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Junho 2007 Índice Geral do BLOCO
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20/06/07
No dia 16 de março passado anunciamos um novo
artigo sobre o tema "Portabilidade Numérica" do nosso
participante Juiz Fernando Botelho.
A publicação foi simultânea:
- no Portal
Convergência Digital - "Especial:
conflitos da portabilidade numérica" e
- no site comunitário
WirelessBR
- "Portabilidade
Numérica"
Como o autor é um Juiz pode-se imaginar, precipitadamente, que é
um árduo texto jurídico-regulató
Claro que os aspectos legais estão presentes mas se você não sabe
nada sobre "Portabilidade" então vai aprender "tudo" lendo este
artigo. :-)
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Fonte: Thesis
[19/06/07]
Hora da verdade por Jana de Paula
Começou a corrida dos players envolvidos na portabilidade numérica (PN), ou
a possibilidade de trocar de operadora e manter o mesmo número de telefone.
De acordo com a Anatel, as companhias telefônicas têm até março de 2009 para
concluir o processo de implantação da PN, que deve atingir 52% da população
brasileira. É hora de pensar até onde esta iniciativa vai beneficiar os
atuais usuários, sobretudo os de telefonia móvel, hoje o meio de comunicação
de voz mais representativo no país. E, também, é preciso desmistificar
algumas idéias sobre a portabilidade, como sua capacidade de aumentar o
churn [1] e, até mesmo, o nível de interesse do assinante em manter seu
número.
Segundo o novo estudo da consultoria Analysys, Mobile Number Portability: strategies for operators and regulators, são vários os problemas que operadoras e clientes enfrentam em relação à esta questão. Apesar de implantada em muitos países da Europa e Ásia, além dos Estados Unidos e Canadá, a Portabilidade Numérica Móvel (PNM) teve recepção muito baixa e enfrenta ainda uma série de barreiras. Além disso, o tão propalado churn simplesmente não aconteceu - ao menos por causa da portabilidade -, o que prova que a manutenção do número não é fator preponderante na mudança de operadora de rede móvel.
Segundo o Analysys, menos de 10% do churn global entre operadoras móveis são devidos à PNM. As barreiras à sua adoção se apresentam maiores do que possíveis vantagens. A receptividade do cliente à portabilidade esbarra em barreiras como taxas elevadas para transferência de operadora, um grande atraso na realização da portabilidade, limitações nos serviços de dados após a portabilidade e, inclusive, o próprio desconhecimento de que a PNM está disponível.
"A PNM é pré-requisito fundamental para abertura da concorrência e escolha. Entretanto, reguladores e operadoras precisam aperfeiçoar suas soluções atuais se desejam ter algum benefício significativo com ela", acredita Mark Heath, co-autor do estudo.
Portabilidade não aumenta o churn nem causa concorrência de preços
Assim, ao contrário da crença popular, a PNM não aumenta o churn, em longo prazo, nem causa concorrência de preços. Ela pode, sim, ser uma vantagem importante para as operadoras móveis se bem colocada em aplicação e algumas atingiram crescimento significativo de mercado devido à sua adoção, sendo a Austrália o exemplo mais flagrante do sucesso da implantação da PNM.
É claro que a idéia de o cliente se mover livremente entre operadoras é muito atraente, além de representar um forte instrumento de marketing, mas, "mesmo com as melhores soluções e processos técnicos à disposição, se os reguladores e as operadoras não dão a devida publicidade a PNM não se expandirá", acrescentou Heath, lembrando que, por incrível que pareça é comum o desconhecimento total do cliente sobre sua capacidade de migrar de operadora sem mudar o número - e isso em países desenvolvidos.
Com a disseminação da PNM pelas regiões em desenvolvimento, o caso do
Brasil, o consultor alerta que sua pesquisa levantou que o insucesso na
implantação da portabilidade numérica móvel não ocorre devido á falta de
interesse dos clientes, mas por uma implantação deficiente da parte das
operadoras.
Ler (muito) mais em
Hora da verdade
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Fonte: Convergência Digital
[12/06/07]
Anatel define piloto inicial para portabilidade numérica por
Ana Paula Lobo
O coordenador do Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) da Anatel,
Luiz Antonio Vale Moura, revelou que o piloto para testar a adaptação dos
sistemas das operadoras à portabilidade numérica envolverá as cidades de
Bauru (SP) São José do Rio Preto (SP), Vitória(ES), Divinópolis (MG),
Londrina(PR), Goiânia (GO), Teresina(PI), além de todo o Estado do Mato
Grosso do Sul.
A informação foi dada no evento "O impacto da Portabilidade Numérica nas Operadoras, Mercado e Clientes", que acontece no Rio de Janeiro, sob organização da Network Eventos. De acordo com o executivo da Anatel, o piloto - que será iniciado em 24 de maio de 2008 - terá duração de 97 dias, com prazo de término no dia 28 de agosto.
No entanto, o órgão regulador admite que poderá conceder mais quatro semanas, para uma avaliação mais detalhada do comportamento do usuário. Caso a Anatel decida por conceder esse prazo de quatro semanas, o cronograma de implementação da portabilidade numérica no país sofrerá um atraso similar.
Em março, a Agência definiu que a oferta da PN em todas as áreas de numeração deverá acontecer até dia 11 de março de 2009. O coordenador do GIP da Anatel informou ainda que nesta quarta-feira 13/06, o grupo executivo terá uma reunião para discutir, mais uma vez, quais são as áreas de numeação que vão integrar as fases seguintes do piloto, que terão aproximadamente três meses para a sua realização.
"Ainda não há um consenso entre o grupo. Há quem queira logo as áreas mais importantes no início, mas há também quem defenda que essas cidades devem ser as últimas a serem testadas. Precisamos de um acordo", afirmou Moura.
Nesta quarta-feira, 13, o grupo executivo do GIP se reúne para definir as áreas de numeração que integrarão as fases seguintes ao piloto, cada qual com cerca de três meses de duração. “As dominantes querem jogar as áreas mais importantes para o final e as competitivas querem que estas áreas entrem logo”, resumiu Moura.
Na visão do coordenador da Anatel o melhor é que aconteça uma divisão mais ou menos igualitária nas duas fases, para distribuir o impacto da entrada da portabilidade nas áreas de numeração mais movimentadas, como a O11(São Paulo), 061 (Brasilia) e 021 (Rio de Janeiro).
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