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ComUnidade
WirelessBrasil
Abril 2008
Índice Geral do
BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
Celld-group
e
WirelessBR.
Participe!
07/04/08
• O que é "backhaul"?
Transcrevemos mais abaixo cinco matérias
que citam "backhaul" em contextos diferentes.
Será que nossas "boas almas didáticas" poderiam nos ajudar a entender
melhor este termo, quem sabe com exemplos bem concretos? :-)
A idéia, como sempre, é nivelar os conhecimentos dos
participantes para que todos possam, no mínimo, entender o noticiário.
Mas o conteúdo das matérias também está em debate e estamos
salivando a participação de todos! :-)
À propósito... qual a diferença entre "backhaul"
e "backbone"? :-))
Fomos ao Dicionário Babylon e ao Google em português e os resultados estão
logo após estas "manchetes" (transcrições mais abaixo):
O que é Backhaul?
Fonte: Dicionário Online Babylon
Backhaul
s. (Internet) concentração de dados em pontos de
dispersão de onde pode-se distribuí-los para os canais da rede;
transferência de dados entre usuários distantes para a rede central
Fonte: Teleco - Tutorial WiMAX
Em redes de tecnologia wireless, é utilizado
para transmitir voz e dados do site de uma célula para um switch, i.e., de
uma site central para um remoto;
Em redes com tecnologia de satélite, é utilizado para transmitir dados de um
ponto para o qual ele pode ser transmitido (uplinked) para o satélite;
Ou é utilizado para transmitir dados para um backbone de rede.
Importância do Backhaul:
-Interligação das estações rádio-base (ERB);
-Formação da rede;
-Capacidade para escoar o tráfego da ERB.
Tipos de Backhaul:
-Rádio digital ponto a ponto;
-Fibra-optica;
-Linhas privativas.
(...)
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Fonte: Thesis
[29/08/07]
RAD: backhaul em mobilidade por e-Thesis
A RAD Data Communications lança no Futurecom 2007 o ACE-3600, unidade de
agregação de multisserviços. O equipamento foi desenvolvido para atender à
rápida expansão do tráfego de redes de transporte (backhaul) em telefonia
móvel, acompanhando especialmente o crescimento dos serviços 3G.
De acordo com John Columban Hoe, diretor da
RAD do Brasil, a evolução das operadoras de celular para 3G resultou na
oferta de uma ampla variedade de serviços para ambientes móveis, com
grande necessidade de largura de banda."Para ter sucesso nesse cenário tão
exigente, as operadoras móveis precisam utilizar a tecnologia de rede de
transporte mais eficiente para a oferta de soluções com melhor
custo-benefício", continua Hoe.
Segundo ele, este nível de exigência ficou
ainda maior com o recente lançamento dos serviços multimídia da geração
3,5G (que usam tecnologia HSDPA para a transmissão em 10 Mbits por
segundo). "Ao invés de ter de expandir a rede para suportar esta demanda
de novas capacidades, ou oferecer os serviços HSDPA através de linhas
privativas de custo proibitivo (linhas E1/T1), o ACE-3600 permite
construir a rede de transporte em circuitos do tipo pseudowire,
habilitando a própria estrutura pré-existente para o tráfego de
multisserviços", assinala o diretor.
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Fonte: Tele.Síntese
[13/11/07]
Intervozes quer backhaul para SCM e redes
comunitárias por Fátima Fonseca
O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social está elaborando uma
proposta de contribuição à consulta pública 842 da Anatel, que trata da
substituição das regras de universalização dos Postos de Serviço de
Telecomunicações (PSTs) pela instalação de backhauls (pontos de conexão
entre o backbone de uma operadora e a rede local DSL para conexão banda
larga). O Intervozes considera a proposta interessante, principalmente pela
possibilidade de garantir que cada cidade brasileira terá um ponto de
presença de banda larga, porém, faz algumas ponderações, a começar pelo
prazo da consulta pública, muito reduzido (apenas 7 dias úteis, descontando
feriados, sábados e domingos); e indaga sobre quem poderá usar o backhaul.
“Será apenas a rede DSL da própria operadora?”, pergunta, lembrando que, se
for essa a regra, significa que a oferta de banda larga seguirá apenas os
ritmos do negócio de DSL (Velox, da Oi; Speedy, da Telefônica; BrTurbo, da
Brasl Telecom).
“Quem não tiver grana para contratar esses
serviços, continuará fora da banda larga, ou seja, é uma inclusão via
mercado, inviável para as demandas brasileiras”, crítica a entidade, em
documento colocado em discussão na internet. Como as cidades que ainda não
dispõem de infra-estrutura de banda larga são, em sua maioria, cidades
pequenas e pobres, o Intervozes quer garantir que o backhaul possa ser
usado, também, por provedores SCM (Serviço de Comunicação Multimídia) e
pelas redes comunitárias (SLP). “E isso a preços não proibitivos, porque a
operadora pode dizer que o backhaul está disponível para essas redes e, na
prática, cobrar um preço tão grande para a conexão com seu backbone que
termine inviabilizando o provedor concorrente ou a rede comunitária”,
reivindica.
Outro questionamento do Intervozes é em relação
a velocidade mínima do backhaul: considera 64 Mbps uma taxa muito baixa para
uma cidade com mais de 60 mil habitantes, por exemplo. “Se tivermos cerca de
500 casas conectadas (cerca de 1750 atingidas) nesta cidade, a velocidade
máxima de cada conexão será de apenas 128 Kbps. Uma taxa baixíssima para uma
conexão dita de banda larga", diz o documento.
A entidade está propondo também que o Comitê
Gestor da Internet convide a Anatel para esclarecer questões da consulta
pública em sua reunião marcada para o dia 30 deste mês.
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Fonte: A Rede
[12/12/07]
Rara, lenta, cara.
O primeiro passo para superar esse cenário é a definição de um Plano
Nacional de Banda Larga. A troca de metas foi um bom começo.
As redes de banda larga não chegam em vários pontos das periferias. O
atendimento, às vezes, tem de ser via satélite.
Como quebrar essa paradigma de cobertura
escassa, baixa velocidade e preços salgados?
O primeiro passo é desenhar um Plano Nacional de
Banda Larga, que ganhou seu primeiro contorno com a decisão do governo de
propor às concessionárias de telefonia local trocar a meta de
universalização de construção de postos de serviços de telecomunicações
(PSTs) por extensão da infra-estrutura de banda larga até à porta dos
municípios — esse trecho da rede é chamado de backhaul.
A troca de metas, que levou um longo período
para ser negociada e só entrou efetivamente na agenda do governo em meados
do ano, já foi levada à consulta pública pela Anatel, o órgão regulador das
telecomunicações, e será editada por meio de decreto presidencial, previsto
para dezembro. Com essa medida, o país levará a banda larga praticamente a
todos os municípios, com o investimento compulsório das concessionárias,
estimado em R$ 1 bilhão.
Como fazer para que, a partir da construção do
backhaul, a banda larga seja distribuída no município a um preço justo? A
idéia, explica Cezar Alvarez, coordenador das ações de inclusão digital do
governo federal e integrante do grupo de trabalho, é adotar medidas
regulatórias que obriguem as concessionárias a fazer ao menos a separação
contábil do backhaul, o que vai permitir aos demais provedores interessados
em fornecer o acesso à ultima milha comprar capacidade de banda larga da
concessionária a preços justos e isonômicos (ou seja, a concessionária é
obrigada a ofertar as mesmas condições para todos os interessados, inclusive
para ela mesma).
Separação de rede
A separação da rede é uma reivindicação de todos
aqueles que querem prover acesso à internet na última milha, dentro dos
municípios. “A troca de metas tem de se dar de tal maneira, que seu
resultado não seja a expansão do controle monopolista dessas
concessionárias. É preciso assegurar que os novos entrantes, especialmente
aqueles espalhados por todo o país, tenham oportunidade de comprar em
atacado parte dessa banda e vendê-la no mercado local, gerando mais oferta”,
opina Luis Cuza, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de
Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp).
A mesma linha de argumentação foi adotada por
João Cox, presidente da Claro, que inaugurou, em novembro, seu serviço de
terceira geração, oferecendo dados a velocidades superiores a 1 Mbps. O
objetivo da Claro é ser uma opção de acesso à internet na última milha em
todas as cidades onde ofertar o serviço de 3G. Mas o medo dos novos
entrantes, especialmente das empresas que hoje fazem o provimento do acesso
à banda larga (a legislação obriga a contratação, pelo usuário, de um
provedor de acesso distinto da operadora), é tão grande em relação ao
poderio das concessionárias locais, que eles iriam propor, no final de
novembro, o cancelamento da consulta pública da troca de obrigações de
instalação de PSTs pela extensão do backhaul. Segundo Alberto Jorge de La
Rocque, presidente da rede de provedores Global Info, o pedido foi
“referendado por todas as associações de provedores”, que querem a
realização de uma nova consulta pública. Ele afirma que, além de
questionamentos legais, a consulta foi feita a toque de caixa, o que não
teria permitido uma discussão com profundidade.
As chances de sucesso de tal iniciativa eram
nulas, porque a troca de metas de universalização passou a fazer parte da
base de sustentação do futuro Plano Nacional de Banda Larga. E a troca de
metas, em que pese as críticas das concessionárias locais ao aumento da
velocidade exigida do backhaul e a alguns outros itens pontuais da consulta
pública, conta com o seu apoio. “Trata-se, para elas, de um investimento
muito mais produtivo, que pode agregar valor à sua rede, do que a instalação
de PSTs onde vão ter de administrar um parque de informática que não é o seu
negócio”, pondera Roberto Pinto Martins, secretário de Telecomunicações do
Ministério das Comunicações, responsável pelo desenho que levou à proposta
da Anatel. “É um negócio bom para todas as partes, especialmente para o
país”, resume Alvarez.
O acerto da medida pode ser medido pelas
declarações de Cícero Olivieri, vice-presidente de engenharia e operações da
GVT, uma nova entrante que atua como “espelho”, na área da Brasil Telecom.
“Nosso foco são os mercados de maior concentração. Para chegar nos
municípios menores, levaria muito tempo. Por isso, foi uma decisão acertada
da Anatel a troca de metas de universalização.”
Investimento paralelo?
Mas o backhaul que resultar da troca de metas, e
que vai cobrir mais de 3 mil municípios, não compõe toda a espinha dorsal do
Plano Nacional de Banda Larga. Ficam faltando os pouco mais de 2 mil
municípios atualmente atendidos por infra-estrutura de banda larga, seja das
concessionárias, em sua grande maioria, seja das operadoras de cabo ou de
outras entrantes. O que acontece nessa região é que, embora exista
infra-estrutura, os preços praticados são livres, pois acesso à internet é
serviço de valor adicionado, portanto, não regulado.
Como só a competição do mercado não está dando
conta de resolver a questão do preço do acesso, pois a competição é muito
concentrada nas regiões ricas das grandes cidades e praticamente não existe
nas áreas periféricas, o governo quer mecanismos para interferir nessa
dinâmica. Há duas alternativas. A primeira delas é atender aos pontos
públicos instalados nesses municípios (escolas, unidades de saúde e
segurança, órgãos de governo nos três níveis) com uma rede de banda larga
estatal, que seria criada a partir da incorporação dos ativos da Eletronet,
um backbone de 16 mil quilômetros de cabos ópticos.
A Eletronet foi criada em 1989 como uma joint
venture entre a norte-americana AES e a Lightpar, que reunia várias empresas
do Sistema Eletrobrás. Com o fim da bolha da internet, no início dos anos
90, a Eletronet começou a patinar, a AES enfrentou sérios problemas
financeiros no exterior, deixou de honrar o acordo de acionistas e saiu da
gestão da Eletronet, assumida pela Lightpar. A Eletronet, embora em processo
de falência, continua em operação — seus clientes são empresas elétricas e
de telecom. Para essa alternativa (a infovia estatal) se tornar realidade, a
Justiça precisa deferir favoravelmente o pedido feito pela Eletrobrás, de
reincorporação dos ativos, sob a alegação de que a Eletronet não pagou às
elétricas pela sua utilização, como previa o contrato. A expectativa era de
que houvesse uma decisão antes do final do ano.
Outro caminho, que tem a vantagem de não
duplicar investimento em backhaul, é encontrar algum mecanismo regulatório
que obrigue às concessionárias locais a abrirem seu backhaul. “Como são
redes pré-existentes, isso só pode ser feito em comum acordo com as
operadoras”, observa o conselheiro da Anatel, Pedro Jaime Ziller de Araújo,
um insistente defensor da separação (estrutural ou funcional) das redes.
Qual é o pulo do gato ainda não se sabe, mas, certamente, para as próprias
concessionárias locais, não será bom enfrentar a concorrência de uma rede
pública, mesmo que ela só vá atender ao tráfego de dados de pontos públicos.
Do que muitos duvidam, porque esse volume de tráfego dificilmente
justificará o investimento e garantirá os recursos para a manutenção da
rede.
Principal artífice, dentro do governo, da
construção da infovia estatal, Rogério Santanna, secretário de Logística e
Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, diz que já se
sentiria recompensado se o processo parasse por aqui. “Mas não vai parar”,
assegura. A sua satisfação está relacionada com a queda dos preços, que ele
avalia que se acelerou após a retomada das discussões da construção da
infovia estatal, no início do ano passado.
Efeito psicológico
O efeito pode até ter sido mais psicológico do
que real, mas é verdade que o debate mexeu com o mercado e acabou por
incomodar as concessionárias locais. Tanto que apresentaram ao governo uma
proposta para conectarem, elas próprias, todas as escolas públicas e mais
outros pontos, num total de mais de 200 mil pontos. Também a Telebrasil,
entidade que representa toda a indústria de telecom, apresentou sua
proposta, um modelo que utiliza toda a infra-estrutura disponível e no qual
o acesso de última milha às escolas é licitado pelos governos (seja federal,
estadual ou municipal). E o provedor que vencer a licitação cobra o acesso
por aluno, encarregando-se de todo o serviço (além do acesso, a manutenção
das máquinas e software e a renovação do parque).
Para mostar que, se não houver uma pressão
efetiva, o preço da banda larga não cai, e sem banda larga o Brasil não tem
condições de caminhar em direção à Sociedade da Informação, Santanna relata
uma situação vivida por ele. Quando assumiu o cargo, em 2003, no primeiro
governo Lula, a SLTI pagava R$ 2.048,00 por Mbps/mês. Para enfrentar o poder
monopolista, o governo construiu uma infovia que interliga a Esplanada dos
Ministérios, o que fez o preço cair, naquela época, 136 vezes. “Pensamos que
íamos reduzir o custo para R$ 15,00 por Mbps e conseguimos chegar a R$
2,00”, diz ele, convencido de que a infovia estatal vai representar uma
enorme economia de custos, mesmo que limitada ao tráfego dos dados das
grandes redes do governo, sem ter capilaridade na ponta.
Santanna não se cansa de dizer que, hoje, com as
novas tecnologias de transmissão disponíveis, como o DWDM, e de acesso, como
as wireless (WiMax e WiFi), é possível ofertar banda a um preço muito
inferior ao praticado no país. Fala-se em R$ 450,00 por Mbps determinístico
(efetivamente alocado ao cliente), quando o melhor contrato público que se
conhece é o do Proderj, a empresa de processamento de dados do Estado do Rio
de Janeiro, com a Oi. O valor é de R$ 1.286,00/mês por link de 2 Mbps, e R$
2,2 mil por link de 10 Mbps.
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Fonte: Observatório do
Direito à Comunicação - Redação TELETIME News
[14/02/08]
Documento da Oi sugere vínculo entre fusão e
backhaul
Relatório encaminhado ao governo por técnicos da Oi sobre as vantagens de
uma fusão com a Brasil Telecom traz alguns elementos novos sobre a operação.
Segundo informações do site Convergência Digital, que teve acesso ao
documento enviado no dia 16 de janeiro ao governo, a Oi associa
indiretamente o tema da eventual fusão da BrT com pedidos sobre uma mudança
de tratamento sobre a troca das metas do PGMU, que permitirá a substituição
dos PSTs por um backhaul de banda larga para dar início ao projeto do
governo de inclusão digital.
De acordo com a reportagem do site, o relatório
alerta o governo de que a previsão legal é de que apenas em 2011 seria feita
uma nova revisão dos contratos - medida que deverá ser tomada agora para que
a mudança no PGMU seja viabilizada. Pelo documento, esses novos contratos
"precisam ser consensados (sic) com as concessionárias, que têm o direito de
não renunciar ao prazo de 2011".
Desde a segunda-feira, 11, quando foi confirmado
o encaminhamento pela Abrafix de uma carta à Anatel sugerindo a mudança no
PGO - que permitirá a fusão da Oi com a Brasil Telecom - e outras alterações
no arcabouço regulatório do SMP e na Lei do Cabo, surgiu a suspeita entre
parlamentares que acompanham o setor de que a revisão geral nas
telecomunicações poderia estar ligada a uma negociação do Programa Nacional
de Banda Larga. O documento divulgado pelo site especializado não confirma
plenamente a tese, mas aumenta os indícios de que as questões estejam
relacionadas, ainda que implicitamente.
Ainda de acordo com o site, a Oi acredita que
não existirão empecilhos concorrenciais para a aprovação da compra da BrT. O
argumento usado é a concorrência ínfima entre as teles nas suas áreas de
atuação. Assim, a aposta é que até mesmo o Cade validará a questão sem
problemas.
Anuência prévia
Os técnicos da Oi argumentam no relatório que a
operação poderá ser benéfica para o País, na medida em que formará "um
backbone de abrangência nacional" capaz de concorrer com a Embratel, líder
hoje no mercado de dados. Além das eficiências concorrenciais, a união das
companhias "poderia viabilizar a implantação de forma mais efetiva de
diversas políticas públicas, de Segurança Nacional, Fomento Tecnológico e
Política Externa".
A confiança é tal em uma aprovação que técnicos
estariam contando com a possibilidade de a Anatel e o Ministério das
Comunicações concederem uma anuência prévia à transferência do controle das
empresas, informa o Convergência Digital. Essa questão poderia ser resolvida
dentro do trâmite tradicional da Anatel, passando pelas superintendências e
pelo Conselho Diretor da agência.
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Painelistas no CTIA Wireless disseram que
atualização obrigará os provedores a aprimorarem a arquitetura de seus
backhauls para suportar as novas tecnologias.
Os provedores de serviços de internet (ISPs) que
acreditam ser capazes de suportar os padrões 3G e 4G utilizando suas
capacidades atuais de backhaul devem repensar suas necessidades, segundo
alertaram especialistas durante o evento CTIA Wireless, que acontece esta
semana, em Las Vegas (EUA).
Durante um seminário de um dia inteiro sobre a
próxima geração de backhaul móvel, o analista principal da Infonetics,
Michael Howard, identificou cinco principais fatores que estariam rompendo a
arquitetura móvel de backhaul, incluindo o crescimento no número de
assinantes; elevado tráfego de vídeo e dados; e os esperados padrões 3G e
4G, como o WiMax e a LTE (Long Term Evolution).
“Se todos estivessem apenas utilizando voz, aí seria fácil”, disse Howard.
“A arquitetura de backhaul não estaria comprometida, bastaria adicionar
novas capacidades conforme entrassem mais assinantes.”
Mas conforme revelou a experiência da T-Mobile
com a implementação da tecnologia HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access)
em sua rede européia, os dados móveis de fato criam mais demandas sobre as
redes sem fio. Assim, para se manter no ar, os ISPs precisarão migrara do
backhaul TDM e fazer o upgrade para o backhaul IP/Ethernet, observa Howard.
No início desta semana, a Juniper Networks
lançou uma solução de backhaul móvel destinada à atualização do legado de
redes com backhaul TDM e ATM para redes utilizando equipamentos
IP/MPLS/Ethernet. Durante um painel sobre backhaul móvel realizado esta
semana, representantes da Axerra Networks, Ceterus Networks e DragonWave
apresentaram as abordagens de suas respectivas companhias à atualização para
os backhauls de próxima geração.
Alan Solheim, vice-presidente de gerenciamento
de produtos da DragonWave, descreveu a estratégia de sua empresa de colocar
o tráfego TDM em pacotes, mesclando-os com o tráfego Ethernet, e
transportando o tráfego combinado através dos links wireless baseados em IP
da DragonWave.
Já o vice-presidente de marketing da Axerra,
Haim Volinsky, falou sobre como sua empresa utilize os pseudo-fios para
acomodar o tráfego ATM e TDM pelo backhaul de pacotes.
Finalmente, Mark McDonald, vice-presidente de
gerenciamento de produtos da Ceterus, revelou como sua empresa criou um
único pipe Ethernet pela junção de links individuais DS-1s, E1s, DS-3s, ou
SONET/Synchronous Digital Hierarchy utilizando circuitos padrão ITU unidos.
Independentemente da abordagem feita pelos ISPs
para atualizar seus backhauls, os benefícios de migrar para um backhaul IP/Ethernet
baseado em pacotes são indiscutíveis, disse Howard. “Ele traz mais
eficiência, menores custos e capacidades superiores”, disse. “O backhaul
deve ajudar a construir o banco, e não a quebrá-lo.”
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