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Maio 2007 Índice Geral do BLOCO
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Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
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Mensagem de
Jose Roberto de Souza Pinto,
Engenheiro e consultor em telecomunicaçõ
Estatal no setor de Telecomunicaçõ
No mínimo um contra-senso, ou vai precisar de uma boa justificativa.
O país precisa de novos investimentos em vários setores da economia e o governo federal é responsável pela infra-estrutura em diversos setores.
Numa crise de estradas e portos fora de
condições para escoar a produção, crise na infra-estrutura da aviação e uma
potencial falta de energia para suportar o Plano de Crescimento Acelerado -
PAC do Governo, o país vive um céu de brigadeiro nas Telecomunicaçõ
O custo elevado do governo no uso de serviços
telecomunicaçõ
Os governos de países desenvolvidos têm
naturalmente um custo elevado de TI e de Comunicações, até porque a gestão
pública cada vez mais complexa requer modernização nos seus processos para um
melhor atendimento ao cidadão. A melhor solução é ter uma equipe preparada
para desenvolver um projeto considerando todas as necessidades do governo e
compartilhar recursos de modo a se obter uma otimização dos serviços e buscar
uma negociação bastante rígida com os fornecedores. Recentemente os Estados
Unidos da América realizaram uma das maiores licitações junto aos fornecedores
de serviços de Telecomunicaçõ
Mas dois argumentos são centrais em relação a se ter rede própria ou contratar de terceiros os serviços.
O primeiro é que neste setor a tecnologia evolui muito rapidamente e em pouco tempo as soluções ficam desatualizadas e menos competitivas, e se a rede é sua você terá que estar fazendo permanentemente novos investimentos o que me parece difícil para o governo devido as suas outras inúmeras prioridades.
A segunda é que uma Empresa de Telecomunicaçõ
Sobre a grave situação da deficiente oferta de serviços de banda larga necessários para o desenvolvimento do país, o governo em tendo um Plano de Metas para este setor pode negociar com a iniciativa privada o cumprimento destas metas, que sem dúvida serão de interesse comercial destas Empresas privadas.
Jose
Roberto de Souza Pinto
Engenheiro e consultor em telecomunicaçõ
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Mensagem de Rogério Gonçalves da Associação Brasileira de Usuários de Acesso Rápido - ABUSAR
Alô Todos,
Na nossa apresentação na Comissão de Educação do Senado, realizada no dia
16.09.2005, nós cantamos essa pedra da criação de uma concessionária estatal
para fazer a universalização dos serviços de comunicação de dados previstos no
art. 5º da Lei 9.998 (lei do Fust), sugerindo na época, que as redes IP
públicas, ora travestidas como "linhas encalhadas do STFC" e exploradas
ilegalmente pelas concessionárias de telefonia, fossem revertidas à União e
incorporadas ao acervo da nova concessionária estatal de comunicação de dados,
até porque o art. 207 da LGT determina que as concessionárias do STFC deveriam
ter devolvido essas redes IP
públicas ainda em 1998, antes da celebração dos contratos de concessão da
telefonia fixa, já que o art. 86 da LGT proíbe expressamente que
concessionárias de serviços de telecomunicações explorem qualquer outra
modalidade de serviço senão aquela objeto da concessão.
Assim, se além de contar com o backhaul da Eletronet a Dona Dilma
também exigir que as concessionárias do STFC cumpram a lei e devolvam
imediatamente à União as redes IP públicas que estão sendo utilizadas
ilegalmente por elas na exploração de serviços em regime privado, o governo
passará a controlar um backbone público responsável por cerca de 95% de
todo o tráfego IP do país, tornando possível criar a figura do "Operador
Nacional de Troncos IP", semelhante ao "Operador Nacional do Sistema" que
existe na área de transmissão de energia elétrica, permitindo que o governo,
através da criação desta nova concessionária estatal, específica para a
comunicação de dados, possa implementar uma política de universalização da
internet voltada para o interesse público, livre dos oligopólios ilegais que
foram criados
pelas concessionárias do STFC na área de comunicação de dados com total
anuência da Anatel.
É hilária aquela informação do José Pauletti sobre os investimentos de R$ 200
bi das concessionárias de telefonia. Em primeiro lugar, porque essa grana toda
não foi investida em redes IP e, em segundo lugar, porque a grana investida
nas redes IP veio de parte das tarifas públicas do STFC, resultante portanto
de subsídio cruzado
entre modalidades de serviços de telecomunicações, prática expressamente
proibida pelo art. 103 da LGT. Ou seja, se a Dona Dilma quiser pegar de volta
as redes IP públicas, as concessionárias de telefonia não poderão chiar de
nada, já que ela estará somente cumprindo a lei e devolvendo ao povo o que
sempre foi do povo.
O link para a apresentação da ABUSAR no Senado é:
http://www.clip.m6.net/atualize/tele/artigo.asp?nnota=188
Um abraço,
Rogério Gonçalves
Associação Brasileira de Usuários de Acesso Rápido - ABUSAR
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