Fonte: AdNews
A primeira agência reguladora a ser instalada
no Brasil completou 10 anos nesta segunda-feira, 5, com planos de focar um
pouco mais na sua reorganização. Com o setor de telecomunicações passando
por uma fase de ajustes regulatórios, o presidente da Anatel, embaixador
Ronaldo Sardenberg, acredita que o momento é propício para desencadear a
reestruturação da agência e pensar em projetos que fortaleçam a gestão do
conhecimento cultivado dentro da autarquia. Para isso, Sardenberg destacou
em seu discurso a intenção do órgão regulador de investir na criação de um
Centro de Desenvolvimento, Estudos e Gestão Estratégica, com a meta de
contribuir com a formação dos servidores e garantir parcerias para troca
de informações com instituições nacionais e internacionais de
telecomunicações.
O projeto tem sido tocado pela presidência da Anatel e os demais
conselheiros ainda não estão familiarizados com a idéia. A impressão na
agência é que se crie um órgão nos moldes do antigo centro de treinamento
da Telebrás.
O presidente da agência insinuou que também pretende lutar para a criação
de um plano de cargos e salários para a Anatel. "Deve a Anatel incrementar
o esforço de capacitação de seu quadro e, como recomendam, as práticas
mais atuais nesse campo, vinculá-lo a critérios de progressão funcional",
afirmou o embaixador em sua apresentação aos funcionários. A promessa faz
sentido dentro de uma mudança estrutural da agência reguladora, que
conseguiu concluir a composição de seu quadro com servidores concursados
apenas neste ano.
Fonte: Tela Viva News
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Fonte: Observatorio do direito
à comunicação
[06/11/07] Ao
comemorar dez anos, Anatel fala em reestruturação por Mariana Mazza -
TELA VIVA News
A primeira agência reguladora a ser instalada no Brasil completou 10 anos
nesta segunda-feira, 5, com planos de focar um pouco mais na sua
reorganização. Com o setor de telecomunicações passando por uma fase de
ajustes regulatórios, o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo
Sardenberg, acredita que o momento é propício para desencadear a
reestruturação da agência e pensar em projetos que fortaleçam a gestão do
conhecimento cultivado dentro da autarquia. Para isso, Sardenberg destacou
em seu discurso a intenção do órgão regulador de investir na criação de um
Centro de Desenvolvimento, Estudos e Gestão Estratégica, com a meta de
contribuir com a formação dos servidores e garantir parcerias para troca
de informações com instituições nacional e internacionais de
telecomunicações. O projeto tem sido tocado pela presidência da Anatel e
os demais conselheiros ainda não estão familiarizados com a idéia. A
impressão na agência é que se crie um órgão nos moldes do antigo centro de
treinamento da Telebrás.
O presidente da agência insinuou que também
pretende lutar para a criação de um plano de cargos e salários para a
Anatel. "Deve a Anatel incrementar o esforço de capacitação de seu quadro
e, como recomendam, as práticas mais atuais nesse campo, vinculá-lo a
critérios de progressão funcional", afirmou o embaixador em sua
apresentação aos funcionários. A promessa faz sentido dentro de uma
mudança estrutural da agência reguladora, que conseguiu concluir a
composição de seu quadro com servidores concursados apenas neste ano.
Reestruturação a caminho
Aproveitando o clima de reorganização do setor
de telecomunicações em debate no Executivo e no Legislativo, a Anatel se
prepara para, enfim, colocar em prática as mudanças estruturais que há
anos vem discutindo. Uma proposta revisada de como será feita a
reestruturação da autarquia deve ser apresentada ainda neste ano, segundo
informou o presidente. Mas o centro do pensamento da Anatel deve ser
mantido no novo projeto: fazer uma "gestão por processos" ao invés de uma
análise "por serviços", como é feita atualmente.
O entendimento da agência é que o sistema de
licenciamento deve estar alinhado com a própria dinâmica do mercado, que
está cada vez mais convergente. "Demos início ao projeto de reorganização
da Anatel pensado com o macro-objetivo de adequar, de modo flexível, suas
estruturas orgânica e funcional aos imperativos de novos patamares
tecnológicos e econômicos, e certamente das novas demandas sociais",
explicou o embaixador. A mudança também terá efeitos positivos para as
empresas, já que irá desburocratizar a tramitação dos processos.
Homenagens e ausência
A cerimônia de 10 anos da Anatel serviu também
para homenagear o conselheiro José Leite Pereira Filho, que terminou seu
mandato no domingo, 4. Leite recebeu uma placa pelos serviços prestados à
agência, onde esteve presente desde sua criação. "Como ativo partícipe de
todos os atos relevantes relacionados ao atual modelo das telecomunicações
brasileiras, o conselheiro guarda aqui a marca de seu reconhecido
talento", elogiou Sardenberg.
Em seu discurso, Leite preferiu elogiar a
Anatel e seus funcionários do que falar sobre seus projetos. "Vou falar
muito pouco porque hoje é o dia da Anatel e eu sou só uma engrenagem que
está mudando", afirmou o ex-conselheiro. "Entrei na Anatel porque estava
convencido de que esse modelo de agências reguladoras era importante para
o Brasil. E continuo acreditando nisso."
A cerimônia não teve a presença do ministro
das Comunicações, Hélio Costa. Em nota, o ministro elogiou a agência
reguladora. "A Anatel vive hoje um momento único no País. Com o conselho
completo e o embaixador Ronaldo Sardenberg no comando, a agência possui
condições de enfrentar os novos desafios e contribuir significativamente
para o crescimento econômico do País, sem perder de vista os interesses do
consumidor", declarou Costa, que encontra-se em Belo Horizonte.