03.
Lembrando:
O "Serviço ComUnitário" precisa da participação de todos!
Somos quase 4000 "comunitários"!
Imaginem o potencial de compartilhamento que possuímos, não só em
registrar o que a mídia produz mas também em explicar tecnicamente as
novas tecnologias.
Se alguém pensa que nossas escolas e universidades estão dando conta
deste recado, está muito iludido.
Pensem seriamente em fazer Séries de mensagens didáticas, sem
compromisso de calendário, tamanho, e freqüência, e nos contar o que
andam estudando, fazendo...aprontando! :-)
Em frente, ComUnidade!!!!!
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Fonte: Futuro.vc
[12/11/07]
Conheça os primeiros celulares com Android
O Google lançou o SDK para a plataforma
Android e publicou um vídeo que demonstra os primeiros celulares
rodando o sistema operacional e aplicativos numa rede de terceira
geração.
O primeiro aparelho lembra um Nokia E61,
com teclado completo, e exibe a interface da Android com uma versão do
Google Talk no fundo e o Maps integrado, que descobre o endereço de um
contato armazenado na agenda do celular.
O melhor fica para depois. Um aparelho com
as mesmas dimensões do iPhone e interface sensível ao toque abre uma
homepage em HTML rico que navegável com toques na tela. Ao contrário
do celular da Apple, o zoom fica a encargo de botões físicos na
lateral do celular. O browser usa o WebKit, mesma base do Safari no
iPhone e no OS X, do Konqueror e do navegador dos celulares Nokia S60
3rd Edition, como o N73 e o N95.
Steve Horowitz, diretor de engenharia do
Google, mostra também as capacidades 3D do celular com Android, mais
uma vez com o Maps e a função Streetview, e com uma versão do Google
Earth - sem demonstrar o zoom. Para completar, Quake roda em OpenGL
com ótima velocidade e qualidade gráfica.
Com o vídeo, resta a dúvida. O Google já
disse que continuará a criar e aprimorar os softwares existentes para
a concorrência - Nokia, SonyEricsson, Apple e RIM, que não estão na
Open Handset Alliance. Mas fico curioso para saber se haverá pressão
de Motorola, LG, Samsung para a exclusividade de produtos para seus
aparelhos com Android - como o Streetview, por exemplo.
Com o lançamento do SDK, o Google abriu um
concurso para oferecer US$ 10 milhões em prêmios para as 50 aplicações
mais interessantes baseadas na Android, criadas entre janeiro e março
de 2008.
O vídeo mostra pouca novidade para uma
plataforma alardeada como inovadora. Pega interfaces que já conhecemos
e as replica, em protótipos que nem chegarão ao mercado. Depois de uma
semana de ansiedade para conhecer na prática o que o Android poderia
oferecer, o Google foi modesto. Ou porque ainda não tem o que mostrar,
ou porque confia demais no seu nome e força para vingar em um dos mais
ferozes mercados da atualidade. Nokia, Apple e Sony Ericsson podem
dormir tranquilas por mais alguns meses.
Como escrevi ontem, a plataforma Android
do Google tem tudo para ser revolucionária, abrindo caminho para uma
nova forma de usar e pensar o celular como ferramenta para diversão,
produtividade e comunicação. Nas últimas horas, pensei numa lista de
funções que adoraria que fossem implementadas na primeira geração dos
aparelhos da Open Handset Alliance, ou pelo menos no celular que me
faria largar o iPhone atual.
Em relação ao hardware, preciso de um
celular que tenha uma tela ampla, colorida e com bom contraste. Não
adianta ter um visor espaçoso se ficará ofuscado num dia de sol.
Preciso de uma câmera digital de, no mínimo, 3 megapixels, com flash,
autofocus e que grave vídeos. GPS integrado, Bluetooth, Wi-Fi, saída
de vídeo e áudio em 3,5 mm, padrão. Memória interna de uns 100 MB, com
flash embutido de 16 GB e saída para cartões de memória. O teclado
completo pode ser virtual, como o do iPhone, mas com as teclas maiores
e resposta tátil com vibração. É pedir demais? :)
Essas funções já estão presentes em muitos
dos celulares atuais, mas não há um modelo que tenha todas as
características citadas. Mas mesmo um aparelho com o hardware dos
sonhos não é suficiente sem uma boa plataforma de software - como a
Android se apresenta.
Por isso, não custa sonhar que quando os
primeiros aparelhos da Open Handset Alliance chegarem ao mercado, em
um ano, terão as seguintes funções:
Meu celular ideal não precisa de fios para
se sincronizar ao computador, nem de um comando especial. Ao entrar no
alcance da rede Bluetooth ou Wi-Fi da máquina, troca os dados
natualmente, sempre guardando um backup da situação anterior para a
eventual restauração. Fios, só para carregar a bateria, por enquanto.
A comunicação com outros eletrônicos tem
que ser transparente. Bluetooth com fones de ouvido e aparelhos de
som, Wi-Fi com set-top boxes e televisores compatíveis. É imperdoável
que o iPhone, por exemplo, não se comunique com a caixa de som Apple
Hi-Fi, mesmo que ela tenha saído de linha.
Entre celulares, a integração tem de ser
ainda maior. Com a unificação da lista de contatos a partir de uma
rede social, quero poder determinar privilégios maiores para amigos,
colegas de trabalho e conhecidos. Se estiver perto deles, posso
compartilhar conteúdo automaticamente, sejam músicas, filmes, fotos,
documentos. Ou optar por estar sincronizado o tempo todo pela rede de
dados da operadora em terceira geração. A comunicação é feita com
camadas de privacidade para que ninguém veja o que eu não quero.
Sincronização é a palavra-chave. Cada vídeo ou foto que fizer é subida
automaticamente, se assim desejar, para serviços hospedados na web -
YouTube e Flickr - de forma pública ou privada. Meus contatos mais
próximos receberão avisos, se quiserem, das minhas atualizações - como
o feed de atividades do Facebook ou do Orkut. Incorpore a localização
por GPS à brincadeira e temos um cenário digno de Minority Report. Se
um amigo visitou Barcelona antes de você, puxe o feed de fotos que ele
tirou quando chegar à cidade e tenha um guia virtual, com anotações
por texto ou voz, a indicação dos ângulos das imagens e o caminho que
foi feito para chegar aos lugares.
Cada uma dessas funções, obviamente,
depende da autonomia de bateria do celular e devem ser acessadas de
qualquer software, criado pela operadora, fabricante ou qualquer
desenvolvedor independente.
There’s no free lunch, obviamente. O
Google criou a Open Handset Alliance para levar o seu projeto de links
patrocinados AdWords/AdSense aos celulares da iniciativa. Mais de 90%
dos lucros da empresa vem do sistema, que tem na relevância o trunfo.
Por isso, pode ser até interessante para o usuário recebê-los no
celular. Ao aceitar alguma invasão de privacidade em seu perfil
digital - e quem já não faz isso ao usar o Orkut, Gmail ou YouTube
cadastrados - o cliente terá informações em tempo real sobre
estabelecimentos comerciais, culturais e outros. Ao passar perto de um
restaurante que tenha comprado um espaço publicitário, será
apresentado ao prato do dia ou à especialidade da casa.
A relevância continuará a ser modelada a
partir dos hábitos virtuais do usuário, pela checagem do texto de
torpedos, fotos e vídeos produzidos e enviados pelo celular e e-mails
criados e respondidos. Mais uma vez, a gratuidade do acesso aos
serviços do Google é trocada pelo acesso ao conteúdo produzido pelo
consumidor.
E o seu celular ideal? Complemente esse
texto com seus comentários. O que falta no seu aparelho?
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Conforme previsto, o Google apresentou
hoje sua Open Handset Alliance, o formato final do que por meses se
chamou de Google Phone. Em vez de criar um aparelho ou uma linha de
celulares, a empresa traz a Android, especificação para que
fabricantes criem seus próprios telefones móveis. É parecido com o que
a Microsoft faz há anos com o Windows Mobile, mas com uma diferença: é
aberta. A plataforma, com mais de 30 inscritos, será responsável pelo
sistema operacional, o middleware que controlará o aparelho e um
conjunto básico de aplicativos.
Motorola, Samsung, LG e HTC são os
primeiros fabricantes de celulares inscritos na OHA. De fora ficam
dois dos grandes: Nokia e Sony Ericsson. A ausência não é por acaso,
já que ambos usam o sistema operacional Symbian em seus celulares. A
Research in Motion, que fabrica o Blackberry, também seguirá sozinha,
cada vez mais acuada com as iniciativas da concorrência.
Dos fornecedores de hardware, Qualcomm,
Texas Instruments, Intel e nVidia já assinaram com o Google. No lado
das operadoras, boas notícias para o Brasil, já que Telefonica e
Telecom Italia, que têm operações no país, já estão no grupo. A lista
completa de participantes está no site oficial da Open Handset
Alliance. Para as empresas, a OHA permitirá criar produtos mais
baratos, já que o seu desenvolvimento será compartilhado dentro da
aliança e entre a comunidade.
Os celulares tendem a chegar mais rápido
ao mercado, com maior segurança e inovação. Como a evolução da
plataforma de desenvolvimento está nas mãos da comunidade, o suporte
às tecnologias mais recentes tendem a chegar mais rápido.
A Open Handset Alliance deixa claro que
pretende mudar o paradigma da telefonia celular. Hoje, apenas os
aplicativos criados ou licenciados pelo fabricante e que estão
embarcados no celular podem usá-lo com liberdade. Nos aparelhos da OHA,
qualquer software terá o mesmo privilégio. Assim, será possível baixar
e usar programas diferentes para usar a câmera digital do celular,
acessar os e-mails e até a agenda de contatos. O mesmo acontecerá com
a integração com a internet. Informações hospedadas na web, como as
dos serviços do Google, obviamente, serão combinadas com os dados
guardados no celular. Está aberta a fusão entre calendários, contas de
e-mail, bookmarks, localização por mapas e GPS e jogos multiplayer que
podem começar no bolso e terminar no computador, ou vice-versa.
Com o apoio inicial e o Google como
capitão, a Open Handset Alliance tem potencial para mudar a indústria
da telefonia móvel, acostumada a trabalhar de forma fechada, fugindo
da interoperabilidade entre sistemas e aparelhos. A aliança tem força
até para mudar o comportamento da Apple, que resistiu até o fim para
abrir seu iPhone ao desenvolvimento de terceiros, mas que
provavelmente o fará de forma controlada, filtrando o que deve ser
liberado para download e uso. Daqui a alguns anos, 5 de novembro
ficará conhecido como o dia em que os celulares se tornaram mais
livres, interessantes e parecidos com o computador.
A primeira versão do kit de
desenvolvimento do Android estará disponível no dia 12 de novembro. Os
aparelhos baseados na Open Handset Alliance chegam a partir do segundo
semestre de 2008.
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I spent a good part of yesterday looking
over the Android SDK and wanted to share my first impressions. The SDK
is clearly incomplete and Google is pitching it as an "Early Look",
but it's not clear how much more will be added before it is deemed
complete.
My high-level summary is that Android is
mobile Java done right. Android resolves many of the problems with
J2ME and does it in a timely fashion. This is where Sun should have
taken Java, but due to the cumbersome Java Community Process (JCP),
and perhaps Sun's own incompetence, J2ME is stagnant and unusable.
Unfortunately, in its current form Android doesn't appear to be much
more than just a better mobile Java platform. I describe this in
further detail below.
J2ME++
The current SDK doesn't mention J2ME or
any of the javax.microedition APIs. This seems like a large omission
given the number of applications out there already written for J2ME.
Adding support for these classes shouldn't be very difficult (Danger
supports J2ME and its own APIs side-by-side), but since Android is
attempting to be the mobile platform of the future, they may have just
decided to ditch any attempt at backwards compatibility.
Android uses many of the standard Java
classes (java.io, .lang, .net, .nio, .util.concurrent) as well as
adding a large number in its own android package. Android includes
APIs for a number of features that are already in the J2ME JCP, but
the docs explicitly claim they will not be compatible.
The areas in which Android makes great
strides beyond J2ME is providing "grown-up" OS-level services. This
includes being able to run code in the background (via Services), real
database and file abstractions (instead of the unusable RMS and JSR-75
File Connection APIs), and Interprocess Communication (IPC).
UI Focus
Overall, the Android classes are very
focused on the application and UI model. I don't yet have any strong
opinions about how good the model is, but at first glance it seems
reasonable, though slightly different from other mobile application
models out there.
Something that is sorely missing is J2ME
is any sort of reasonable base widget set. The classes in the javax.microedition.lcdui
package provide very basic widgets that look like something from a
mobile phone circa 1999 and were woefully inadequate for any but the
most simple (and ugly) application. What this meant was that anyone
writing a J2ME application ended up writing their own UI toolkit. (Surprisingly,
I haven't seen anyone build a licensable J2ME widget SDK, though I
know many in-house implementations exist.)
Android provides basic widgets that are
usable and should look decent on most any size screen. Of course, you
can always implement your own and all the fundamentals are provided
including a nice looking Animation framework.
What's There
The full details are here, but here's my
quick summary of the core functionality provided:
- Core Application Framework, Widgets, Services (Background
Processes!), IPC
- Notifications
- SMS, XMPP, Telephony APIs
- File, Database (SQLite)
- 2D and 3D (OpenGL ES) graphics
- Location-based services
- SyncML: It's not clear what form the support here takes though
SyncML classes abound in the codebase and are clearly integrated into
the contacts store.
- Speech Recognition: There's a pretty deep class hierachy here.
- Web browser
Again, nearly all of these are provided by
J2ME, with the exceptions of good Telephony, Service, and IPC
abstractions.
What's Missing
- Native development: C/C++ development is
not supported at this point. The biggest drawback here is that you
can't easily port existing native code. Of course, you may also argue
that really only OEMs need this level of access, which they can surely
get.
- Bluetooth, WLAN, Media Codecs: There are placeholders for these and
other low-level hardware APIs in the SDK, but the extent to which they
will provide the services developers need is not clear.
- Applications: Where are the email, SMS, PIM apps?
- Web Development: Sure, Webkit is included, but I'm curious to see
this application model develop further, perhaps with a mobile version
of Google Gears.
Open?
I have to say I'm a bit peeved at Google's
use of the word "open" recently. OpenSocial is a far cry from what's
needed to really open up the social web. It's not clear what's open at
all about the Open Handset Alliance. At the very least, it doesn't
sound like Google will be imposing any sort of certification
requirements on application developers, so that's more open than a
similar platform attempt like Danger.
Google claims they will release MOST of
the components under the Apache 2.0 license but it's not clear which
these will be - the class library? the JVM? the underlying native
libraries? Remember, in addition to acquiring the Android team, Google
paid for mobile graphics company Skia, and Reqwireless, a mobile
applications company, so it will be interesting to see if these pieces
stay closed. It's not clear that Google really places ANY value on
source code, but I'll have more to say about this in a future post.
It's not clear to what extent users will
be able to replace core applications on the device, for example, the
home screen. How far can I go in replacing the "shell" on an Android
phone?
If I can download the entire source code
to Android, modify what I need to, and build my own handset OEM
without needing Google's permission, then it will be sufficiently open
for my tastes.
Innovative?
The iPhone clearly was innovative in its
UI and industrial design. Where is the innovation in Android?
One potentially very interesting aspect to
Android is the IPC model. Applications from different vendors will be
able to interact by launching one another and using data provided from
each other's service. This could allow a sort of mashup environment on
the mobile device that could be very fertile for building innovative
applications. The security model and its complexity for the user to
understand will be a big determinant of success here.
Like some companies in the past, most
notably Danger and SavaJe, Android is building a better Java platform
that is closely tied to an underlying OS, and I would guess,
underlying hardware, say ARM9. Neither of these first two companies
were able to make this platform successful, and I don't know that it
was from a lack of an innovative solution.
Danger was founded by Android's founder
Andy Rubin, so it's not clear to me that his second try at doing this
would have had an chance at being successful without Google behind it.
The biggest contribution of Android may just be the standardization of
this emerging platform as the de facto platform for mobile development.
Sometimes getting good technology into the market requires a huge
company (the 5th largest in the US!) to get behind it.
I'm sure I'll have more to say after I
have time to read more docs and write some more lines of code on the
platform.