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06/04/08
• Resumo-02 da
"Semana WiMAX" - 06 Abril - "CPqD e os 700MHz" + "WiMAX na CTIA Wireless de
Las Vegas"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Sunday, April 06, 2008 7:48 PM
Subject: Resumo-02 da "Semana WiMAX" - 06 Abril - "CPqD e os 700MHz" + "WiMAX
na CTIA Wireless de Las Vegas"
01.
Depois do "esforço de março" os
destaques da semana sobre WiMAX continuam com o e-Thesis.
Já citamos a "Cartilha
Eletrônica do WiMAX"
na mensagem anterior.
02.
Lembram-se dos "700 MHz"?
Sobre o tema, recomendamos fortemente a
leitura desta matéria, fruto da conversa de Jana de Paula, por
telefone, com Ralph Robert Heinrich, diretor de Redes de Telecomunicações
do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD):
Fonte: e-Thesis
[03/04/08]
Os 700 MHz estão no roadmap do CPqD por
Jana de Paula
Observação comunitária: :-)
"From" Google:
Definições de ROADMAP na web em inglês:
- An indicative timetable identifying the parts of a specific programme's
Work Programme to be opened by Calls for Proposals and the deadlines ...
- A program for
future development indicating what will be developed and when.
- An increasingly popular piece of jargon, used to mean a plan made up of
stages.
"O acesso em banda larga sem fio (BWA) não é um fenômeno recente. Ao
contrário, esta denominação genérica para todos os sistemas via rádio em
banda larga já existe há pelo menos 15 anos. Nesta época, BWA nomeava
soluções proprietárias, restritas às grandes empresas aptas a pagar pelo seu
alto custo, apesar de a eficiência destas aplicações sem fio nunca terem
sido questionadas. Mas, dos anos 90 para cá, muita coisa mudou. O Wi-Fi se
tornou um padrão aberto, o WiMAX surgiu como opção robusta e com boa relação
custo benefício e, hoje, BWA 'é tudo'. Mas nem tudo são flores neste
cenário. A regulamentação do uso de espectro e a necessidade de modelos de
negócios rentáveis em diversos nichos levaram os atores a olhar aquém dos
3,5GHz ou 2,5GHz: ou seja, para as bandas abaixo do 1,5 GHz. Mas, parte
deste espectro já está ocupada por outras aplicações de rádio e broadcast e
nem todos os players estão dispostos a abrir mão delas em benefício da
concorrência.
Para que o segmento de BWA se intensifique no
país, é preciso uma injeção de ânimo de novos players. E isto passa pela
re-utilização do espectro em banda baixa (VHF e UHF). Pois, se no caso dos
2,5GHz, os atuais ocupantes das faixas de freqüência, ou seja, as operadoras
de MMDS (Multichannel Multipoint Distribution Service) são partes
interessadas numa mudança de regras que beneficie novas aplicações, este não
é o caso, por exemplo, dos 700 MHz. No Brasil, esta faixa de radiofreqüência
está dedicada pela Anatel aos radiodifusores (TV digital). E apesar de ser
bastante ampla, a proposta de destiná-la ao WiMAX ou a outra tecnologia de
BWA, com transmissão de dados, ainda encontra muita resistência, não só da
parte dos radiodifusores, mas do próprio Ministério das Comunicações, que
afirmou que não pretende 'mexer' nestas faixas antes de 2015, quando deverá
estar consolidado o mercado brasileiro de TV digital."
Os demais tópicos deste artigo são:
- Evolução do BWA
- Espectro
- Modelos de negócios
- Questão de mercado
- O roadmap do CPqD
Ler mais em
Os 700 MHz estão no roadmap do CPqD
03.
Outras matérias do e-Thesis na
semana:
[04/04/08]
Ofcom licita 2,6GHz para IMT2000
por WiMAX Day
[03/04/08]
Sprint esconde o jogo? por
e-Thesis
[03/04/08]
O papel do WiMAX na rede municipal por
Jeff Orr
[03/04/08]
Alcatel-Lucent 1ª rede WiMAX na América do Norte por
e-Thesis
[20/02/08]
N810: o 1º com WiMAX por
e-Thesis
04.
Matérias da mídia na semana (transcrições abaixo):
Fonte: TIInside
[04/04/08]
WiMAX ofusca LTE em Las Vegas
(...) Se no último Mobile World Congress, em
Barcelona, mal se ouviu falar em WiMAX, o mesmo não pode ser dito da CTIA
Wireless 2008, maior conferência de telefonia móvel dos EUA, realizada nesta
semana em Las Vegas. Na feira americana, o WiMAX está por toda parte. Parece
que a chamada quarta geração (4G) vai opor EUA e Europa mais uma vez, tal
como aconteceu na briga entre GSM e CDMA no 2G. (...)
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
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Fonte: TIInside
[04/04/08]
WiMAX ofusca LTE em Las Vegas
Se no último Mobile World Congress, em
Barcelona, mal se ouviu falar em WiMAX, o mesmo não pode ser dito da CTIA
Wireless 2008, maior conferência de telefonia móvel dos EUA, realizada nesta
semana em Las Vegas. Na feira americana, o WiMAX está por toda parte. Parece
que a chamada quarta geração (4G) vai opor EUA e Europa mais uma vez, tal
como aconteceu na briga entre GSM e CDMA no 2G.
Parte dessa sensação se deve ao marketing dos
interessados, já que boa parte da propaganda em torno do WiMAX na CTIA
Wireless é bancada pela Sprint Nextel. A operadora americana lançará no
segundo semestre um serviço de banda larga móvel com essa tecnologia em
várias cidades norte-americanas sob a marca “Xohm”. Quem chega de monorail
ao centro de convenções de Las Vegas dá de cara com uma loja da Sprint e
vários painéis da operadora.
Ao se registrar na feira, o visitante recebe um
guia da CTIA patrocinado pela Xhom que traz o seguinte slogan para promover
o WiMAX: “Imagine um hotspot do tamanho de uma cidade”. No pátio que liga os
dois principais halls da feira e onde ficam os restaurantes, há um estande
do WiMAX Forum no qual são descritas as experiências de sucesso com a
tecnologia ao redor do mundo. Obviamente, o presidente da Sprint Nextel, Dan
Hesse, foi um dos keynote speakers da CTIA. “Com WiMAX estamos dois anos à
frente dos concorrentes. Vamos construir a maior e mais aberta rede de banda
larga móvel dos EUA”, disse Hesse.
Mas a propaganda do WiMAX não se limitou ao
esforço da Sprint Nextel. A Samsung, por exemplo, dedicou uma grande parte
de seu espaço na feira para apresentar os produtos WiMAX. Entre eles, há o
Q1 Ultra, que o fabricante coreano classifica como um “ultra mobile PC” -
parece, na verdade, um mini-laptop ou um grande internet tablet. O Q1 Ultra
tem conexão WiMAX em 2,3 GHz e 2,5 GHz, processador de 1 GHz e 60 Gb de
memória. A Samsung também apresentou um celular que é WiMAX e EV-DO ao mesmo
tempo, o SPH-M8200; um modem USB que é WiMAX e HSDPA, o SPH-H1300; e um
internet tablet WiMAX com GPS integrado, o SWT-W100K. Outros fabricantes,
como Motorola e Nokia, também apresentaram produtos para WiMAX.
A Nokia anunciou o lançamento no meio do ano de
uma versão de seu internet tablet N810 agora com WiMAX. O preço deve ser em
torno de US$ 500.
Do lado do LTE (Long Term Evolution), principal concorrente do WiMAX, merece
destaque o espaço dedicado à tecnologia apresentado pela Alcatel Lucent, em
parceria com a NEC. A Ericsson também dedicou espaço ao LTE, embora menor.
Fernando Paiva, de Las Vegas.
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A Nokia apresentou seu mais recente dispositivo
Nokia Nseries: o modelo N810 Internet Tablet - WiMAX Edition, é o primeiro
da companhia compatível com as novas redes móveis de alta velocidade e de
grande abrangência, o WiMAX. O aparelho permite que os usuários tenham a
experiência de acesso pleno e sem barreiras à Internet, mesmo quando em
movimento.
Pela primeira vez a plataforma “Internet Tablet”
é combinada à próxima geração da banda larga sem fio, que expande a conexão
rápida e fácil à Internet para além do alcance dos chamados “hot spots”. O
Nokia N810 WiMAX Edition deve estar disponível nos Estados Unidos durante o
terceiro trimestre de 2008, em áreas onde há conectividade de WiMAX.
Ao contrário das tecnologias de área local de
ponto único atuais, como o Wi-Fi, que têm alcance de apenas algumas centenas
de metros, redes WiMAX são formadas por diversas estações de base
interconectadas, cada uma com raios de abrangência de até 3,5 km a 4,5 km.
Elas permitem trocas entre estações de base à medida que os usuários se
movem em uma região ou área metropolitana. Além disso, redes WiMAX integram
tecnologia projetada para maximizar a qualidade do serviço.
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Fonte: Computerworld
[04/04/08]
WiMAX será algo grande, com ou sem Sprint, diz
Motorola'
O suporte financeiro para o novo serviço de WiMAX de alta velocidade sem
fio, o Xohm, da Sprint Nextel, ainda pode ser questionado, mas a Motorola
continua enxergando um mercado forte para a nova tecnologia, com ou sem a
operadora.
“Seja com o suporte da Sprint ou sem ele, o WiMAX é um caminho sem volta”,
diz Daniel Moloney, presidente da área de mobilidade doméstica e de redes da
Motorola, divisão responsável pelos produtos WiMAX. “Existe um grande
mercado global para essa tecnologia”, avalia.
A Motorola fabrica os produtos que a Sprint está implementando em seus
testes e lançamentos do Xohm, e já provê os equipamentos para o
desenvolvimento do serviço em outros países.
Moloney disse estar ciente dos esforços da Sprint para atrair investimentos
de 1,5 bilhão de dólares ou mais pelas empresas de cabo na iniciativa Xohm,
que deve custar 5 bilhões de dólares ao todo. Mas Moloney disse não estar
por dentro dos detalhes sobre o andamento dessas negociações, nem os motivos
pelos quais nenhum tipo de acerto foi concluído até a última segunda-feira
(31), data limite imposta pela Sprint para as companhias de cabo envolvidas.
De sua parte, a Sprint não comentará os planos
de atrair investidores, embora uma fonte ligada à companhia tenha dito ao
Computerworld que a Sprint teria adiado esse prazo. Barry West, presidente
da divisão Xohm, disse na terça-feira (1) que estava otimista em relação ao
serviço, mas em entrevista ao IDG News Service, no dia seguinte, ele afirmou
que o Xohm deve atrasar o seu lançamento comercial, previsto para abril. O
executivo não revelou qual seria a nova data para esse lançamento.
West atribuiu o atraso a problemas na
configuração dos links de internet por trás das porções WiMAX da rede.
Testes estão em andamento em Chicago e Washington, segundo o executivo
afirmou.
Moloney concordou com diversos analistas financeiros, que afirmam ser lógico
o interesse das empresas de cabo no investimento em WiMAX, uma vez que isso
garante aos provedores uma extensão de serviços sem fio aos clientes que já
assinam suas ofertas por cabo. Ele disse que já existe uma tendência no
sentido de as empresas de cabo ingressarem na arena das telecomunicações,
combinando suas redes com e sem fios. Ele destacou, como um exemplo, as
ações da Telefônica, em Madrid, e da Singtel, em Singapura. “Há interesse em
unir as tecnologias”, afirma.
A Motorola está interessada em produzir tecnologia para ambos o WiMAX e a
LTA (Long Term Evolution), que deve ser um grande concorrente no caminho do
WiMAX. O LTE é suportado tanto pela AT&T como pela Verizon Wireless,
segundo informou Moloney.
O executivo disse que a Sprint gostaria de ter dado apoio ao LTE, mas
poderia ser mais rápida com o WiMAX, uma vez que este poderia ser lançado
mais rapidamente, já que a Sprint já detém o espectro de 2,5 GHz pelo qual o
sinal de WiMAX será transmitido. “Eles poderiam ter uma tecnologia
implementada hoje ou esperar dois oi três anos pela LTE”, avalia.
Embora a Motorola esteja dando suporte tanto ao WiMAX quanto ao LTE, Moloney
faz questão que os investidores e outras pessoas saibam que o WiMAX será uma
tecnologia de rede muito forte, especialmente em países em desenvolvimento,
como o Paquistão, onde um lançamento está a caminho.
O destino do Xohm, da Sprint, parecia ser uma curiosidade na mente de outros
executivos na CTIA, incluindo profissionais da AT&T. Ralph de la Veja,
CEO da AT&T Mobility, foi generoso com a Sprint quando questionado sobre
o destino da Xohm. Mas ele assegurou que a At&T continuará conquistando
clientes à medida que desenvolve sua rede baseada em LTE. “WiMAX não é uma
ameaça”, disse de la Veja aos repórteres e analistas no evento.
A AT&T planeja que sua rede LTE seja capaz de alcançar velocidades de
até 28 Mbits/segundo dentro dos próximos anos. A velocidade é muito superior
à obtida atualmente.
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Em conferência com analistas e investidores
realizada nesta sexta-feira, 04/04, segundo o portal Cnet.News, o CEO da
Verizon Communications, Ivan Seidenberg, e o CEO da Verizon Wireless, Lowell
McAdam, informaram que planejam usar a licença recém-comprada em 700 MHz
para construir uma infra-estrutura nacional de Quarta Geração, baseada na
tecnologia LTE (Long Term Evolution), que permite downloads a 75 Mbps.
Objetivo da companhia é tornar o serviço 4G
comercial até o final de 2011. As informações do executivo ratificam a
estratégia adotada pela gigante norte-americana. A companhia começou,
recentemente, um piloto com LTE, em parceria com a Vodafone e com a China
Mobile e trabalha também para finalizar a padronização da tecnologia.
A idéia da operadora é definir a escolha dos
fornecedores da nova rede no segundo semestre de 2009, para tornar o serviço
comercial em 2010, em algumas cidades, e nacional, em 2011. Apenas na
aquisição do espectro - no recente leilão realizado pela FCC, a agência
reguladora do setor de telecom dos Estados Unidos, a Verizon investiu US$
9,3 bilhões.
O LTE já foi aprovado, em novembro, como o novo
padrão da indústria GSM para a evolução das redes de Terceira Geração, e
neste momento, está na reta final de padronização. Vários fornecedores,
entre eles, a Qualcomm, a Alcatel-Lucent, que inclusive fechou uma
joint-venture com a NEC, para atuar, especificamente nesta área, e a
Ericsson já desenvolvem produtos para atender a evolução deste mercado.
No 3GSM World, realizado em fevereiro em
Barcelona, o LTE foi colocado como um "rival" do mundo WiMAX. O CEO da
Vodafone, Arun Sarin, por exemplo, foi taxativo ao afirmar que a indústria
fomentadora do WiMAX perdeu tempo, enquanto à realizadora do LTE foi ágil e
mostrou melhor desempenho.
*Com informações do portal Cnet.News
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Fonte: Agência Estado
[04/04/08]
Embratel terá serviços via rede sem fio WiMax
Brasília - A Embratel lançou ontem, em Brasília, um novo serviço de
telefonia fixa e de acesso à internet usando a rede de tecnologia de banda
larga sem fio WiMax. Os produtos são para o mercado corporativo,
principalmente pequenas e médias empresas. Até o fim do mês, os serviços
estarão disponíveis em 12 capitais, incluindo São Paulo.
Serão oferecidos dois pacotes: um de R$ 129,00 por mês, que inclui duas
linhas telefônicas e acesso à internet a uma velocidade de 512 Kbps (quilobits
por segundo), e outro de R$ 189,00 mensais, com quatro linhas de telefone e
aceso à internet à velocidade de 1 Mbps (megabits por segundo).
A expectativa do presidente da Embratel, José
Formoso, é atingir até o fim do ano 30 mil clientes em 61 cidades. Em três
anos, a Embratel deve investir R$ 600 milhões no sistema, dos quais R$ 175
milhões já foram aplicados na instalação da infra-estrutura em Belém, Belo
Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Goiânia, Porto Alegre,
Rio, Salvador, São Luís e São Paulo. Em 2009, a idéia é ampliar a rede para
200 municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (AE)
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A Motorola anunciou que vai cortar mais 2,6 mil
empregos, elevando para 10 mil o total de vagas que a companhia eliminou
desde o início de 2007. A empresa, que está lutando contra uma forte queda
na venda de celulares, afirmou que espera ter encargos antes de impostos de
US$ 104 milhões no primeiro trimestre, em razão dos custos de rompimento com
os funcionários demitidos.
As demissões são a primeira onda do plano de
redução de US$ 500 milhões em custos para este ano. "Os cortes na força de
trabalho deverão disponibilizar recursos financeiros para investimentos
estratégicos em negócios e vão alinhar os custos operacionais e as despesas
com o crescimento dos negócios", declarou a companhia em um comunicado.
A Motorola afirmou que todos os três segmentos
de negócio em que atua, assim como as várias funções corporativas, serão
afetados por esses planos.
Em 31 de dezembro, a Motorola tinha 66 mil
funcionários em todo o mundo, de acordo com seu relatório anual, divulgado
em fevereiro. Com base nesses dados, os 2,6 mil empregos cortados
representarão cerca de 3,9% de redução na força de trabalho da empresa.
Incluídos nas 2,6 mil vagas a serem cortadas
estão 700 empregos eliminados como conseqüência da decisão da Motorola de
encerrar as operações de produção de aparelhos celulares em Cingapura até o
fim deste ano. Também estão incluídos 354 empregos em Plantation, na
Flórida, onde aparelhos para WiMax estão sendo desenvolvidos.
Na semana passada, a Motorola havia afirmado que
vai se dividir em duas empresas, separando sua unidade de Aparelhos Móveis
dos negócios de Soluções de Banda Larga e Mobilidade. As informações são da
Dow Jones.
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Fonte: Agência Estado
[03/04/08]
Embratel lança serviço de banda larga sem fio
WiMax
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoA Embratel anunciou nesta quinta-feira o
lançamento de um novo serviço de telefonia fixa e de banda larga usando a
rede de tecnologia de banda larga sem fio WiMax. O serviço pretende atingir
pequenas e médias empresas nas 12 cidades onde a nova infra-estrutura está
inicialmente instalada, incluindo São Paulo.
Serão oferecidos dois pacotes: um de R$ 129,00
por mês, incluindo duas linhas telefônicas e acesso à internet a uma
velocidade de 512 Kbps (kilobits) por segundo, o outro de R$ 189,00 mensais,
com quatro linhas de telefone e aceso à internet à velocidade de 1 Mbps (megabits)
por segundo.
A expectativa do presidente da Embratel, José
Formoso, é atingir até o fim do ano 30 mil clientes em 61 cidades. Em três
anos, o grupo deverá investir R$ 600 milhões no sistema, dos quais R$ 175
milhões já foram aplicados na instalação da WiMax em Belém, Belo Horizonte,
Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Goiânia, Porto Alegre, Rio de
janeiro, Salvador, São Luís, além de São Paulo. Em 2009, a Embratel pretende
ampliar a rede para 200 municípios.
Formoso explicou que o uso da tecnologia WiMax
completa a estratégia da empresa de ampliar sua participação na telefonia
local. O executivo lembrou que logo após a privatização da telefonia, a
Embratel oferecia apenas serviços de telefonia de longa distância, como
chamadas internacionais (DDI) e interurbanas (DDD).
O presidente da Embratel assinalou que a empresa
tem todo o interesse em participar de novos leilões de freqüências de WiMax.
As freqüências lançadas hoje foram obtidas em leilão da Anatel realizado em
2003. Em 2006, a Anatel fez nova licitação, que acabou sendo suspensa pelo
Tribunal de Contas da União (TCU), por considerar baixo o preço mínimo
estipulado pela agência. A Anatel deverá retomar a licitação este ano com
novas regras.
Também ainda em 2008 o Brasil terá serviços de
banda larga sem fio usando outra tecnologia, aplicada na terceira geração
(3G) da telefonia celular
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Fonte: IT Web
[03/04/08]
Internet móvel ainda enfrenta desafios
por Richard Martin/Information Week EUA
Fabricantes como Intel, Motorola e Nokia ofereceram uma amostra da internet
móvel, mas não conseguiram dizer quando se torna realidade
Após estar alguns anos em evidência em feiras e conferências, a internet
móvel do futuro apareceu nas telas dos celulares durante o evento CTIA
Wireless, que acontece em Las Vegas, esta semana.
A Intel, Motorola e a start-up de WiMAX
Clearwire ofereceram aos jornalistas um passeio em um SUV da GM equipado com
uma conexão WiMAX com velocidade de 2 Mbps. E companhias como Microsoft e
Nokia demonstraram tecnologias e serviços que dão a consumidores e
profissionais uma experiência equivalente à da internet fixa em dispositivos
móveis – em qualquer lugar, a qualquer hora e a qualquer velocidade.
“Esta é uma mudança que vai redesenhar o futuro
de nossa indústria e determinar o sucesso, evitando a falência, de nossas
companhias “, disse Arun Sarin, CEO da Vodafone, como keynote do evento. “A
internet móvel está aqui de verdade, e está acontecendo agora”.
Um dia antes da CTIA, a Microsoft revelou sua
versão mais nova de seu sistema operacional para mobilidade, o Windows
Mobile 6.1, que inclui a última edição do Internet Explorer Mobile e promete
oferecer navegação em dispositivos móveis a um “nível de desktop”.
A Nokia, maior fabricante de celulares,
apresentou seu primeiro aparelho equipado com conectividade WiMAX, o N810
Internet tablet. O dispositivo vai rodar na rede futura rede WiMAX da Sprint,
chamada Xohm, cujo lançamento comercial está previsto para este ano, nos
Estados Unidos. A Xohm dá a sua provedora uma “vantagem de dois anos em
time-to-market”, sobre as tecnologias de banda larga wireless denominadas
4G, incluindo a Long Term Evolution (LTE), afirmou Dan Hesse, CEO da Sprint,
como keynote da CTIA.
Mas a verdadeira internet móvel encontra
desafios. “Se há uma massa de mercado para ser desenvolvida em banda larga
wireless, não há espectro adequado” disponível nos Estados Unidos, mesmo
depois do recente leilão de 700 MHz ocorrido no país. A afirmação é de
Marshall Pagon, CEO da start-up de WiMAX Xanadoo.
E o desenvolvimento da Xohm foi afetado pelas
turbulências que a Sprint enfrentou durante no ano passado, e sua estréia em
poucas grandes cidades norte-americanas, como Chicago and Washington, D.C.,
ainda será postergada para meados do ano.
O sucesso da Xohm será determinado pelo quanto a
Sprint tiver sucesso em seu negócio core, de celulares – e se a companhia
conseguir fechar um acordo com a Clearwire e com a Comcast para ajudar a
custear o investimento.
Há também disputas de padrões aparecendo na
banda larga wireless. Sarin, da Vodafone, defendeu em seu discurso que o
WiMAX seja considerado como “como parte da seção TDD [Time Division Duplex]
do padrão LTE”. A posição arrancou aplausos fervorosos da platéia da CTIA,
mas não é vista como favorável à Sprint e outros que estão bancando o WiMAX.
E mesmo que a nova era chegue, as formas antigas
de tecnologia podem ser mais confiáveis. Para demonstrar o N810, a Nokia
suspendeu os jornalistas a 180 pés acima do Vegas Convention Center. Os
dispositivos funcionaram bem – mas não estavam usando WiMAX. Foram
conectados por Wi-Fi, já que a Nokia não estava autorizada a usar a rede
temporária configurada pela Motorola e Clearwire.
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Fonte: Info Online - Gadget Info
[02/04/08]
No 1º de abril, Nokia anuncia N810 com WiMAX (clique
para ver a foto na fonte) :-)
A Nokia vai produzir uma versão especial com WiMAX do tablet de mão N810.
Apesar de divulgar o lançamento no dia da mentira, a informação é pra valer.
Segundo a empresa, o produto estará disponível nos EUA ainda em 2008.
Com a nova opção de conectividade, o dispositivo
será capaz de navegar a 2,4 Mbps, em média, e baixar arquivos com taxas de
transferência de até 10 Mbps. Tudo isso onde existir cobertura WiMAX, é
claro. Além de WiMAX, a versão ultraveloz do N810 navega em Wi-Fi e, com o
auxílio de celulares com Bluetooth, por redes EDGE e HSDPA.
O N810 tem tela sensível ao toque de 4,1
polegadas, 2 GB de memória interna, slot para cartão microSD, GPS, webcam e
roda um sistema baseado em Linux. Com uma dessas belezinhas em mãos é
possível conversar por VoIP, fazer videoconferências e tocar música. Só
falta ler documentos do Office.
A D-Link Brasil, fornecedoras de equipamentos de
redes para o mercado corporativo, fechou 2007 com faturamento de 97 milhões
de dólares, o que representa 38% de crescimento em relação a 2006. A
previsão da empresa é encerrar 2008 com a mesma taxa de expansão. No mercado
mundial, a D-Link Corporation faturou 1,38 bilhão de dólares.
“Os negócios da D-Link acompanharam o bom
momento do mercado brasileiro de conectividade e a empresa cresceu de forma
considerável nas vendas de varejo e na comercialização de produtos para a
área de telecomunicações”, comemora Alexandre Wu, diretor geral da D-Link
Brasil.
De acordo com o executivo, a companhia está
sempre em busca de novidades, principalmente no setor de telecomunicações.
“Para 2008, apostamos nas tecnologias VDSL, GPON e CPE's WiMax, que já é uma
realidade no mercado brasileiro”, assinala Wu.
Neste ano, como parte da sua estratégia de
negócios e em busca de atingir sua meta de crescimento, a companhia inicia a
venda de produtos e serviços para médias e grandes empresas. Para isso, a
empresa anunciou a criação de uma nova área de negócios, denominada Business
Solutions, que será responsável por 20% do faturamento total em 2008. Em
2010, esta área deverá responder por uma fatia de 35% da receita.
A D-Link terá 45 novos VARs na área de Business
Solutions. O atendimento comercial será especializado por área de negócio
(Comércio, Educação, Finanças, Governo, Indústrias e Saúde). Da Redação
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