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Abril 2008
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01/04/08
• Desagregação
de redes (01) - Desagregação na Europa. E no Brasil?
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: josersp ; tele171@yahoo.com.br ; ElisM@oglobo.com.br ; Silverio Chiaradia
; carlos.roberto.maciel@gmail.com
Sent: Sunday, March 30, 2008 9:22 AM
Subject: Desagregação de redes (01) - Desagregação na Europa. E no Brasil?
01.
Por indicação de um participante, lemos
hoje esta matéria recente, transcrita mais abaixo:
Fonte: Tele.Síntese
(...) Ela enfatizou a
determinação de criar mais competição, repassando aos órgãos reguladores o
poder de forçar a separação funcional das empresas, obrigando a separação
dos detentores das redes de telecomunicações de suas operações. “Em sete
países membros da UE, mais de 60% do mercado de banda larga está nas mãos
das incumbents”, alertou Viviane. (...)
E lembramos desta "mensagem/post" no nosso
BLOCO, também transcrito mais abaixo:
(...) A desagregação das redes locais, prevista na regulamentação de
Telecomunicações, surge com um dos caminhos para acelerar o
desenvolvimento deste setor na medida que incorpora inúmeras Prestadoras
de Serviços de Telecomunicações neste esforço (...)
O participante pergunta:
- Por que esta alternativa de desagregação de
rede local ainda não foi implementada no Brasil?
- É necessário para desenvolver a competição no país?
- Será um dos caminhos para o desenvolvimento da Banda Larga?
------------------------------------
Fonte: Tele.Síntese
[20/03/08]
Desagregação de rede acelera crescimento da
banda larga na Europa
A forte competição gerada pela entrada de novas empresas estimulou oito
países da União Européia (UE) a ultrapassarem os níveis de penetração de
banda larga verificados nos EUA e Japão, de acordo com dados divulgados
ontem pela Comissão Européia (CE). A Comissão afirmou que a UE adicionou
19 milhões de acessos banda larga em 2007, o equivalente a mais de 50
mil residências por dia.
O crescimento pode ser ainda mais acelerado
se a CE for bem sucedida em estimular a competição em países ainda
dominados por antigos monopólios estatais, afirmou Viviane Reding,
comissária das telecomunicações na UE. “Temos quatro países que são
líderes mundiais – Suécia, Dinamarca, Holanda e Finlândia, e oito países
com taxas de penetração mais altas do que as verificadas nos EUA e
Japão. Não estamos indo nada mal”, comemorou Viviane.
Em entrevista ontem a comissária destacou
esforços para dar aos órgãos reguladores poder para forçar as detentoras
das redes, as chamadas incumbents, a facilitar a entrada de novos
competidores no mercado. Em países como a Alemanha ou a França, antigos
monopólios estatais lutam ferozmente contra este movimento. O mercado
europeu de telecomunicações vale hoje € 300 bilhões, e representa 2% do
PIB europeu, destacou a comissária.
Ela enfatizou a determinação de criar mais
competição, repassando aos órgãos reguladores o poder de forçar a
separação funcional das empresas, obrigando a separação dos detentores
das redes de telecomunicações de suas operações. “Em sete países membros
da UE, mais de 60% do mercado de banda larga está nas mãos das
incumbents”, alertou Viviane.
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[13/03/08] Pequenos
provedores de Internet (6) - Opinião de Jose Roberto de Souza Pinto -
Engenheiro e Consultor na área de Comunicações
----- Original Message -----
From: josersp
To: Celld-group
Cc: Celld-group
Sent: Thursday, March 13, 2008 6:40 PM
Subject: Re:[Celld-group] Re: Pequenos provedores de Internet (6) -
"Provedor de Internet" no conselho consultivo da Anatel
Carlos Roberto
Parabéns pela qualidade da sua analise sobre a competição no Brasil com
destaque para a importância dos pequenos provedores de Internet para o
desenvolvimento nacional.
A partir de alguns dados recentes sobre a banda larga no Brasil adiciono
alguns comentários a seguir:
BANDA LARGA - BRASIL 2007 e 2010
Os dados do Barômetro da SISCO indicam cerca de 7,5 milhões de acessos em
banda larga em 2007. A perspectiva para 2010, a mais otimista é de chegarmos
a 15 milhões de acessos.
Num país com cerca de 190 milhões de habitantes e 55 milhões de domicílios,
não é razoável 15 milhões de acessos em Banda Larga em 2010.
Com uma revolução social baseada na informação e no conhecimento o país não
pode ser justo socialmente se não se envolver profundamente com os novos
recursos tecnológicos colocando-os a disposição da sociedade.
No campo comercial em um mundo globalizado, ser competitivo requer que o
país tenha competências e recursos atualizados, e a Banda Larga se reverte
como um instrumento fundamental de comunicação e acesso à informação.
O resumo da ópera é que o mercado precisa de soluções a custos acessíveis
que modifiquem este quadro trágico de evolução da Banda Larga no Brasil.
Trágico, porque afeta diversos setores da economia e operam em desvantagem e
não transferem para a sociedade os benefícios da tecnologia disponível.
A desagregação das redes locais, prevista na regulamentação de
Telecomunicações, surge com um dos caminhos para acelerar o desenvolvimento
deste setor na medida que incorpora inúmeras Prestadoras de Serviços de
Telecomunicações neste esforço.
José Roberto de Souza Pinto - Engenheiro e Consultor na área de
Comunicações
-------------------------------------------
Prezado Hélio Rosa,
Segundo ultimo levantamento realizado pelas Associações de Provedores de
Internet temos no Brasil 1.761 provedores de pequeno e médio porte que
atende mais de 74% dos municípios Brasileiros.
A indicação do Sr. Ricardo Sanchez ao conselho da Anatel é fruto de um
trabalho árduo de diversas associações que possuem provedores de acesso a
internet como associados (Abramulti, Abranet, Abrappit, Telcomp, Global Info
e Internet Sul) que estão trabalhando juntos visando corrigir algumas
distorções, principalmente na divulgação de dados sobre o mercado.
O Governo e algumas empresas tem ignorado sistematicamente dados verdadeiros
sobre o mercado, colocando com se os serviços das grandes operadoras sejam
os únicos de internet banda larga no Brasil.
Os 74% acima indicados podem facilmente chegar a 100% caso a Anatel e o
ministério das Telecomunicações viessem a cobrar das operadoras STFC que com
uma visão e atos monopolistas impedem tecnicamente e inviabilizam
financeiramente a operação de compartilhamento de infra-estrutura e
desagregação da rede, pois além de expandir o mercado de banda larga,
melhorar o atendimento a nível Brasil iria também expandir a concorrência
nos serviços STFC pois as mesmas atitudes que tais empresas fazem com os
provedores Banda Larga, fazem também com as demais operadoras STFC, e esse é
o grande motivo do mercado estar cada vez mais concentrado e o povo sem
opção de atendimento acaba tendo que pagar mais caro por serviços e ficar
literalmente na mão das prestadoras que mesmo atendendo mal os clientes, são
na maioria dos casos a unica opção.
Uma das maiores cobranças nos últimos anos por
parte dos pequenos e médios provedores é quanto a políticas claras de
estimulo a concorrência no mercado de telecomunicações, por parte do governo
e da agência de regulação.
Estamos lendo notícias nos últimos meses sobre a
Fusão da Oi x Brt e do acordo (que poucos ainda não se atentaram mas custará
bilhoes de reais aos cofres públicos e conseqüentemente ao bolso da
população) de distribuição de banda larga através das empresas STFC.
Se não abrirmos os olhos já teremos no Brasil daqui a alguns anos três
empresas, e algumas poucas pequeninas empresas em poucos lugares, fornecendo
internet, televisão, rádio, telefone fixo e celular, sendo que cada um em
uma área geográfica e sem concorrência entre eles (ou concorrência
mascarada). O povo? Continuará a sonhar por algo melhor.
Precisamos de políticas públicas compromissadas com o povo!!!!
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
(11) 6824-6530
(22) 3311-4312
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