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Outubro 2007
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01/10/07
• Femtocell:
a mini-ERB doméstica
Tá todo mundo ligado nas Femtocells?
Sim? Que bom! :-)
Por via das dúvidas, vamos fazer uma ambientação? :-)
(...) Femtocells
são estações de base celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes
aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou
integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem
fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em
freqüências autorizadas. (...)
Mais abaixo, transcrevemos matérias
interessantes que citam a fentocell - mas sempre é melhor ler no
original: :-)
Fonte: Thesis
Fonte: Thesis
Fonte: IDC Latin America
Fonte: Convergência
Digital
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Fonte: Thesis
[26/09/07]
Todo mundo de olho nas femtocells por Pesquisa Thesis
O nascente mercado de femtocells
(estações de base domésticas) está bastante aquecido. Desde que, em julho
passado, o Google tornou-se um investidor da britânica UbiquiSys, através da
injeção de US$ 12 milhões, o setor não pára de crescer, atraindo novos e
grandes players. Entre operadoras que investem ou avaliam a tecnologia que
pode incrementar a 3G, estão AT&T, Softbank Mobile, Sprint Nextel,
Telefónica Móviles, Telefónica O2 Europe, T-Mobile, Vodafone e Orange.
Para refrescar a memória,
femtocells são estações de base celulares minúsculas e
de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar
como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes
de suportar vários standards sem fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que
as femtocells operam em freqüências autorizadas.
Do ponto de vista do usuário, instalar uma 'femto'
em casa traz uma série de vantagens: mais segurança, menor consumo de
bateria e, provavelmente, alta velocidade de transferência de dados e
conexão de baixa latência. Em mais longo prazo, pode-se mesmo obter ligações
de voz de em alta fidelidade e utilizar o celular como uma espécie de
controle remoto para sistemas de entretenimento domésticos, com as 'femto'
agindo como um hub que permite ao usuário transferir arquivos de música e
imagem por computadores, aparelhos de TV e outros dispositivos.
É claro que, como qualquer outra tecnologia
emergente, há em torno das femtocells algumas questões técnicas e comerciais
ainda indefinidas. Muita gente ainda se pergunta para que, exatamente, elas
servem. E, no caso das empresas, elas ainda se questionam sobre este case de
negócios.
Mas, para muitos, as coisas já estão bastante
claras. Femtocell é uma tecnologia de baixo custo que fornece conexão e
capacidade, onde e quando ela é mais necessária. Assim, os operadores podem
fornecer serviços melhores a custos inferiores, o que significa pacotes a
preços competitivos. Ao contrário das grandes redes e seus custosos
processos de construção, nas femtocells, o investimento do operador está
diretamente ligado à demanda dos assinantes, aos contratos e à receita.
Ao empregar espectro autorizado, a qualidade da
conexão fica assegurada, ao mesmo tempo em que é possível um controle eficaz
das barreiras de entrada na rede. Para muitos, as femtocells têm ainda a
vantagem de aumentar a vida útil de seus serviços Wi-Fi.
Saiba mais sobre o assunto no estudo "3G Home
Base Stations: Femto Cells & FMC for the Masses."
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Fonte: Thesis
Ubiquisys, fabricante de dispositivos de
femtocell para telefones portáteis,
anunciou na sexta-feira que recebeu um segundo aporte de investimentos, de
US$ 25 milhões, do Google e de um pool de fundos de capital. Ainda na
sexta-feira, a Mountain View disse que o Google participará como candidato
ao próximo leilão federal norte-americano, na banda de 700 MHz, apresentando
proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
No caso da Ubiquisys, é a primeira vez que o rei
da pesquisa investe na empresa, ao lado dos outros investidores - Accel
Partners, Atlas Venture e Advent Venture Partners. Com este novo aporte, a
Ubiquisys passa a ter um fundo de US$ 37 milhões.
Segundo artigo da publicação Red Herring, a
fraca segurança da cobertura sem fio impede frequentemente os clientes
móveis de contratar serviços residenciais. o dispositivo de
femtocell da Ubiquisys visa solucionar
este problema. O pequeno dispositivo é plugado numa conexão banda larga
residencial, permitindo aos clientes usarem seus telefones 3G.
O Google não revela a quantidade do investimento
próprio neste segundo aporte a Ubiquisys, mas o porta-voz D.J. Collins disse
que a companhia está "comprometida e, favorecer as plataformas alternativas
de acesso à internet".
Nos meses recentes, Mountain View, a base do
Google na Califórnia, aumentou seu interesse por telecom e serviços sem fio.
A companhia trabalhou com tecnologias móveis de pesquisa e fez lobby junto à
US Federal Communications Comission (FCC) para abrir mais espectro de rádio
para usuários de internet.
Ainda segundo Red Herring, o Google tem
investido em empresas ou adquirido companhias de tecnologia sem fio, no
setor. No início deste mês, adquiriu a startup especializada em serviços de
voz via web GrandCentral communications. Antes, investiu na companhia
espanhola de Wi-Fi residencial Fon; na Current Communications (EUA), de
banda larga; e na Meraki Networks, uma empresa de Wi-Fi mesh, localizada em
Mountain View.
Há também rumores de que o Google venha
desenvolver seus próprios dispositivos ou serviços móveis, como o Google
Phone in the Works.
"O fato de o Google tornar público o
investimento na Ubiquosys é bastante significativo", disse ao Red Herring, o
VP de marketing da picoChip, Rupert Baines. A picoChip produz partes de
femtocell para a Ubiquisys e outros
fabricantes. Para o executivo, "o Google não costuma investir no que não é
especialmente apropriado a seus planos".
Participação no leilão
É grande o interesse do Google em tornar-se sem
fio e móvel. Ainda na sexta-feira, a Mountain View disse que o Google
participará como candidato ao próximo leilão federal norte-americano na
banda de 700 MHz, apresentando proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
Este movimento colocará o Google em concorrência
direta com AT&T, Verizon e outras telcos. Num documento, Google explicou que
sua participação depende de a FCC adotar "uma maneira mais ampla de escolha
de concorrentes e consumidores" no espectro a ser leiloado.
Através de uma coalizão com outras companhias e
organizações, o Google pede regras "de acesso aberto" para o leilão. Com
isto feito, o Google poderia, através de parceiros, vender celulares
carregados com qualquer tipo de programa e deixar ao usuário a escolha da
operadora, um sistema diferente do atual, nos EUA, onde se obtém o telefone
e os serviços de uma única operadora.
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Fonte: IDC Latin America
[10/04/07] O
mercado de FMC para as pequenas e médias empresas
O tema Convergência Fixo-Móvel (FMC = Fixed Mobile Convergence) tem sido um
dos mais comentados hoje na área de telecom. O que vemos, porém, é que o
mercado para serviços FMC ainda é muito incipiente. Há pouca padronização,
tanto em termos da tecnologia que permite o fornecimento de serviços FMC,
quanto do modo de implantação desses serviços. Por exemplo, um serviço FMC
pode consistir em uma instalação relativamente simples em uma residência ou
pequeno escritório que permite o handover transparente de uma conexão entre
uma rede móvel e uma rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN). Mas também pode envolver
uma instalação mais complexa em um PABX (também conhecido como "PBX móvel").
Os serviços FMC também podem ser acessados via múltiplos dispositivos, ou
designados para uso por um único aparelho dual mode.
A IDC define serviços FMC como aqueles que
permitem aos usuários acessarem o mesmo conjunto de serviços de comunicação
independentemente do dispositivo de acesso, rede subjacente, ou local em que
o usuário se encontra. Essa definição traz implícita a noção de que a
assinatura não guarda relação com os pontos de acesso e os terminais
utilizados.
Em outras palavras, o usuário deve poder fazer
roaming entre locais e dispositivos diferentes, sem interrupção de serviço,
recebendo uma única nota fiscal que abrange todos os tipos de uso. Um
cenário típico: um usuário começa uma conversa em uma rede móvel em seu
automóvel, e a conexão é transferida de modo transparente para uma rede de
telefonia fixa assim que ele entra no escritório, geralmente via hub para
rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN) instalado no edifício.
As incertezas acerca da evolução do FMC, tanto
sob o ponto de vista da tecnologia quanto do potencial de demanda por
serviços, deverão perdurar por algum tempo ainda. No entanto, já é possível
identificar algumas das razões que levam as operadoras a lançarem serviços
FMC, e destacar alguns dos benefícios dessas soluções para o mercado SMB
(pequenas e médias empresas).
Quando associada à telefonia IP, a Convergência
Fixo-Móvel pode tornar-se uma poderosa ferramenta para aumentar a eficiência
e reduzir os custos das empresas. Para o segmento SMB no Brasil pode
representar ainda:
• Menor custo de chamadas de telefone fixo para
móvel:
• Faturamento unificado de todas as chamadas,
independentemente do tipo de dispositivo, rede ou local;
• Melhor QoS, cobertura e eficiência da largura
de banda, especialmente quando se compara o FMC à cobertura instável das
redes móveis nos escritórios;
• Ganhos na eficiência dos funcionários: um
único número de telefone e caixa de voz otimiza a comunicação e reduz o
número de chamadas perdidas;
• Novos serviços de comunicação empresarial,
como informações de status de presença, mensagens instantâneas, conferência
instantânea e outros serviços de multimídia;
Há ainda outros benefícios adicionais que podem
levar as pequenas e médias empresas a adotarem o FMC como capacidade de
fazer roaming de forma transparente entre outros sites habilitados para FMC
(filiais, etc.) e entre pontos públicos de acesso banda larga sem fio (hotspots).
Mas há também barreiras em relação a adoção da
FMC neste segmento. As aplicações de voz continuam sendo as mais comuns e
onerosas no ambiente corporativo, e são utilizadas pela maioria dos
funcionários hoje em dia. É provável que muitas empresas do segmento SMB
valorizem os benefícios dos serviços FMC pela capacidade de reduzir custos e
aumentar a flexibilidade das operações.
Para a IDC, os seguintes fatores constituem
obstáculos à adoção da FMC por parte das empresas SMB a curto e médio prazo:
• Falta de necessidade por parte da empresa ou
preocupações com a segurança quando se tem ampla conectividade em redes
móveis e WiFi.
• Falta de padrões/normas e interoperabilidade,
levando a uma atitude do tipo “esperar para ver no que vai dar” em relação à
instalação, até que uma tecnologia apareça como vencedora.
• A disponibilidade limitada de aparelhos dual
mode (WiFi/celular). Porém, a médio prazo, o lançamento da tecnologia
femtocell, que permite aos usuários
instalarem uma estação base para celular (móvel) em sua conexão banda larga,
o que dispensaria os aparelhos dual mode, pode vir a redefinir os serviços
FMC do ponto de vista tecnológico.
Embora serviços FMC também estejam relacionados
à convergência na rede núcleo e nas camadas de dispositivos, a convergência
na camada de serviços já está presente no mercado há algum tempo, de
diversas formas, que incluem:
• Bundling (pacote) de serviços: Serviços fixos
e móveis fornecidos de maneira independente, mas faturados juntos,
geralmente com um desconto em relação ao preço dos serviços adquiridos
separadamente. Esses serviços são oferecidos por operadoras fixas, móveis e
a cabo;
• Substituição de fixo para móvel (FMS =
Fixed-to-Mobile Substitution) - Envolve operadoras que não dispõem de suas
próprias redes de telefonia fixa e que utilizam suas redes móveis para
imitar alguns dos benefícios das verdadeiras redes FMC. Essas opções
permitem que os clientes identifiquem um local específico como “casa", e
façam chamadas em certo raio a partir desse ponto com tarifa reduzida.
Assim, as operadoras podem avançar em direção ao FMC e continuar a desafiar
as operadoras de telefonia fixa com as quais concorrem sem ter que fazer (e
depois recuperar) os investimentos em novas redes, tecnologias e sistemas
feitos pelas operadoras incumbentes;
• PBXs IP capazes de rotear chamadas na rede de
dados da empresa e encerrar a chamada no dispositivo mais adequado, seja
telefone fixo, móvel ou computador pessoal;
Como demonstração de confiança no potencial do
mercado de FMC, algumas operadoras brasileiras fizeram alianças com a FMCA (Fixed
Mobile Convergence Alliance), com o objetivo de acelerar o desenvolvimento
de produtos e serviços de convergência. Até hoje a maioria dos membros do
FMCA tem se dedicado a aperfeiçoar conceitos e serviços antes dos
lançamentos programados para 2007. Para este ano, a IDC acredita que vai
haver novos entrantes neste mercado para atender o segmento de consumidores
e de pequenas e médias empresas.
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Fonte: Convergência Digital
A ZTE Corporation e a Samsung anunciaram uma parceria para a realização de
pesquisa e desenvolvimento de estações base com tecnologia WCDMA para
residências.
O Node B doméstico, unidade de transmissão e recepção de rádio, também
conhecido como "femtocell",
será criado especialmente para sistemas de telecomunicação em áreas
internas e para permitir novas aplicações de rede banda larga, auxiliando,
por exemplo, na convergência de sistemas de telecomunicações fixos e sem
fio. O equipamento otimiza o uso de tecnologias 3G para o assinante em sua
casa ou no trabalho.
"Essa parceria nos permitirá unir forças para competir no mercado mundial
de 3G", disse o vice-presidente da Samsung, Sr. Li Xiaozhong. A estação
base doméstica pode transferir automaticamente ligações entre a rede móvel
e a conexão DSL do usuário, assim como ativar redes de computadores sem
fio, acesso à internet banda larga e serviços de VoIP de linha fixa, tudo
por meio de um único aparelho.
"O Node B é parte da solução Next Generation Mobile Network da ZTE.
Acreditamos que ele terá um papel fundamental em locais fechados e se
tornará cada vez mais importante no futuro das redes 3G", reportou o Sr.
Ding Mingfeng, vice-presidente da ZTE. O comunicado oficial não informa
quando as estações estarão disponíveis para testes, nem o montante
envolvido na parceria para o desenvolvimento da ERB residencial.
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