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Setembro 2007
Índice Geral do
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O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
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e
WirelessBR.
Participe!
16/09/07
•
Série sobre Rádio Digital (31) - Comentários de Silvio
Meira e outra matérias
Agradeço as mensagens de
solidariedade e estímulo nesta "campanha" de divulgação dos "problemas"
da implantação do "Rádio Digital" no Brasil.
O trabalho de "forminguinha" e
de "D. Quixote contra moinhos ministeriais e empresariais" (obrigado aos
leitores pelas "definições"!) :-) recebe novas adesões e mais atenção da
mídia especializada.
Silvio Meira (já o citamos no nosso BLOCO em
Série sobre Rádio Digital (14) - Silvio Meira + "reunião
com o IBOC") volta a tratar do assunto em sua
coluna:
Fonte: Portal G1 - Coluna do
Silvio Meira
Um trecho:
(...) Pelo andar da carruagem, quem vai errar, de novo, é o Brasil. A
preocupação da indústria é a fabricação -- agora -- de equipamentos e a
correspondente receita, no mercado, de preferência fechado à competição
internacional. A das emissoras, principalmente as pequenas, também
explicitada no debate da Câmara, é do custo de transição do sistema de
transmissão analógica para o digital. Como não poderia deixar de ser, há
promessa de financiamento público, facilitado, para que isso aconteça. Se
o leitor não sabe, quase toda estação de rádio tem um deputado, senador
ou, de resto, político por trás. Até Renan tem pelo menos uma. Mesmo que
não seja no nome dele. Mas isso é outra história, outro processo. Voltemos
à nossa discussão. (...) Vale conferir o restante do texto!!!!
Não custa repetir:
Sílvio Meira dispensa
apresentações mas, por via das dúvidas, lá vai: é Professor Titular de
Engenharia de Software do Centro de Informática da Universidade Federal de
Pernambuco em Recife, cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas
Avançados do Recife (C.E.S.A.R)
e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Meira mantém um blog em
http://blog.meira.com/ e uma
coluna no Portal G1 da
Globo.
Mais abaixo
transcrevemos estas matérias:
Fonte: Portal G1 - Coluna do
Silvio Meira
As demais mensagens desta Série
estão no arquivo de mensagens dos Grupos, no
BLOCO e na
Seção Rádio Digital do
WirelessBR.
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Fonte: Portal G1 - Coluna do
Silvio Meira
O processo de escolha do padrão brasileiro de
rádio digital andava meio morno. Parece que os interessados estão começando
a dizer o que querem. Mas querem muito pouco...
A ABINEE, associação nacional dos fabricantes de
produtos eletro-eletrônicos, está
começando a entrar no debate
sobre a escolha do
padrão brasileiro de rádio digital.
O representante da indústria na audiência pública da Câmara dos Deputados
sobre os testes com os padrões de rádio digital disse recentemente que...
"Não vejo a intenção dos americanos (do padrão IBOC) em transferir
tecnologia. A questão da transferência de conhecimento precisa ser negociada
inclusive para que os preços dos produtos atendam a realidade do país. Se
isso não acontecer, estamos fadados a extinção” .
Nós, no caso, são os fabricantes nacionais de
transmissores de rádio, segundo a ABINEE responsáveis por 90% do mercado
brasileiro de rádio analógico. O padrão IBOC é fechado, propriedade de uma
empresa, que cobra para que se fabrique ou use equipamentos que dependem de
sua propriedade intelectual. No que está muito certa, por sinal: arriscou,
investiu e quer seu rico dinheirinho de volta.
Pelo andar da carruagem, quem vai errar, de
novo, é o Brasil. A preocupação da indústria é a fabricação -- agora -- de
equipamentos e a correspondente receita, no mercado, de preferência fechado
à competição internacional. A das emissoras, principalmente as pequenas,
também explicitada no debate da Câmara, é do custo de transição do sistema
de transmissão analógica para o digital. Como não poderia deixar de ser, há
promessa de financiamento público, facilitado, para que isso aconteça. Se o
leitor não sabe, quase toda estação de rádio tem um deputado, senador ou, de
resto, político por trás. Até Renan tem pelo menos uma. Mesmo que não seja
no nome dele. Mas isso é outra história, outro processo. Voltemos à nossa
discussão.
Do ponto de vista de uma política para rádio
digital, o que o Brasil deveria estar fazendo? Deveríamos pensar no mundo e
no futuro. Ao contrário do que fizemos em TV digital, ao desenhar um mercado
digital semelhante ao definido pela nossa escolha analógica por PAL-M. Nosso
padrão de TV digital, como o analógico, é brasileiro mesmo: só vai existir
aqui. Mas... como pensar grande?
O Brasil é grande o suficiente para ter um
impacto considerável na globalização de qualquer padrão. Somos quase 200
milhões e nosso mercado interno de produtos universalizáveis, como rádio ou
TV, é significativo. Ocorre que nenhum dos fabricantes locais de produtos
eletrônicos é global ou capaz, minimamente, de interferir de fato em padrões
mundiais. Até agora, justamente por causa disso, nossos fabricantes olham
somente para o mercado interno; sabem que não conseguirão competir no
externo. Em certos casos, não terão licenças, que seja, para produzir daqui
para outros mercados.
Uma política real para o Brasil, no cenário de
rádio e convergência digitais, é nos associarmos a padrões abertos que
tenham a chance de se tornarem realmente globais (o que não é o caso,
definitivamente, do padrão IBOC). E fazer isso em dois passos: 1)
introduzir, aqui, o estado da prática de um padrão global, seja lá qual
escolhermos, sem nenhuma modificação e 2) participar, desde já, da criação
da próxima versão de tal padrão, fazendo acordos e criando condições para
introdução de conhecimento e propriedade intelectual nacionais nas versões
futuras, para o que é necessário um investimento alinhado, entre governo,
academia e indústria, em inovação e empreendedorismo.
Trazer um padrão aberto, global, não modificado,
nos faria entrar na escala global de custos e investimento em sistemas e
dispositivos. Tirar, daí, recursos para investir na evolução do próprio
padrão é questão de inteligência e sobrevivência. Só que nossas decisões
recentes de política industrial não primam por nenhuma destas qualidades. No
caso de rádio digital, agora é esperar pra ver. Ou nem isso: a indústria
parece só querer saber o que vai fabricar agora, as estações dinheiro bom e
barato para trocar os transmissores e o governo, até agora, não tem política
e estratégia, de mercado ou indústria, do tamanho do Brasil, para se
contrapor às pressões e criar uma visão de mundo. Nihil novum super terram...
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BRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) ainda não tem
condições de indicar o modelo de rádio digital a ser adotado no país, com
base nos testes já realizados por diversas emissoras. Há dois anos, 21
rádios testam o padrão norte-americano In Band on Chanel (Iboc) e o europeu
DRM. Para a Anatel, no entanto, essas experiências estão incompletas e a
Agência pode pedir novas pesquisas.
Nesta terça-feira, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o
representante da Anatel, Ara Apkar Minassian, defendeu que os testes não
demonstram a possível interferência dos sistemas digitais em rádios com
sinal analógico nem o alcance da freqüência das emissoras com qualquer dos
modelos. A Anatel, explicou, quer garantir que o novo sinal não afetará as
rádios analógicas durante o período de transição.
- Ninguém conseguiu responder se uma rádio analógica, hoje com alcance de 70
quilômetros, cobrirá com o sinal digital essa mesma distância ou se parte
dos ouvintes ficará sem o sinal - afirmou Minassian, que é superintende do
Serviço de Comunicação de Massa da Anatel.
A digitalização, segundo ele, pode tirar emissoras do ar. Por isso defendeu
a importância das pesquisas para a busca de medidas de precaução. Como o
alcance ainda não foi avaliado e “os relatórios não foram apresentados de
forma conclusiva, podemos pedir testes adicionais”.
Na semana passada, a Anatel recebeu relatórios de testes de seis emissoras
com os dois sistemas. Nesta terça, durante a audiência pública, o
representante da Rádio Bandeirantes, Flávio Lara Resende, revelou que com o
modelo europeu (DRM) não é possível manter a transmissão digitalizada na
mesma faixa e no mesmo canal. Ou seja, com a transição o ouvinte poderá não
encontrar suas emissoras favoritas no visor dos aparelhos.
- Depois de dois anos de testes, observamos que os modelos [Iboc e DRM] não
funcionam da mesma maneira. Percebemos que no Iboc dá para operar com a
mesma freqüência tanto no sistema analógico quanto no digital - apontou.
Resende informou ainda que a Rádio Bandeirantes considera o modelo americano
melhor, mas defendeu que a opção não é conclusiva e que a escolha do padrão
deve ser feita sem pressa pelo governo. - Se pudéssemos adiar essa escolha
nós o faríamos - acrescentou.
O resultado dos testes feitos pela Rádio Bandeirantes é referendado pela
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), cujo
representante, Ronald Barbosa, lembrou que a transmissão simultânea
(analógica e digital) com o modelo europeu sofre mais interferência. Quinze
emissoras filiadas à Abert testam os dois sistemas.
Os resultados já apresentados, no entanto, não correspondem à expectativa da
Anatel. - Até onde sabemos, os modelos norte-americano e europeu operam da
mesma forma. Dependendo da configuração, operam na mesma freqüência e no
mesmo sinal - rebateu Minassian, ao informar que outros países obtiveram
sucesso nos testes com o DRM.
Ele disse ainda que devido à falta de subsídios técnicos para os testes
podem ser pedidos novos estudos a instituições de pesquisa e universidades.
O prazo para as emissoras apresentarem os resultados terminaria nesta
semana, mas foi prorrogado e algumas delas só o farão em abril de 2008.
Esses resultados irão a consulta pública. Em agosto, o ministro das
Comunicações, Hélio Costa, disse que a escolha do sistema digital não será
feita antes da entrega e da análise dos testes com o modelo americano e que
não pretende esperar o resultado das pesquisas com o europeu, que estariam
atrasadas.
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A indústria nacional quer garantir seu espaço no
mercado de rádio que vai surgir com a digitalização do sistema no país. O
diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee),
Rogério de Souza Corrêa, que participou de audiência pública sobre o assunto
na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, defendeu a transferência de
tecnologia para o país. Ele disse que, se for adotado o sistema americano In
Band On Channel (Iboc), que segundo Corrêa é protegido por royalties, a
indústria poderá ficar fora do processo de digitalização das rádios.
De acordo com o diretor da Abinee, atualmente a
indústria brasileira responde por mais de 90% dos equipamentos que estão nas
emissoras brasileiras. A tecnologia americana, porém, é a defendida pelos
radiodifusores porque permite as transmissões na mesma banda das dos
sistemas AM e FM.
- Se a transferência tecnológica não acontecer, a nossa indústria não tem
outra opção a não ser sair desse mercado - afirmou Corrêa.
O assessor técnico da Associação Brasileira de
Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Ronald Barbosa, disse que a rádio
digital vai tornar as emissoras AM mais competitivas, principalmente em
relação às novas tecnologias, como MP3. Hoje, segundo ele, em todo o país
98% dos domicílios possuem rádio. Entre os veículos automotores, a parcela é
de 83%.
O superintendente da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), Ara Minassian, afirmou que, pelos relatórios
enviados pelas emissoras de rádio à instituição, ainda não é possível
escolher um padrão digital para o país. No entanto, ele mesmo informou que a
Anatel já autorizou dez emissoras FM e oito emissoras AM a fazer testes com
o sistema americano. A Universidade de Brasília (UnB) também foi autorizada
a testar o sistema europeu DRM para ondas curtas, principalmente nas
transmissões voltadas para a Amazônia.
- Os relatórios ainda não permitem qualquer
conclusão por parte da agência - disse Minassian.
Mas a expectativa do governo, já divulgada pelo
ministro das Comunicações, Hélio Costa, no início do mês passado, é de que o
país possa adotar um sistema híbrido no rádio. O padrão americano IBOC para
as rádios AM e FM e o europeu DRM para ondas curtas, que tem maior alcance,
podendo inclusive substituir as transmissões por satélite na região
Amazônica.
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O superintendente de Serviços de Comunicação de
Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ara Minassian,
explicou durante a reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação
e Informática que os testes que estão sendo feitos atualmente no País em
relação ao padrão que será adotado para a rádio digital levam em conta o
desempenho do sistema, a robustez quanto a perturbações causadas por ruídos
radioelétricos, e as interferências de outras transmissões analógicas e
digitais.
Segundo ele, também são avaliadas a extensão da
área de cobertura; a qualidade áudio-digital; a compatibilidade do sinal
digital com o sistema analógico; e a interferência provocada pelo sinal
digital nas transmissões analógicas existentes.
O debatedor informou que, nos últimos anos, a
Anatel autorizou dez emissoras FM e oito emissoras AM a fazer testes com o
sistema norte-americano, conhecido como In Band On Channel (Iboc). Também
foi dada uma autorização para a Universidade de Brasília (UnB) testar o
sistema DRM para ondas curtas.
Ara Minassian participa da audiência pública
promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
sobre a implantação da rádio digital no País.
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Esse foi um dos pontos debatidos durante
encontro na Câmara dos Deputados, em que participantes protestaram contra a
falta de atenção ao assunto em comparação à TV Digital.
Os deputados Roberto Rocha (PSDB-MA) e Maria do
Carmo Lara (PT-MG) manifestaram, há pouco, preocupação com os custos para a
população e com o impacto, na indústria brasileira, que poderá ser causado
pela transição das rádios analógicas para o sistema digital.
Roberto Rocha afirmou que, apesar da preferência
manifestada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, e pelos grandes
radiodifusores em relação ao sistema norte-americano de rádio digital In
Band On Channel (Iboc), ainda não há uma definição sobre os custos desse
sistema para o consumidor, por exemplo, em relação aos receptores. "A
tecnologia tem que vir para reduzir os custos e ampliar o acesso do rádio à
população", destacou.
Ele declarou que tem se discutido muito a TV
digital no País, enquanto a questão do rádio ficou "um pouco à margem" dos
debates.
Já a deputada Maria do Carmo destacou que o
debate em torno da radiodifusão digital só está começando. Em sua opinião,
uma das perguntas que precisa ser respondida é se o Brasil pode ter uma
tecnologia nacional para rádios digitais.
Segundo ela, apesar das manifestações de Hélio
Costa não há uma posição de governo sobre o padrão a ser adotado. A deputada
afirmou que o Congresso ainda tem muito a colaborar realizando debates e
audiências públicas, como a que acontece neste momento.
Os deputados participam da audiência pública
promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
sobre a implantação da rádio digital no País. Eles foram os autores do
requerimento para a realização do encontro.
Outro participante do encontro, o assessor
técnico da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),
Ronald Barbosa, afirmou que a rádio digital dará maior competitividade às
emissoras AM, diante do surgimento de novas mídias com tecnologia digital
como o MP3 e o Ipod. Ele informou que a Abert e a Sociedade Brasileira de
Engenharia de Televisão (SET) vêm realizando estudos sobre a rádio digital
desde 1994.
Barbosa ainda destacou que o rádio está
presente, hoje, em 98% dos domicílios brasileiros; e em 83% dos veículos em
todo o Brasil.
[Com informações da Agência Câmara]
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Fonte: Convergência
Digital - Coluna "Circuito"
[11/09/07]
Rádio Digital: sistema europeu não está descartado por Cristina de Luca
(deluca@convergenciadigital.com.br)
Palavra de Ara Minassian, superintendente de Serviços de Comunicação de
Massa da Anatel, durante a 1ª Sessão Legislativa Ordinária da Comissão de
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados
nesta legislatura, que debateu o assunto.
Segundo ele, apesar da preferência dos grande radiodifusores pelo sistema
americano de rádio digital In Band On Channel (Iboc), a adoção do sistema
europeu DRM não está descartada.
Testado em diversos países, em ondas médias (AM) e ondas tropicais (OT), o
padrão DRM, também está sendo testado pelas dez emissoras de rádio FM e
oito AM, além da Universidade de Brasília (UnB), que analisam o sistema
americano. A escolha só será feita após a análise dos relatórios que essas
emissoras enviarão para a Anatel, considerando o desempenho, a robustez
quanto a perturbações por ruídos radioelétricos e as interferências de
outras transmissões, analógicas e digitais, além da extensão da área de
cobertura da qualidade do áudio, e da compatibilidade do sinal digital com o
sistema analógico.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) também ainda
não tem posição definida.
E a discussão está apenas começando...
O tema Rádio Digital tem tudo para ser um dos mais polêmicos da
Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, prevista para acontecer
semana que vem, dias 17 e 18 de setembro, no auditório Nereu Ramos da
Câmara.
Uma das discussões mais relevantes é a que definirá se, a exemplo do
Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), o Brasil poderá ter uma
tecnologia nacional para rádios digitais. Os defensores dessa linha alegam
que o a escolha pelo padrão americana Iboc poderá deixar as rádios
comunitárias, educativas e outras pequenas emissoras fora do processo de
digitalização, em virtude do alto custo do sistema.
Defensor do sistema norte-americano, o representante da Rádio
Bandeirantes no debate realizado hoje, Flávio Lara Resende, prevê que até
2008, o país invista US$100 milhões (R$ 192,6 milhões) na radiodifusão
digital, tomando como base os custos dos equipamentos emissores e
receptores no padrão Iboc.
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