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Junho 2007
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22/06/07
•
Redes MESH na USP + Glossário de redes
Mais abaixo estão transcritas duas matérias.
Eis as "manchetes" com "recortes": :-))
(...)
As redes do tipo mesh são compostas por vários
roteadores (nós) e cada nó está conectado a um ou mais dos outros nós.
Desta maneira é possível transmitir dados de um nó a outro por diferentes
caminhos. (...)
(...)
“As redes mesh estão diretamente ligadas aos
computadores de 100 dólares da OLPC, pois estes notebooks seguem o
padrão 802.11s”, diz Rafael Herrero,
responsável pelos estudos e testes com redes sem fio na USP. (...)
(...)
802.11s
Padrão em fase de proposição/homologação pelo IEEE. O 802.11s tem ênfase em
redes auto-configuráveis, também conhecidas como "mesh-networks", onde
pontos de acesso podem comunicar-se entre si, permitindo uma maior cobertura
e melhor roteamento através dos nós (nodes) de rede. O mesh networking sem
fio vai ao encontro de um fenômeno que já se manifesta em cidades como
Taipei, ou mesmo, Sud Mennucci e Jundiaí no interior paulista, onde o Wi-Fi
está sendo utilizado como rede de acesso municipal (WMAN). (...)
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SÃO PAULO - A USP está construindo uma rede mesh de acesso à internet em
banda larga em seu campus na cidade de São Paulo.
As redes do tipo mesh são compostas por vários
roteadores (nós) e cada nó está conectado a um ou mais dos outros nós. Desta
maneira é possível transmitir dados de um nó a outro por diferentes
caminhos.
Segundo a WNI, distribuidora dos equipamentos
para a construção da rede na USP, estas características tornam o custo de
implementação e manutenção da rede mais econômicos que a construção de
outras redes cabeadas ou sem fio.
Inicialmente, a rede mesh foi instalada apenas
na área da Escola Politécnica da USP, de onde o Laboratório de Sistemas
Integráveis (LSI) vai testar o uso da tecnologia.
Para montar uma rede mesh, roteadores sem fio
são instalados no topo de edifícios e comunicam-se entre si. Usuários nos
edifícios podem se conectar à rede mesh de forma cabeada, via Ethernet, ou
de forma sem fio, por meio de redes 802.11.
Segundo a USP, se os testes forem satisfatórios
a universidade ampliará a rede para todo o campus. A intenção final, no
entanto, é encontrar uma tecnologia de acesso banda larga à internet de
baixo custo que possa ser levada até as escolas públicas do Estado de São
Paulo.
Um outro projeto da USP com a tecnologia mesh é
criar um plano para implementar acesso banda larga à web nas escolas
públicas do Estado de São Paulo.
“As redes mesh estão diretamente ligadas aos
computadores de 100 dólares da OLPC, pois estes notebooks seguem o padrão
802.11s”, diz Rafael Herrero, responsável pelos estudos e testes com redes
sem fio na USP.
A fornecedora dos equipamentos para a rede mesh
da USP, vendidos pela WNI, é a Meraki, uma companhia americana com sede na
Califórnia.
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802.11a
Versão do protocolo 802.11 (Wi-Fi). Utiliza a faixa de frequência não
licenciada de 5GHz e permite taxas de transferências de até 54Mbps,
utilizando o método de modulação OFDM. Seu alcance é de até 100 metros, mas
torna-se deficitário quando comparado com as versões 11b ou 11g, pois o
custo de equipamentos compatíveis com esse protocolo é relativamente alto. A
principal vantagem de trabalhar com o protocolo 11a é a sua maior
estabilidade, já que há uma redução considerável de interferências no sinal,
geralmente originárias de fornos de micro ondas, telefones sem fio e demais
aparelhos que eventualmente possam usar o mesmo espectro de frequência usado
pelos protocolos 11g ou b.
802.11b
Versão do protocolo 802.11 (Wi-Fi). Como atrativo, o 802.11b traz seu baixo
custo de hardware e o fato de ter o maior parque instalado até o momento.
Como desvantagens, há a possibilidade de sofrer interferências por
dispositivos domésticos. O protocolo 802.11b opera na frequência não
licenciada de 2.4 GHz e permite taxas de até 11 Mpbs, utilizando a
tecnologia DSSS. Seu alcance é de, aproximadamente, 300 metros, sem
obstáculos, mas esta cobertura pode ser fácilmente expandida com a
utilização correta de antenas específicas e/ou amplificadores de potência.
Vale lembrar que a ANATEL desaconselha qualquer
modificação nas características originais de hardware rádio-transmissor sem
o acompanhamento de empresas ou profissionais capacitados, que possam ajudar
no controle da saturação e qualidade das transmissões via rádio nos grandes
centros urbanos. Atualmente, em alguns pontos das grandes capitais, já
ocorre uma forte saturação em determinadas faixas do espectro de frequências.
Tal saturação é ocasionada pela utilização simultânea de muitos aparelhos
rádio-transmissores funcionando em frequências próximas. Freqüentemente,
antenas instaladas para expandir a área de cobertura de um AP podem, na
realidade, quando mal utilizadas, acabar sujando e poluindo todo os espectro
de frequência próximo de onde opera, obrigando o transmissor a rádio mais
próximo (prejudicado pela interferência) a aumentar a potência de seu sinal,
saturando um pouco mais a região.
Além de ser uma atitude consciente e
responsável, o bom senso no ajuste da potência do sinal também pode servir
para aumentar o nível de segurança da rede interna, pois o sinal ajustado
para cobrir - apenas - os limites físicos do ambiente pode díficultar sua
interceptação/manipulação por pessoas não autorizadas e mal-intencionadas em
ambientes próximos.
802.11g
Versão do protocolo 802.11 (Wi-Fi) mais difundida na atualidade. Aos poucos,
a versão 11g tomou o lugar da 11b, devido a sua taxa de transferência
superior: 54 Mpbs. Assim como a versão 11b, a 11g também opera na frequência
não licenciada de 2.4 GHz, utilizando o método de modulação OFDM. Diversos
aparelhos já estão saindo da fábrica compatíveis com o 802.11g, com a grande
vantagem de serem totalmente compatíveis também com equipamentos do padrão
11b. É comum identificarem aparelhos como sendo compatíveis com 802.11g+b ou
g/b, mas todo aparelho 11g é compatível com 11b.
802.11h
Versão do protocolo 802.11a (Wi-Fi) que vai ao encontro com algumas
regulamentações para a utilização de banda de 5 GHz na Europa. O padrão 11h
conta com dois mecanismos que optimizam a transmissão via rádio: a
tecnologia TPC permite que o rádio ajuste a potência do sinal de acordo com
a distância do receptor; e a tecnologia DFS, que permite a escolha
automática de canal, minimizando a interferência em outros sistemas operando
na mesma banda.
802.11i
Versão do protocolo 802.11 (Wi-Fi) com atualizações de segurança, já que
versões anteriores não eram 100% confiáveis e, muitas vezes, confusas com o
padrão WEP para encriptação de dados. Esse novo protocolo incorpora a
tecnologia AES (Advanced Encryption Standard), permitindo a utilização de
chaves de segurança de 128, 192 e 256-bits.
802.11 Multimídia (WMM)
Versão mais recente do protocolo 802.11 (Wi-Fi) com ênfase em QoS e
destinada a aplicações residenciais e/ou de entretenimento, onde a
transmissão de conteúdo rico (vídeo, áudio, etc) depende da continuidade e
qualidade do fluxo de transmissão (QoS). O WMM antecipa alguns recursos e
avanços de outro protocolo: o 802.11e.
802.11n
Forte concorrente do UWB, o 802.11n (ou 802.11 Next Generation) promete ser
o padrão wireless para distribuição residencial de mídia (IPTV, etc) , pois
oferecerá, através de tecnologia e configurações MIMO, taxas mais altas de
transmissão (aprox. 100 Mbps), maior eficiência na propagação do sinal e
ampla compatibilidade reversa com demais protocolos. O 802.11n atende tanto
as necessidades de transmissão sem fio para o padrão HDTV, como de um
ambiente altamente compartilhado, empresarial ou não.
802.11s
Padrão em fase de proposição/homologação pelo IEEE. O 802.11s tem ênfase em
redes auto-configuráveis, também conhecidas como "mesh-networks", onde
pontos de acesso podem comunicar-se entre si, permitindo uma maior cobertura
e melhor roteamento através dos nós (nodes) de rede. O mesh networking sem
fio vai ao encontro de um fenômeno que já se manifesta em cidades como
Taipei, ou mesmo, Sud Mennucci e Jundiaí no interior paulista, onde o Wi-Fi
está sendo utilizado como rede de acesso municipal (WMAN).
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