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Novembro 2007               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



14/11/07

• Android (4) - Textos de Marcelo Nóbrega do "futuro.vc


Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Como todos já repararam, gostamos de valorizar a "prata da casa"....   :-)
 
O nosso participante Marcelo Nóbrega  (marcelonobrega@futuro.vc) é jornalista especializado em tecnologia.
Na coluna "MacMan" do IDG Now! ele cobre o "universo da maçã", com destaque para a relação dupla que tem com o Windows e o Mac OS X.

O Marcelo está gerenciando o conteúdo do WeShow e está "postando muito" no seu Blog futuro.vc (http://www.futuro.vc/).  
 
Mais abaixo transcrevemos três matérias do futuro.vc mas vale uma visita na fonte para conferir os "posts" sobre outro temas: tem "conteúdo" lá!!!! 
 
01.
Nosso resumo-resumido sobre o Android:   :-)

O software/plataforma/sistema operacional/"Aliança"  "Android" é o tema da uma nova Série do nosso Serviço ComUnitário.
 
O Android é do Google.
Android não é um telefone celular, nem o esperado GPhohe.
Android é uma nova plataforma de softwares para celulares, que estará disponível gratuitamente para operadoras e fabricantes de aparelhos, que terão liberdade e flexibilidade significativa para desenhar produtos. 
O "Projeto Android" é materializado na criação da Open Handset Alliance.
Participam da Aliança, as operadoras China Mobile, KDDI, T-Mobile, Telecom Itália e Telefônica,; os fabricantes de aparelhos HTC, LG, Motorola e Samsung; as empresas de software Ascender, e-bay, Esmertec, Google, Livingimage, NMS Communications, Nuance, PacketVideo, SkyPop e SoniVox; de semicondutores como Audience, Broadcom, Intel, Marvell, NVidia, Qualcomm, SiRF, Synaptics e Texas Instruments; e as revendedoras Aplix, Noser, Tat e Wind River, entre outras.
Segundo observadores, a intenção é eclipsar os sistemas operacionais móveis já existentes da Microsoft, Symbian, Palm e outros.
A página oficial do Android está em
http://code.google.com/android/index.html.
O SDK (kit para desenvolvedores) já está disponível para download.
 
A nossa Dra. Thienne Johnson (titular do site WirelessBR e coodenadora adjunta da ComUnidade) nos dá mais um depoimento no intervalo do seu pós-doutorado na Unicamp:   :-)
 
"O SDK do Android já começou a ser baixado e os Mobile Developers já começaram a dar suas opiniões. Talvez ainda é muito cedo para uma análise correta, mas de forma geral, o Android caiu no "gosto do povo". :-)
Pros developers e adeptos do Eclipse, a boa notícia é que o SDK já veio com o plugin disponível.
Eu já baixei e instalei tudo, mas os testes ainda foram superficiais para alguma análise.
Os desenvolvedores J2ME da ComUnidade que testarem o Android podem fazer seus comentários. A idéia geral é que o Android é um J2ME turbinado e melhorado. Veremos!
No post deste blog  o autor faz uma análise muito interessante do Android e faz comparações com o J2ME.
Leia na íntegra mais abaixo ou confira na fonte:  Android First Impressions.
Thienne Johnson
Post-doctoral Fellow at FEEC/UNICAMP"
 
02.
Transcrições nesta mensagem - com recomendação de ler na fonte (os textos possuem links internos não reproduzidos aqui)
 
Fonte: futuro.vc
[12/11/07]  
Conheça os primeiros celulares com Android
 
Fonte: futuro.vc
[06/11/07]  
Android, desejo e uma pitada de futurologia
 
Fonte: futuro.vc
[05/11/07]  
Esqueça o Google Phone. Conheça a Android
 
03.
Lembrando:
O "Serviço ComUnitário"  precisa da participação de todos!
Somos quase 4000 "comunitários"!
Imaginem o potencial de compartilhamento que possuímos, não só em registrar o que a mídia produz mas também em explicar tecnicamente as novas tecnologias.
Se alguém pensa que nossas escolas e universidades estão dando conta deste recado, está muito iludido.
Pensem seriamente em fazer Séries de mensagens didáticas, sem compromisso de calendário, tamanho, e freqüência, e nos contar o que andam estudando, fazendo...aprontando!  :-)

Em frente, ComUnidade!!!!!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
 
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Fonte: Futuro.vc
[12/11/07]  
Conheça os primeiros celulares com Android

O Google lançou o SDK para a plataforma Android e publicou um vídeo que demonstra os primeiros celulares rodando o sistema operacional e aplicativos numa rede de terceira geração.
 
O primeiro aparelho lembra um Nokia E61, com teclado completo, e exibe a interface da Android com uma versão do Google Talk no fundo e o Maps integrado, que descobre o endereço de um contato armazenado na agenda do celular.
 
O melhor fica para depois. Um aparelho com as mesmas dimensões do iPhone e interface sensível ao toque abre uma homepage em HTML rico que navegável com toques na tela. Ao contrário do celular da Apple, o zoom fica a encargo de botões físicos na lateral do celular. O browser usa o WebKit, mesma base do Safari no iPhone e no OS X, do Konqueror e do navegador dos celulares Nokia S60 3rd Edition, como o N73 e o N95.
 
Steve Horowitz, diretor de engenharia do Google, mostra também as capacidades 3D do celular com Android, mais uma vez com o Maps e a função Streetview, e com uma versão do Google Earth - sem demonstrar o zoom. Para completar, Quake roda em OpenGL com ótima velocidade e qualidade gráfica.
 
Com o vídeo, resta a dúvida. O Google já disse que continuará a criar e aprimorar os softwares existentes para a concorrência - Nokia, SonyEricsson, Apple e RIM, que não estão na Open Handset Alliance. Mas fico curioso para saber se haverá pressão de Motorola, LG, Samsung para a exclusividade de produtos para seus aparelhos com Android - como o Streetview, por exemplo.
 
Com o lançamento do SDK, o Google abriu um concurso para oferecer US$ 10 milhões em prêmios para as 50 aplicações mais interessantes baseadas na Android, criadas entre janeiro e março de 2008.
 
O vídeo mostra pouca novidade para uma plataforma alardeada como inovadora. Pega interfaces que já conhecemos e as replica, em protótipos que nem chegarão ao mercado. Depois de uma semana de ansiedade para conhecer na prática o que o Android poderia oferecer, o Google foi modesto. Ou porque ainda não tem o que mostrar, ou porque confia demais no seu nome e força para vingar em um dos mais ferozes mercados da atualidade. Nokia, Apple e Sony Ericsson podem dormir tranquilas por mais alguns meses.
 
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Fonte: Futuro.vc
[06/11/07]  
Android, desejo e uma pitada de futurologia
 
Como escrevi ontem, a plataforma Android do Google tem tudo para ser revolucionária, abrindo caminho para uma nova forma de usar e pensar o celular como ferramenta para diversão, produtividade e comunicação. Nas últimas horas, pensei numa lista de funções que adoraria que fossem implementadas na primeira geração dos aparelhos da Open Handset Alliance, ou pelo menos no celular que me faria largar o iPhone atual.
 
Em relação ao hardware, preciso de um celular que tenha uma tela ampla, colorida e com bom contraste. Não adianta ter um visor espaçoso se ficará ofuscado num dia de sol. Preciso de uma câmera digital de, no mínimo, 3 megapixels, com flash, autofocus e que grave vídeos. GPS integrado, Bluetooth, Wi-Fi, saída de vídeo e áudio em 3,5 mm, padrão. Memória interna de uns 100 MB, com flash embutido de 16 GB e saída para cartões de memória. O teclado completo pode ser virtual, como o do iPhone, mas com as teclas maiores e resposta tátil com vibração. É pedir demais? :)
 
Essas funções já estão presentes em muitos dos celulares atuais, mas não há um modelo que tenha todas as características citadas. Mas mesmo um aparelho com o hardware dos sonhos não é suficiente sem uma boa plataforma de software - como a Android se apresenta.
 
Por isso, não custa sonhar que quando os primeiros aparelhos da Open Handset Alliance chegarem ao mercado, em um ano, terão as seguintes funções:
 
Meu celular ideal não precisa de fios para se sincronizar ao computador, nem de um comando especial. Ao entrar no alcance da rede Bluetooth ou Wi-Fi da máquina, troca os dados natualmente, sempre guardando um backup da situação anterior para a eventual restauração. Fios, só para carregar a bateria, por enquanto.
 
A comunicação com outros eletrônicos tem que ser transparente. Bluetooth com fones de ouvido e aparelhos de som, Wi-Fi com set-top boxes e televisores compatíveis. É imperdoável que o iPhone, por exemplo, não se comunique com a caixa de som Apple Hi-Fi, mesmo que ela tenha saído de linha.
 
Entre celulares, a integração tem de ser ainda maior. Com a unificação da lista de contatos a partir de uma rede social, quero poder determinar privilégios maiores para amigos, colegas de trabalho e conhecidos. Se estiver perto deles, posso compartilhar conteúdo automaticamente, sejam músicas, filmes, fotos, documentos. Ou optar por estar sincronizado o tempo todo pela rede de dados da operadora em terceira geração. A comunicação é feita com camadas de privacidade para que ninguém veja o que eu não quero.
Sincronização é a palavra-chave. Cada vídeo ou foto que fizer é subida automaticamente, se assim desejar, para serviços hospedados na web - YouTube e Flickr - de forma pública ou privada. Meus contatos mais próximos receberão avisos, se quiserem, das minhas atualizações - como o feed de atividades do Facebook ou do Orkut. Incorpore a localização por GPS à brincadeira e temos um cenário digno de Minority Report. Se um amigo visitou Barcelona antes de você, puxe o feed de fotos que ele tirou quando chegar à cidade e tenha um guia virtual, com anotações por texto ou voz, a indicação dos ângulos das imagens e o caminho que foi feito para chegar aos lugares.
 
Cada uma dessas funções, obviamente, depende da autonomia de bateria do celular e devem ser acessadas de qualquer software, criado pela operadora, fabricante ou qualquer desenvolvedor independente.
 
There’s no free lunch, obviamente. O Google criou a Open Handset Alliance para levar o seu projeto de links patrocinados AdWords/AdSense aos celulares da iniciativa. Mais de 90% dos lucros da empresa vem do sistema, que tem na relevância o trunfo. Por isso, pode ser até interessante para o usuário recebê-los no celular. Ao aceitar alguma invasão de privacidade em seu perfil digital - e quem já não faz isso ao usar o Orkut, Gmail ou YouTube cadastrados - o cliente terá informações em tempo real sobre estabelecimentos comerciais, culturais e outros. Ao passar perto de um restaurante que tenha comprado um espaço publicitário, será apresentado ao prato do dia ou à especialidade da casa.
 
A relevância continuará a ser modelada a partir dos hábitos virtuais do usuário, pela checagem do texto de torpedos, fotos e vídeos produzidos e enviados pelo celular e e-mails criados e respondidos. Mais uma vez, a gratuidade do acesso aos serviços do Google é trocada pelo acesso ao conteúdo produzido pelo consumidor.
 
E o seu celular ideal? Complemente esse texto com seus comentários. O que falta no seu aparelho?
 
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Fonte: Futuro.vc
[05/11/07]  
Esqueça o Google Phone. Conheça a Android
 
Conforme previsto, o Google apresentou hoje sua Open Handset Alliance, o formato final do que por meses se chamou de Google Phone. Em vez de criar um aparelho ou uma linha de celulares, a empresa traz a Android, especificação para que fabricantes criem seus próprios telefones móveis. É parecido com o que a Microsoft faz há anos com o Windows Mobile, mas com uma diferença: é aberta. A plataforma, com mais de 30 inscritos, será responsável pelo sistema operacional, o middleware que controlará o aparelho e um conjunto básico de aplicativos.
 
Motorola, Samsung, LG e HTC são os primeiros fabricantes de celulares inscritos na OHA. De fora ficam dois dos grandes: Nokia e Sony Ericsson. A ausência não é por acaso, já que ambos usam o sistema operacional Symbian em seus celulares. A Research in Motion, que fabrica o Blackberry, também seguirá sozinha, cada vez mais acuada com as iniciativas da concorrência.
 
Dos fornecedores de hardware, Qualcomm, Texas Instruments, Intel e nVidia já assinaram com o Google. No lado das operadoras, boas notícias para o Brasil, já que Telefonica e Telecom Italia, que têm operações no país, já estão no grupo. A lista completa de participantes está no site oficial da Open Handset Alliance. Para as empresas, a OHA permitirá criar produtos mais baratos, já que o seu desenvolvimento será compartilhado dentro da aliança e entre a comunidade.
 
Os celulares tendem a chegar mais rápido ao mercado, com maior segurança e inovação. Como a evolução da plataforma de desenvolvimento está nas mãos da comunidade, o suporte às tecnologias mais recentes tendem a chegar mais rápido.
 
A Open Handset Alliance deixa claro que pretende mudar o paradigma da telefonia celular. Hoje, apenas os aplicativos criados ou licenciados pelo fabricante e que estão embarcados no celular podem usá-lo com liberdade. Nos aparelhos da OHA, qualquer software terá o mesmo privilégio. Assim, será possível baixar e usar programas diferentes para usar a câmera digital do celular, acessar os e-mails e até a agenda de contatos. O mesmo acontecerá com a integração com a internet. Informações hospedadas na web, como as dos serviços do Google, obviamente, serão combinadas com os dados guardados no celular. Está aberta a fusão entre calendários, contas de e-mail, bookmarks, localização por mapas e GPS e jogos multiplayer que podem começar no bolso e terminar no computador, ou vice-versa.
 
Com o apoio inicial e o Google como capitão, a Open Handset Alliance tem potencial para mudar a indústria da telefonia móvel, acostumada a trabalhar de forma fechada, fugindo da interoperabilidade entre sistemas e aparelhos. A aliança tem força até para mudar o comportamento da Apple, que resistiu até o fim para abrir seu iPhone ao desenvolvimento de terceiros, mas que provavelmente o fará de forma controlada, filtrando o que deve ser liberado para download e uso. Daqui a alguns anos, 5 de novembro ficará conhecido como o dia em que os celulares se tornaram mais livres, interessantes e parecidos com o computador.
 
A primeira versão do kit de desenvolvimento do Android estará disponível no dia 12 de novembro. Os aparelhos baseados na Open Handset Alliance chegam a partir do segundo semestre de 2008.
 
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Tuesday, November 13, 2007
Android First Impressions

I spent a good part of yesterday looking over the Android SDK and wanted to share my first impressions. The SDK is clearly incomplete and Google is pitching it as an "Early Look", but it's not clear how much more will be added before it is deemed complete.
 
My high-level summary is that Android is mobile Java done right. Android resolves many of the problems with J2ME and does it in a timely fashion. This is where Sun should have taken Java, but due to the cumbersome Java Community Process (JCP), and perhaps Sun's own incompetence, J2ME is stagnant and unusable. Unfortunately, in its current form Android doesn't appear to be much more than just a better mobile Java platform. I describe this in further detail below.
 
J2ME++
 
The current SDK doesn't mention J2ME or any of the javax.microedition APIs. This seems like a large omission given the number of applications out there already written for J2ME. Adding support for these classes shouldn't be very difficult (Danger supports J2ME and its own APIs side-by-side), but since Android is attempting to be the mobile platform of the future, they may have just decided to ditch any attempt at backwards compatibility.
 
Android uses many of the standard Java classes (java.io, .lang, .net, .nio, .util.concurrent) as well as adding a large number in its own android package. Android includes APIs for a number of features that are already in the J2ME JCP, but the docs explicitly claim they will not be compatible.
 
The areas in which Android makes great strides beyond J2ME is providing "grown-up" OS-level services. This includes being able to run code in the background (via Services), real database and file abstractions (instead of the unusable RMS and JSR-75 File Connection APIs), and Interprocess Communication (IPC).
 
UI Focus
 
Overall, the Android classes are very focused on the application and UI model. I don't yet have any strong opinions about how good the model is, but at first glance it seems reasonable, though slightly different from other mobile application models out there.
 
Something that is sorely missing is J2ME is any sort of reasonable base widget set. The classes in the javax.microedition.lcdui package provide very basic widgets that look like something from a mobile phone circa 1999 and were woefully inadequate for any but the most simple (and ugly) application. What this meant was that anyone writing a J2ME application ended up writing their own UI toolkit. (Surprisingly, I haven't seen anyone build a licensable J2ME widget SDK, though I know many in-house implementations exist.)
 
Android provides basic widgets that are usable and should look decent on most any size screen. Of course, you can always implement your own and all the fundamentals are provided including a nice looking Animation framework.
 
What's There
 
The full details are here, but here's my quick summary of the core functionality provided:
- Core Application Framework, Widgets, Services (Background Processes!), IPC
- Notifications
- SMS, XMPP, Telephony APIs
- File, Database (SQLite)
- 2D and 3D (OpenGL ES) graphics
- Location-based services
- SyncML: It's not clear what form the support here takes though SyncML classes abound in the codebase and are clearly integrated into the contacts store.
- Speech Recognition: There's a pretty deep class hierachy here.
- Web browser
 
Again, nearly all of these are provided by J2ME, with the exceptions of good Telephony, Service, and IPC abstractions.
 
What's Missing
 
- Native development: C/C++ development is not supported at this point. The biggest drawback here is that you can't easily port existing native code. Of course, you may also argue that really only OEMs need this level of access, which they can surely get.
- Bluetooth, WLAN, Media Codecs: There are placeholders for these and other low-level hardware APIs in the SDK, but the extent to which they will provide the services developers need is not clear.
- Applications: Where are the email, SMS, PIM apps?
- Web Development: Sure, Webkit is included, but I'm curious to see this application model develop further, perhaps with a mobile version of Google Gears.
 
Open?
 
I have to say I'm a bit peeved at Google's use of the word "open" recently. OpenSocial is a far cry from what's needed to really open up the social web. It's not clear what's open at all about the Open Handset Alliance. At the very least, it doesn't sound like Google will be imposing any sort of certification requirements on application developers, so that's more open than a similar platform attempt like Danger.
 
Google claims they will release MOST of the components under the Apache 2.0 license but it's not clear which these will be - the class library? the JVM? the underlying native libraries? Remember, in addition to acquiring the Android team, Google paid for mobile graphics company Skia, and Reqwireless, a mobile applications company, so it will be interesting to see if these pieces stay closed. It's not clear that Google really places ANY value on source code, but I'll have more to say about this in a future post.
 
It's not clear to what extent users will be able to replace core applications on the device, for example, the home screen. How far can I go in replacing the "shell" on an Android phone?
 
If I can download the entire source code to Android, modify what I need to, and build my own handset OEM without needing Google's permission, then it will be sufficiently open for my tastes.
 
Innovative?
 
The iPhone clearly was innovative in its UI and industrial design. Where is the innovation in Android?
 
One potentially very interesting aspect to Android is the IPC model. Applications from different vendors will be able to interact by launching one another and using data provided from each other's service. This could allow a sort of mashup environment on the mobile device that could be very fertile for building innovative applications. The security model and its complexity for the user to understand will be a big determinant of success here.
 
Like some companies in the past, most notably Danger and SavaJe, Android is building a better Java platform that is closely tied to an underlying OS, and I would guess, underlying hardware, say ARM9. Neither of these first two companies were able to make this platform successful, and I don't know that it was from a lack of an innovative solution.
 
Danger was founded by Android's founder Andy Rubin, so it's not clear to me that his second try at doing this would have had an chance at being successful without Google behind it. The biggest contribution of Android may just be the standardization of this emerging platform as the de facto platform for mobile development. Sometimes getting good technology into the market requires a huge company (the 5th largest in the US!) to get behind it.
 
I'm sure I'll have more to say after I have time to read more docs and write some more lines of code on the platform.

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