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ComUnidade
WirelessBrasil
Outubro 2007
Índice Geral do
BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
Celld-group
e
WirelessBR.
Participe!
03/10/07
•
TV Digital (8) - O "middleware" Ginga e a
interatividade
Depois de um intervalo, continuamos com a
"Série" sobre TV Digital - mais um "serviço comunitário".
"Ginga é a camada de software
intermediário (middleware) que permite o desenvolvimento de aplicações
interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de
hardware dos fabricantes de terminais de acesso (set-top boxes).
Resultado de anos de pesquisas lideradas pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ginga reúne um conjunto de
tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de
middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do
país.
O Middleware Ginga pode ser dividido em dois
subsistemas principais, que permitem o desenvolvimento de aplicações
seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das
funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma
possuirá uma melhor adequação que o outro.
Conheça o Ginga-j e o Ginga-ncl:
- Ginga-j foi desenvolvido pela UFPB para prover uma infra-estrutura de
execução de aplicações baseadas em linguagem Java, com facilidades
especificamente voltadas para o ambiente de TV digital.
Leia mais!
- Ginga-ncl foi desenvolvido pela PUC-Rio para prover uma infra-estrutura de
apresentação de aplicações baseadas em documentos hipermídia escritos em
linguagem NCL, com facilidades para a especificação de aspectos de
interatividade, sincronismo espaço-temporal de objetos de mídia,
adaptabilidade e suporte a múltiplos dispositivos.
Leia mais!"
[Fonte:
Site do Ginga]
Temos no site comunitário
WirelessBR bons artigos técnicos sobre
"interatividade":
Transcrevemos mais abaixo os seguintes artigos e notícias sobre o Ginga:
Fonte: Estadão - Caderno Link
Fonte: Ministério da Cultura
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Apesar de muita gente - inclusive no governo - ter dito que não, tudo indica
que haverá conversores de TV digital com interatividade em 2 de dezembro,
data marcada para a estréia da tecnologia em São Paulo. Os conversores (ou
set-top boxes) transformam o sinal digital em analógico, e permitem
recebê-lo nos aparelhos atuais. A interatividade permite serviços parecidos
com a internet na televisão, como compras, serviços bancários, informações
sob demanda, bate-papo e correio eletrônico.
O software de interatividade, chamado Ginga, é a única coisa brasileira no
chamado padrão nipo-brasileiro de TV digital. O ministro das Comunicações,
Hélio Costa, havia até anunciado que a televisão digital estrearia sem
interatividade, mas reviu sua posição. Ex-alunos do professor Guido Lemos,
da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), formaram uma empresa, chamada
Mopa Embedded Systems, para transformar o Ginga em produto. O software foi
desenvolvido por equipes na UFPB e na Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC-RJ).
COMPETIÇÃO
A previsão é que a primeira versão completa do software fique pronta este
mês. “Em dezembro, deveremos ter quatro ou cinco fabricantes com o Ginga”,
disse Lemos. A Mopa tem 40 pessoas, divididas entre João Pessoa e Natal. “É
um time que trabalha com o middleware há vários anos, com um custo de
produção que disputa com os chineses e está abaixo do dos indianos.”
A Evadin, que trabalha com a marca Aiko, é uma das parceiras da Mopa.
“Teremos o Ginga implementado no final de novembro para os clientes”,
afirmou Roberto Dias, gerente de Engenharia da Evadin. O preço ainda não
está definido o preço do conversor. “Completo, como se espera, não será
muito barato”, disse Maria Inês Poli, gerente de Marketing da Evadin. Outros
fabricantes têm falado em pelo menos R$ 800, enquanto o governo garante que
haverá aparelhos a R$ 200 no lançamento.
“A Aiko vai sair na frente com a interatividade”, acredita Dias. Ainda não
está definido se haverá canal de retorno no lançamento da TV digital. O
canal de retorno é um serviço de telecomunicações - como uma linha fixa, um
celular ou uma conexão de banda larga - que leva as informações da casa do
espectador para a emissora ou a internet.
Durante o evento Broadcast & Cable, no mês passado, a Aiko apresentou uma
aplicação de torcida virtual na TV digital. O sistema permite que as pessoas
simulem que estão num estádio enquanto assistem um jogo de futebol pela
televisão, conversando com amigos que estão em outros lugares, pelo canal de
retorno. O set-top box da Aiko terá duas saídas USB, como dos computadores,
uma conexão de rede local e outra para linha discada. Além da torcida
virtual, o equipamento deverá ter aplicativos como mosaico e grade de
programação, para que as pessoas possam escolher o que assistir.
INTERATIVIDADE
Somente 27,5 milhões de brasileiros têm internet em casa. A TV aberta, por
outro lado, está presente em mais de 90% das residências. A televisão
digital cria uma oportunidade de levar serviços interativos para uma parcela
da população que hoje não tem acesso ao computador.
A Caixa Econômica Federal trabalha para lançar serviços bancários na
televisão na estréia da TV digital em São Paulo. Mesmo se não houver canal
de retorno em dezembro, o banco planeja oferecer serviços com interatividade
local. Ou seja, onde todas as informações são processadas no conversor.
“Quando o canal de retorno estiver regulamentado, a televisão vai funcionar
teoricamente como um computador”, disse Cleusa Yoshida, superintendente de
Inovação da Caixa. “Com nosso papel social, temos total interesse de que a
TV digital interativa seja um sucesso.” Cleusa apontou que, no Japão, todos
os serviços bancários disponíveis na internet também podem ser acessados
pelo celular e pela televisão.
Para Juliano Dall’Antonia, diretor de TV Digital do CPqD, os serviços de
comércio e banco via televisão são promissores. “O internet banking já está
atingindo a estagnação”, apontou o executivo. O centro de pesquisas trabalha
em aplicações de TV digital interativa.
Assim como os bancos, os anunciantes vêem uma grande oportunidade na TV
digital. A Agência Click, especializada em comunicação na internet, criou um
laboratório de interatividade para TV digital. “Teremos dois clientes com
campanhas interativas já em 2 de dezembro”, garantiu Abel Reis,
vice-presidente de Tecnologia da Agência Click. “O segredo não é competir
com a programação, mas potencializá-la.”
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Fonte: Estadão - Caderno Link
Os pesquisadores brasileiros
envolvidos com o desenvolvimento do software responsável por operar os
conversores de TV Digital dizem que ele já está pronto. Chamado de Ginga, o
software não animou os fabricantes por ainda ser limitado. Eles afirmam que
devem lançar os primeiros conversores em dezembro sem o Ginga incluído. Se
isso acontecer, a TV Digital deve estrear ao Brasil sem as suas principais
características: interatividade com os programas de TV e conexão do televisor
com a internet. Leia a reportagem completa no caderno Economia & Negócios
do Estado desta segunda-feira.
O Ginga é chamado pelos pesquisadores de um middleware e não um software. Ele
é um programa que dá funcionalidade às tecnologias da TV Digital para que
outros softwares possam trabalhar em cima dele. O Ginga foi desenvolvido por
meio de pesquisas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
e da
Universidade Federal da Paraíba
(UFPB). Para conhecer mais, visite o
site oficial.
O middleware é o único componente da TV Digital que reúne tecnologias
brasileiras. No próximo dia 3, ele deve ser apresentado
Congresso Anual da Sociedade Brasileira de
Computação. É esperado ainda que o
Ginga tenha seu código aberto, ou seja será um software livre que permite a
qualquer programador ter acesso ao seu funcionamento e poder acrescentar
ferramentas. Leia mais
aqui,
aqui e
aqui.
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Fonte: Estadão - Caderno Link
Cabe agora à indústria investir para adaptar a
seus produtos o programa que vai garantir a interatividade
O sistema nipo-brasileiro de TV digital pode
estrear em 2 de dezembro sem seu único componente genuinamente brasileiro.
De tudo que foi desenvolvido aqui, somente o Ginga, nome dado pelos
pesquisadores locais ao software de interatividade, entrou na especificação
final. Mas as chances são pequenas de ele estar presente nos equipamentos
que serão vendidos no lançamento. O ministro das Comunicações, Hélio Costa,
já descartou a interatividade nessa primeira fase. A interatividade permite
serviços parecidos com a internet na televisão, como consulta de informações
e compras.
Boa parte da indústria não está empolgada com
o Ginga, chegando a dizer que ele não existe. Os pesquisadores querem provar
que não é verdade, e marcaram para 3 de julho, no Rio, um evento em que
haverá a demonstração do software completo, rodando em um conversor. O
consumidor deve ficar atento, pois corre o risco de levar para casa um
equipamento incompleto, sendo obrigado a trocá-lo em poucos meses, quando
forem lançados os conversores com interatividade.
“O Ginga está pronto”, afirmou o professor
Luiz Fernando Soares, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de
Janeiro. “Nossa resposta será dada no dia 3.” O Ginga é um middleware,
software que tem o papel de garantir que as aplicações interativas irão
funcionar nos televisores e conversores de todos os fabricantes. No evento
da semana que vem, parte do código do Ginga será aberto, o que significa que
as pessoas poderão estudá-lo, usá-lo e modificá-lo sem o pagamento de
licenças, como acontece com o sistema operacional Linux.
Quem quiser assistir à TV digital nos
televisores atuais, analógicos, precisará de um conversor, também chamado de
set-top box. Os fabricantes já têm conversores de TV digital funcionando,
mas sem o Ginga. “Se eles tivessem investido antes, já teriam o middleware
rodando”, afirmou Soares.
FINANCIAMENTO
Os pesquisadores não terminaram o Ginga antes por falta de financiamento. Os
consórcios da TV digital criaram uma prova de conceito em 2005, quando o
governo contratou o trabalho. Depois disso, os trabalhos foram bastante
reduzidos. “Trabalhamos em 2006 sem dinheiro nenhum”, disse o professor. No
início deste ano, a PUC-Rio e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que
também trabalha no middleware, conseguiram a aprovação da Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, para um
projeto de R$ 1 milhão. A primeira de duas parcelas foi liberada.
“Nossa parte está feita e publicada”, afirmou
o professor Guido Lemos, da UFPB. “Na indústria, quem fizer primeiro vai
ganhar dinheiro.” Demonstrar o Ginga em um conversor não quer dizer que ele
está pronto para o mercado. O software precisa ser adaptado aos produtos de
cada fabricante, o que pode ser feito por diversas empresas de software.
Além disso, precisa ser testado e homologado, para garantir que não existe
nenhum erro. Os telespectadores não estão acostumados a coisas como
travamentos, mensagens de erro e telas azuis, como os usuários de
computadores.
“Ainda falta ficar pronta a suíte de testes
para verificar se o software está aderente à norma”, disse o professor Luís
Meloni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Ela deve ser
especificada em três meses. Depois, é preciso implementar.” Para ele, a
presença do Ginga nos aparelhos em dezembro depende de investimento, que
poderia vir do governo ou da iniciativa privada.
PRAZO
A Dynavideo é uma das empresas de software que trabalha no Ginga. A
arquitetura do middleware foi tema da tese de doutorado do seu
diretor-executivo, Luiz Eduardo Leite, na UFPB. A Hirix, outra empresa de
software, usou este mês uma versão do Ginga feita pela Dynavideo na
demonstração de um serviço de banco via televisão no Ciab, evento de
tecnologia da Febraban.
“Nossa previsão é de seis meses para ter o
sistema completo”, afirmou Leite. Ele tem acordos de confidencialidade com
fabricantes de eletroeletrônicos. “Tecnicamente, seria possível lançar em
dezembro.”
Cada fabricante precisa criar uma versão do
Ginga para seus produtos. “O prazo é inversamente proporcional ao
investimento”, afirmou Marcos Manente, diretor de tecnologia da Wimobilis,
que trabalha no Ginga.
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Guarde a data. No dia 03 de julho, às 15:45,
durante cerimônia na abertura do Congresso Anual da Sociedade Brasileira de
Computação (SBPC), o professor Luis Fernando Soares e seus parceiros do
Laboratório TeleMídia, do Departamento de Informática da PUC-Rio, anunciam a
liberação de todo o ambiente declarativo do middleware Ginga em código
aberto, sob licença GNU/GPL. O que permitirá não só o desenvolvimento de
aplicações e conteúdos interativos para TV digital brasileira, usando as
linguagens NCL e Lua, mas também que programadores possam contribuir com o
desenvolvimento e evolução do próprio Ginga.
Não apenas o ambiente declarativo Ginga será
disponibilizado em código aberto, mas também a ferramenta “Composer”, que
permite o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações e conteúdos
interativos, de forma gráfica, mesmo por usuários sem qualquer conhecimento
prévio de programação.
O anúnico precederá outra inciativa muito
importante para apropriação do Ginga pelos brasileiros: o projeto Ginga
Brasil. Um conjunto de eventos para apresentar e transmitir os conhecimentos
e desenvolvimentos realizados pelo TeleMídia em conjunto com a Universidade
Federal da Paraíba. Em especial, a realização de oficinas para a produção de
conteúdo interativo para TV Digital. Conteúdo este que será apresentado
durante o IGF (Internet Governance Forum), evento da ONU, que acontecerá no
Brasil, sob a batuta do Comitê Gestor da Internet,de 12 a 15 de novembro.
O projeto Ginga Brasil é uma iniciativa da
Associação de Software Livre (ASL), da Rede de Informações para o Terceiro
Setor (RITS), do Comitê para Democratização da Informática de Pernambuco (CDI-PE),
da Tangolomango e da PUC-Rio.
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Fonte: Observatório do Direito
à Comunicação
[20/06/07]
Universidades abrem código do Ginga e promovem oficinas
Tele Sintese - TV Digital
O Ginga, software desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba e pela
PUC do Rio de Janeiro para ser incorporado no set top boxes da TV digital
brasileira, será licenciado em GPL e publicado no Portal do Software Público
Brasileiro. Estão programados eventos e oficinas fomentar a produção de
conteúdos interativos e aplicativos para a nova plataforma. As atividades
serão iniciadas durante o Congresso anual da SBC (Sociedade Brasileira de
Computação) que acontece dia 3 de julho, no Rio de Janeiro. O objetivo é
apresentar e transmitir às comunidades conhecimentos e desenvolvimentos
feitos pelo Laboratório TeleMídia do Departamento de Informática da PUC-Rio,
co-autor do Ginga, junto com a UFPB.
Toda a ação de disseminação da tecnologia foi
batizada de Ginga Brasil, iniciativa da Associação de Software Livre (ASL),
da Rits, do Comitê para Democratização da Informática de Pernambuco (CDI-PE),
da Tangolomango e da PUC-Rio. O objetivo, segundo os organizadores, é trazer
para o público em geral, a possibilidade de apropriação do conhecimento
gerado nos laboratórios, em pesquisas em sistemas hipermídia e TV digital.
A liberação do Ginga em código aberto sob
licença GNU/GPL permitirá o desenvolvimento de aplicações e conteúdos
interativos para TV digital brasileira, usando as linguagens NCL e Lua, e
também que programadores contribuam com o desenvolvimento e evolução da
própria linguagem NCL e do middleware. Além do ambiente “declarativo” Ginga,
também será liberado o código da ferramenta Composer, para a criação de
aplicações e conteúdos interativos, de forma gráfica, mesmo por usuários sem
conhecimento prévio de programação.
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Fonte: Ministério da Cultura
Em reconhecimento à cultura, arte e contínua
luta por liberdade do povo brasileiro, Ginga foi escolhido como nome do
middleware do Sistema Brasileiro de TV Digital. O middleware é um software
que oferece uma série de facilidades para o desenvolvimento de conteúdo e
aplicativos para TV Digital, entre elas a possibilidade desses conteúdos
serem exibidos nos mais diferentes sistemas de recepção, independente do
fabricante e tipo de receptor (TV, celular, PDAs etc.).
Ginga Brasil é um conjunto de eventos que tem como objetivo apresentar e
transmitir os conhecimentos e desenvolvimentos realizados pelo Laboratório
TeleMídia do Departamento de Informática da PUC-Rio, que, em conjunto com a
Universidade Federal da Paraíba, foram os criadores do middleware Ginga.
Ginga Brasil é uma iniciativa da Associação de Software Livre (ASL), da Rede
de Informações para o Terceiro Setor (RITS), do Comitê para Democratização
da Informática de Pernambuco (CDI-PE), da Tangolomango e da PUC-Rio, que tem
como objetivo trazer para o público em geral, e para as comunidades de baixa
renda em particular, a possibilidade de apropriação do conhecimento gerado
no Laboratório TeleMídia nos últimos 18 anos de pesquisa em sistemas
hipermídia e TV digital.
A licença, os fontes e demais recursos necessários serão disponibilizados no
portal Software Público, mantido pela Secretária de Logistica e TI do
Ministério do Planejamento (
http://www.softwarepublico.gov.br)
O conjunto de eventos iniciar-se-á com o anúncio, no dia 03 de julho de 2007
às 15:45 no Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Computação, da
liberação, em código aberto sob licença GNU/GPL, de todo o ambiente
declarativo do middleware Ginga, que permitirá não só o desenvolvimento de
aplicações e conteúdos interativos para TV digital brasileira usando as
linguagens NCL e Lua, mas também que programadores possam contribuir com o
desenvolvimento e evolução da própria linguagem NCL e do middleware. Não
apenas o ambiente declarativo Ginga será disponibilizado em código aberto,
mas também a ferramenta “Composer”, que permite o desenvolvimento rápido e
fácil de aplicações e conteúdos interativos, de forma gráfica, mesmo por
usuários sem qualquer conhecimento prévio de programação. Espera-se também
que a comunidade de software livre possa melhorar e, principalmente,
estender as facilidades dessa ferramenta de autoria. Junto com o lançamento
em código aberto do middleware e da ferramenta de autoria, uma série de
sugestões de possíveis melhoras e extensões será apresentada à comunidade de
software livre.
Uma Oficina de Programação NCL (4 dias), no mês de julho, será oferecida
pela ASL em local ainda a ser divulgado, dando início a uma série de eventos
de treinamento: oficinas, palestras, maratonas etc.
Com o objetivo de levar às comunidades de baixa renda todo o conhecimento
gerado, Ginga Brasil coordenará nas 5 regiões do país (nas cidades de
Manaus, Recife, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre), de 1 a 7 de
outubro, dentro da 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério
das Ciências e Tecnologia, oficinas de produção de conteúdo interativo para
TV, que culminará, no último dia, com uma maratona de produção de conteúdos
interativos pelas comunidades. Tais oficinas terão o apoio de membros das
próprias comunidades, que serão treinados, durante o mês de setembro, pela
equipe Ginga da PUC-Rio. Parceiros do Ginga que quiserem promover oficinas
de NCL durante a primeira semana de outubro em outras cidades contarão com
nosso total apoio. Duas dessas oficinas já estão programadas pela ONG
Movimento EMAUS, em Fortaleza, e outra pelo Departamento de Informática da
UFMA, em São Luís.
Nas oficinas do mês de outubro, será dada a partida, sob a coordenação da
Tangolomango, à concepção de uma produção interativa, a ser apresentada em
paralelo ao IGF (Internet Governance Forum), evento da ONU, que terá seu
próximo encontro no Brasil, organizado pelo CGI.br, no período de12 a 15 de
novembro.
Dando continuidade ao processo de divulgação da linguagem NCL do Sistema
Brasileiro de TV Digital, serão ministradas oficinas durante um evento
internacional que ocorrerá em feveiro em São Paulo.
Finalmente, uma grande maratona Ginga, NCL e Lua, fecha a série de eventos
Ginga Brasil no 9º. Fórum Internacional de Software Livre (FISL 2008).
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