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Abril 2008               Índice Geral do BLOCO

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07/04/08

• O que é "backhaul"?

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Monday, April 07, 2008 4:55 PM
Subject: O que é "backhaul"?
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Transcrevemos mais abaixo cinco matérias que citam "backhaul" em contextos diferentes.

Será que nossas "boas almas didáticas" poderiam nos ajudar a entender melhor este termo, quem sabe com exemplos bem concretos?  :-)
A idéia, como sempre, é nivelar os conhecimentos dos participantes para que todos possam, no mínimo, entender o noticiário.

Mas o conteúdo das matérias também está em debate e estamos salivando a participação de todos!  :-)
 
À propósito... qual a diferença entre "backhaul" e "backbone"?  :-))

Fomos ao Dicionário Babylon e ao Google em português e os resultados estão logo após estas "manchetes" (transcrições mais abaixo):
 
Fonte: Thesis
[29/08/07]   RAD: backhaul em mobilidade por e-Thesis
 
Fonte: Tele.Síntese
[13/11/07]   Intervozes quer backhaul para SCM e redes comunitárias  por Fátima Fonseca    
 
Fonte: A Rede
[12/12/07]   Rara, lenta, cara (sobre a "banda larga")
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação - Redação TELETIME News
[14/02/08]  
Documento da Oi sugere vínculo entre fusão e backhaul 
 
Fonte: Computerworld
[04/04/08] 
Migração das redes 3G para 4G demandará upgrades de backhaul

O que é Backhaul?
 
Fonte: Dicionário Online Babylon
Backhaul 
s. (Internet) concentração de dados em pontos de dispersão de onde pode-se distribuí-los para os canais da rede; transferência de dados entre usuários distantes para a rede central
 
Fonte: Teleco - Tutorial WiMAX
(...)
O que é Backhaul?
Em redes de tecnologia wireless, é utilizado para transmitir voz e dados do site de uma célula para um switch, i.e., de uma site central para um remoto;
Em redes com tecnologia de satélite, é utilizado para transmitir dados de um ponto para o qual ele pode ser transmitido (uplinked) para o satélite;
Ou é utilizado para transmitir dados para um backbone de rede.
Importância do Backhaul:
-Interligação das estações rádio-base (ERB);
-Formação da rede;
-Capacidade para escoar o tráfego da ERB.
Tipos de Backhaul:
-Rádio digital ponto a ponto;
-Fibra-optica;
-Linhas privativas.
(...)
 
Boa leitura!
Boa ajuda!  :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson 
 
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Fonte: Thesis
[29/08/07]   RAD: backhaul em mobilidade por e-Thesis    

A RAD Data Communications lança no Futurecom 2007 o ACE-3600, unidade de agregação de multisserviços. O equipamento foi desenvolvido para atender à rápida expansão do tráfego de redes de transporte (backhaul) em telefonia móvel, acompanhando especialmente o crescimento dos serviços 3G.
 
De acordo com John Columban Hoe, diretor da RAD do Brasil, a evolução das operadoras de celular para 3G resultou na oferta de uma ampla variedade de serviços para ambientes móveis, com grande necessidade de largura de banda."Para ter sucesso nesse cenário tão exigente, as operadoras móveis precisam utilizar a tecnologia de rede de transporte mais eficiente para a oferta de soluções com melhor custo-benefício", continua Hoe.
 
Segundo ele, este nível de exigência ficou ainda maior com o recente lançamento dos serviços multimídia da geração 3,5G (que usam tecnologia HSDPA para a transmissão em 10 Mbits por segundo). "Ao invés de ter de expandir a rede para suportar esta demanda de novas capacidades, ou oferecer os serviços HSDPA através de linhas privativas de custo proibitivo (linhas E1/T1), o ACE-3600 permite construir a rede de transporte em circuitos do tipo pseudowire, habilitando a própria estrutura pré-existente para o tráfego de multisserviços", assinala o diretor.
 
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Fonte: Tele.Síntese
[13/11/07]   Intervozes quer backhaul para SCM e redes comunitárias  por Fátima Fonseca     

O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social está elaborando uma proposta de contribuição à consulta pública 842 da Anatel, que trata da substituição das regras de universalização dos Postos de Serviço de Telecomunicações (PSTs) pela instalação de backhauls (pontos de conexão entre o backbone de uma operadora e a rede local DSL para conexão banda larga). O Intervozes considera a proposta interessante, principalmente pela possibilidade de garantir que cada cidade brasileira terá um ponto de presença de banda larga, porém, faz algumas ponderações, a começar pelo prazo da consulta pública, muito reduzido (apenas 7 dias úteis, descontando feriados, sábados e domingos); e indaga sobre quem poderá usar o backhaul. “Será apenas a rede DSL da própria operadora?”, pergunta, lembrando que, se for essa a regra, significa que a oferta de banda larga seguirá apenas os ritmos do negócio de DSL (Velox, da Oi; Speedy, da Telefônica; BrTurbo, da Brasl Telecom).
 
“Quem não tiver grana para contratar esses serviços, continuará fora da banda larga, ou seja, é uma inclusão via mercado, inviável para as demandas brasileiras”, crítica a entidade, em documento colocado em discussão na internet. Como as cidades que ainda não dispõem de infra-estrutura de banda larga são, em sua maioria, cidades pequenas e pobres, o Intervozes quer garantir que o backhaul possa ser usado, também, por provedores SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e pelas redes comunitárias (SLP). “E isso a preços não proibitivos, porque a operadora pode dizer que o backhaul está disponível para essas redes e, na prática, cobrar um preço tão grande para a conexão com seu backbone que termine inviabilizando o provedor concorrente ou a rede comunitária”, reivindica.
 
Outro questionamento do Intervozes é em relação a velocidade mínima do backhaul: considera 64 Mbps uma taxa muito baixa para uma cidade com mais de 60 mil habitantes, por exemplo. “Se tivermos cerca de 500 casas conectadas (cerca de 1750 atingidas) nesta cidade, a velocidade máxima de cada conexão será de apenas 128 Kbps. Uma taxa baixíssima para uma conexão dita de banda larga", diz o documento.
 
A entidade está propondo também que o Comitê Gestor da Internet convide a Anatel para esclarecer questões da consulta pública em sua reunião marcada para o dia 30 deste mês.
 
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Fonte: A Rede
[12/12/07]   Rara, lenta, cara.

O primeiro passo para superar esse cenário é a definição de um Plano Nacional de Banda Larga. A troca de metas foi um bom começo.

As redes de banda larga não chegam em vários pontos das periferias. O atendimento, às vezes, tem de ser via satélite.
Como quebrar essa paradigma de cobertura escassa, baixa velocidade e preços salgados?
O primeiro passo é desenhar um Plano Nacional de Banda Larga, que ganhou seu primeiro contorno com a decisão do governo de propor às concessionárias de telefonia local trocar a meta de universalização de construção de postos de serviços de telecomunicações (PSTs) por extensão da infra-estrutura de banda larga até à porta dos municípios — esse trecho da rede é chamado de backhaul.
 
A troca de metas, que levou um longo período para ser negociada e só entrou efetivamente na agenda do governo em meados do ano, já foi levada à consulta pública pela Anatel, o órgão regulador das telecomunicações, e será editada por meio de decreto presidencial, previsto para dezembro. Com essa medida, o país levará a banda larga praticamente a todos os municípios, com o investimento compulsório das concessionárias, estimado em R$ 1 bilhão.
 
Como fazer para que, a partir da construção do backhaul, a banda larga seja distribuída no município a um preço justo? A idéia, explica Cezar Alvarez, coordenador das ações de inclusão digital do governo federal e integrante do grupo de trabalho, é adotar medidas regulatórias que obriguem as concessionárias a fazer ao menos a separação contábil do backhaul, o que vai permitir aos demais provedores interessados em fornecer o acesso à ultima milha comprar capacidade de banda larga da concessionária a preços justos e isonômicos (ou seja, a concessionária é obrigada a ofertar as mesmas condições para todos os interessados, inclusive para ela mesma).

Separação de rede
 
A separação da rede é uma reivindicação de todos aqueles que querem prover acesso à internet na última milha, dentro dos municípios. “A troca de metas tem de se dar de tal maneira, que seu resultado não seja a expansão do controle monopolista dessas concessionárias. É preciso assegurar que os novos entrantes, especialmente aqueles espalhados por todo o país, tenham oportunidade de comprar em atacado parte dessa banda e vendê-la no mercado local, gerando mais oferta”, opina Luis Cuza, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp).
 
A mesma linha de argumentação foi adotada por João Cox, presidente da Claro, que inaugurou, em novembro, seu serviço de terceira geração, oferecendo dados a velocidades superiores a 1 Mbps. O objetivo da Claro é ser uma opção de acesso à internet na última milha em todas as cidades onde ofertar o serviço de 3G. Mas o medo dos novos entrantes, especialmente das empresas que hoje fazem o provimento do acesso à banda larga (a legislação obriga a contratação, pelo usuário, de um provedor de acesso distinto da operadora), é tão grande em relação ao poderio das concessionárias locais, que eles iriam propor, no final de novembro, o cancelamento da consulta pública da troca de obrigações de instalação de PSTs pela extensão do backhaul. Segundo Alberto Jorge de La Rocque, presidente da rede de provedores Global Info, o pedido foi “referendado por todas as associações de provedores”, que querem a realização de uma nova consulta pública. Ele afirma que, além de questionamentos legais, a consulta foi feita a toque de caixa, o que não teria permitido uma discussão com profundidade.
 
As chances de sucesso de tal iniciativa eram nulas, porque a troca de metas de universalização passou a fazer parte da base de sustentação do futuro Plano Nacional de Banda Larga. E a troca de metas, em que pese as críticas das concessionárias locais ao aumento da velocidade exigida do backhaul e a alguns outros itens pontuais da consulta pública, conta com o seu apoio. “Trata-se, para elas, de um investimento muito mais produtivo, que pode agregar valor à sua rede, do que a instalação de PSTs onde vão ter de administrar um parque de informática que não é o seu negócio”, pondera Roberto Pinto Martins, secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, responsável pelo desenho que levou à proposta da Anatel. “É um negócio bom para todas as partes, especialmente para o país”, resume Alvarez.
 
O acerto da medida pode ser medido pelas declarações de Cícero Olivieri, vice-presidente de engenharia e operações da GVT, uma nova entrante que atua como “espelho”, na área da Brasil Telecom. “Nosso foco são os mercados de maior concentração. Para chegar nos municípios menores, levaria muito tempo. Por isso, foi uma decisão acertada da Anatel a troca de metas de universalização.”

Investimento paralelo?
 
Mas o backhaul que resultar da troca de metas, e que vai cobrir mais de 3 mil municípios, não compõe toda a espinha dorsal do Plano Nacional de Banda Larga. Ficam faltando os pouco mais de 2 mil municípios atualmente atendidos por infra-estrutura de banda larga, seja das concessionárias, em sua grande maioria, seja das operadoras de cabo ou de outras entrantes. O que acontece nessa região é que, embora exista infra-estrutura, os preços praticados são livres, pois acesso à internet é serviço de valor adicionado, portanto, não regulado.
 
Como só a competição do mercado não está dando conta de resolver a questão do preço do acesso, pois a competição é muito concentrada nas regiões ricas das grandes cidades e praticamente não existe nas áreas periféricas, o governo quer mecanismos para interferir nessa dinâmica. Há duas alternativas. A primeira delas é atender aos pontos públicos instalados nesses municípios (escolas, unidades de saúde e segurança, órgãos de governo nos três níveis) com uma rede de banda larga estatal, que seria criada a partir da incorporação dos ativos da Eletronet, um backbone de 16 mil quilômetros de cabos ópticos.
 
A Eletronet foi criada em 1989 como uma joint venture entre a norte-americana AES e a Lightpar, que reunia várias empresas do Sistema Eletrobrás. Com o fim da bolha da internet, no início dos anos 90, a Eletronet começou a patinar, a AES enfrentou sérios problemas financeiros no exterior, deixou de honrar o acordo de acionistas e saiu da gestão da Eletronet, assumida pela Lightpar. A Eletronet, embora em processo de falência, continua em operação — seus clientes são empresas elétricas e de telecom. Para essa alternativa (a infovia estatal) se tornar realidade, a Justiça precisa deferir favoravelmente o pedido feito pela Eletrobrás, de reincorporação dos ativos, sob a alegação de que a Eletronet não pagou às elétricas pela sua utilização, como previa o contrato. A expectativa era de que houvesse uma decisão antes do final do ano.
 
Outro caminho, que tem a vantagem de não duplicar investimento em backhaul, é encontrar algum mecanismo regulatório que obrigue às concessionárias locais a abrirem seu backhaul. “Como são redes pré-existentes, isso só pode ser feito em comum acordo com as operadoras”, observa o conselheiro da Anatel, Pedro Jaime Ziller de Araújo, um insistente defensor da separação (estrutural ou funcional) das redes. Qual é o pulo do gato ainda não se sabe, mas, certamente, para as próprias concessionárias locais, não será bom enfrentar a concorrência de uma rede pública, mesmo que ela só vá atender ao tráfego de dados de pontos públicos. Do que muitos duvidam, porque esse volume de tráfego dificilmente justificará o investimento e garantirá os recursos para a manutenção da rede.
 
Principal artífice, dentro do governo, da construção da infovia estatal, Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, diz que já se sentiria recompensado se o processo parasse por aqui. “Mas não vai parar”, assegura. A sua satisfação está relacionada com a queda dos preços, que ele avalia que se acelerou após a retomada das discussões da construção da infovia estatal, no início do ano passado.

Efeito psicológico
 
O efeito pode até ter sido mais psicológico do que real, mas é verdade que o debate mexeu com o mercado e acabou por incomodar as concessionárias locais. Tanto que apresentaram ao governo uma proposta para conectarem, elas próprias, todas as escolas públicas e mais outros pontos, num total de mais de 200 mil pontos. Também a Telebrasil, entidade que representa toda a indústria de telecom, apresentou sua proposta, um modelo que utiliza toda a infra-estrutura disponível e no qual o acesso de última milha às escolas é licitado pelos governos (seja federal, estadual ou municipal). E o provedor que vencer a licitação cobra o acesso por aluno, encarregando-se de todo o serviço (além do acesso, a manutenção das máquinas e software e a renovação do parque).
 
Para mostar que, se não houver uma pressão efetiva, o preço da banda larga não cai, e sem banda larga o Brasil não tem condições de caminhar em direção à Sociedade da Informação, Santanna relata uma situação vivida por ele. Quando assumiu o cargo, em 2003, no primeiro governo Lula, a SLTI pagava R$ 2.048,00 por Mbps/mês. Para enfrentar o poder monopolista, o governo construiu uma infovia que interliga a Esplanada dos Ministérios, o que fez o preço cair, naquela época, 136 vezes. “Pensamos que íamos reduzir o custo para R$ 15,00 por Mbps e conseguimos chegar a R$ 2,00”, diz ele, convencido de que a infovia estatal vai representar uma enorme economia de custos, mesmo que limitada ao tráfego dos dados das grandes redes do governo, sem ter capilaridade na ponta.
 
Santanna não se cansa de dizer que, hoje, com as novas tecnologias de transmissão disponíveis, como o DWDM, e de acesso, como as wireless (WiMax e WiFi), é possível ofertar banda a um preço muito inferior ao praticado no país. Fala-se em R$ 450,00 por Mbps determinístico (efetivamente alocado ao cliente), quando o melhor contrato público que se conhece é o do Proderj, a empresa de processamento de dados do Estado do Rio de Janeiro, com a Oi. O valor é de R$ 1.286,00/mês por link de 2 Mbps, e R$ 2,2 mil por link de 10 Mbps.
 
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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação - Redação TELETIME News
[14/02/08]  
Documento da Oi sugere vínculo entre fusão e backhaul       
 
Relatório encaminhado ao governo por técnicos da Oi sobre as vantagens de uma fusão com a Brasil Telecom traz alguns elementos novos sobre a operação. Segundo informações do site Convergência Digital, que teve acesso ao documento enviado no dia 16 de janeiro ao governo, a Oi associa indiretamente o tema da eventual fusão da BrT com pedidos sobre uma mudança de tratamento sobre a troca das metas do PGMU, que permitirá a substituição dos PSTs por um backhaul de banda larga para dar início ao projeto do governo de inclusão digital.
 
De acordo com a reportagem do site, o relatório alerta o governo de que a previsão legal é de que apenas em 2011 seria feita uma nova revisão dos contratos - medida que deverá ser tomada agora para que a mudança no PGMU seja viabilizada. Pelo documento, esses novos contratos "precisam ser consensados (sic) com as concessionárias, que têm o direito de não renunciar ao prazo de 2011".
 
Desde a segunda-feira, 11, quando foi confirmado o encaminhamento pela Abrafix de uma carta à Anatel sugerindo a mudança no PGO - que permitirá a fusão da Oi com a Brasil Telecom - e outras alterações no arcabouço regulatório do SMP e na Lei do Cabo, surgiu a suspeita entre parlamentares que acompanham o setor de que a revisão geral nas telecomunicações poderia estar ligada a uma negociação do Programa Nacional de Banda Larga. O documento divulgado pelo site especializado não confirma plenamente a tese, mas aumenta os indícios de que as questões estejam relacionadas, ainda que implicitamente.
 
Ainda de acordo com o site, a Oi acredita que não existirão empecilhos concorrenciais para a aprovação da compra da BrT. O argumento usado é a concorrência ínfima entre as teles nas suas áreas de atuação. Assim, a aposta é que até mesmo o Cade validará a questão sem problemas.
 
Anuência prévia
 
Os técnicos da Oi argumentam no relatório que a operação poderá ser benéfica para o País, na medida em que formará "um backbone de abrangência nacional" capaz de concorrer com a Embratel, líder hoje no mercado de dados. Além das eficiências concorrenciais, a união das companhias "poderia viabilizar a implantação de forma mais efetiva de diversas políticas públicas, de Segurança Nacional, Fomento Tecnológico e Política Externa".
 
A confiança é tal em uma aprovação que técnicos estariam contando com a possibilidade de a Anatel e o Ministério das Comunicações concederem uma anuência prévia à transferência do controle das empresas, informa o Convergência Digital. Essa questão poderia ser resolvida dentro do trâmite tradicional da Anatel, passando pelas superintendências e pelo Conselho Diretor da agência. 
 
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Fonte: Computerworld
[04/04/08] 
Migração das redes 3G para 4G demandará upgrades de backhaul
 
Painelistas no CTIA Wireless disseram que atualização obrigará os provedores a aprimorarem a arquitetura de seus backhauls para suportar as novas tecnologias.
 
Os provedores de serviços de internet (ISPs) que acreditam ser capazes de suportar os padrões 3G e 4G utilizando suas capacidades atuais de backhaul devem repensar suas necessidades, segundo alertaram especialistas durante o evento CTIA Wireless, que acontece esta semana, em Las Vegas (EUA).
 
Durante um seminário de um dia inteiro sobre a próxima geração de backhaul móvel, o analista principal da Infonetics, Michael Howard, identificou cinco principais fatores que estariam rompendo a arquitetura móvel de backhaul, incluindo o crescimento no número de assinantes; elevado tráfego de vídeo e dados; e os esperados padrões 3G e 4G, como o WiMax e a LTE (Long Term Evolution).
“Se todos estivessem apenas utilizando voz, aí seria fácil”, disse Howard. “A arquitetura de backhaul não estaria comprometida, bastaria adicionar novas capacidades conforme entrassem mais assinantes.”
 
Mas conforme revelou a experiência da T-Mobile com a implementação da tecnologia HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) em sua rede européia, os dados móveis de fato criam mais demandas sobre as redes sem fio. Assim, para se manter no ar, os ISPs precisarão migrara do backhaul TDM e fazer o upgrade para o backhaul IP/Ethernet, observa Howard.
 
No início desta semana, a Juniper Networks lançou uma solução de backhaul móvel destinada à atualização do legado de redes com backhaul TDM e ATM para redes utilizando equipamentos IP/MPLS/Ethernet. Durante um painel sobre backhaul móvel realizado esta semana, representantes da Axerra Networks, Ceterus Networks e DragonWave apresentaram as abordagens de suas respectivas companhias à atualização para os backhauls de próxima geração.
 
Alan Solheim, vice-presidente de gerenciamento de produtos da DragonWave, descreveu a estratégia de sua empresa de colocar o tráfego TDM em pacotes, mesclando-os com o tráfego Ethernet, e transportando o tráfego combinado através dos links wireless baseados em IP da DragonWave.
 
Já o vice-presidente de marketing da Axerra, Haim Volinsky, falou sobre como sua empresa utilize os pseudo-fios para acomodar o tráfego ATM e TDM pelo backhaul de pacotes.
 
Finalmente, Mark McDonald, vice-presidente de gerenciamento de produtos da Ceterus, revelou como sua empresa criou um único pipe Ethernet pela junção de links individuais DS-1s, E1s, DS-3s, ou SONET/Synchronous Digital Hierarchy utilizando circuitos padrão ITU unidos.
 
Independentemente da abordagem feita pelos ISPs para atualizar seus backhauls, os benefícios de migrar para um backhaul IP/Ethernet baseado em pacotes são indiscutíveis, disse Howard. “Ele traz mais eficiência, menores custos e capacidades superiores”, disse. “O backhaul deve ajudar a construir o banco, e não a quebrá-lo.”

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