BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade WirelessBrasil

Outubro 2007               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



01/10/07
 
Femtocell: a mini-ERB doméstica

Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Tá todo mundo ligado nas Femtocells?
Sim? Que bom!  :-)

Por via das dúvidas, vamos fazer uma ambientação?  :-)
 
Fonte: Thesis
[26/09/07]   Todo mundo de olho nas femtocells  por Pesquisa Thesis
 
(...) Femtocells são estações de base celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas. (...)
 
Outras definições:
-
What is a Femtocell?
- Femtocell no Wikipedia
 
Mais abaixo, transcrevemos matérias interessantes que citam a fentocell - mas sempre é melhor ler no original: :-)
 
Fonte: Thesis
[26/09/07]   Todo mundo de olho nas femtocells  por Pesquisa Thesis
 
Fonte: Thesis
[23/07/07]   Google investe pesado em mobilidade  por Equipe Thesis 
 
Fonte: IDC Latin America
[10/04/07]   O mercado de FMC para as pequenas e médias empresas
 
Fonte: Convergência Digital
[13/02/07]   ZTE e Samsung se unem para produzir estações WCDMA residenciais
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

--------------------------------------
 
Fonte: Thesis
[26/09/07]   Todo mundo de olho nas femtocells  por Pesquisa Thesis     

O nascente mercado de femtocells (estações de base domésticas) está bastante aquecido. Desde que, em julho passado, o Google tornou-se um investidor da britânica UbiquiSys, através da injeção de US$ 12 milhões, o setor não pára de crescer, atraindo novos e grandes players. Entre operadoras que investem ou avaliam a tecnologia que pode incrementar a 3G, estão AT&T, Softbank Mobile, Sprint Nextel, Telefónica Móviles, Telefónica O2 Europe, T-Mobile, Vodafone e Orange.
 
Para refrescar a memória, femtocells são estações de base celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas.
 
Do ponto de vista do usuário, instalar uma 'femto' em casa traz uma série de vantagens: mais segurança, menor consumo de bateria e, provavelmente, alta velocidade de transferência de dados e conexão de baixa latência. Em mais longo prazo, pode-se mesmo obter ligações de voz de em alta fidelidade e utilizar o celular como uma espécie de controle remoto para sistemas de entretenimento domésticos, com as 'femto' agindo como um hub que permite ao usuário transferir arquivos de música e imagem por computadores, aparelhos de TV e outros dispositivos.
 
É claro que, como qualquer outra tecnologia emergente, há em torno das femtocells algumas questões técnicas e comerciais ainda indefinidas. Muita gente ainda se pergunta para que, exatamente, elas servem. E, no caso das empresas, elas ainda se questionam sobre este case de negócios.
 
Mas, para muitos, as coisas já estão bastante claras. Femtocell é uma tecnologia de baixo custo que fornece conexão e capacidade, onde e quando ela é mais necessária. Assim, os operadores podem fornecer serviços melhores a custos inferiores, o que significa pacotes a preços competitivos. Ao contrário das grandes redes e seus custosos processos de construção, nas femtocells, o investimento do operador está diretamente ligado à demanda dos assinantes, aos contratos e à receita.
 
Ao empregar espectro autorizado, a qualidade da conexão fica assegurada, ao mesmo tempo em que é possível um controle eficaz das barreiras de entrada na rede. Para muitos, as femtocells têm ainda a vantagem de aumentar a vida útil de seus serviços Wi-Fi.
 
Saiba mais sobre o assunto no estudo "3G Home Base Stations: Femto Cells & FMC for the Masses."
 
---------------------------
 
Fonte: Thesis
[23/07/07]   Google investe pesado em mobilidade  por Equipe Thesis    

 
Ubiquisys, fabricante de dispositivos de femtocell para telefones portáteis, anunciou na sexta-feira que recebeu um segundo aporte de investimentos, de US$ 25 milhões, do Google e de um pool de fundos de capital. Ainda na sexta-feira, a Mountain View disse que o Google participará como candidato ao próximo leilão federal norte-americano, na banda de 700 MHz, apresentando proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
 
No caso da Ubiquisys, é a primeira vez que o rei da pesquisa investe na empresa, ao lado dos outros investidores - Accel Partners, Atlas Venture e Advent Venture Partners. Com este novo aporte, a Ubiquisys passa a ter um fundo de US$ 37 milhões.
 
Segundo artigo da publicação Red Herring, a fraca segurança da cobertura sem fio impede frequentemente os clientes móveis de contratar serviços residenciais. o dispositivo de femtocell da Ubiquisys visa solucionar este problema. O pequeno dispositivo é plugado numa conexão banda larga residencial, permitindo aos clientes usarem seus telefones 3G.
 
O Google não revela a quantidade do investimento próprio neste segundo aporte a Ubiquisys, mas o porta-voz D.J. Collins disse que a companhia está "comprometida e, favorecer as plataformas alternativas de acesso à internet".
 
Nos meses recentes, Mountain View, a base do Google na Califórnia, aumentou seu interesse por telecom e serviços sem fio. A companhia trabalhou com tecnologias móveis de pesquisa e fez lobby junto à US Federal Communications Comission (FCC) para abrir mais espectro de rádio para usuários de internet.
 
Ainda segundo Red Herring, o Google tem investido em empresas ou adquirido companhias de tecnologia sem fio, no setor. No início deste mês, adquiriu a startup especializada em serviços de voz via web GrandCentral communications. Antes, investiu na companhia espanhola de Wi-Fi residencial Fon; na Current Communications (EUA), de banda larga; e na Meraki Networks, uma empresa de Wi-Fi mesh, localizada em Mountain View.
 
Há também rumores de que o Google venha desenvolver seus próprios dispositivos ou serviços móveis, como o Google Phone in the Works.
"O fato de o Google tornar público o investimento na Ubiquosys é bastante significativo", disse ao Red Herring, o VP de marketing da picoChip, Rupert Baines. A picoChip produz partes de femtocell para a Ubiquisys e outros fabricantes. Para o executivo, "o Google não costuma investir no que não é especialmente apropriado a seus planos".
 
Participação no leilão
É grande o interesse do Google em tornar-se sem fio e móvel. Ainda na sexta-feira, a Mountain View disse que o Google participará como candidato ao próximo leilão federal norte-americano na banda de 700 MHz, apresentando proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
Este movimento colocará o Google em concorrência direta com AT&T, Verizon e outras telcos. Num documento, Google explicou que sua participação depende de a FCC adotar "uma maneira mais ampla de escolha de concorrentes e consumidores" no espectro a ser leiloado.
Através de uma coalizão com outras companhias e organizações, o Google pede regras "de acesso aberto" para o leilão. Com isto feito, o Google poderia, através de parceiros, vender celulares carregados com qualquer tipo de programa e deixar ao usuário a escolha da operadora, um sistema diferente do atual, nos EUA, onde se obtém o telefone e os serviços de uma única operadora.
 
---------------------------------------------
 
Fonte: IDC Latin America
[10/04/07]   O mercado de FMC para as pequenas e médias empresas 
    
O tema Convergência Fixo-Móvel (FMC = Fixed Mobile Convergence) tem sido um dos mais comentados hoje na área de telecom. O que vemos, porém, é que o mercado para serviços FMC ainda é muito incipiente. Há pouca padronização, tanto em termos da tecnologia que permite o fornecimento de serviços FMC, quanto do modo de implantação desses serviços. Por exemplo, um serviço FMC pode consistir em uma instalação relativamente simples em uma residência ou pequeno escritório que permite o handover transparente de uma conexão entre uma rede móvel e uma rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN). Mas também pode envolver uma instalação mais complexa em um PABX (também conhecido como "PBX móvel"). Os serviços FMC também podem ser acessados via múltiplos dispositivos, ou designados para uso por um único aparelho dual mode.
 
A IDC define serviços FMC como aqueles que permitem aos usuários acessarem o mesmo conjunto de serviços de comunicação independentemente do dispositivo de acesso, rede subjacente, ou local em que o usuário se encontra. Essa definição traz implícita a noção de que a assinatura não guarda relação com os pontos de acesso e os terminais utilizados.
 
Em outras palavras, o usuário deve poder fazer roaming entre locais e dispositivos diferentes, sem interrupção de serviço, recebendo uma única nota fiscal que abrange todos os tipos de uso. Um cenário típico: um usuário começa uma conversa em uma rede móvel em seu automóvel, e a conexão é transferida de modo transparente para uma rede de telefonia fixa assim que ele entra no escritório, geralmente via hub para rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN) instalado no edifício.
 
As incertezas acerca da evolução do FMC, tanto sob o ponto de vista da tecnologia quanto do potencial de demanda por serviços, deverão perdurar por algum tempo ainda. No entanto, já é possível identificar algumas das razões que levam as operadoras a lançarem serviços FMC, e destacar alguns dos benefícios dessas soluções para o mercado SMB (pequenas e médias empresas).
 
Quando associada à telefonia IP, a Convergência Fixo-Móvel pode tornar-se uma poderosa ferramenta para aumentar a eficiência e reduzir os custos das empresas. Para o segmento SMB no Brasil pode representar ainda:
 
• Menor custo de chamadas de telefone fixo para móvel:
• Faturamento unificado de todas as chamadas, independentemente do tipo de dispositivo, rede ou local;
• Melhor QoS, cobertura e eficiência da largura de banda, especialmente quando se compara o FMC à cobertura instável das redes móveis nos escritórios;
• Ganhos na eficiência dos funcionários: um único número de telefone e caixa de voz otimiza a comunicação e reduz o número de chamadas perdidas;
• Novos serviços de comunicação empresarial, como informações de status de presença, mensagens instantâneas, conferência instantânea e outros serviços de multimídia;
 
Há ainda outros benefícios adicionais que podem levar as pequenas e médias empresas a adotarem o FMC como capacidade de fazer roaming de forma transparente entre outros sites habilitados para FMC (filiais, etc.) e entre pontos públicos de acesso banda larga sem fio (hotspots).
 
Mas há também barreiras em relação a adoção da FMC neste segmento. As aplicações de voz continuam sendo as mais comuns e onerosas no ambiente corporativo, e são utilizadas pela maioria dos funcionários hoje em dia. É provável que muitas empresas do segmento SMB valorizem os benefícios dos serviços FMC pela capacidade de reduzir custos e aumentar a flexibilidade das operações.
 
Para a IDC, os seguintes fatores constituem obstáculos à adoção da FMC por parte das empresas SMB a curto e médio prazo:
 
• Falta de necessidade por parte da empresa ou preocupações com a segurança quando se tem ampla conectividade em redes móveis e WiFi.
• Falta de padrões/normas e interoperabilidade, levando a uma atitude do tipo “esperar para ver no que vai dar” em relação à instalação, até que uma tecnologia apareça como vencedora.
• A disponibilidade limitada de aparelhos dual mode (WiFi/celular). Porém, a médio prazo, o lançamento da tecnologia femtocell, que permite aos usuários instalarem uma estação base para celular (móvel) em sua conexão banda larga, o que dispensaria os aparelhos dual mode, pode vir a redefinir os serviços FMC do ponto de vista tecnológico.
 
Embora serviços FMC também estejam relacionados à convergência na rede núcleo e nas camadas de dispositivos, a convergência na camada de serviços já está presente no mercado há algum tempo, de diversas formas, que incluem:
 
• Bundling (pacote) de serviços: Serviços fixos e móveis fornecidos de maneira independente, mas faturados juntos, geralmente com um desconto em relação ao preço dos serviços adquiridos separadamente. Esses serviços são oferecidos por operadoras fixas, móveis e a cabo;
• Substituição de fixo para móvel (FMS = Fixed-to-Mobile Substitution) - Envolve operadoras que não dispõem de suas próprias redes de telefonia fixa e que utilizam suas redes móveis para imitar alguns dos benefícios das verdadeiras redes FMC. Essas opções permitem que os clientes identifiquem um local específico como “casa", e façam chamadas em certo raio a partir desse ponto com tarifa reduzida. Assim, as operadoras podem avançar em direção ao FMC e continuar a desafiar as operadoras de telefonia fixa com as quais concorrem sem ter que fazer (e depois recuperar) os investimentos em novas redes, tecnologias e sistemas feitos pelas operadoras incumbentes;
• PBXs IP capazes de rotear chamadas na rede de dados da empresa e encerrar a chamada no dispositivo mais adequado, seja telefone fixo, móvel ou computador pessoal;
 
Como demonstração de confiança no potencial do mercado de FMC, algumas operadoras brasileiras fizeram alianças com a FMCA (Fixed Mobile Convergence Alliance), com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços de convergência. Até hoje a maioria dos membros do FMCA tem se dedicado a aperfeiçoar conceitos e serviços antes dos lançamentos programados para 2007. Para este ano, a IDC acredita que vai haver novos entrantes neste mercado para atender o segmento de consumidores e de pequenas e médias empresas.
 
-------------------------------------  
 
Fonte: Convergência Digital
[13/02/07]   ZTE e Samsung se unem para produzir estações WCDMA residenciais

 
A ZTE Corporation e a Samsung anunciaram uma parceria para a realização de pesquisa e desenvolvimento de estações base com tecnologia WCDMA para residências.
O Node B doméstico, unidade de transmissão e recepção de rádio, também conhecido como "femtocell", será criado especialmente para sistemas de telecomunicação em áreas internas e para permitir novas aplicações de rede banda larga, auxiliando, por exemplo, na convergência de sistemas de telecomunicações fixos e sem fio. O equipamento otimiza o uso de tecnologias 3G para o assinante em sua casa ou no trabalho.
 
"Essa parceria nos permitirá unir forças para competir no mercado mundial de 3G", disse o vice-presidente da Samsung, Sr. Li Xiaozhong. A estação base doméstica pode transferir automaticamente ligações entre a rede móvel e a conexão DSL do usuário, assim como ativar redes de computadores sem fio, acesso à internet banda larga e serviços de VoIP de linha fixa, tudo por meio de um único aparelho.
 
"O Node B é parte da solução Next Generation Mobile Network da ZTE. Acreditamos que ele terá um papel fundamental em locais fechados e se tornará cada vez mais importante no futuro das redes 3G", reportou o Sr. Ding Mingfeng, vice-presidente da ZTE. O comunicado oficial não informa quando as estações estarão disponíveis para testes, nem o montante envolvido na parceria para o desenvolvimento da ERB residencial.

[Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO]


ComUnidade WirelessBrasil                     Índice Geral do BLOCO