BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade WirelessBrasil

Setembro 2007               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


19/09/07

Conferência Nacional Preparatória de Comunicações (3) - Mais "ecos"

Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Costumamos transcrever em nossas mensagens os textos referenciados mas é sempre melhor ler no original e conferir as demais matérias das fontes (e como tem!). :-)
Lembramos também que (não é o caso dos nossos sites comunitários) as visitas fazem girar os contadores de acesso dos sites, fundamentais para que obtenham patrocínio e continuem a prestar bons serviços aos leitores.  :-)
 
Nosso "Serviço ComUnitário" acompanha, pela mídia, a Conferência Nacional Preparatória de Comunicações que termina hoje no Congresso.
O tema do evento é "Uma Nova Política para a Convergência Tecnológica e o Futuro das Comunicações".
 
Estão presentes convidados internacionais:
 
(...) O vice-presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacon) de Portugal, Alberto Souto de Miranda, disse que existe um "grande pulsar convergente" em seu país. (...)
(...) Representando a empresa British Telecom, do Reino Unido, o conselheiro-chefe David Gribble apostou na construção das chamadas Redes de Nova Geração (NGN, da sigla em inglês), que permitem a oferta de diversos serviços por meio de uma só plataforma. (...)
(...) O chefe do escritório regional para as Américas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Juan Zavattiero, afirmou que todas as redes estão atualmente migrando para uma plataforma IP totalmente digital. (...)
 
Repetimos a opinião de Eduardo Tude, diretor do Teleco (nosso "parceiro informal"), anotada ontem em seu Blog Teleco :
 
(...) Pelo que pude perceber, não se deve esperar que o processo de debate em curso em Brasília, do qual esta conferencia faz parte, leve a mudanças imediatas e radicais no atual marco regulatório brasileiro. O objetivo principal do processo parece ser encontrar pontos de convergência entre as várias partes envolvidas e obter avanços onde existe consenso. Procura-se evitar desta forma que processos como a implantação do 3G e Wimax fiquem paralisados, como ocorreu no ano passado. (...)
 
Aqui estão as novas referências de hoje, abaixo transcritas:
 
Fonte: Blog Teleco
[19/9/07]  
Veja o que foi discutido na Conferência em Brasília por Eduardo Tude
 
Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]   
Conferência de Comunicações começa com protestos por TV Legislativa por Luiz Queiroz
 
Fonte: Computerworld
[18/09/07]  
Para ministro, revisão de marco regulatório já é consensual
 
Fonte: Computerworld
[18/09/07]  
Governo quer "fazer entrar pela janela" uma nova Lei para Telecom  por Luiz Queiroz
 
Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]  
Anatel defende legislação única para Radiodifusão e Telecomunicações por Luiz Queiroz
 
Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]  
Sem convergência, Brasil ficará estagnado por Luiz Queiroz
 
E aqui estão as matérias citadas nas mensagens anteriores que estão também em nosso BLOCO:
 
Fonte: AESP/Jornal da Câmara - Agência
[17/09/07]   Conferência aponta lacunas nas leis das comunicações
 
Fonte: AESP/ O Estado de S.Paulo - Economia & Negócios
[16/09/07]   Oportunidade histórica para as comunicações por Ethevaldo Siqueira
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[05/09/07]  
'Conferência' é realizada sem participação da sociedade civil  por Gabriela Guedes 
 
Fonte: Telaviva
[04/09/07]   Congresso convoca reunião preparatória 
 
Fonte: CUT
[27/07/07]   Conferência Nacional Preparatória de Comunicações é adiada 
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 

 
Fonte: Blog Teleco
[19/9/07]  
Veja o que foi discutido na Conferência em Brasília por Eduardo Tude

A conferência Nacional Preparatória de Comunicações prosseguiu ontem com a realização de 3 Painéis.
 
Painel 1: Políticas de Comunicação no Ambiente de Convergência Tecnológica
Foi coordenado pelo Deputado Júlio Semeghini e contou com a participação do Ministro Hélio Costa, do Presidente da Anatel Ronaldo Sardenberg, David Gribble da BT, Alberto Souto de Miranda Anacon e Juan Zavattiero da UIT.
 
Painel 2: Políticas de Comunicação: Presente e Futuro
Foi coordenado pelo Deputado Jorge Bittar e contou com a participação de Paulo Lopes da Comunidade Européia, do Conselheiro do CADE Luiz Prado, Pauletti da Abrafix, Ricardo Distler da Accenture e Murilo César Ramos da UNB.
 
Painel 3 Políticas para os novos serviços e a Competividade nas Telecomunicações.
Foi coordenado pelo Deputado Jorge Bornhousen e contou com a participação de Roberto Pinto Martins (Minicom), Luis Cuza (Telcomp), Pedro Jaime Ziller (Anatel) , Ercio Zilli (Acel), Ricardo lopes Sanchez (Abrappit) e Marcos Bafuto (Abrafix).
 
Debates
Apesar de existir um consenso entre os palestrantes em relação a necessidade de revisão do marco regulatório atual existem visões diferentes apresentadas nos painéis:
- As diferenças começam na forma de revisão. O Ministro Hélio Costa declarou que esta é uma conferência preparatória, a partir da qual deve ser instituído um grupo coordenador que irá programar conferências estaduais até chegar a uma conferência nacional no ano que vem onde seria decididas as mudanças na regulamentação. Este presente no evento o movimento pró-conferencia nacional de comunicações que defendia a realização desta conferência antes da realização do evento. Outros, como os 3 deputados presentes, acham que não se pode esperar a conclusão deste processo para realizar as mudanças e defendem que as elas sejam feitas em paralelo com o processo das conferências.
- Parece haver um consenso na necessidade de realizar as licitações de 3G e Wimax e em questões como o Fust e redução da Carga Tributária. Pedro Jaime Ziller afirmou, no entanto, que a Anatel vai aguardar uma posição do judiciário para dar andamento a licitação de freqüências de Wimax.
- A questão da Radiodifusão e Telecomunicações foi muito discutida. Na visão do Pres. da Anatel Ronaldo Sardemberg Telecomunicações engloba radiodifusão. Os palestrantes internacionais apontaram esta mesma direção em países da comunidade européia. Murilo César Ramos (UNB) lembrou as dificuldades de regulamentação da radiodifusão na constituinte de 1988.
- Outros temas discutido foram a revisão da legislação de TV por Assinatura, desagregação de redes foi outro ponto de consenso e universalização.
Os debates continuam hoje com painéis sobre Radiodifusão, Conteúdo, Inclusão Digital e Política Industrial.
 
 
------------------------
 
Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]   
Conferência de Comunicações começa com protestos por TV Legislativa por Luiz Queiroz
 
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, passou por um constrangimento ao participar da abertura da Conferência Preparatória de Comunicações, na Câmara dos Deputados, realizada na noite desta segunda-feira, 17/09.
 
Ele foi interrompido em seu discurso pelo ex-assessor de Comunicação da presidência do Senado, Armando Rollemberg, que cobrou da autoridade uma solução para a criação dos canais de TVs da Câmara e do Senado no Estado de São Paulo. "Como a TV Câmara e Senado ficarão fora de cidades como São Paulo e Porto Alegre e terão de esperar doze anos para poderem operar? , interpelou Rollemberg.
 
O presidente da Câmara, Arlindo Chináglia, chegou a pedir para que o funcionário deixasse o ministro encerrar o seu discurso. Mas o funcionário manteve sua cobrança a Hélio Costa sobre uma solução para o problema. "Vossa Excelência responda se quiser", disse Chináglia para o ministro Hélio Costa.
 
"Este problema já está resolvido. Nós teremos canais para o Senado e para a Câmara. Ainda agora, se for necessário poderemos dividir os canais num canal analógico. Não seria admissível que eu que sou um senador, não daria um canal de TV para o Senado e para a Câmara. Eu sou o ministro que mais concedeu canais para o Legislativo", reagiu o ministro das Comunicações.
 
Marco Regulatório
 
Passada a polêmica, os discursos das autoridades presentes foi marcado pela idéia de um novo marco regulatório que possibilite, de fato, uma convergência das mídias, o compartilhamento de infra-estrutura e a defesa do conteúdo nacional, sem contudo impedir a participação do capital estrangeiro no mercado brasleiro. Em todos os depoimentos uma certeza, a Lei do Cabo está ultrapassada e a Lei Geral de Telecomunicações precisa se adequar à realidade das mudanças do mundo.
 
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ressaltou que o principal foco do debate precisa ser o de distribuir novas tecnologias para todos os cidadãos, universalizando os serviços de comunicações. "É preciso fazer uma ponte entre o Brasil digital e o analógico, conectando os que estão fora da tecnologia", defendeu.
 
Ele afirmou ainda que é importante discutir o mercado privado e também o papel das rádios e TVs públicas. Chinaglia lembrou que na Europa, rádios e TVs públicas têm servido para democratizar a informação. "Neste momento, é importante discutir um modelo adequado para o Brasil. Um modelo de gestão administrativa, financeira e editorial", destacou.
 
"Precisamos de um novo marco regulatório. O importante é que toda essa discussão deve começar aqui. A sociedade, como um todo, deve debater aqui no Congresso Nacional, o melhor modelo regulatório, para que nós do Executivo possamos implementá-lo", defendeu, por sua vez, o Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social, jornalista Franklin Martins.
 
"Vamos urgentemente desenvolver novos padrões, novas regras e procedimentos. Novos modelos que se anunciam, que nos permitam tirar dela todo o potencial. Esse é o nosso desafio", disse o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Inovação e Informática do Senado.
 
Democracia e Congresso Nacional
 
A Conferência Preparatória de Comunicações pretende debater até a proxima quarta-feira (19/09), a necessidade de o Brasil criar uma nova Lei de Comunicação de Massa, voltada para a convergência das mídias. Para o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), esse não será um debate fácil e rápido.
 
"Será uma discussão continuada e podem ter certeza de que todos serão incluídos nela", ressaltou o parlamentar, aos manifestantes da platéia que pediam a ampliação da conferência com debates em cada Estado.
 
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que esse processo de debates deverá envolver os Estados por pelo menos um ano. Segundo ele, o ministério entende a discussão deverá passar por todas as regiões do País. Isso permtirá trazer ao Congresso, as dificuldades de cada uma. "Este é o fórum para discutir uma nova lei de comunicação; por mais que o governo queira apontar caminhos, é o Congresso quem vai defini-los", afirmou.
 
Costa anunciou para as próximas semanas, o lançamento do edital de licitação da telefonia de Terceira Geração, na presença do presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, que não se manifestou quanto ao tema. E ainda voltou a comemorar o plano especial de assinatura negociado entre o ministério e as operadoras, que garante 600 minutos de conexão discada à internet R$ 7,50 mensais. "Nosso desafio é fazer com que a tecnologia chegue realmente a quem está fora do sistema", afirmou.
 
A conferência prossegue até quarta-feira com representante do setor público, do mercado e da sociedade, além de autoridades estrangeiras. Serão discutidos o uso de novas tecnologias de comunicação e a adoção de políticas para assegurar que elas estejam a serviço do desenvolvimento econômico e social e da distribuição de renda.
 
A Conferência abriu os trabalhos nesta terça-feira, 18/09, com o Painel: "Políticas de Comunicação no Ambiente de Convergência Tecnológica". O tema servirá para o debate sobre a necessidade de novos condicionantes legais e regulamentares para o desenvolvimento dos serviços e da infra-estrutura de comunicações, considerando a consolidação do processo de convergência tecnológica e empresarial.
 
-----------------------------
 
Fonte: Computerworld
[18/09/07]  
Para ministro, revisão de marco regulatório já é consensual  por Luiz Queiroz
 
Segundo Hélio Costa, das Comunicações, atual regulamentação foi feita com base em premissas superadas e a convergência é o novo paradigma.
 
A necessidade de revisão do marco regulatório no setor de telecomunicações já é vista como um consenso no governo e no Congresso Nacional, disse nesta terça-feira (18/09) o ministro das Comunicações, senador licenciado Hélio Costa.
 
Ao abrir o primeiro painel da Conferência Nacional Preparatória de Comunicações, ele informou que serão colhidas em todo o País sugestões de modificação na atual legislação do setor. A conferência tem como tema "Uma nova política para a convergência tecnológica e o futuro das comunicações".
 
"Entendemos que se precisa fazer uma política de Estado e não de governo. O marco regulatório atual foi feito sobre premissas superadas, uma vez que a convergência tecnológica é o novo paradigma", afirmou Hélio Costa, referindo-se à tendência de utilização de uma mesma infra-estrutura para a oferta de serviços diferentes, como telefonia, banda larga de Internet e televisão a cabo.
 
Após concordar com o ministro sobre a defasagem do atual marco regulatório, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Mota Sardenberg, informou que muitos países estão atualizando, ou já modificaram, as suas respectivas legislações no setor. "Existe uma obsolescência da tecnologia regulada. E esta conferência é motivo de esperança para nós", disse Sardenberg.
 
O presidente da Anatel lembrou que, até o final dos anos 90, as empresas da área de comunicações atuavam apenas em suas áreas específicas. As empresas de telefonia fixa, por exemplo, ofereciam apenas serviços de voz, enquanto hoje operam também em serviços como a internet em banda larga. A evolução da tecnologia, comparou, tem sido bem mais veloz do que a evolução das leis.
 
Convidado para a conferência, o vice-presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacon) de Portugal, Alberto Souto de Miranda, disse que existe um "grande pulsar convergente" em seu país.
 
O número de telefones celulares em Portugal, informou, já é superior ao número de habitantes. E o país já ocupa o segundo lugar na Europa, atrás apenas do Reino Unido, na implantação do governo eletrônico, que facilita a prestação de serviços públicos aos cidadãos.
 
Representando a empresa British Telecom, do Reino Unido, o conselheiro-chefe David Gribble apostou na construção das chamadas Redes de Nova Geração (NGN, da sigla em inglês), que permitem a oferta de diversos serviços por meio de uma só plataforma.
 
Segundo ele, está em andamento em seu país um trabalho de desagregação de redes para permitir que diversas empresas possam utilizar a mesma infra-estrutura.
 
O chefe do escritório regional para as Américas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Juan Zavattiero, afirmou que todas as redes estão atualmente migrando para uma plataforma IP totalmente digital.
 
Ele informou que a receita total de empresas de telecomunicações alcançou, apenas no Estados Unidos, 348 bilhões de dólares no ano passado, quantia muito superior à movimentada pelas empresas produtoras de conteúdo, como filmes e programas de televisão.
 
"As telecomunicações não têm tanto glamour quanto Hollywood, mas pagam as contas", comparou. A conferência é promovida pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, em conjunto com o Ministério das Comunicações e a Anatel.
* Com informações da Agência Senado
 
----------------------------------------
 
Fonte: Computerworld
[18/09/07]  
Governo quer "fazer entrar pela janela" uma nova Lei para Telecom  por Luiz Queiroz
 
O deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) criticou, de forma bastante dura, a decisão da chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, de reativar um grupo de trabalho no Palácio do Planalto para discutir um novo arcabouço jurídico para as telecomunicações, com foco na convergência tecnológica, sem qualquer participação do Congresso Nacional. O grupo já teve a primeira reunião de trabalho, nesta terça-feira, 18/09, na Casa Civil. Ele é coordenado por André Barbosa, Assessor especial da ministra Dilma Rousseff.
 
Bornhausen, ao abrir os trabalhos da segunda etapa da Conferência Preparatória das Comunicações na Câmara Federal, nesta terça-feira, disse temer uma manobra do governo para protelar para o próximo ano, as discussões que já estão em curso no Congresso Nacional, através do projeto de Lei de sua autoria - que concede às operadoras de telefonia o direito de produzir, programar, prover e distribuir conteúdo eletrônico, mercado, hoje, exclusivo da radiodifusão e TV por assinatura, além de outras iniciativas que estão sendo relatadas, por exemplo, pelo deputado Jorge Bittar.
 
"Se o governo quer fazer alterações e quer debater convergência porque não encaminhou propostas aos projetos de Lei que tramitam na Câmara? Acho que desta forma, o governo quer fazer entrar pela janela, uma nova proposta de legislação para o setor de telecomunicações", afirmou Bornhausen.
 
A notícia da reativação do Grupo de Trabalho para debater o setor na Casa Civil criou um certo mal-estar no plenário da Conferência, embora desde a noite desta segunda-feira, 17/09, quando aconteceu a cerimônia de abertura do evento, já se sabia da reunião e do grupo de trabalho. Isso porque André Barbosa, ao participar da solenidade, convidou alguns executivos do setor para participar das reuniões, que estão sob a sua coordenação.
 
--------------------------

Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]  
Anatel defende legislação única para Radiodifusão e Telecomunicações por Luiz Queiroz
 
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Ronaldo Sardenberg, disse nesta terça-feira, 18/09, que há a possibilidade de o cenário da convergência tecnológica acabar forçando o País a dispor de  uma única legislação específica para radiodifusão e telecomunicações.
 
"Chegamos a um tempo que pede uma Lei abrangente, que reúna várias Leis, capazes de contemplarem pela ótica da evolução experimentada, a telefonia fixa e móvel, o rádio e a televisão aberta e fechada, além da Internet", destacou.
 
Segundo ele, esse ganho foi alcançado em vários países desenvolvidos. Aqui, no Brasil, observou o presidente da Anatel, ainda há uma distinção entre radiodifusão e telecomunicações, apesar de a distinção entre eles não acontecerem. "Sobre a perspectiva da convergência tecnológica, o cenário pede alterações", reiterou Sardenberg.
 
Entretanto, tal mudança deve ser feita, segundo ele, com "cautela". Entende que essa a evolução tecnológica tenderá a promover alterações na cadeia de valores dos serviços de telecomunicações.
 
"Terá impacto na produção, nos modos de apresentação do conteúdo e na maneira do usuário acessar esse conteúdo, com emprego dos recursos e de infra-estrutura e de aparelhos convergentes", afirmou Sardenberg.
 
Sob o aspecto conteúdo, embora reconheça que não cabe à Anatel regular essa questão, o presidente da Agência afirma que o órgao não pode ficar alheio ao processo de debate. "Tem a instituição uma nítida visão de que suas decisões sobre o uso da infra-estrutura para distribuição de conteúdo poderão afetar a cadeia produtiva deste setor", explicou.
 
O presidente da Anatel participou do Painel: "Políticas de Comunicação no Ambiente de Convergência Tecnológica" - durante a Conferência Preparatória de Comunicações, realizada na Câmara dos Deputados.
 
------------------------

Fonte: Convergência Digital
[18/09/07]  
Sem convergência, Brasil ficará estagnado por Luiz Queiroz
 
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, reconheceu nesta terça-feira (18/09), que depois de viver um período de vigorosos investimentos privados, em média, um montante de US$ 6 bilhões, segundo dados apurados pelo ministro, a realidade mostra que já há uma estagnação no Brasil nos aportes de novos recursos em infra-estrutura e na prestação de serviços pelo setor de Telecomunicações.
 
Costa entende que os atuais marcos regulatórios brasileiros estão obsoletos e são incapazes de atender aos anseios das grandes companhias de telecomunicações, assim como, em geral da indústria, que seguem em direção à convergência tecnológica.
 
Para o ministro, depois de completar 10 anos, a Lei Geral de Telecomunicações precisa ser revista. "Ela não está preparada para as inovações tecnológicas que surgiram ao longo desses anos", afirmou.
 
O ministro foi bastante comedido no que se refere à sua eterna oposição à inserção das teles no mercado de radiodifusão. Desta vez procurou evitar temas polêmicos. "Nosso objetivo é formular uma política de Estado, e não, de governo",frisou.
 
Hélio Costa participou nesta terça-feira, 18/09, no Painel: "Políticas de Comunicação no Ambiente de Convergência Tecnológica" - na Conferência Preparatória de Comunicações, realizada na Câmara dos Deputados.

[Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO]


ComUnidade WirelessBrasil                     Índice Geral do BLOCO