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17/04/08• "A
velocidade do 3G - ou a falta de" (02) - Elis entrevista presidente
da TIM
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, April 17, 2008 9:39 AM
Subject: "A velocidade do 3G - ou a falta de" (02) - Elis entrevista
presidente da TIM
Olá, Paulo Novais e Ailton
Santana!
Obrigado pelas repercussões (transcritas lá embaixo).
Elis Monteiro postou novas informações sobre o "3G da TIM"
em seu blog:
Fonte: Telefonia & Etc - Blog de Elis Monteiro
[16/04/08]
Saiu o 3G da TIM
(clique para consultar a íntegra do "post")
(...) Quanto à banda larga, haverá oferta de planos 3G com acesso
ilimitado - a primeira opção sai por R$ 99,90 (até 1Mbps) e R$
159,90 por 7Mbps (confesso que esta parte eu não entendi, uma vez
que o HSDPA não chega a tanto, mas vou esclarecer as dúvidas
pendentes com a TIM ainda hoje). Eu, sinceramente, não acredito em
7Mbps em HSDPA, pelo menos não agora e não aqui. (...)
Depois Elis entrevistou o presidente
da TIM para sanar as dúvidas:
Fonte: Telefonia &
Etc - Blog de Elis Monteiro
(...) Mario Cesar falou também sobre
os problemas enfrentados pela concorrência (nota da redação:
aqui, falamos da Claro) quanto à qualidade dos serviços 3G já
oferecidos aos clientes. Perguntando se ele tem medo de a TIM
passar pelos mesmos problemas, Mario Cesar disse que é preciso
ter em mente que quando se adquire um plano de banda larga fixa,
a velocidade "vendida" pela operadora é sempre a máxima e que a
velocidade real vai depender da quantidade de clientes; quanto
maior este número, mais devagar será a conexão, já que ela é
compartilhada. (...)
Se a TIM justificou a CLARO... já viu,
né! :-))
Perguntinhas:
"Genérica e didaticamente", como funciona esse negócio de
"depender da quantidade de clientes"?
Como é a "contagem"? Clientes totais, por área, por ERB?
Há uma velocidade mínima no contrato?
Tem um "relé" (ops!, sorry, é a idade) que bloqueia novos clientes
quando atingidos os limites? :-)) :-))
Tem "overbooking" como nas passagens aéreas? :-))
(Da web: O overbooking ocorre quando um número maior de
passageiros caracterizados como prováveis "no show" comparece para
o embarque).
Para fazer uma iniciação em "planejamento celular" sugerimos a
leitura de um excelente artigo técnico mas com muitos conceitos
didáticos, palatáveis para não iniciados: :-)
Marcio Eduardo da Costa Rodrigues
•
Telefonia Celular
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Fonte: Telefonia & Etc -
Blog de Elis Monteiro
Meus amigos, conversei agora mesmo com o
Mario Cesar Pereira de Araújo, presidente da TIM, sobre o lançamento
da rede 3G da operadora. Como disse no post anterior, a operadora
anunciou a exploração da freqüência de 850MHz, que já possuía, para
a oferta de serviços de terceira geração, como acesso a banda larga
móvel, vídeo chamada, serviços de vídeo e TV pelo celular e muitas
outras aplicações que ganham vida a partir de redes mais velozes.
A operadora, no entanto, esperava
lançar, ao mesmo tempo, sua rede em freqüência 2.1GHz, leiloada pela
Anatel especialmente para ser usada em serviços 3G. Segundo Mario
Cesar, a operadora já tinha marcado o lançamento de seus serviços 3G
nas duas freqüências (850MHz e 2.1GHz) para o dia 16 de abril (ou
seja, hoje) antes mesmo da data prevista pela Anatel para assinatura
dos contratos do 3G adquiridos no leilão. A decisão do Tribunal de
Contas da União (TCU), no entanto, frustrou os planos da operadora,
que já havia mandado inclusive convites e comunicados a fornecedores
sobre o evento.
Assim, a operadora manteve a data, ou
seja, lançou sua rede 3G hoje, mas perderá o prazo para a chegada do
3G no Rio e em São Paulo, onde ela não pode atuar em 850MHz (apenas
em 2.1GHz), antes do Dia das Mães, a segunda data mais importante do
ano para este mercado.
Indagado se o lançamento da rede 850MHz
não seria uma espécie de "tapa-buracos" para não ficar muito atrás
da concorrência, Mario Cesar disse que o cliente não precisa (nem
deseja) saber que freqüência está sendo usada na prestação do
serviço.
- O cliente não quer saber a freqüência.
Não existe tapa-buraco porque a tecnologia é a mesma (HSDPA, 3G). O
que o cliente precisa saber é o que vamos oferecer a ele, o que vai
melhorar para ele. Não queremos mostrar o lançamento do 3G mas sim a
chegada de novos aplicativos. Por isso, buscamos os melhores
parceiros na área de TV, vídeo, internet, dentre outros. Não adianta
oferecer banda larga se o cliente não vai saber o que fazer com ela.
O que interessa são os serviços.
Mario Cesar falou também sobre os
problemas enfrentados pela concorrência (nota da redação: aqui,
falamos da Claro) quanto à qualidade dos serviços 3G já oferecidos
aos clientes. Perguntando se ele tem medo de a TIM passar pelos
mesmos problemas, Mario Cesar disse que é preciso ter em mente que
quando se adquire um plano de banda larga fixa, a velocidade
"vendida" pela operadora é sempre a máxima e que a velocidade real
vai depender da quantidade de clientes; quanto maior este número,
mais devagar será a conexão, já que ela é compartilhada. Mas que na
banda larga móvel, citando diretamente o HSDPA, a velocidade que se
pode alcançar é até de 7.2mbps, sendo que pesquisas da Ericsson
(fornecedora oficial de HSDPA) indicam que as placas alcançam em
média 2mbps, nunca menos que isso.
- As limitações ocorrem em todo processo
de construção de novas redes. Isso faz parte da tecnologia, tanto
fixa quanto móvel - completou o presidente da TIM.
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----- Original Message -----
From: paulo novais
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 16, 2008 2:13 PM
Subject: Re: [Celld-group] "A velocidade do 3G - ou a falta de" (01)
Tenho aspectos a considerar:
Vendas dos planos:
A dita "baixa velocidade do 3G" das operadoras, pode está sendo
motivada pela decepção dos assinantes que contratam um serviço de
por exemplo de 1Mbps e apenas conseguem taxas inferiores a 200Kbps.
Não existe milagre, os assinantes não vão conseguir a taxa
contratada 100% do tempo, por vários motivos, um deles pode ser
verificado no próprio contrato:
Os planos 3G informam a taxa mínima de
conexão, normalmente 10% do valor da taxa contratada e uma
quantidade máxima de dados em Gbytes que o assinante pode trafegar
por mês utilizando a tecnologia 3G (HSDPA).
Finalizado essa quantidade de dados mensais o assinante passa
automaticamente a trafegar dados pela rede 2G EDGE que em relação ao
HSDPA é bem mais lento em ( 200Kbps- 64Kbps).
Talvez na hora da compra do serviço isso não esteja ficando claro
para o assinante.
Ajustes da Rede:
Toda rede quando entra em operação não está totalmente otimizada,
pois possui uma quantidade limitada de sites, ajustes que só podem
ser realizados com a rede viva (com assinantes), etc. O que está
ocorrendo com a ativação da rede 3G se compararmos com a entrada em
operação da rede 2G GSM é que a rede 3G é muito mais sensível a
interferência e essa interferência é bastante perceptível na
qualidade do serviço fornecido ao usuário (problema da poluição de
piloto), com isso o projeto inicial da interface aérea deve ser bem
mais criterioso.
Outro problema é o dimensionamento da
interface Iub ( ligação da Node B e a RNC). Para fornecer a
velocidade de projeto, a interface Iub deve estar bem dimensionada.
Como o aluguel ou o fornecimento dessa interface possui um custo
elevado para as operadoras, o procedimento padrão é dimensionar essa
interface de forma a prover uma capacidade de dados intermediária e
aos poucos, de acordo com o tráfego da Node B, aumentar sua
capacidade. Da mesma forma temos diversas outras interfaces na rede
3G que seguem a mesma premissa para o projeto inicial.
Contudo, acredito que, com o crescimento
das redes 3G, os problemas de baixa velocidade serão minimizados.
ATS.
Paulo
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----- Original Message -----
From: Ailton Santana
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, April 16, 2008 2:52 PM
Subject: Re: [Celld-group] "A velocidade do 3G - ou a falta de" (01)
Oi,
concordo com o Paulo. O problema aqui não é da tecnologia, mas sim
de planejamento inicial. Depois que a Claro otimizar sua rede, as
velocidades vão aumentar, mas o que acontece com a Claro hoje serve
de alerta para as outras operadoras.
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