Valente confirmou, no entanto, por meio da
Assessoria de Imprensa da agência, que uma proposta do edital está em fase
de desenvolvimento interno nas áreas técnicas, mas desmentiu que já tenha
sido apresentado às prestadoras. As conversas sobre o assunto, com as
instituições que representam as prestadoras – Abrafix (telefonia fixa), Acel
(móvel) e Telcomp (que reúne prestadoras de todos os tamanhos e de todos os
serviços) – vêm acontecendo, segundo ele, no contexto da rotina do processo
de cancelamento do edital de 2006.
A agência tenta, nesse processo, eliminar a
resistência de sete das 101 concorrentes que entraram na licitação, e que se
posicionaram contra a proposta de anulação do edital feita há um mês pela
agência. As empresas que defendem a manutenção do edital, alegam ser melhor
haver um leilão com base no presente edital - mesmo alterado por decisões
judiciais - do que o mercado ficar sem as faixas indefinidamente. Para
atenuar essa resistência, é que Jarbas Valente teria decidido mostrar aos
interessados o projeto do novo edital.
Segundo fontes que tiveram acesso à versão
preliminar do edital, foi criado um artifício para assegurar a oferta de
dois tipos de espectro na nova licitação, o primeiro destinado a todos os
concorrentes e, um segundo, apenas para as concessionárias fixas locais.
Essas fontes dizem que as concessionárias rejeitam a proposta, sob o
argumento de que a decisão judicial que as liberou para adquirir, na
licitação ainda não anulada, blocos de faixa nas suas próprias áreas de
concessão, não está sendo observada pela Anatel no novo projeto.
A Justiça, segundo elas, garantiu às
concessionárias acesso indiscriminado a todos os objetos da licitação, mesmo
os que estão dentro das áreas de operação das concessionárias. A agência fez
essa restrição por estar convencida que a aquisição de banda pelas
concessionárias nas suas próprias áreas de atuação, seguida da implantação
de suas redes WiMAX, vai agravar mais ainda a concentração nesses mercados –
situação contra qual a agência continua tentando criar barreiras, caso se
confirme a nova versão do edital
A Motorola lançou nesta quinta-feira, 17/04, uma
nova plataforma de banda larga sem fio que poderá ser utilizada para
suportar pontos de acesso WiMAX 802.16e e NodeB LTE (eNodeB).
O novo produto apresenta dimensões menores que o
produto WiMAX de primeira geração, o que reduz os custos operacionais e de
implementação por parte das operadoras. A tecnologia empregada pela Motorola
permite que a plataforma comum possa ser configurada para suportar WiMAX ou
LTE (Long Term Evolution).
"Estamos desenvolvendo soluções de produtos com
a tecnologia LTE, com base na nossa experiência em OFDM (Orthogonal
Frequency-Division Multiplexing) e no sucesso com o WiMAX 802.16e”, diz Fred
Wright, vice-presidente sênior de Home & Networks Mobility da Motorola.
“Com nossos produtos LTE, podemos reutilizar
quase 75% do software básico de aplicação e tecnologia que desenvolvemos
para WiMAX, acelerando assim os esforços de desenvolvimento. Por exemplo, a
nova plataforma comum de banda larga sem fio será implementada
comercialmente nas redes WiMAX neste ano, seguida da aplicação LTE, que
estará disponível no final de 2009. Isso nos permitirá instalar a segunda
sobre uma plataforma já testada em campo”, explica ele. Da Redação
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O WiMax Fórum anunciou a primeira certificação
de produtos para WiMax Móvel, mas isso não vai ajudar aos operadores na
Europa e nos Estados Unidos.
O processo de certificação – que assegura a
interoperabilidade entre os produtos de diferentes fabricantes e torna isso
possível para operadores para misturar e equivalê-los, é importante para o
sucesso do WiMax. “Para o WiMax móvel ser visto como um padrão totalmente
aberto, os produtos precisam ser interoperáveis”, diz Ben Ansell, gerente de
soluções WiMax e marketing da Motorola.
Os oito produtos anunciados como certificados
pelo WiMax Fórum suportam 2,3GHz, que é freqüentemente usado na Korea, em
vez de 2,5GHz ou 3,5 GHz, que vai dominar no resto do mundo. A Sprint usa
2,5 GHz, por exemplo.
“O anúncio vai somente ter um impacto marginal, mas isso mostra que o
processo de certificação está se movendo para frente”, diz Bruno Potdevin,
vice-presidente de desenvolvimento de negócios e marketing para WiMax da
Alcatel-Lucent.
A Motorola e a Alcatel-Lucent querem
certificações de mais freqüências e suporte para Wave2, que inclui
capacidades avançadas. A certificação de produtos que suportam a Wave 1,
inclui somente características básicas. O WiMax Fórum espera que isso
aconteça durante o terceiro trimestre, mas que isso não é um prazo
suficiente. “Nós não podemos esperar, nós estamos instalando as redes
agora”, diz Potdevin.
Para manter o momento e tranqüilizar as
operadoras, ambas companhias estão conduzindo testes de interoperabilidade,
ao mesmo tempo e elas ainda suportam o processo de certificação.
O WiMax Móvel está sendo monitorado de perto e
isso é tudo uma questão de aparências. A espera por produtos certificados
por ter um impacto em algumas empresas, de acordo com Ansell.
“Nós temos esperança de que a certificação aconteça mais rapidamente, mas
isso vai acontecer”, diz.
Mikael Ricknäs - IDG News Service, Suécia
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Leia no e-THESIS
Durante o National Association of Broadcasters
Show (NAB), que termina hoje em Las Vegas (EUA), o WiMAX teve papel de
destaque, como a próxima geração móvel, inclusive no conceito de TV. A
UDcast apresentou solução baseada sobre especificações multicast e broadcast
de WiMAX. Com banda compartilhada capaz de atingir 20 Mbps, a solução
permite às operadoras oferecer serviços com um 'mix' de unicast, multicast e
broadcast. Trata-se de um módulo de software que se instala nas estações de
base de WiMAX e sobre o ASN (Access Service Network), acoplada à uma solução
de gestão de conteúdo, que possibilita aos fornecedores de serviços de
internet escolher o tipo de conteúdo a difundir, a gerar o próprio conteúdo
e, ainda, controlar o estado de suas redes.
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[17/04/08]
BT revela suas intenções com o WiMAX
por WiMAX Day
A British Telecom (BT) fez dois anúncios este mês que confirmam seu
interesse no WIMAX. Na semana passada, Ian Livingston, que em breve
substituirá Ben Verwaayen como CEO da BT, disse ao Financial Times que o
gigante de telecom do Reino Unido "irá olhar para o WiMAX". O texto do FT
destaca que o interesse da BT em WiMAX dá prosseguimento ao sucesso com o
Wi-Fi, apesar de não haver indicação de que a BT vá participar do leilão de
espectro de 2,5GHz, que será promovido pelo órgão regulador Ofcom. O FT
disse que, segundo fontes da BT, qualquer participação da operadora na
licitação "irá depender do preço".
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[17/04/08]
'Mininote' para WiMAX e Wi-Fi por e-Thesis
A Everex, pioneira no desenvolvimento de dispositivos ultramóveis de próxima
geração, adotou o processador VIA C7-M ULV da VIA Technologies para o novo
CloudBook Max, mininotebook, com tela de 8.9" e que pesa apenas um quilo. O
lançamento tem solução Mobile WiMAX, integrada em chip da GCT para uso em
rede móvel XOHM de alta velocidade, da Sprint, ou qualquer rede WIFi
802.11b/g disponível. O ultraportátil ainda atua com Bluetooth e traz GPS
integrado e webcam de dois megapixels para videoconferência. O Everex foi
projetado desde a para permitir que as pessoas usufruam aplicações e
serviços de internet móvel.
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[17/04/08]
ZTE e Veraz: pró WiMAX
por e-Thesis
A chinesa ZTE acredita que o WiMAX responda por 20% do mercado sem fio. Já a
Veraz Network, global, é a mais nova integrante do WiMAX Forum, o que aponta
para o crescimento da tecnologia junto aos provedores de serviços IP. As
duas empresas têm atuação no mercado brasileiro.
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