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Setembro 2007               Índice Geral do BLOCO

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16/09/07

Conferência Nacional Preparatória de Comunicações (?) - 17 a 19 Set no Congresso Nacional

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Visitei a excelente coluna "Circuito" de Cristina de Luca no site Convergência Digital.

Da web anoto sobre a Cristina:
(...) Jornalista especializada em Tecnologia da Informação, Cristina foi editora executiva do Globo Online entre os anos de 1997 e 2000, assumindo por fim a diretoria executiva da Globo.com, cargo que ocupou até 2001.
A jornalista ainda atuou como diretora multiplataforma da Editora Globo e como diretora de Conteúdo da Brasil Digital. Cristina foi vencedora do prêmio Comunique-se na categoria Tecnologia em 2005. (...)

Na citada coluna (já transcrita da mensagem anterior sobre "Rádio Digital") Cristina informa:
"O tema Rádio Digital tem tudo para ser um dos mais polêmicos da Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, prevista para acontecer semana que vem, dias 17 e 18 de setembro, no auditório Nereu Ramos da Câmara."
 
Que Conferência é esta, sô?  :-)

No Google, coleto estas informações:
Está prevista para os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Congresso Nacional, uma "Conferência Nacional Preparatória de Comunicações", aparentemente polêmica pois não há uma "Conferência Nacional de Comunicações".  :-)
A Conferência devia ter sido realizada em agosto e foi adiada.
 
São aguardados representantes de importantes órgãos de regulação internacional, como a norte-americana Federal Communications Commission (FCC); a Comisión Nacional de Comunicaciones (CNC), da Argentina; a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacon), de Portugal; e o Office of Communications (Ofcom), da Grã-Bretanha. Também está prevista a participação de técnicos da Organização Mundial do Comércio (OMC), da União Internacional de Telecomunicações (UIT), do Conselho Nacional de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, além das associações representativas dos diversos ramos da comunicação no Brasil.
 
(...) As questões acerca da convergência tecnológica se sobrepõem aos outros temas nos três dias de debates, em que apenas a Universidade de Brasília e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) representarão a sociedade civil. (...)
 
Consta que o evento “vai definir o marco regulatório das comunicações” (...) com temas que vão desde as mudanças políticas necessárias para o novo ambiente de convergência tecnológica nas comunicações até os programas de inclusão digital e o papel das rádios e TVs digitais, o encontro visa à troca de experiências entre órgãos públicos e privados para subsidiar mudanças nas regras do setor. (...)

Um dos deputados participantes pergunta: "Quem é que deve definir o marco regulatório: entidades estrangeiras presentes em um encontro internacional ou a sociedade brasileira em uma conferência ampla e democrática?”
 
(...) Em relação à organização da Conferência Preparatória, ainda que a iniciativa seja formalmente do Minicom, do Congresso e da Anatel, ninguém assume sua paternidade. O próprio Ministério das Comunicações limitou-se a comentar que a assessoria da Câmara é quem está atendendo a imprensa. (...)
 
Como atualmente "nestepaís" é preciso acompanhar de perto as ações "destegoverno" seguem-se algumas matérias sobre o tema, como ambientação.
Alguém pode explicar melhor tudo isso?
A propósito: o que significa exatamente (e "não exatamente" também) a expressão "democratização das comunicações", tão citada no noticiário sobre TV e Rádio Digitais?
 
Fonte: Convergência Digital - Coluna "Circuito"
[11/09/07]   Rádio Digital: sistema europeu não está descartado por Cristina de Luca (deluca@convergenciadigital.com.br)
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[05/09/07]  
'Conferência' é realizada sem participação da sociedade civil  por Gabriela Guedes 
 
Fonte: Telaviva
[04/09/07]   Congresso convoca reunião preparatória 
 
Fonte: CUT
[27/07/07]   Conferência Nacional Preparatória de Comunicações é adiada 
 
Lá no final está a coleção de textos da Cristina de Luca no "Circuito".
Parabéns, Cristina!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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Fonte: Convergência Digital - Coluna "Circuito"

[11/09/07]   Rádio Digital: sistema europeu não está descartado por Cristina de Luca (deluca@convergenciadigital.com.br)
     
Palavra de Ara Minassian, superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, durante a 1ª Sessão Legislativa Ordinária da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados nesta legislatura, que debateu o assunto.
Segundo ele, apesar da preferência dos grande radiodifusores pelo sistema americano de rádio digital In Band On Channel (Iboc), a adoção do sistema europeu DRM não está descartada.
Testado em diversos países, em ondas médias (AM) e ondas tropicais (OT), o padrão DRM, também está sendo testado pelas dez emissoras de rádio FM e oito AM, além da Universidade de Brasília (UnB), que analisam o sistema americano. A escolha só será feita após a análise dos relatórios que essas emissoras enviarão para a Anatel, considerando o desempenho, a robustez quanto a perturbações por ruídos radioelétricos e as interferências de outras transmissões, analógicas e digitais, além da extensão da área de cobertura da qualidade do áudio, e da compatibilidade do sinal digital com o sistema analógico.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) também ainda não tem posição definida.
 
E a discussão está apenas começando...
O tema Rádio Digital tem tudo para ser um dos mais polêmicos da Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, prevista para acontecer semana que vem, dias 17 e 18 de setembro, no auditório Nereu Ramos da Câmara.
Uma das discussões mais relevantes é a que definirá se, a exemplo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), o Brasil poderá ter uma tecnologia nacional para rádios digitais. Os defensores dessa linha alegam que o a escolha pelo padrão americana Iboc poderá deixar as rádios comunitárias, educativas e outras pequenas emissoras fora do processo de digitalização, em virtude do alto custo do sistema.
Defensor do sistema norte-americano, o representante da Rádio Bandeirantes no debate realizado hoje, Flávio Lara Resende, prevê que até 2008, o país invista US$100 milhões (R$ 192,6 milhões) na radiodifusão digital, tomando como base os custos dos equipamentos emissores e receptores no padrão Iboc.

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Fonte: CUT
[27/07/07]   Conferência Nacional Preparatória de Comunicações é adiada 
 
 
Marcada para meados de agosto, a Conferência Nacional Preparatória de Comunicações foi adiada, ainda sem previsão de nova data. De acordo com os organizadores – o Ministério das Comunicações; a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara; a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática do Senado e a Anatel –, há problemas de “agenda e logística” para realizar o evento entre os dias 14 e 16 agosto, como previsto anteriormente.
 
Dessa forma, mais uma incógnita se soma às que já rondavam o evento, cujo nome já foi “conferência”, “congresso”, “seminário internacional” e, finalmente, “conferência preparatória”. A principal delas e que preocupa as entidades participantes da Comissão Pró-Conferência Nacional das Comunicações diz respeito ao caráter deste encontro de agosto.
 
De acordo com o deputado federal Luiz Couto (PT-PB), membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e um dos articuladores pró-Conferência dentro do Congresso, a resposta recebida de um dos colegas parlamentares envolvidos na realização do evento de agosto foi a de que este “vai definir o marco regulatório das comunicações”. “Quem é que deve definir o marco regulatório: entidades estrangeiras presentes em um encontro internacional ou a sociedade brasileira em uma conferência ampla e democrática?”, questiona Couto.
 
Bráulio Ribeiro, do Intervozes, ressalta, ainda, que não está clara a relação entre o evento e a entrada do Executivo federal no processo de construção de uma conferência ampla, construída nos moldes das demais já realizadas em outras áreas. “Há uma leitura dentro da comissão pró-conferência de que o objetivo do Ministério das Comunicações foi sufocar o movimento que vem das comissões da Câmara pela realização de uma conferência ampla”, explica.
 
Corrobora a visão da comissão que agrega parlamentares e entidades da sociedade civil o fato de que em nenhuma das manifestações dos organizadores há menções de que a “conferência preparatória”, agora adiada, se constitua um passo na direção da construção da Conferência Nacional das Comunicações.
 
O Ministério das Comunicações, que fez o primeiro anúncio do evento, chamando-o à época de “Conferência Nacional”, respondeu através de sua Assessoria de Imprensa que “já foram ouvidos todos os setores da sociedade envolvidos e, agora, a organização do evento passou à Câmara e ao Senado”.
 
Na página da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática na Internet, o objetivo do evento é descrito como “colher elementos que contribuam para a elaboração de políticas capazes de incentivar a prestação de mais e melhores serviços à população brasileira e promover a inclusão digital, social e a democratização do acesso aos serviços e à informação”.
 
Recuo e silêncio
 
Da parte das demais instâncias do governo federal que poderiam envolver-se no processo da conferência, os sinais também são confusos. Em audiência com membros da Comissão Pró-Conferência, o ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que o Ministério das Comunicações tem legitimidade para nomear o evento de agosto como queira. Anteriormente, Martins havia sinalizado que uma conferência na área seria tratada como política de governo e não de um único órgão.
 
A comissão de parlamentares e da sociedade civil espera, ainda, a resposta da Secretaria Geral da Presidência, para quem foi entregue a “Carta Aberta ao Presidente da República Por uma Legítima e Democrática Conferência Nacional de Comunicações”, documento final do Encontro Nacional de Comunicações, realizado em junho no Congresso Nacional. A assessoria do órgão informou que a questão está nas mãos do secretário de Articulação Social, Wagner Caetano.
 
Na semana passada, as entidades integrantes da comissão avaliaram que, ainda que os espaços de interlocução com o governo federal estejam se fechando cada vez mais, ainda é necessário insistir. “Não podemos abrir mão do Executivo dentro deste processo da conferência como queremos. Ou seja, vamos insistir até ouvir sim ou não”, resume Bráulio Ribeiro.
 
“Estamos preocupados, porque se o governo admite que este evento de agosto será uma conferência, estará indo contra tudo que já foi feito relação aos processos das conferências nacionais”, avalia o deputado Luiz Couto.
 
Dentro do Congresso, o apoio efetivo de outros parlamentares à Conferência Nacional de Comunicações será objeto de uma reunião ainda na primeira semana pós-recesso.

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Fonte: Telaviva
[04/09/07]   Congresso convoca reunião preparatória (Conferência Nacional de Comunicação)
 
Reproduzido do TelaViva News, 30/8/2007, título original "Congresso realiza Conferência de Comunicações em setembro" 

O Congresso Nacional agendou para a terceira semana de setembro a realização da Conferência Nacional Preparatória de Comunicações. Durante dois dias, políticos, representantes das empresas do setor e técnicos debaterão os novos rumos das comunicações no país. O evento será aberto no dia 17 de setembro e está prevista a participação de diversos ministros, entre eles Hélio Costa (Comunicações) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e da Anatel.
 
No primeiro dia de debates – 18 de setembro – os encontros serão realizados na Câmara dos Deputados. A segunda rodada de apresentações, no dia 19, será no Senado Federal, assim como o encerramento, previsto para o mesmo dia. A conferência está sendo realizada em parceria pelas duas casas do Congresso e pelo Ministério das Comunicações, em conjunto com a Anatel.
 
Com temas que vão desde as mudanças políticas necessárias para o novo ambiente de convergência tecnológica nas comunicações até os programas de inclusão digital e o papel das rádios e TVs digitais, o encontro visa à troca de experiências entre órgãos públicos e privados para subsidiar mudanças nas regras do setor.
 
Representantes internacionais
 
Os subsídios obtidos na conferência poderão, inclusive, ajudar os parlamentares a avançar na análise das mudanças na Lei Geral de Telecomunicações (LGT), propostas formalmente em projeto de lei que tramita hoje na Câmara dos Deputados.
 
São aguardados representantes de importantes órgãos de regulação internacional, como a norte-americana Federal Communications Commission (FCC); a Comisión Nacional de Comunicaciones (CNC), da Argentina; a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacon), de Portugal; e o Office of Communications (Ofcom), da Grã-Bretanha. Também está prevista a participação de técnicos da Organização Mundial do Comércio (OMC), da União Internacional de Telecomunicações (UIT), do Conselho Nacional de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, além das associações representativas dos diversos ramos da comunicação no Brasil.
 
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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[05/09/07]   'Conferência' é realizada sem participação da sociedade civil  por Gabriela Guedes     
 
Dois meses após o Encontro Nacional de Comunicação, que reuniu parlamentares e aproximadamente 400 ativistas de organizações da sociedade civil – e que culminou em uma grande mobilização em defesa de uma Conferência Nacional de Comunicações democrática -, o Ministério das Comunicações lançou oficialmente a Conferência Nacional Preparatória de Comunicações “Uma Nova Política para a Convergência Tecnológica e o Futuro das Comunicações”, a ser realizada entre os dias 17 e 19 de setembro, em Brasília.
 
Organizada em conjunto com a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI) e a Comissão de Comunicação do Senado, a “Conferência Preparatória” se assemelha a um grande seminário, sem caráter deliberativo e espaços de discussão, em evidente conflito com as conferências de outras áreas já realizadas pelo governo federal, como a da Saúde, das Cidades, do Meio-Ambiente, entre outras, em que existem capítulos regionais e locais, eleições de delegados e plenárias deliberativas.
 
A notícia desta “Conferência Preparatória” causou surpresa aos movimentos que defendem a democratização das comunicações, apesar de sua realização ter sido anunciada pelo ministro Hélio Costa pela primeira vez em junho. Assim como na época em que surgiram os primeiros rumores sobre a realização do evento, permanece a falta e o desencontro de informações. Exatamente por isso, a proposta só foi realmente conhecida após a divulgação da programação. Além disso, nenhum dos proponentes se dispôs a explicar o significado do termo “preparatória” que consta do título do evento. “Preparatória para quê? Para uma conferência realmente democrática, com a participação da sociedade civil? Então por que o governo não inicia o processo de convocação?”, pergunta Bráulio Ribeiro, da coordenação do Intervozes.
 
O tema do evento causou questionamentos na sociedade civil organizada. Agustino Veit, coordenador da Campanha pela Ética na TV “Quem financia a baixaria é contra cidadania” da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, acredita que este evento é mais um seminário de caráter empresarial, sem a discussão das questões mais importantes para a garantia do direito humano à comunicação. “Não é a iniciativa que desejamos. Devemos participar para aumentar o debate e mostrar que queremos um evento de outro caráter”, disse. Fernando Paulino, do LapCom da Universidade de Brasília, uma das duas entidades não empresariais presentes na programação, também aponta a realização da iniciativa como mais um acontecimento e ressalta a importância das entidades "se manterem mobilizadas para a construção de uma ampla Conferência Nacional de Comunicações".
 
Limitação temática
 
Apesar de não prever espaços para formulação e debate mais aprofundado, o Minicom e a CCTCI da Câmara dos Deputados têm a intenção de utilizar o evento para apontar algumas alterações no marco regulatório das comunicações, em especial nos aspectos relacionados à TV paga. Tais propostas já estão sendo costuradas pelo deputado Jorge Bittar (PT-RJ), relator dos projetos acerca do tema atualmente em tramitação na Câmara.
 
Diante da possibilidade de que as definições aconteçam sem a efetiva participação da sociedade civil, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ressalta a necessidade de que uma verdadeira Conferência democrática aconteça em breve. “Acredito que ela será realizada, sim, porque a sociedade civil começa a acumular forças. Meu receio é que isso só aconteça depois da implementação da TV digital”, afirma a parlamentar. “A própria CCTCI, que fomentou todo o processo de debates sobre comunicação, não estará presente nesta Conferência Preparatória”.
 
Governo e empresários
 
As questões acerca da convergência tecnológica se sobrepõem aos outros temas nos três dias de debates, em que apenas a Universidade de Brasília e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) representarão a sociedade civil. Órgãos do governo brasileiro e de vários outros países, além de entidades de radiodifusores e das empresas de telecomunicações completam as mesas de programação. Em alguns casos, a mesma entidade empresarial está presente em diferentes mesas de debates, como é o caso da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) que, apesar de representar diversas emissoras, é o braço político das Organizações Globo.
 
Para o presidente da CCTCI, Julio Semeghini (PSDB-SP), por ser muito amplo, o debate sobre comunicação não pode ser realizado de uma só vez, por isso seria fundamental a realização deste evento preparatório que, na visão dele, também servirá para auxiliar a Comissão na construção dos projetos de leis propostos pelos parlamentares. "Na minha opinião, é uma preparação para uma Conferência mais ampla, mas ainda não está claro se o governo tem mesmo a intenção de convocá-la", afirma o parlamentar.
 
Em relação à organização da Conferência Preparatória, ainda que a iniciativa seja formalmente do Minicom, do Congresso e da Anatel, ninguém assume sua paternidade. O próprio Ministério das Comunicações limitou-se a comentar que a assessoria da Câmara é quem está atendendo a imprensa.
 
A respeito da Conferência Nacional que, supõe-se, virá em seguida ao evento de setembro, também não há definições. Apesar do Minicom ter afirmado ao FNDC que estava comprometido com sua realização (ver matéria), até o momento não há qualquer confirmação oficial. Na Secretaria-Geral da Presidência da República, órgão do governo responsável pela realização das conferências, também não foi possível obter informações sobre a intenção do governo de realizá-la, apesar do ministro Luiz Dulci ter recebido recentemente a Comissão Pró-Conferência.
 
Indagado sobre a postura da CCTCI em relação à questão, o deputado Júlio Semeghini afirmou que se o governo federal decidir por não realizar a Conferência, a Câmara dos Deputados está disposta a promovê-la em conjunto com a sociedade civil. Resta saber quando isso ocorrerá e se ainda haverá tempo para que as decisões tomadas democraticamente sejam consideradas na revisão do marco regulatório das comunicações.
 
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Coluna "Circuito" de Cristina de Luca no site Convergência Digital.
 
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