BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Abril 2008
Índice Geral do
BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem
forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão
Celld-group
e
WirelessBR.
Participe!
30/04/08
• Embratel no GESAC + Oi/BrT +
Backhaul e PGMU + PGO + Artigo do "Convergência Digital"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Luiz Queiroz ; analobo@convergenciadigital.com.br ; Jana de Paula
Sent: Wednesday, April 30, 2008 4:17 PM
Subject: Portal Convergência Digital: "Embratel na Inclusão"
Vou repetir uma brincadeira: "Em tempos de
convergência, tudo converge para...tudo!" :-)
E nossas "Séries" também convergem... entre si. :-)
Vejam este ótimo texto do Portal
Convergência Digital transcrito
mais abaixo (prefiram ler na fonte!):
Parabéns Luiz e Ana Paula!
Esta matéria poderia constar da próxima
mensagem destas "séries comunitárias":
- Backhaul e PGMU
- Inclusão digital desarticulada
- Pequenos provedores de Internet
- Desagregação de redes
- Fusão Oi/BrT e PGO
- WiMAX
- 3G
Estas Séries e - outras - estão registradas no
BLOCO.
Isto é pra dizer que quem está acompanhando as
Séries poderá entender melhor o texto e suas implicações.
E quem não está e quer entender, poderá aproveitar o feriadão para colocar
as leituras em dia. :-))
Mas...pode ocorrer também que, de repente, alguém passe a não entender
mais nada... :-)) :-)).
Acho que é meu caso, justificado pela idade avançada... :-)
Brincadeiras à parte, vamos comentar
didaticamente?
Precisamos entender tudo isso, pois é o nosso mercado de trabalho
em ebulição!!!
-------------------------------------
Ao arrematar nesta terça-feira (29/04), o
segundo lote do pregão do Gesac - Governo Eletrônico - Serviço de
Atendimento ao Cidadão, a Embratel - em consórcio com a Telefônica, a Oi e
a Brasil Telecom - passa a ter papel crucial no programa de inclusão digital
do governo.
A operadora, certamente, deverá vir a assumir a
criação do "bachaul", negociado entre as concessionárias fixas (aqui a
Embratel ficou fora) e o governo para o atendimento a cerca de 56 mil
escolas públicas do país, que receberão acesso à Internet banda larga.
O dado curioso é que a infra-estrutura poderá
usar, em grande parte, a tecnologia WiMAX, em plena época de aportes na rede
de Terceira Geração. O embate pela rede GESAC foi grande.
O consórcio, liderado pela Embratel, deu um
novo tombo no preço estipulado em edital para seis mil e dois pontos de
acesso do Gesac em quatro regiões do país ( exceção para o Nordeste que foi
disputado sexta-feira passada), fixado em R$ 5,13 milhões. Numa disputa
direta com a Vicom (Comsat) - que já é prestadora do serviço em quatro mil
pontos - a Embratel acabou levando o lote 2 pelo preço mínimo de R$ 1,8
milhão/mensal (cerca de R$ 21,6 milhões/ano).
Na sexta-feira passada ( 25/04), o Lote 1,
também foi arrematado pelo consórcio liderado pela Embratel por um valor
mensal de R$ 1,49 milhão/mensal (cerca de R$ 17,8 milhões/ano), preço bem
abaixo do esperado pelo Ministério das Comunicações, que fixou um valor
mensal na ordem de R$ 5,01 milhões. Coincidentemente em meio à disputa do
primeiro lote do Gesac no último dia 25/04, a Embratel foi autorizada pela
Amnatel a utilizar diversas frequências na sua licença para exploração de
Serviços de Comunicação Multimídia.
Com o pregão, o Minicom obteve uma redução de
66,57% no preço total estipulado inicialmente - R$ 10,14 milhões pelos dois
lotes licitados. A Embratel, ao final, levou o serviço por R$ 3,39 milhões.
Tempo ao tempo
Há três fatos curiosos neste pregão do GESAC.
Primeiro, o fato de Embratel, Telefônica, Oi e
Brasil Telecom estarem unidas num consórcio. Fica evidente que há um
interesse mútuo de essas empresas liderarem um grande backbone "paralelo" de
atendimento ao governo, apesar de toda a rivalidade que se impõe entre elas.
No país, atualmente, a Embratel é a operadora
com o maior backbone nacional, até em função do histório pré-privatização.
Caso, a compra da Brasil Telecom pela Oi seja autorizada, a Oi passará a ter
o segundo backbone privado do país, acirrando a disputa pelo mercado
corporativo.
O segundo ponto é que, certamente, a Embratel
adotará a tecnologia WiMAX, a qual possui licença, para chegar a pontos onde
não há infra-estrutura, assim como, também terá satélite. O uso do WiMAX
pode vir a contrapor o "poder" das teles móveis, que montarão redes de
Terceira Geração, com obrigações de Universalização em localidades ainda
não-atendidas pela comunicação tradicional.
O terceiro fato é: As operadoras vão prover o
acesso de "última milha" tão somente para as escolas como estão autorizadas
pela Anatel, no projeto da Inclusão Digital acertado com o Governo ou vão
desfrutar das suas licenças de SCM - todas têm - Embratel, Telefônica e Oi -
para através desse "backhaul" consorciado, explorarem também os serviços em
cidades ainda não-atendidas, repetindo, talvez, o modelo da privatização -
cada concessionária na sua área, mas com uma diferença: Uma possível
remuneração extra para a Embratel, que passaria a "gerir" o uso da rede.
Neste cenário, a "dor-de cabeça" dos provedores
de Acesso à Internet só tende a aumentar porque o espaço de atuação deles
tende a cair significativamente, caso a Anatel não consiga fiscalizar a
questão da "isonomia" de acesso à rede e criar regras transparentes e claras
para a famosa "desagregação de redes", o unbundling, tão discutido, e tão
pouco praticado no Brasil.
O Ministro das Comunicações, Hélio Costa, chegou
a ventilar no mercado que uma das "contrapartidas" para a revisão do Plano
Geral de Outorgas, que beneficia as operadoras fixas, seria uma medida clara
em prol da "desagregação de redes". O assunto, no entanto, ainda está em
discussão nos conselhos do Minicom e da Anatel e também na Justiça, já que
há uma ação efetiva da GVT contra as teles, em curso.
--------------------------------
Fonte: e-Thesis
[24/04/08]
Embratel pode prestar serviços DTH via satélite
por e-Thesis
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
autorizou hoje, em sua 477ª reunião, a Embratel TVSat Telecomunicações a
prestar serviços de TV por Assinatura com tecnologia via satélite, conhecida
por DTH (sigla inglesa para Direct-to-home), que permite a prestação do
serviço em todo o Brasil. A autorização é para a prestação do Serviço de DTH
com a finalidade de distribuir sinais de sons e imagens (televisão) e áudio.
A Embratel se comprometeu a transportar para o
Poder Executivo um canal de programação educacional, a ser disponibilizado
em todas as escolas públicas federais, estaduais e municipais de ensino
fundamental, médio e superior, sem quaisquer ônus. A empresa também
fornecerá um conjunto contendo antena receptora, decodificador e aparelho de
TV para duas mil escolas selecionadas pelo governo. O canal educacional
também estará disponível em todos os pacotes de programação oferecidos ao
público.
A TV Câmara, a TV Senado e a TV Justiça, canais
já previstos na regulamentação da TV a Cabo, também constarão de todos os
pacotes. Com isso, a Anatel buscou compatibilizar o serviço de TV por
Assinatura, uma vez que para o usuário não importa a tecnologia, mas o
serviço ofertado. Os compromissos assumidos constarão nos termos da
autorização da Embratel TVSat Telecomunicações.
A autorização para a Embratel TVSat
Telecomunicações entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial
da União.
Licenças em DTH
O Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura
via Satélite (DTH) é uma das modalidades de serviços especiais
regulamentados pelo decreto n.º 2.196 de 08/04/97, que tem como objetivo a
distribuição de sinais de televisão ou de áudio, bem como de ambos, através
de satélites, a assinantes localizados na área de prestação de serviço.
A licença para a prestação do Serviço de DTH é
nacional e o preço pelo direito de exploração do serviço definido de acordo
com sua finalidade de distribuição de sinais aos assinantes do serviço,
podendo ser:
Serviço de DTH com finalidade de distribuir
somente sinais de áudio: R$ 100 mil;
Serviço de DTH com a finalidade de distribuir somente sinais de sons e
imagens: R$ 370 mil;
Serviço de DTH com a finalidade de distribuir sinais de sons e imagens
(televisão) e áudio: R$ 470 mil.
-----------------------------------
Fonte: Convergência
Digital
[22/04/08]
Embratel lança satélite Star One C2
A Star One, subsidiária da Embratel, lançou no último dia 18 de abril, na
base Kourou, na Guiana Francesa, o Star One C2, o segundo satélite da nova
geração, denominada Série C. Com o lançamento, o segundo em seis meses, a
empresa amplia a capacidade de telecomunicações via satélite do Brasil
duplicando a potência em relação ao Brasilsat B1, que será substituído.
"O Star One C2 assume a posição mais importante
do mercado de distribuição de sinais de TV no Brasil, a 700 W. Hoje, esta
posição é responsável pela maior parte do tráfego Broadcast no país",
ressalta Gustavo Silbert, presidente da Star One. Além disso, o Star One C2
amplia a cobertura para além do território nacional, alcançando toda a
América do Sul, México e Flórida (EUA).
O lançamento do C2 completa o investimento de R$
1 bilhão na construção, lançamento e operacionalização da denominada Série
C, a nova geração constituída pelos satélites Star One C1 e C2, além do
satélite Star One C12. Este último, mediante investimento conjunto com o
operador internacional SES Americom.
Com os novos satélites, a Star One assegura ao
mercado a continuidade das aplicações em operação hoje nos satélites B1 e B2
e possibilita ainda a oferta de novas aplicações como o serviço de internet
em alta velocidade, já oferecido pela empresa, aliado a serviços de voz de
última milha (acesso do usuário diretamente à rede da operadora).
O Star One C2 possui 28 transponders (receptores
e transmissores de sinais) em Banda C, 16 em Banda Ku e um Banda em X. A
Banda C garante a oferta de sinais de voz, tevê, rádio e dados, incluindo
internet. A Banda Ku possibilita serviços de transmissão de vídeo
diretamente aos usuários, além de internet e telefonia em localidades
remotas. A Banda X é uma freqüência exclusiva para uso militar.
No início de março, o Star One C2 realizou a sua
última viagem antes de ser lançado. O satélite foi transportado por um
Antonov - avião de carga russo - de Nice, na França, até Rochambeau, na
Guiana Francesa. Assim como o anterior, o lançamento do Star One C2 também
foi feito a partir da base Kourou pelo foguete da Arianespace.
Em novembro do ano passado, a companhia lançou
com êxito o Star One C1, que inaugurou a nova geração de satélite Série C,
na qual a Embratel investiu cerca de R$ 1 bilhão. Os novos satélites
asseguram a expansão dos serviços de telefonia, televisão, rádio,
transmissão de dados e internet no Brasil e ainda ampliam a oferta desses
serviços para os países da América Latina.
A nova geração de satélites tem participação
recorde de brasileiros em suas diversas etapas, desde o projeto e
desenvolvimento de sistemas até o seu posicionamento orbital. Ao todo, 78
profissionais da Embratel e da Star One estão envolvidos, sendo cinco
astrônomos, 56 engenheiros, três analistas de sistemas e 14 técnicos em
telecomunicação e eletrônica.
A partir da chegada à sua
posição orbital, o controle do satélite passou a ser feito pela equipe da
Embratel na Estação de Guaratiba, no Rio de Janeiro. A Estação de Guaratiba
é o principal teleporto de satélites do país. Fabricado pela Thales Alenia,
na França, baseado na plataforma SB 3000 – B3, o Star One C2 tem massa total
4100 kg e vida útil prevista de 15 anos. Está posicionado a 36 mil
quilômetros da superfície da Terra.
[Procure "posts"
antigos e novos sobre este tema no
Índice Geral do
BLOCO]
ComUnidade
WirelessBrasil
Índice Geral do
BLOCO