01.
O software/plataforma/sistema operacional/"Aliança" "Android"
é o tema da uma nova Série do nosso Serviço ComUnitário.
O Android é da Google.
Android não é um telefone celular, nem o esperado GPhohe.
Android é uma nova plataforma de softwares para celulares, que estará
disponível gratuitamente para operadoras e fabricantes de aparelhos,
que terão liberdade e flexibilidade significativa para desenhar
produtos.
O "Projeto Android" é materializado na criação da Open Handset
Alliance.
Participam da Aliança, as operadoras China Mobile, KDDI, T-Mobile,
Telecom Itália e Telefônica,; os fabricantes de aparelhos HTC, LG,
Motorola e Samsung; as empresas de software Ascender, e-bay, Esmertec,
Google, Livingimage, NMS Communications, Nuance, PacketVideo, SkyPop e
SoniVox; de semicondutores como Audience, Broadcom, Intel, Marvell,
NVidia, Qualcomm, SiRF, Synaptics e Texas Instruments; e as
revendedoras Aplix, Noser, Tat e Wind River, entre outras.
Segundo observadores, a intenção é eclipsar os sistemas operacionais
móveis já existentes da Microsoft, Symbian, Palm e outros.
Em uma semana, o Google promete liberar um Studio Developer Kit, um
ambiente de desenvolvimento para aplicativos rodarem no Android.
O Google afirmou que não está com pressa em ver operadoras de
telefonia móvel alterando a maneira pela qual cobram por seus
serviços, mas afirmou que novas maneiras de faturar, como serviços
bancados por publicidade, no futuro se tornarão possíveis.
Fonte: BlogMacMagazine
[06/11/07]
Google se junta a mais de 30 companhias e lança
Android, plataforma aberta para dispositivos móveis por
Rafael FischmannFonte: Vida
Universitária
[06/11/07]
Publicidade deve bancar Web gratuita no celular idealizada pelo Google
Fonte: WebInsider
[06/11/07]
Android é o PC 2.0, a versão mobile do IBM PC Raphael Lullis
Fonte: InfoDesktop.com
[22/08/05]
Google
anuncia aquisição da Android
03.
Lembrando:
O "Serviço ComUnitário" precisa da participação de todos!
Somos quase 4000 "comunitários"!
Imaginem o potencial de compartilhamento que possuímos, não só em
registrar o que a mídia produz mas também em explicar tecnicamente as
novas tecnologias.
Se alguém pensa que nossas escolas e universidades estão dando conta
deste recado, está muito iludido.
Pensem seriamente em fazer Séries de mensagens didáticas, sem
compromisso de calendário, tamanho, e freqüência, e nos contar o que
andam estudando, fazendo...aprontando! :-)
Em frente, ComUnidade!!!!!
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Esta matéria foi publicada
no IDGNow! em 5 partes: prefira ler na fonte; o início está
aqui.
Fonte: IDGNow!
Miami - Plataforma Android usa poder de barganha do Google para
formar padrão para telefonia celular que melhore experiência de
internet móvel.
O anúncio do Google na segunda-feira (05/11) de sua plataforma móvel
de desenvolvimento que pode alterar radicalmente o mercado de
telefonia celular é outro da pretensão da companhia em manter seu
sistema de publicidade eletrônica crescendo a taxas assustadoras.
É também uma iniciativa inspiradora - ou aterrorizante, dependendo da
perspectiva do leitor - perceber os recursos de engenharia e negócios
que o Google poe dispor e do poder que o buscador tem para
influenciar, rearranjar e mudar o destino de mercado.
O Google fez isto originalmente no mercado de sistemas de buscas,
quando descobrir informações online era uma experiência altamente
frustrante.
Pelo caminho, o buscador encontrou uma maneira de gerar receita com
propaganda, criando um império. Agora, ele usa seu poder financeiro
para marchar em novos mercados e, mesmo que não tenha sucesso,
negociar com empresas já ativas no setor.
Em 2004, o Gmail chocou o equilibrado setor de serviços online de
e-mail, sem inovação nas mãos de empresas como Microsoft e Yahoo,
forçando as empresas a se mexerem novamente para combater o
armazenamento de 1 GB oferecido pelo buscador.
Da mesma forma, o Google entrou (com diferentes níveis de sucesso) em
outros setores que não originalmente os seus, como mensageiros
instantâneos, gerenciamento de fotos, rádio, propaganda em TV e
jornal, busca corporativa, análise online e aplicativos hospedados
online.
Agora, o Google se foca no mercado móvel, no qual havia sido até agora
um estranho com, na melhor das hipóteses, papel secundário.
É extremamente ambicioso da parte do Google marchar em um mercado para
tentar mudar regras básicas e já totalmente assimiladas em um mercado
notório pela competitividade regida por grandes empresas já
estabelecidas há anos que querem intensamente proteger seus próprios
interesses.
"O que temos aqui é o Google tentando avançar com todo o mercado de
telefonia móvel por sua aliança", afirma o analista Greg Sterling da
consultoria Sterling Market Intelligence.
O Google anunciou uma plataforma de desenvolvimento gratuita e aberta
chamada Android para aparelhos móveis com a intenção de eclipsar os
sistemas operacionais móveis já existentes da Microsoft, Symbian, Palm
e outros.
Como é típico do Google, a jogada foi pensada com a precisão de um
estrategista de xadrez.
"É significante que eles não tenham construído realmente um telefone",
afirmou o analista do Gartner Ken Dulaney se referindo aos rumores
sobre um suposto GPhone. Tal jogada teria despertado a fúria de muitos
parceiros em potencial. "Teria sido um desastre".
O Android terá um conjunto completo de componentes, incluindo um
sistema operacional baseado em Linux, middleware, interface
customizável e aplicativos.
O Google espera que, com o Android, desenvolvedores inundarão o
mercado móvel com novos aplicativos e serviços online que podem ser
escritos uma vez e integrados em diversos telefone, algo que, como o
buscador entender, a atual fragmentação técnica previne.
O objetivo: melhorar radicalmente a criação, entrega e provisão de
serviços e aplicativos online, na esperança de que, ao encontrar uma
experiência mais satisfatória, o uso de internet móvel pelos
consumidores explodirá, junto com a receita de publicidade móvel.
Muitas questões, porém, se mantêm sem resposta sobre o Android e a
certeza de que a plataforma cumprirá totalmente seu objetivo é algo
ainda longe da realidade, mas a movimentação do Google deverá ter
efeitos significantes na maneira como operadoras, fabricantes e
desenvolvedores móveis fazem seus negócios.
"O que torna isto real e poderoso é a credibilidade de todos os
parceiros que eles juntaram", explica Sterling. "Isto significa que o
projeto teve um início muito poderoso para que dê certo".
O grupo Open Handset Alliance, liderado pelo Google, está sendo
lançado com 33 parceiros, incluindo T-Mobile, HTC, Qualcomm, Motorola,
Broadcom, eBay, China Mobile, Intel, LG Electronics, NTT DoCoMo,
Nvidia, Samsung, Sprint Nextel, Telecom Italia, Telefonica, Texas
Instruments e Wind River.
Evidentemente, a vitória está ainda longe de ser uma realidade.
Para começo, nem todos estão na aliança. Apple, Nokia, AT&T e Verizon
são faltas notáveis na lista de parceiros e, por mais que a idéia
brilhe teoricamente, ainda faltam detalhes técnicos que ainda não
foram revelados.
"Teremos uma pequena espera até que vejamos como a plataforma será na
próxima semana", antecipa Van Baker, analista do Gartner. "Estamos
operando no escuro. Existem muitas boas intenções, mas é necessário
ainda mostrar o que realmente eles querem entregar ao mercado".
O Google promete oferecer mais detalhes na próxima semana quando
lançar o kit de desenvolvimento de software do Android, que estará
disponível gratuitamente por uma licença Apache V2.
Baker está particularmente interessada no browser do Android, que o
Google descreveu como repleto de funções e baseado em HTML, o que
replicaria no telefone a mesma experiência online da web.
Esta é uma alegação impactante e, caso o navegador tenha funções desta
maneira, o efeito do Android no mercado será mais significante ainda,
já que a única opção que se aproximaria desta abordagem hoje no setor
seria o Safari, disponível apenas no iPhone, da Apple, diz Baker.
"Confesso estar um tanto cética (quanto à descrição do navegador),
mas, caso eles entregue, isto, pode ser algo bastante atrativo",
acredita.
Outra possível armadilha para o Android é a liberdade da licença de
código aberto, que dá a desenvolvedores, fabricantes e operadoras
total possibilidade para integrar extensões proprietárias e
modificações, que poderiam resultar na piora do problema que o Google
está tentando combater: a fragmentação técnica.
"Isto poderia levar a uma fragmentação ainda maior no mercado já que a
licença permite que qualquer empresa use pedaços (do código) que
quiserem e ignorem as outras partes", explica Baker.
Se o Android terá ou não seu efeito desejado será algo que se tornará
claro uma vez que telefones e aplicativos construídos com a plataforma
comecem a aparecer na segunda metade de 2008. Na ocasião, assinaturas
de telefonia móvel serão os votos mais importantes neste concurso.
Certamente, a falta de suporte das operadoras AT&T e Verizon é
notável, se não surpreendente, explica ela. Grandes operadoras como
ambas estão confortáveis com o controle significante que exercem sobre
aplicativos e serviços disponíveis para seus clientes.
Sterling compartilha um ponto de vista semelhante. "O Android
representa um caminho no mercado móvei para muitas empresas que não
sabem por onde entrar. Isto quer dizer um atalho contra o jardim
murado das operadoras norte-americanas".
A Apple, que sempre foi uma aliada tradicional do Google, não está
entusiasmada com o Android, o que poderia facilitar para que rivais
equiparem, ou ao menos se aproximem, das inovações do iPhone.
Por fim, o que move o Google neste investimento no setor de telefonia
móvel é obviamente sua plataforma de publicidade AdSense, que a
empresa admite querer levar para o mercado móvel.
Ainda um mercado incipiente, a propaganda móvel deverá ter tamanho
significativo nos próximos anos. De acordo com a Opus Research,
anúncios móveis deverão movimentar cerca de 5 bilhões de dólares até
2012 na América do Norte e Europa, cerca de cinqüenta vezes mais que
os 106,8 milhões de dólares estimados para o final deste ano - a taxa
anual de crescimento médio seria de espantosos 116%.
A consultoria afirmou que a melhoria na experiência do usuário móvel
ajudará a aumentar gradativamente o tempo passado por usuários na
internet por seus telefone, o que alimentará a explosão da receita no
setor.
Independente do que aconteça, a entrada do Google no mercado móvel é
um desenvolvimento bem-vindo, afirma Dulaney.
"Precisamos que empresas poderosas da internet 'cabeada' entrem no
setor móvel para quebrarem o rígido controle que operadoras têm sobre
conteúdo", prevê. "Até agora, operadoras têm controlado todo o
conteúdo de maneira bastante ruim. A inovação foi esquecida".