mobilidade vai ampliar a discussão sobre a importância da disponibilidade dos serviços no setor bancário. E ele afirma que, nesse contexto, as soluções da empresa, que são voltadas ao gerenciamento da infra-estrutura, são fundamentais para as instituições que estão investindo em alta disponibilidade de serviços.
 
A Avocent hoje, segundo Alegro, atende a clientes da área financeira em todo o mundo como JP Morgan, Wells Fargo, Bank of America, Credit Suisse, DeutcheBank, entre outros. No Brasil, a companhia tem projetos com o Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, HSBC, Santander, Unibanco e outras instituições. Da Redação
 


Fonte: IDG Now!
[15/06/07]   Redecard desenvolve sistema de cartão de crédito pelo celular   Por Daniela Moreira

São Paulo - Sistema já está sendo testado por um banco em São Paulo e pode chegar ao mercado em até 60 dias, diz diretor de marketing.

A Redecard anunciou nesta semana um sistema que substitui o cartão de crédito pelo celular, batizado de Foneshop. De acordo com a operadora de cartões, o serviço poderá ser utilizado por qualquer aparelho de qualquer operadora, que receba torpedos SMS.
 
De acordo com Ronaldo Varela, diretor de markeitng e produto da Redecard, um banco já está testando a tecnologia em São Paulo e poderá lançar o serviço para seus correntistas no prazo de 30 a 60 dias. Outras quatro instituições financeiras também estariam em processo de negociação, segundo o executivo.
 
“A vantagem é que o sistema utiliza toda a infra-estrutura que já existe e é bastante flexível, podendo ser adaptado de acordo com o modelo desenhado pelo banco”, explica Varela.

 


Fonte: IDG Now!
[14/05/07]   O celular vai pagar a conta  por Daniela Braun editora do IDG Now!

Durante o evento, grupos de operadoras de todo o mundo anunciaram alianças e projetos-piloto como o Pay-Buy Mobile, para padronizar serviços de pagamentos, e envio de remessas internacionais pelo celular, em parceria com as grandes operadoras de cartões de crédito e débito, como Mastercard e Visa.
 
“O modelo de negócios é sempre complicado especialmente quando você tem um serviço de pagamentos que envolve várias entidades. E o 3GSM mostrou que as operadoras de telefonia celular estão criando blocos para afetar as negociações com as operadoras de cartões de crédito”, avalia Andy Castonguay, diretor de pesquisas de Consumo Digital e de Serviços Móveis do Yankee Group, em Boston, nos Estados Unidos.
 
Se de um lado as administradoras de cartões e instituições financeiras possuem experiência, presença e escala no varejo, as operadoras têm como trunfo o uso de suas redes e a oferta dos celulares. Pela praticidade e penetração, os terminais móveis podem substituir os ainda pensados terminais de pagamentos eletrônicos e ainda atingir segmentos nos quais os cartões de plástico não conseguem chegar.
 
O foco dos projetos de pagamentos móveis em todo o mundo está em micropagamentos. São transações de alto volume e baixo valor com ganho de escala e presença em segmentos como transportes, vendas porta-a-porta, serviços de entrega, programas de benefícios e até pagamentos entre pessoas.
 
Nas Filipinas, a operadora Smart introduziu uma forma inovadora de vender créditos para celulares usando agentes de vendas nas comunidades. “O crédito acabou virando moeda de troca entre as pessoas e se expandiu para outros tipos de pagamento”, conta Castonguay.
 
Nos Estados Unidos, além do PayPal, plataforma de pagamentos entre pessoas do eBay, que pegou o caminho dos celulares, em abril do ano passado, a empresa californiana Obopay, lançada em 2005, começa a ganhar espaço apostando na conveniência do cartão de crédito pré-pago pelo celular.
“Se você saiu para jantar com os amigos e não tinha dinheiro para pagar pode transferir um crédito de Obopay do seu celular para o Obopey da pessoa por mensagem de texto. Depois ela converte esse valor em dinheiro”, explica o consultor. “Isso pode ser interessante para controlar gastos entre adolescentes e até mesmo dentro de uma família”. Segundo Castonguay, o serviço é usado por mais de 100 mil norte-americanos.
 
Diante dos fatos, os atores da cadeia do m-payment decidiram parar de ensaiar acordos, temendo ficar no papel de coadjuvantes em um mercado que deve saltar de 3,2 bilhões de dólares no mundo em 2003 para prováveis 37 bilhões de dólares no ano que vem. É o que revela uma pesquisa da consultoria Arthur D. Little, mencionada na reportagem "A cash call", da revista inglesa The Economist.
 
A reportagem sobre o futuro do dinheiro eletrônico cita países como a Áustria, onde é possível passar um dia inteiro se locomovendo ou comprando mercadorias apenas com o celular, danceterias de Londres, em que os clientes preferenciais recebem entradas no celular, e dedica boa parte de seu conteúdo à explosão dos pagamentos móveis no Japão.
 
Lançado em março de 2004, o serviço de pagamentos móveis da NTT DoCoMo - operadora que conta com mais de 55% do total de 95 milhões de terminais do Japão - já reúne mais de 18,3 milhões de clientes, segundo a empresa. Ao aproximar os ‘celulares-carteira’ de terminais específicos, os japoneses podem fazer praticamente todos os tipos de operações de débito e crédito, comprar passagens e até abrir a porta de casa.
 
O serviço se baseia na tecnologia Near Field Communications (NFC), um padrão de comunicação wireless de curto alcance inserido nos chips FeliCa, fabricados pela Sony, que são integrados aos celulares vendidos pela operadora bem como aos terminais de ponto de venda que reconhecem o sistema.
 
Além de se envolver na tecnologia, a NTT DoCoMo se baseou em alianças e aquisições para aprofundar seu envolvimento e sua rentabilidade no negócio de pagamentos móveis. Aliou-se à Sony na produção dos terminais adaptados ao serviço e é parceira da fabricante de eletroeletrônicos na bitWallet, empresa que opera o serviço de pagamentos móveis Edy, no Japão, e que tem mais de 43 mil pontos de venda em operação no país, segundo a reportagem da The Economist.
 
Para garantir a disseminação nos pontos de venda, terreno dominado por administradoras de cartões, a NTT foi ainda mais agressiva. Em abril de 2005 adquiriu 33,4% de participação na Sumitomo Mitsui Cards por 98 bilhões de ienes (1,79 bilhão de reais) e, março de 2006, ficou com 18% da emissora de cartões UC Card, do Mizuho Bank, por 1 bilhão de ienes (17,9 milhões de reais).
 
E o Brasil, que ultrapassou o Japão no final do ano passado, tornando-se o quinto maior mercado de celulares ativos do mundo, quer deixar de ser apenas expectador de modelos como o da DoCoMo, saindo da fase de ‘testes de conceito’, da qual se ouve falar pelo menos desde 2000.
 
De olho nos mais de 100 milhões de terminais habilitados e no potencial de segmentos que ainda não oferecem pagamentos eletrônicos, operadoras, administradoras de cartões, bancos, varejistas e empresas de benefícios desenrolam seus modelos de negócios e começam a anunciar serviços de pagamentos pelo celular este ano.
 
Já pensou em pagar a corrida de táxi, a entrega de pizza, as compras online, a latinha de refrigerante e até o pão de queijo com seu celular, em reais? Então prepare-se para começar a deixar a carteira em casa.
 

 
Fonte: Jornal o Estado de Minas - Escritos
[28/10/04]   Pagando por telefone por B. Piropo

(...)
NFC
NFC é o acrônimo de Near Field Communication (comunicação por campo de curta distância). As condições em que se dá essa comunicação são reguladas pelo NFCIP-1 (Near Field Communications Interface Protocol – 1). Trata-se de uma comunicação sem fio tipo “peer to peer”, onde há apenas dois dispositivos envolvidos. O protocolo regula a comunicação sem fio entre dispositivos eletrônicos em uma freqüência de 13,56 MHz. O que caracteriza a tecnologia (e que lhe deu nome) é a curtíssima distância em que se dá a troca de dados: de zero a vinte centímetros. Na prática isso significa que para iniciar a comunicação é preciso encostar os dispositivos um no outro.
 
Os protocolos e padrões que regulam a NFC são estabelecidos pelo Near Field Communications Fórum, uma associação sem fins lucrativos criada pela Nokia, Phillips e Sony. Seu objetivo é possibilitar que os usuários possam ter acesso a conteúdo e serviços de uma forma simples e intuitiva. Ela foi concebida a partir da combinação de duas tecnologias complementares: a RFID, que possibilita que um dispositivo identifique o outro, e a transmissão de dados sem fio, que permite que, após identificados, os dispositivos se comuniquem e troquem dados. Por exemplo: se ambos forem dotados da tecnologia NFC, o simples ato de encostar um telefone equipado com câmara digital em uma televisão fará com que as fotos sejam exibidas na tela da TV. E arquivos de música ou filmes digitalizados podem ser trocados entre um computador e um “player” simplesmente encostando um no outro.
 
Os dispositivos podem se comunicar em modo ativo ou passivo. No modo ativo, ambos geram campos de radiofreqüência para transportar os dados. No modo passivo, apenas um dispositivo emite o campo de radiofreqüência, enquanto o outro transfere seus dados por modulação – algo importante quando um dos dispositivos é um telefone celular, que pode operar em modo passivo para poupar carga de bateria. Nesse caso, quem inicia a comunicação fica responsável por gerar o campo. A transferência de dados pode se dar em taxas de 106 Kbits/s, 212 Kbits/s ou 423 Kbits/s dependendo de negociação ao ser estabelecida a conexão.
 
A obrigatoriedade de que os dispositivos estejam muito próximos, quase se tocando, para que a conexão seja mantida, ao contrário do que parece, é vantajosa. A primeira vantagem é a segurança: não há como capturar os dados transmitidos, a não ser que o malfeitor esteja praticamente encostado em sua vítima enquanto a transação é feita. A segunda é a facilidade de operar o sistema. Senhas, configurações, ajustes, tudo isso é dispensável: se você quer que dois dispositivos se comuniquem via NFC, simplesmente encoste um no outro. Nada mais intuitivo. Os dispositivos se reconhecerão e a conexão será fechada automaticamente, de forma inteiramente transparente ao usuário, que não precisa tomar nenhuma outra ação ou iniciativa.
 
A característica mais interessante da NFC é que ela pode ser usada apenas para estabelecer a conexão inicial entre dispositivos, ou seja, identificar-se mutuamente. Daí em diante a toca de dados pode ser feita através de outro protocolo como Bluetooth ou Wi-Fi, que permitem manter a conexão mesmo que os dispositivos se afastem.
 
Para saber mais sobre a tecnologia NFC, consulte o documento “NFC White Paper”  (...)
 
Ler mais
 


Matérias referenciadas e transcritas nas mensagens anteriores:
 
Fonte: Thesis
[15/06/07]   Polics: competitividade
 
Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking  
[14/06/07]   Pré-pago é modelo para fazer 'inclusão financeira' por Ana Paula Lobo

Fonte: Thesis
[14/06/07]    Mobilidade é estratégia por Jana de Paula  - Transcrição
na mensagem

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking  
[14/06/07]   Pré-pago é modelo para fazer 'inclusão financeira' por Ana Paula Lobo
- Transcrição na mensagem

Fonte: Thesis
[14/06/07]   Vending machines  

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking 

[13/06/07]   Gestores de TI mostram cautela com adoção 'rápida' da mobilidade  por Carolina Chemin e Fernanda Ângelo  

Fonte: Thesis
[13/06/07]   Espaço Inovação

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 
[13/06/07]   MobiCash permite transferências e saques via celular por Fernanda Ângelo 

Fonte: Thesis
[13/06/07]   MS: visão de negócios

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking 

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking 
[12/06/07]   CPM Braxis apresentará soluções de back end para a estruturação de bancos móveis

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 

[11/06/07]   Crivo terá estande interativo e lança solução para mobile banking 
 

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 

[11/06/07]   Banrisul apresenta mobile banking por Ana Paula Lobo

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 

[09/06/07]   Piloto de m-payment do BB começa em abril por Jackeline Carvalho 

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 

[12/06/07]   3GSM: operadoras e bancos anunciam aliança global 
 

Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital -
Mobile banking 

[30/05/07]   Inclusão digital é meta para ampliar negócios bancários, diz Febraban por Ana Paula Lobo


Fonte: CIAB 2007 - Convergência Digital - Mobile banking

[12/02/07]   3GSM: operadoras e bancos anunciam aliança global  - Transcrição na mensagem

Fonte: Thesis
[13/06/07]   Gerência de segurança

Fonte: Thesis
[13/06/07]   Token pelo celular  

Fonte: Thesis
[13/06/07]    Mobilidade corporativa

Fonte: Thesis
[13/06/07]    No-break: nova geração

Fonte: Thesis
[13/06/07]    Vendas móveis

Fonte: Thesis
[13/06/07]    Santanter usa ToIP

Fonte: Thesis
[13/06/07]    EMC no Ciab

Fonte: Thesis
[13/06/07]    Bancos fortes em TI

Fonte: Thesis
[12/06/07]    Banking para TV Digital

Fonte: Thesis
[04/06/07]    CPqD no Ciab 2007 
 

Fonte: Thesis
[29/05/07]  
Banco & mobilidade  por Equipe Thesis  - Transcrição na mensagem

Fonte: AliceRamos.com
[06/06/07]   O celular como dinheiro eletrônico, é este o futuro? por Ana Claudia Bacellar
- Transcrição na mensagem

Fonte: Revista Teletime: 
[Jun 2005]  
Mobile banking, a nova onda  por Massayuki Fujimoto - Transcrição na mensagem

Fonte: Thesis
[14/03/07]   Mobile banking: interativo por Jana de Paula  (que entrevista  Massayuki Fujimoto) 
- Transcrição na mensagem

 
A Seção Mobile Banking do site WirelessBR possui uma boa coleção de artigos anteriores:
Aqui estão alguns:
[21/06/06]   CIOs de bancos contam aquilo que lhes tira o sono - Computerworld

[24/04/06]   Banco do Brasil aposta na Mobilidade - entrevista feita por Marcelo Godoy

[24/10/05]  
Celular na era do pagamento digital  - Ceila Santos 

[Abr 2004]  
MOBILE BANKING: Às vésperas da revolução
 - Mesa redonda promovida pela "Informática Hoje"

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