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17/01/08

• Série sobre Rádio Digital (34) - "Vôo panorâmico"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Helio Rosa
Sent: Sunday, January 06, 2008 1:13 PM
Subject: Fw: Leituras de "Festas" (21) - Série sobre Rádio Digital (21) - "Vôo panorâmico"

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Nesta mensagem reciclada do "Serviço ComUnitário" vamos fazer um vôo panorâmico sobre o tema "Rádio Digital" e transcrever as últimas matérias da mídia.
Apertem os cintos!  :-)

O destaque de hoje vai para esta excelente matéria, transcrita mais abaixo - vale mesmo conferir:
Fonte: Oboré
[23/04/07]  
Radiodifusão digital por Steve Buckley, presidente da AMARC – Associação Mundial de Rádios Comunitárias 

Aqui está um "recorte" como aperitivo:

(...) Em suma, a proliferação de padrões de radiodifusão digital cria um sério conjunto de desafio regulamentares no que se refere ao planejamento do espectro e na apresentação de novos serviços. Com mais de dez padrões diferentes disponíveis, cada um deles necessitando de um receptor diferente, e com nenhum destes padrões tendo alcançado aceitação ampla, a radiotransmissão digital ainda está longe de um estado de convergência e interoperabilidade. A abordagem administrativa à alocação de espectro envolve uma escolha entre padrões concorrentes cuja viabilidade é incerta a longo prazo, especialmente em termos de receptores a nível de consumidor. Abordagens com base no mercado não garantem de forma alguma a aceleração do desenvolvimento, e podem até diminuir sua velocidade. A incompatibilidade e a interferência causada entre os sistemas incompatibiliza a aplicação de um modelo de espectro aberto. Diante desta situação, vários governos tem iniciado uma revisão fundamental das diversas opções para a difusão de som e das suas práticas regulatórias tradicionais.
 
Para os países em desenvolvimento ou em transição seria correto admitir que, ao menos a médio prazo, os sistema analógicos tradicionais (AM e FM) continuarão a ser a forma dominante de rádio. Não seria recomendável investir no desenvolvimento de grande infra-estrutura e novos sistemas de transmissão digital de rádio até que haja maior certeza da viabilidade dos diversos sistemas digitais disponíveis, além de disponibilidade geral de aparelhos receptores a preços acessíveis às audiências dos países em desenvolvimento. Enquanto isso, a melhor política de regulamentação pode ser a de esperar que tecnologias serão bem-sucedidas nas economias mais desenvolvidas, de acordo com uma revisão regular de padrões técnicos em desenvolvimento e de tendências de mercado. (...)

Temos uma boa coleção de matérias sobre o tema "Rádio Digital" e a mais antiga é de agosto de 2005 (já vai completando três e meio aninhos).  :-)

Eis um trecho:
Fonte:
Observatório da Imprensa
[11/08/05]   RÁDIO DIGITAL - A um passo da democracia nas ondas sonoras
(...) Entrevista com o engenheiro Higino Germani mostra como o Brasil pode definir de forma açodada a transição do serviço de radiodifusão sonora, criando uma situação de fato que tende a contribuir para tornar os canais de rádio ainda mais inacessíveis a novos atores e dificultar a reestruturação desta mídia tão fundamental para a cidadania. Em pleno andamento dentro dos órgãos de governo, este debate está distante de diversos atores interessados e, ainda mais, dos cidadãos.

Desde o início, nunca houve intenção do governo de trazer o "Rádio Digital" para um debate mais amplo nem de levá-lo à consideração e estudo pela "academia". 

O IDG Now!, em notícia de 13/09/05 -  
Anatel autoriza primeiros testes de rádio digital - já registrava o "fato consumado":

(...) Com essa realidade batendo à porta dos brasileiros, o esperado era que ocorresse um debate público sobre os novos conceitos de produção de conteúdos, canalização e interatividade, que são os grandes desafios na migração das tecnologias de comunicação social eletrônica. Prevalecendo o silêncio, pode imperar a posição defendida pelo lobby de um grupo de empresas norte-americanas que quer ver o padrão In-Band On-Channel (Iboc) de rádio digital em alta definição implantado no Brasil de forma rápida. O canto da sereia [conheça as empresas que financiam este lobby mundial clicando aqui] deste conglomerado parece ter seduzido boa parte dos empresários do setor e de autoridades públicas, uma vez que o comparativo entre o Iboc e os padrões europeus (DAB e DRM) e o japonês (ISDB Tn) de rádio digital está passando ao largo das principais decisões. Ao contrário da TV Digital, onde a Anatel realizou testes de campo e de laboratório com todos os padrões existentes, no rádio a situação é outra.

Em agosto do ano passado o Governo ainda tentava sacramentar o "sistema ideal" IBOC sem os devidos e necessários testes.
Confiram:

Fonte: Info Online
[01/08/07]  
Governo pode definir rádio digital sem testes  
Apenas uma emissora de rádio já entregou à Anatel o relatório com os resultados dos testes realizados no padrão digital de transmissão. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, as emissoras entregarão os relatórios em até 60 dias. Mas a definição do governo sobre o sistema ideal pode sair antes disso. Se cumprir o prazo anunciado, o conselho consultivo apresentará sua proposta final até o dia 14 de setembro. Atualmente, 16 emissoras de rádio AM e FM operam em caráter de teste no sistema norte-americano In Band on Chanel (Iboc).
(...) O diretor de TV Digital do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Juliano Castilho Dall`Antonia, alerta que "é preciso ter um volume razoável de dados para responder categoricamente qual sistema é o melhor. O que parece é que a discussão está incipiente. Precisava ter mais informação. Não é só uma discussão teórica. São tantos os parâmetros e os padrões possíveis, que precisa fazer um monte de testes, depois um monte de análises", diz. (...)

Ainda sobre os testes e a metodologia de avaliação, vejam esta matéria de maio de 2007:

Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[15/05/07]  
Padrão norte-americano não serve para o Brasil, diz Frente  (Frente Nacional por um Sistema Democrático de Rádio e TV Digital)
Ela também questiona o fato da Consulta tratar o tema como “uma mera substituição dos receptores analógicos por outros de melhor qualidade, digitais”. De acordo com o documento, “trata-se de uma mudança de paradigmas (...) rumo a um mundo mais convergente e integrado”.
(...) Outra questão apontada pelas entidades se refere à metodologia de avaliação, que “indica a realização de testes pulverizados, em lugar de um teste mais amplo realizado por um consórcio de entidades”, citando como exemplo a ser seguido o método realizado com a TV Digital em São Paulo.
Ainda no âmbito da metodologia, o documento critica a falta de clareza em relação à amostragem nas diversas etapas dos testes. “Na falta deste plano, qualquer resultado ‘quantitativo’ terá um aspecto tecnicamente frágil, pois um resultado num caso específico não será indicador seguro de que aquele comportamento se dará em todas ou pelo menos na maioria das situações”. (...) A Frente também reivindica transparência, equidade e publicidade na realização dos testes, por meio de uma maior participação de outros atores da sociedade.

O ministro nunca se cansa de ostentar sua "isenção" na linha do "para o IBOC tudo, para o DRM, nada!"...  :-)

Fonte: Estadão
[03/08/07]  
Sistema de rádio digital só será escolhido após testes
(...)  Hélio Costa afirmou, no entanto, que não tem como esperar a realização de testes com o sistema europeu Digital Radio Mondiale (DRM). "Os testes DRM tem que ser feitos por eles (técnicos que defendem o sistema europeu). Eles têm que trazer um transmissor da Europa, colocar em São Paulo, fazer o teste, indicar para as emissoras que estão dispostas a montar o sistema. Se não trazem esse transmissor até São Paulo, não tem teste. Ou eles fazem os testes, ou não tem como participar". (...)

O "conteúdo" do atual Congresso Nacional é "lamentável" mas estamos numa democracia e é preciso preservar e valorizar a instituição.
Bem ou mal, é na "Casa do Povo" que o tema deve ser debatido.
Mas...

Fonte: Agência Brasil
[14/08/07]  
Erundina diz que ministro isolou legislativo da escolha de modelo de rádio digital
(...) A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), presidente da subcomissão de Radiodifusão da Câmara dos Deputados, criticou hoje (14) o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Segundo ela, Costa afastou o legislativo das discussões sobre o modelo de rádio digital que será adotado pelo país. "Nem o Congresso Nacional, nem a Comissão de Ciência e Tecnologia, que deveriam ter sido consultados, foram ouvidos. Apesar da reivindicação que fizemos reiteradamente, não houve a possibilidade de que o legislativo fosse ouvido”, afirmou.A deputada foi a autora do pedido para realização de um debate público sobre os procedimentos de outorga, fiscalização e legislação de radiodifusão comunitária, ocorrido hoje na comissão. Segundo Erundina, a atitude do ministro do ministro pode prejudicar a democracia nos meios de comunicação."A gente sabe que, se ele tiver o poder que vem tendo até agora para, por conta própria, unilateralmente, e sem nenhuma consulta ao Poder Legislativo, com certeza, as distorções, desequilíbrios e as concentração deste poder fantástico da comunicação da informação vai se tornar ainda pior a partir da incorporação dessas tecnologias".

O ministro Helio Costa, nestes três anos, tem citado somente o padrão americano iBiquity que é um sistema IBOC (In-Band On-Channel).
Nos "States" este sistema é conhecido como "
HD Radio" (Hybrid Digital Radio) mas na nossa mídia ganhou o apelido de "IBOC" mesmo.  :-)
Um "pequeno" detalhe: iBiquity é uma empresa americana proprietária do sistema "IBOC": para usar, tem que pagar royalties...

(...) Segundo o presidente da Abert, o modelo de negócio definido pela Ibiquity para o Brasil prevê que não seja cobrada a licença. O consórcio irá ter remuneração apenas sobre os transmissores e receptores. De acordo com ele, o mercado no Brasil é de cerca de 200 milhões de receptores.
(...)    Fonte: Agência Brasil

"Remuneração" sobre 200 milhões de receptores...uau!!!
A escolha não-técnica de um "padrão proprietário" corresponde, em última análise, à contratação de uma empresa sem licitação.
Tudo pode estar sendo feito com a maior lisura mas é preciso muiiiiita transparência...

O ministro não desiste do IBOC, fala "barbaridades" e a mídia repercute tudo com se fosse "normal".
Vejam este texto, bem recente:

Fonte: TIInside
[14/12/07]  
Ministro condiciona parceria à abertura da tecnologia de rádio digital
O governo quer ser parceiro da empresa norte-americana i-Biquity, detentora da tecnologia HD Radio, no desenvolvimento de um sistema de transmissão e recepção de rádio digital. O anúncio foi feito pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante reunião, em Brasília, com representantes de 89 professores e pesquisadores ligados ao Núcleo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).
A comissão, que teve o professor de jornalismo da Ulbra, Luiz Artur Ferraretto, como um de seus três integrantes entregou ao ministro uma carta com propostas para a adoção de uma tecnologia digital para o rádio.
Ao se referir à parceria com a i-Biquity, o ministro disse que o interesse do governo é ser como um sócio da empresa para, inclusive, fabricar equipamentos no Brasil e, no futuro, exportar transmissores e receptores para outros países da América Latina. Hélio Costa condicionou essa aproximação à abertura da tecnologia, hoje proprietária, ou seja sob controle total da empresa. Com a medida, os radiodifusores passariam a ter direito de uso e de adaptação do HD Radio às características do sistema de radiodifusão sonora brasileiro.

Os principais "padrões" de Rádio Digital, num "resumo-resumido", são:
- Sistemas "americanos", do tipo IBOC (In-Band On-Channel):
   - HD Radio - é o tal que "já ganhou"... 
   - FMeXtra da Digital Radio Express
- DRM (Digital Radio Mondiale) apoiado por um grande consórcio de emissoras internacionais
- DAB (Digital Audio Broadcasting) adotado pela Comunidade Européia, Canadá e Ásia
- DAB + (versão mais atualizada do DAB)
- DMB (outra versão do DAB que transmite rádio e tv)
- ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) - "sistema japonês"- cuja sigla já é conhecida da "TV Digital" pois é uma espécie de convergência tecnológica de Rádio com TV Digital.
Alguns classificam ainda um "sistema europeu" que, na verdade, é constituído de duas variações, uma para cada serviço: o DAB para FM e o DRM para AM.
 
No artigo que foi citado no início desta mensagem há uma discussão ampliada sobre estes padrões (Radiodifusão digital por Steve Buckley) 
 
Artigos técnicos têm sido publicados ao longo do tempo, no site do Informativo Sete Pontos, - que os mais antigos já conhecem - e são de autoria de Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL.

Os artigos apresentam um bom nível técnico sem perda da didática e possuem excelentes gráficos e figuras.
Vale visitar, ler, copiar e estudar!!!  :-)
Aqui estão:
[Mai 2007]   O sistema de rádio digital DRM (Digital Radio Mondiale)
[Fev 2005]   ISDB-Tsb: o padrão de rádio digital no Japão 
[Dez 2004]  
IBOC – Sistema de Rádio Digital nos Estados Unidos
[Nov 2004]  
DAB Eureka 147

Já nos perguntaram o que é que temos contra o IBOC.  :-)
Resposta: Não temos nada, nem contra, nem a favor, nem "muito pelo contrário". :-)
Nosso objetivo é ampliar o debate para que nossos participantes e leitores formem sua opinião.

Mas como Coordenador de uma ComUnidade de técnicos tenho "tudo" contra uma decisão política ou comercial quando temos uma "academia" com nível de primeiro mundo para debater e estudar o tema.

E mais. Nós, que lutamos diariamente para "informar e compartilhar conhecimentos", ficamos estarrecidos com a apatia e a anestesia geral sobre este e outros temas do interesse do país.
De algum modo, nas linhas e entrelinhas, como vimos nos recortes acima, as intenções do governo estão explicitadas e a reações (ou ausência delas) da sociedade, também.
O aspecto "investigativo", característico da mídia convencional, parece que não consegue seduzir a mídia dita "especializada".

A TV Digital nasceu junto com a "TV Pública" ou a "TV do PT" segundo a sabedoria popular.
E vem aí a "Rádio Pública" e que poderá também se tornar a "Rádio do PT".
Exagero? Paranóia?
Confiram esta notícia:

Fonte: Agência Brasil
[01/08/07]    
Poder público terá uma rádio digital em cada município, diz ministro

(...) “A idéia é que cada cidade tenha pelo menos uma rádio pública”, afirma Hélio Costa, que hoje se reuniu com o conselho consultivo que estuda o assunto. Até 14 de setembro o conselho deverá apresentar um relatório com a indicação do sistema digital que o Brasil deverá adotar. Há dois modelos em análise, o norte-americano (Iboc) e o europeu (DRM).
Com o crescimento das rádios comunitárias, que já somam aproximadamente 2,5 mil em todo país – contando apenas aquelas em situação regularizada –, Hélio Costa não vê necessidade de criar rádios temáticas, como ocorrerá com a TV digital, em que o governo federal terá quatro canais - do Poder Executivo, cultural, educativo e da cidadania -, além de dois canais para o legislativo (Câmara e Senado).
Elas [rádios comunitárias] atendem muito bem a comunidade”, mas, “evidentemente, fica um espaço reservado para o poder público”, afirma o ministro.
Segundo ele, a intenção é de que as rádios públicas sejam utilizadas principalmente para o ensino à distância. “É um aumento do conteúdo, já que você vai ter a possibilidade da multiprogramação com quatro programações diferentes e simultâneas dentro da mesma banda”. (...)

Antes de prosseguir, não posso deixar de registrar a "modéstia" do ministro que está no centro de tantas polêmicas:
 
(...) O ministro [Helio Costa] aproveitou a oportunidade para reforçar o seu desejo de tentar alcançar o governo de Minas em 2010. "O meu nome está sempre à disposição do meu partido e dos partidos da base de apoio. Tenho 20 anos de serviço público como deputado, senador e ministro", afirmou. Hélio Costa não escondeu sua intenção de deixar o Ministério das Comunicações e reassumir o mandato no Senado até no máximo julho do ano que vem. "Meu trabalho está se completando. Acho que depois da implantação da TV digital, rádio digital, internet banda larga sem fio e dos Telecentros posso me considerar realizado e satisfeito. Se não terminar tudo isso até dezembro, acho que finalizo no primeiro semestre de 2008", adiantou o ministro Hélio Costa. (...)  Fonte:Correio de Uberaba
 
Não sei se o ministro "Xará" Costa anda lendo Goebbels mas se ele repetir um pouco mais acho que eu também vou acreditar na conclusão dessa imensa obra...uau!

Mas voltemos aos testes.
A Anatel, sem muito alarde, fazendo mais do que falando, tem dado mostras que, gradativamente, está "encurtando as rédeas" em várias áreas.

Esta matéria, já veiculada aqui em nossos fóruns, dá uma boa idéia de como e quem vai executar os testes.
De qualquer modo fico com a forte impressão que estes testes ainda estão sendo feitos "na correria" e num universo muito reduzido.
Qual é a pressa, sô?

Fonte: Jornal Hoje
[08/10/07]   Testes: Anatel vai enviar a emissoras a metodologia criada
Sistema digital deve ser testado por três rádios
Nas próximas semanas, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai enviar a duas ou três emissoras de rádio escolhidas a metodologia criada para a realização de testes com os sistemas de rádio digital.
De acordo com o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da agência, Ara Apkar Minassian, a escolha das rádios fica a cargo do setor. “Nós pedimos que escolhessem, entre eles, quem vai ser o cobaia para estes testes. É mais fácil do que você impor”. Para tanto, as especificações e metodologia serão entregues à Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) e à Abra (Associação Brasileira de Radiodifusores).
Três principais questões deverão ser avaliadas: a qualidade do sinal, a abrangência da cobertura e possíveis interferências entre emissoras do sistema digital sobre o analógico.
O superintendente destaca que concentrar os testes em duas rádios “não significa que são as duas melhores. Não tem nada a ver. Mas tenho que fazer um teste na praça de São Paulo porque é crítica. Tenho edifícios altos e um monte de obstáculos. Se o sistema der certo em São Paulo, a tendência de dar certo em outras cidades mais planas é muito maior”.
Ele cita também Belo Horizonte e Rio de Janeiro como cidades que têm a topografia bem diversificada. “Não pretendo remeter para 20 emissoras porque, quando você abre muito o leque, vai ter resultados dispersos”, acrescenta.
RELATÓRIOS
Há dois anos, a Anatel começou a autorizar emissoras a realizarem testes com sistema digital. Ao todo, 19 emissoras pediram autorização, no entanto, a Anatel não sabe dizer quantas efetivamente realizaram testes.
Minassian conta que cada rádio testava o sistema da sua forma e o resultado dos relatórios entregues à Anatel não responderam a uma série de dúvidas sobre os sistemas. “Ninguém até agora conseguiu apresentar um resultado concreto, sólido, que possa dizer o seguinte: ‘Eu usei o sistema e ele me atendeu, não perdeu cobertura, não gerou interferência nos sistemas analógicos vizinhos’. Ninguém me apresentou isso”, diz.
A Anatel definiu as metodologias que devem ser usadas pelas rádios nos testes. Com ela, “vamos tentar fazer isso de forma coordenada”, completa o superintendente.

Estas matérias recentes ainda não foram divulgadas aqui nos Grupos e estão transcritas mais abaixo:
 
Fonte: O Globo OnLine
[30/12/07]  
Testes da rádio digital começam por São Paulo por Mônica Tavares
 
Fonte: O Globo OnLine
[17/12/07]  
Rádio digital passa por testes a partir de janeiro por Mônica Tavares
 
Fonte: TIInside
[14/12/07]   Ministro condiciona parceria à abertura da tecnologia de rádio digital
 
Fonte: Redação 24HorasNews
[22/11/07]  
Comunitárias são excluídas da discussão sobre rádio digital, dizem representantes
 
Fonte: Senado Federal
[22/11/07]  
Sistema de rádio digital deve contemplar todos os radiodifusores, diz representante do Ministério das Comunicações
 
Fonte: Gazeta Mercantil
[21/11/07]  
Mercado publicitário aposta no "renascimento" do rádio
 
No final desta mensagem registramos nossa "coleção comunitária" de artigos e notícias sobre Rádio Digital.
 
Respondendo à uma pergunta: não sou jornalista, sou apenas um "leitor colecionador de notícias".
E deixo duas sugestões.
Este início de ano é uma boa oportunidade para nossa mídia especializada voltar a procurar os atores - técnicos, por favor! - que são muitos e fazer uma nova rodada de avaliação da implantação do "Rádio Digital" no Brasil.

Tendo em vista tudo que está registrado acima, um governo realmente sério "puxaria o freio", convocaria a "Academia" com uma boa verba para pesquisa e adiaria a decisão por uns dois anos, no mínimo.
Tenho dito!  :-)
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

 

 
Fonte: Oboré
[23/04/07]  
Radiodifusão digital por Steve Buckley, presidente da AMARC – Associação Mundial de Rádios Comunitárias   

A primeira geração da radiodifusão digital está sendo superada por tecnologias melhores e mais eficientes.  
 
A digitalização da televisão resultou na proliferação de padrões de irradiação concorrentes, ao invés de uma convergência de uma plataforma digital única. Comparado ao rádio, no entanto, a escolha de padrões é relativamente limitada e a seleção pode ser feita pela administração pública de cada país de acordo com uma decisão de custo/benefício público e econômico relativamente simples.
 
No caso da radiodifusão digital, onde sistemas de transmissão digital tenham sido testados e desenvolvidos durante um período de tempo bem maior, a situação é mais confusa. A primeira geração da radiodifusão digital está sendo superada por tecnologias melhores e mais eficientes. Os países, empresas e consumidores que fizeram um investimento antecipado em sistemas digitais encaram agora a necessidade de substituir uma tecnologia de primeira geração cada vez mais obsoleta. É cada vez maior a proliferação de padrões. Para os países em desenvolvimento ou em transição há oportunidades de pular os primeiros estágios de desenvolvimento mas ainda há riscos de se comprometer com tecnologias ainda não testadas.
 
A digitalização do rádio, assim como a da televisão, promete a melhoria da qualidade técnica do serviço, o uso mais eficiente do espectro e maior funcionalidade. Em contraste com a televisão, no entanto, a adoção de plataformas digitais pelos consumidores tem sido lenta, mesmo em países onde os serviços de rádio são amplamente disponíveis em plataformas digitais.  Os principais motivos para isso são que, aparentemente, a qualidade do serviço não é o suficiente para convencer a audiência a mudar para o padrão digital, além do custo do equipamento de recepção digital ser muito superior ao seu equivalente analógico e das plataformas digitais não oferecerem uma escolha ainda maior na variedade e diversidade dos serviços disponíveis.
 
As agência de regulamentação no ambiente de radiodifusão digital confrontam-se, por um lado, com uma adoção relativamente lenta das plataformas digitais e, por outro, com as demandas concorrentes de possíveis sistemas de transmissão digitais, todas necessitando acesso ao espectro de rádio se elas desejarem se firmar. Ao mesmo tempo o avanço tecnológico, particularmente em técnicas de codificação de áudio, exige que os padrões digitais sejam suficientemente flexíveis para poder evoluir com o tempo sem a necessidade de substituir equipamento caro pelo consumidor.
 
As tecnologias já desenvolvidas ou em desenvolvimento para a radiodifusão digital situam-se em seis grupos principais. Três deles foram especificamente desenvolvidos para transmissão terrestre e são conhecidos como DAB, IBOC e DRM. Além disso, as tecnologias digitais de televisão DVB e ISDB estão sendo desenvolvidas para incorporar serviços de transmissão de som. Nenhum desses sistemas ainda foi aceito de maneira ampla. Finalmente, existe um grupo distinto e não-compatível de tecnologias desenvolvidas para rádio digital por satélite (SDR).
 
DAB, a primeira geração de radiodifusão digital, foi desenvolvido por um consórcio europeu (1) no fim dos anos 80 e em alguns países, especialmente no Reino Unido, recebeu substancial investimento de infra-estrutura e promoção pública como a “nova” tecnologia. O padrão DAB apresenta uma melhoria da qualidade de áudio apenas marginal, sua aplicação exige novo espectro e para serviços de rádio locais (ao contrário de redes nacionais) não representa uma melhoria significativa da eficiência do espectro em comparação com sistemas analógicos. Uma tecnologia de codificação mais avançada foi apresentada com uma versão atualizada e conhecida como DAB+. Além disso, uma plataforma derivada que pode transmitir rádio e televisão foi desenvolvida na República da Coréia com o nome de DMB (2). Infelizmente, a primeira geração de receptores DAB são incapazes de receber sinais DAB+ ou DMB e eventualmente terão que ser substituídos.
 
Uma preocupação adicional com o DAB, sob a perspectiva do interesse público, é a introdução de uma nova e poderosa função para o operador da plataforma DAB e o alto custo de infra-estrutura, inviável para muitos serviços de rádio rurais, de pequena escala ou comunitários (3). A plataforma DAB funciona como um “multiplex” em que um mesmo sistema de transmissão pode carregar até 10 programas. Na prática esta característica somente é viável para cobertura regional ou nacional, ou para áreas urbanas que possam sustentar este número de serviços de programa. Onde o DAB foi aplicado, o operador do multiplex ganha uma posição de dominação que pode gerar maior concentração de mídia, a não ser que sejam tomadas medidas para garantir acesso justo e acessível à plataforma DAB, ou que haja a garantia de oferecimento de serviços de interesse público específico – como rádios comunitárias.
 
IBOC é um método geral ao invés de um padrão técnico específico. A sigla em inglês significa “In Band On Channel” e tem sido a abordagem preferida para a radiotransmissão digital nos Estados Unidos. Os sistemas IBOC oferecem sinal digital sobre um canal de rádio analógico. Em essência, IBOC é uma abordagem incremental à digitalização, com impacto mínimo em sistemas de regulamentação existentes ou na seleção de serviços disponíveis. Há dois sistemas IBOC em operação nos Estados Unidos, conhecidos como HDRádio (4) e FMeXtra (5). O Brasil, as Filipinas, a Tailândia e a França já se licenciaram para testar a transmissão de rádio HD.
 
DRM (6) significa Digital Radio Mondiale, que é o nome tanto de um consórcio internacional como de um padrão de transmissão digital desenvolvido por este consórcio. DRM foi desenvolvido inicialmente para a operação nas bandas AM (até 30MHz) e particularmente para transmissão digital de rádios internacionais como a Deutsche Welle. DRM oferece transmissão a custo relativamente baixo e vem sendo considerado como um substituo viável para serviços de rádio AM existentes. Comparado à transmissão em AM ele oferece qualidade de som muito superior e maior eficiência de espectro. Uma versão extensiva do DRM, conhecida como DRM+, está sendo desenvolvida para bandas acima dos 30MHz, incluindo bandas de FM, e pode oferecer uma solução de transmissão digital mais flexível e acessível  que a DAB para serviços de rádio em pequena escala, rurais ou comunitários. A regulamentação dos serviços DRM deve ser semelhante à abordagem dos serviços de rádio analógicos.
 
Tanto o sistema DVB europeu como o ISDB japonês, discutidos na seção anterior e destinados à transmissão de TV, estão sendo desenvolvidos para radiotransmissão digital. Uma versão compacta do sistema DVB, conhecido como DVB-H, para sistemas portáveis (sistema de mão ou handheld), é de particular relevância à transmissão de som e pode tornar-se disponível rapidamente se mais fabricantes de telefones celulares embutirem chips DVB-H na próxima geração de celulares. Da mesma forma, uma variante do sistema japonês ISDB, conhecido como ISDB-Tsb, está sendo desenvolvido no Japão para serviços de transmissão de som terrestres.
 
Rádio Digital por Satélite (SDR) agrupa sistemas distintos e não compatíveis para a transmissão digital por satélite. Ao nível internacional tem liderança o sistema desenvolvido por Worldspace e pode ser captado na África, no Oriente Médio, na Ásia e na América Latina, e em desenvolvimento na Europa. Esse sistema está em direta concorrência pelo uso do mesmo espectro que na distribuição terrestre e por satélite de DAB. Nos EUA, XM Radio e Sirius Radio conseguiram uma base substancial de assinantes para serviços exclusivos em SDR. Os sistemas DMB, DVB e ISDB tem adaptações que permitem distribuição por satélite.
 
Em suma, a proliferação de padrões de radiodifusão digital cria um sério conjunto de desafio regulamentares no que se refere ao planejamento do espectro e na apresentação de novos serviços. Com mais de dez padrões diferentes disponíveis, cada um deles necessitando de um receptor diferente, e com nenhum destes padrões tendo alcançado aceitação ampla, a radiotransmissão digital ainda está longe de um estado de convergência e interoperabilidade. A abordagem administrativa à alocação de espectro envolve uma escolha entre padrões concorrentes cuja viabilidade é incerta a longo prazo, especialmente em termos de receptores a nível de consumidor. Abordagens com base no mercado não garantem de forma alguma a aceleração do desenvolvimento, e podem até diminuir sua velocidade. A incompatibilidade e a interferência causada entre os sistemas incompatibiliza a aplicação de um modelo de espectro aberto. Diante desta situação, vários governos tem iniciado uma revisão (7) fundamental das diversas opções para a difusão de som e das suas práticas regulatórias tradicionais.
 
Para os países em desenvolvimento ou em transição seria correto admitir que, ao menos a médio prazo, os sistema analógicos tradicionais (AM e FM) continuarão a ser a forma dominante de rádio. Não seria recomendável investir no desenvolvimento de grande infra-estrutura e novos sistemas de transmissão digital de rádio até que haja maior certeza da viabilidade dos diversos sistemas digitais disponíveis, além de disponibilidade geral de aparelhos receptores a preços acessíveis às audiências dos países em desenvolvimento. Enquanto isso, a melhor política de regulamentação pode ser a de esperar que tecnologias serão bem-sucedidas nas economias mais desenvolvidas, de acordo com uma revisão regular de padrões técnicos em desenvolvimento e de tendências de mercado. (Tradução: Ricardo Paoletti)
 
(1) Desenvolvido pelo projeto Eureka 147, ver http://www.worlddab.org
(2) Digital Multimedia Broadcasting, ver
http://eng.t-dmb.org
(3) Já em 1992 um estudo do Conselho da Europa chamou atenção para as dificuldades que o sistema DAB representa para radialistas em áreas pequenas ou comunitárias, ver: Gronov, Lannegren e Maren (1992) New Technical development in the sound broadcasting sector and their impact on mass media policy, CDMM (92)18, Strasbourg: Council of Europe
(4) Desenvolvido por Ibiquity Consortiumm, ver
http://www.ibiquity.com
(5) Desenvolvido por Digital Radio Express, ver
http://www.dreinc.com
(6) Digital Radio Mondiale, ver
http://www.drm.org
(7) Na França, por exemplo, ver: Republico f France (2006) “Consultation publique sur lês norms de la radio numérique”, disponível em
http://www.drm.gouv.fr/IMG/pdf/consultationradionumvf.pdf
  
 

Fonte: Hoje
[30/10/07]   Sistema digital deve ser testado por três rádios
 
 Nas próximas semanas, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai enviar a duas ou três emissoras de rádio escolhidas a metodologia criada para a realização de testes com os sistemas de rádio digital.
 De acordo com o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da agência, Ara Apkar Minassian, a escolha das rádios fica a cargo do setor. “Nós pedimos que escolhessem, entre eles, quem vai ser o cobaia para estes testes. É mais fácil do que você impor”. Para tanto, as especificações e metodologia serão entregues à Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) e à Abra (Associação Brasileira de Radiodifusores).
 Três principais questões deverão ser avaliadas: a qualidade do sinal, a abrangência da cobertura e possíveis interferências entre emissoras do sistema digital sobre o analógico.
 O superintendente destaca que concentrar os testes em duas rádios “não significa que são as duas melhores. Não tem nada a ver. Mas tenho que fazer um teste na praça de São Paulo porque é crítica. Tenho edifícios altos e um monte de obstáculos. Se o sistema der certo em São Paulo, a tendência de dar certo em outras cidades mais planas é muito maior”.
 Ele cita também Belo Horizonte e Rio de Janeiro como cidades que têm a topografia bem diversificada. “Não pretendo remeter para 20 emissoras porque, quando você abre muito o leque, vai ter resultados dispersos”, acrescenta.
 RELATÓRIOS
 Há dois anos, a Anatel começou a autorizar emissoras a realizarem testes com sistema digital. Ao todo, 19 emissoras pediram autorização, no entanto, a Anatel não sabe dizer quantas efetivamente realizaram testes.
 Minassian conta que cada rádio testava o sistema da sua forma e o resultado dos relatórios entregues à Anatel não responderam a uma série de dúvidas sobre os sistemas. “Ninguém até agora conseguiu apresentar um resultado concreto, sólido, que possa dizer o seguinte: ‘Eu usei o sistema e ele me atendeu, não perdeu cobertura, não gerou interferência nos sistemas analógicos vizinhos’. Ninguém me apresentou isso”, diz.
 A Anatel definiu as metodologias que devem ser usadas pelas rádios nos testes. Com ela, “vamos tentar fazer isso de forma coordenada”, completa o superintendente.

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Fonte: O Globo Online / Agência Brasil
[07/10/07]  
Não há prazo para fim dos testes com rádios digitais, diz Anatel

BRASÍLIA - O prazo para o fim dos testes com rádios digitais vai depender dos esforços que serão realizados por cada grupo. A afirmação é do superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ara Apkar Minassian, sobre o tempo que se levará para concluir os testes oficiais de rádio digital dentro da nova metodologia.

- Se tiver um esforço integrado com universidades, em dois, três meses, é possível ter, pelo menos, alguma finalização. Porém, o último pedido de autorização para realização de teste individual foi feito em abril deste ano. Ou seja, até abril do ano que vem, ainda haverá rádios testando - explica.

Minassian diz não querer gerar expectativas sobre quando os testes oficiais com os sistemas de rádio digital estarão prontos.

- Hoje, eu não tenho resultados confiáveis - avisa o superintendente. - O importante é ter resultados confiáveis porque a sociedade internacional vai olhá-los com lupa e não pode ter furos - afirma.

O superintendente conta que, no processo de escolha da TV digital, "muita gente questionou o resultado dos testes, mas nós tínhamos tanta confiança que confirmamos tudo e tínhamos razão. Então você não pode vacilar", diz Minassian.

Para ele, só agora, com a metodologia elaborada, é que o processo de escolha do sistema digital começa a andar.

- Estamos na estaca, se não zero, incipiente ainda. Recentemente conversamos com os radiodifusores que têm vontade de prosseguir com os testes e também com as associações de classe envolvidas.

Segundo Minassian, o prazo final será dado pelo desenrolar dos testes.

- Temos que avaliar com muita cautela esses resultados. Se, na hora de testar, surgir um imprevisto? É difícil você identificar agora os problemas que vão surgir - avalia.

O superintendente conta que a maioria da empresas - tanto AM, quanto FM - que realizaram testes individuais, optaram por testar o sistema americano Iboc. Duas a três rádios serão escolhidas para fazerem os testes oficiais.

Já o modelo europeu DRM será testado pela Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Radiobrás. O transmissor já está com a equipe da UnB e será instalado na estação transmissora da Rádio Nacional, em Brasília. O aparelho receptor será instalado em um veículo móvel da Radiobrás. Onze rotas distintas foram traçadas para testá-lo em diversas localidades. Para iniciar os testes, a equipe aguarda a visita de um técnico alemão que finalizará a instalação dos equipamentos.


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Fonte: O Globo OnLine
[30/12/07]  
Testes da rádio digital começam por São Paulo por Mônica Tavares

BRASÍLIA - A partir do dia 10 de janeiro, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e o Instituto Mackenzie vão começar os últimos testes da Rádio Digital, na capital paulista, com três emissoras -  Rádio Globo (FM), Rádio Cultura (AM) e Rádio Bandeirantes (FM).  O assessor técnico da Abert, Ronald Barbosa,  informou que eles terão duração de pelo menos 10 dias e vão considerar análise nos locais dos transmissores, para verificar as especificações analógicas e  também as híbridas (analógica e digital). Os testes serão feitos com a tecnologia americana IBOC (In-Band-On-Channel).
 
- Nesta análise, temos condições de avaliar a cobertura da estação e também saber as características técnicas como a potência utilizada pela emissora - disse.
 
Também serão feitos testes de campo, para verificar a cobertura analógica e digital do sinal e o desempenho do sistema digital.  Segundo Ronald Barbosa, objetivo é analisar as características do sinal, transmitindo locução e diversos estilos de música e programas.
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), segundo o assessor, solicitou que fossem indicadas emissoras para testes de referência, com o objetivo de avaliar se os sinais das estações de rádio causarão ou sofrerão interferência, no sistema digital.
 
Após concluir os testes em São Paulo, a equipe irá para a cidade de Ribeirão Preto, onde vai avaliar a tecnologia pelo período de 10  dias.  E depois, fará testes também em Belo Horizonte.

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Fonte: O Globo OnLine
[17/12/07]  
Rádio digital passa por testes a partir de janeiro por Monica Tavares
 
A partir de janeiro, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e o Instituto Mackenzie vão fazer os últimos testes de rádio digital. O trabalho terá duração de cerca de 40 dias e vai utilizar a tecnologia IBOC (In-Band-On-Channel). O primeiro teste ocorrerá na cidade de São Paulo e vai durar 10 dias. Depois, a equipe irá para Ribeirão Preto (SP), onde permanecerá avaliando a tecnologia pelo mesmo período. Por fim, os testes ocorrerão em Belo Horizonte (MG). O trabalho será coordenado pelo assessor técnico da Abert Ronald Barbosa.
 
- Passaremos um período em cada cidade, analisando todos os aspectos da transmissão digital. O objetivo é fazer uma análise profunda do comportamento do sinal, para que o governo tenha total segurança de optar pela tecnologia - disse Barbosa.
 
Os técnicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) serão convidados a acompanhar os testes porque é importante que todos os passos tenham a concordância da Anatel, explicou Barbosa. Para a Abert, o IBOC reúne as melhores condições para ser adotado no Brasil porque é o único padrão capaz de promover a transmissão simultânea, ou seja, mesmo com o funcionamento da tecnologia digital, o sinal analógico continuará sendo transmitido.
 
A expectativa da associação é que até meados de janeiro do ano que vem os trabalhos sejam concluídos para serem encaminhados ao governo.
 
- Vamos solucionar qualquer dúvida a respeito do IBOC, colaborando com o governo no processo de escolha do padrão tecnológico - afirmou Ronald Barbosa.

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Fonte: TIInside
[14/12/07]   Ministro condiciona parceria à abertura da tecnologia de rádio digital

O governo quer ser parceiro da empresa norte-americana i-Biquity, detentora da tecnologia HD Radio, no desenvolvimento de um sistema de transmissão e recepção de rádio digital. O anúncio foi feito pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, durante reunião, em Brasília, com representantes de 89 professores e pesquisadores ligados ao Núcleo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom).
 
A comissão, que teve o professor de jornalismo da Ulbra, Luiz Artur Ferraretto, como um de seus três integrantes entregou ao ministro uma carta com propostas para a adoção de uma tecnologia digital para o rádio.
 
Ao se referir à parceria com a i-Biquity, o ministro disse que o interesse do governo é ser como um sócio da empresa para, inclusive, fabricar equipamentos no Brasil e, no futuro, exportar transmissores e receptores para outros países da América Latina. Hélio Costa condicionou essa aproximação à abertura da tecnologia, hoje proprietária, ou seja sob controle total da empresa. Com a medida, os radiodifusores passariam a ter direito de uso e de adaptação do HD Radio às características do sistema de radiodifusão sonora brasileiro.
 
O ministro acenou, ainda, com a possibilidade de abertura de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria eletroeletrônica. Até o fim do ano, Hélio Costa espera receber da Anatel um relatório, “pormenorizado e consolidado”, sobre a situação dos testes com o HD Radio que estão sendo realizados por emissoras comerciais.
 
Durante o encontro, o ministro comprometeu-se em manter um canal aberto à discussão com a comunidade científica, prometendo analisar as sugestões apresentadas pelos pesquisadores. A comissão de representantes dos pesquisadores de rádio e mídia sonora avalia como positivo o encontro com Hélio Costa e seus assessores.
 
Os professores esperam que a decisão sobre o sistema brasileiro de rádio digital considere as sete diretrizes apontadas na carta entregue ao ministro: manutenção da gratuidade do acesso ao rádio, transmissão de áudio com qualidade em qualquer situação de recepção, adaptabilidade do padrão escolhido ao parque técnico instalado, coevolução e coexistência do digital com o analógico, aparelho receptor com potencial de popularização, escolha de uma tecnologia não proprietária e com potencial de integração do rádio com outras mídias digitais. Da Redação

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Fonte: Redação 24HorasNews
[22/11/07]  
Comunitárias são excluídas da discussão sobre rádio digital, dizem representantes
 
O coordenador da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), José Guilherme Castro, disse que o debate sobre a implantação do rádio digital enfatiza a qualidade que o novo sistema oferecerá e não trata da democratização da informação, o que, para ele, inclui as rádios comunitárias. Ele também pediu anistia para os comunicadores comunitários que respondem a processos na Justiça. As observações foram feitas durante audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), que discutiu nesta quinta-feira (22) a implantação do rádio digital.
     
As rádios comerciais recebem tratamento diferenciado em relação às comunitárias, disse José Castro. Segundo ele, a legislação é aplicada de forma desigual ao fiscalizar e punir as comunitárias, o que não acontece com as comerciais.
     
Quanto deve ser o saldo médio para não ser fiscalizado? Queremos vistas grossas para todos ou Polícia Federal para todos? -indagou José Castro, ao argumentar que o erro do Estado é tratar as rádios comunitárias como "erva daninha".
     
Já na opinião da presidente da Federação das Associações das Rádios Comunitárias do Rio de Janeiro (Farc), Maria das Graças Rocha, a comunicação deve ser abordada como um direito das pessoas. Para ela, as rádios comunitárias desempenham importante papel ao dar oportunidade às comunidades para que se expressem. Ela também salientou que tais rádios contribuem para a divulgação das tradições culturais, bem como prestam serviço de utilidade pública à comunidade.
     
Maria das Graças Rocha ainda criticou a proibição legal que impede as rádios comunitárias de captarem recursos publicitários. Ela destacou que sem financiamento as emissoras não podem sobreviver nem se adequar às novas tecnologias.
 
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Fonte: Senado Federal
[22/11/07]  
Sistema de rádio digital deve contemplar todos os radiodifusores, diz representante do Ministério das Comunicações
 
Durante audiência pública realizada na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), que discutiu nesta quinta-feira (22) a implantação do rádio digital no Brasil, o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, afirmou que o Estado deve adotar o sistema que respeite as características do modelo brasileiro de radiodifusão, bem como contemple todos os radiodifusores. Para ele, a decisão não poderá excluir emissoras por questões de custo tecnológico.
 
Martins explicou que existem os sistemas norte-americano Iboc (In-Band-On-Channel), que utiliza as mesmas faixas de freqüência usadas na atualidade, tanto em freqüência modulada (FM) como em amplitude modulada (AM); os europeus DRM (digital Radio Mondiale), para AM, e DAB (Digital Audio Broadcasting), para FM; e o japonês ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting). Ele informou que o ministério está desenvolvendo testes em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para escolher o melhor sistema para o Brasil.
 
Na opinião deMartins, a rádio digital contribui para o aperfeiçoamento das mídias, uma vez que, segundo ele, as emissoras farão uso mais eficiente do espectro de freqüência, bem como terão possibilidade de realizar transmissões com maior qualidade. Ele também disse que o rádio tem alta penetração e a digitalização também poderá oferecer novas oportunidades de negócios com publicidade.
 
Na opinião do assessor técnico da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) Ronald Siqueira Barbosa, o sistema Iboc, por ser hibrido - transmite tanto de forma analógica como digital -, poderá melhor se adequar às necessidades brasileiras. Ele disse que, ao adotar tal sistema, as empresas poderão continuar a transmitir suas programações analogicamente até que tenham condições de implantar o sistema digital. Para o assessor, também o público é beneficiado ao continuar recebendo sua programação preferida sem a necessidade de haver mudança de freqüência ou de identidade da emissora.
 
O gerente-geral de Administração de Planos e Autorização de Uso de Radiofreqüências da Anatel, Yapir Marotta, disse que a agência ainda não tem subsídios para fazer recomendações conclusivas ao Ministério das Comunicaões em relação ao melhor sistema a adotar. Ele informou que, das 20 autorizações para realizar testes, foram efetivados 18 testes e destes, apenas cinco apresentaram relatório. A Anatel, disse ele, decidiu elaborar procedimentos de testes em parceria com a Universidade de Brasilía (UnB), cujos resultados estão disponiveis no site da agência: http://www.anatel.gov.br. Yapir Marotta também informou que não existem resultados conclusivos sobre se as emissoras de rádio comuntiárias poderão ser inseridas nos sistema digital.
 
O professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Lúcio Martins da Silva alertou para o fato de que o processo de implantação de rádios pode não ter sucesso. Ele disse que, ao mesmo tempo em que há necessidade de digitalizar para que o rádio não fique ultrapassado em relação às demais mídias, há risco de não adesão das empresas e por parte do público. Ele informou que as empresas radiodifusoras precisarão investir cerca de cerca de cem mil dólares em equipamentos para transmitir de forma digital e que também os usuários precisarão comprar novos receptores.
 
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Fonte: Gazeta Mercantil
[21/11/07]  
Mercado publicitário aposta no "renascimento" do rádio
 
Agilidade, interatividade, segmentação, alcance e preço são algumas das qualidades apontadas para o meio rádio, que, às portas da entrada na era digital, vive uma fase de "renascimento", com novos formatos para os anunciantes e briga pela audiência.
 
O faturamento publicitário no rádio, que representa 4% do total, atingiu R$ 461,3 milhões entre janeiro e agosto deste ano, montante 2,72% menor que os R$ 474,187 milhões de igual período do ano passado, ano de Copa do Mundo, que alavancou a receita de 2006, segundo dados do Projeto Inter-Meios (Editora Meio & Mensagem). A capital paulista e a Grande São Paulo concentram 46,9% do investimento, seguido por região sul (17,6%) e Rio (15,3%). Em 2006 o faturamento atingiu R$ 726,6 milhões, 8,7% maior que os R$ 668,3 milhões de 2005.
 
O publicitário Mário D’Andrea, VP de criação da JWT Brasil, enxerga um renascimento do rádio nos últimos cinco anos. "O rádio vem retomando sua posição junto aos grandes clientes", afirma D’Andrea, que ressalta a interatividade do meio. "Hoje se fala muito da internet mas o rádio é o primeiro grande veículo interativo do mundo." Nos últimos cinco anos, diz o publicitário, melhoraram as ferramentas técnicas de controle e planejamento de mídia, entre elas informações de ranking de audiência, pesquisas e checagem da veiculação, outro fator que têm atraído anunciantes. "Hoje o rádio oferece todas as ferramentas tecnológicas de retorno do investimento", diz D’Andrea, que elogia também o custo relativamente baixo e a agilidade do veículo.
D’Andrea, que considera o rádio o segundo veículo mais atraente para novos investimentos, atrás da internet, pondera, no entanto, que a qualidade criativa ainda está abaixo da criação para outras mídias. "O brasileiro perdeu o hábito de escrever por causa da cultura televisiva, então existe uma formação capenga na área de texto, é difícil encontrar bons redatores publicitários."
 
O diretor de criação da Talent, João Livi, destaca que o rádio está num período de retomada há três ou quatro anos, após perder espaço para TV e internet. "Houve um grande esforço com gente nova, novos formatos e programações, transmissão na internet, que revitalizaram as rádios", diz Livi.
O publicitário observa que o rádio dá muito resultado, mas é comum as agências criarem para TV e depois, aos 45 minutos do segundo tempo, pensar para rádio. Única agência brasileira a ganhar um Leão de Ouro em rádio no Festival de Cannes deste ano, a Talent fez trabalhos recentes para Bavaria Premium (Femsa), Tigre, Ipiranga e Semp Toshiba.
 
A empresa de eletroeletrônicos, por sinal, aumenta a cada ano seu investimento em anúncios no rádio. "É algo que faz parte da historia da empresa, que foi fundada em 1942 para fabricar rádios", conta o diretor de marketing da Semp Toshiba, Oswaldo Ubrig. Segundo ele, o rádio é mais flexível e a empresa consegue captar as diferenças regionais, já a TV fica mais presa à programação nacional. A empresa investiu R$ 37 milhões em ações de marketing em 2006, das quais R$ 3,5 milhões no rádio. Neste ano deve investir R$ 40 milhões e R$ 5 milhões, respectivamente.
 
O VP de criação da Euro RSCG, Jader Rossetto, comenta que o rádio é uma das mídia que causa maior impacto e tem a vantagem de ser mais barata que outras. "O rádio é um veículo com muita força, formador de opinião. O programa Pânico surgiu no rádio e olha o sucesso deles", destaca.
Entre janeiro e agosto deste ano, a Euro RSCG Brasil registrou investimento de 3% no meio rádio, ante 2% no mesmo período do ano passado. Para Rossetto, entretanto, o rádio ainda esta muito mal aproveitado. "A geração de criativos de hoje pensa muito pouco sobre rádio", menciona.
Segundo Luis Flávio Padilha, VP de mídia da Euro, a perspectiva de crescimento neste meio está vinculada à criação de novos formatos de campanha, atrelados à produção de conteúdo. "As campanhas atuais pedem cada vez mais que se crie um contexto entre marca e conteúdo. O meio oferece grande flexibilidade e dinamismo para esta forma de comunicação e por isso penso que boas oportunidades devem aparecer a curto e a médio prazo até por conta da chegada da rádio digital."
 
O presidente e diretor de criação da LongPlay, Fernando Luna, conta que a agência começou a trabalhar mais com rádio após a Lei Cidade Limpa. "A lei fez com que mídia indoor e rádio começassem a ser programados com mais carinho no planos de mídia", conta Luna. O publicitário diz que a agência, que têm como cliente a Klabin Segall, está conseguindo botar campanhas no ar de clientes que não faziam rádio, como imobiliárias. "Com o rádio, por ser uma mídia segmentada, o anunciante consegue atingir o público certo", ressalta Luna, elogiando também o custo baixo em relação a jornal e TV. O rádio está crescendo dentro do orçamento da agência e neste ano a criação para o veículo deve crescer de 20% a 30% sobre 2006.
Daniela Pereira, diretora de mídia da LongPlay, informa que atualmente 15% do bolo publicitário da agência é investido em rádio. "A empresa está sempre inquieta na busca pelo aumento deste share e, portanto, é com otimismo que vemos o futuro deste meio no nosso negócio", arremata a diretora.
(Gazeta Mercantil - Gustavo Viana

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Artigos e Notícias referenciados nesta e nas mensagens anteriores:

 
Fonte: AESP - Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado de São Paulo / Origem: O Estado de S.Paulo - Economia & Negócios 
[21/10/07]  
A polêmica do rádio digital no Brasil por Ethevaldo Siqueira
 
 
Fonte: O Globo Online / Agência Brasil
[07/10/07]  
Não há prazo para fim dos testes com rádios digitais, diz Anatel

Fonte: Agência Brasil
  
[16/09/07]  
Pesquisadores demonstram preocupação com modelo de rádio digital no país por Isabela Vieira
 
 
Fonte: Portal G1 - Coluna do Silvio Meira
 
Fonte: JB Online / Agência Brasil
[11/09/07]  
Anatel avalia que testes com rádio digital estão incompletos 
 
Fonte: O Globo Online
[11/09/07]  
Indústria nacional quer garantir espaço no mercado de rádio digital  por Mônica Tavares
 
 
 
Fonte: Convergência Digital - Coluna "Circuito"
[11/09/07]  
Rádio Digital: sistema europeu não está descartado por Cristina de Luca (deluca@convergenciadigital.com.br)
 
 
Fonte: UAI
[04/09/07]  
Rádio digital pode eliminar empregos
 

Fonte: Agência Brasil
[19/08/07]  
Rádios pequenas podem desaparecer se migração for cara, alerta coordenador de fórum por Alessandra Bastos

Fonte: Caderno Link do Estadão
[19/08/07]  
Rádio digital espera definição do governo

Fonte: Thesis
[15/08/07]  
Rádio digital: alto custo  por Equipe Thesis    

Fonte: Correio do Povo
[17/08/07]  
Super RG faz jantar para 27 anos

Fonte: Agência Brasil
[14/08/07]  
Erundina diz que ministro isolou legislativo da escolha de modelo de rádio digital por Alessandra Bastos 

Fonte: Estadão
[03/08/07]  
Sistema de rádio digital só será escolhido após testes

Fonte: IDG Now!
[03/08/07]  
Receptor de rádio digital nacional custará cerca de R$ 70, afirma Costa por Redação do IDG Now!

Fonte: IDG Now
[02/08/07]  
Rádio digital nacional misturará padrões da Europa e dos EUA, diz Costa  Por Redação, do IDG Now!*

Fonte: TIInside
[02/08/07]  
Escolha de sistema de rádio digital será adiada até conclusão de testes

Fonte: Convergência Digital  
[02/08/07]  
Congresso terá de impor limites à MP do Paraguai por Luiz Queiroz

Fonte: CorreioWeb
[02/08/07]   Aparelho para escuta de rádio digital custará pelo menos R$ 60
 
Fonte: Agência Brasil
[01/08/07]  
Governo pode anunciar sistema de rádio digital sem ter o resultado dos testes por Alessandra Bastos
 
Fonte: Agência Brasil
 
Fonte: Meio&Mensagem
[01/08/07]  
Hélio Costa confirma padrão híbrido para o rádio digital por Gilberto Evangelista

Fonte: ClicaBrasil.com.br
[01/08/07]  
Poder público terá uma rádio digital em cada município, diz ministro
Fonte: Agência Brasil

[01/08/07]    Poder público terá uma rádio digital em cada município, diz ministro
 
Fonte: Info Online
[01/08/07]  
Governo pode definir rádio digital sem testes    

Fonte: Agência Brasil
[01/08/07]  
Conselho de Rádio Digital discute modelo a ser anunciado até setembro por Alessandra Bastos

Fonte: Meio&Mensagem
[31/07/07]  
Hélio Costa e Abert se reúnem com Iboc   

Fonte: Meio&Mensagem

[27/07/07]  
Sistema Brasileiro de Rádio Digital será híbrido por Alexandra Bicca, de Brasília


Fonte: Blog Meira.com
[31/07/07]  rádio digital [pela porta dos fundos?]
 
Fonte: Clica Brasília
 
Fonte: Observatório de Políticas Públicas de Infoinclusão - OPPI
[13/02/06]  
Padrão brasileiro é tão bom quanto os estrangeiros, diz pesquisador  (sobre o envolvimento da "academia" na TV Digital)
 
Fonte: Revista Publicidad
[21/06/07]   Rádio digital estará no ar no Brasil a partir de 2008 
 
Fonte: Abert 
[30/05/07]  
Helio Costa defende produção nacional na ampliação da Rádio e TV Digitais 
 
Fonte: Agência Brasil - Telebrás
 
Fonte: Telesíntese
[29/05/07]  
Rádio digital deve continuar gratuita por Luiz Henrique Ferreira
Fonte: MS Notícias - Mato Grosso do Sul
[29/05/07]   
Sistema norte-americano de rádio digital não é unanimidade

Fonte: Última Hora News
 
Fonte: Agência Brasil - Radiobrás
[29/05/07]  
País deveria adiar transição para rádio digital à espera de definições tecnológicas, sugere especialista por Yara Aquino
 
Fonte: TIInside
[11/05/07]  
Subcomissão discutirá implantação de rádio digital no país 
 
Fonte: Telesíntese
[18/05/07]  
Frente Nacional em defesa da Rádio Digital alerta Anatel sobre padrão IBOC   por Luiz Henrique Ferreira  
 
Fonte: O Jornalista
[28/05/07]  
Câmara promove seminário sobre rádio digital
 
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[15/05/07]  
Padrão norte-americano não serve para o Brasil, diz Frente   
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[24/04/07]   A digitalização das ondas do rádio  por Tiago Eloy Zaidan - Observatório da Imprensa 
 
Fonte: Agência Brasil
 [21/03/07]  
Modelo de rádio digital que será implantado no Brasil pode ser definido em 60 dias por Sabrina Craide
 
Fonte: Teleco
[16/03/07]  
Testes de Rádio Digital  - Relação das emissoras autorizadas
 
Fonte: Ciranda Internacional de Informação Independente
[23/03/07]   Documento final do II Encontro da Frente Nacional por um Sistema Democrático de Rádio e TV Digital é uma carta aberta ao governo Lula e ao povo brasileiro 
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[12/03/07]  
Rádio digital avança sem debate público  por Ana Rita Marini e Laura Schenkel - Redação FNDC
 
Fonte: Informativo Sete Pontos
Artigo Técnico:
[Mai 2007]  
O sistema de rádio digital DRM (Digital Radio Mondiale) por Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL.
 
Fonte: JC Online
[09/05/07]  
Os padrões de Rádio Digital
Um ótimo resumo num texto de Marcelo Alencar, professor titular da UFCG e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT)
 
Fonte: Blog do Teleco
[23/08/06]   
Congresso discute a Radiodifusão Digital por Eduardo Tude, diretor do Teleco 
 
Fonte: Fórum Nacional pela Democratização da ComUnicação
[29/07/06]  
Dona do padrão IBOC de rádio digital quer ampliar uso do espectro por Júlia Pitthan - Redação FNDC
 
Fonte: Adnews
[08/03/06]   Anatel apresenta projeto do rádio digital no Senado.  [Palestra do Conselheiro da Anatel Ara Apkar Minassian - Vale conferir com atenção!]
 
Fonte: TelecomOnline
[16/05/07]  
Entidades manifestam preocupação quanto à adoção do padrão americano de rádio digital 
 
 Fonte: Fazendo Média
[26/02/06]   Rádio Digital: Democratização ou "Cala-boca tecnológico"?  por Bruno Zornitta e Raquel Junia
 
Fonte: Informativo Sete Pontos
[Out 2005]  
HC (Helio Costa) e o padrão transgênico Iboc por Claudia Abreu
 
Fonte IDG Now!
[27/09/05]  
Doze emissoras de rádio testam sinal digital (link descontinuado - ler trasncrição aqui)
 
Fonte: IDGNow!
[21/09/05]  
Brasil entra na era do rádio digital por Daniela Braun  (link descontinuado - transcrição aqui)
 
Fonte: Revista A Rede
[Set 2005]  
Rádios testam padrão digital dos EUA   (link descontinuado - ler trasncrição aqui)
 
Fonte: IDGNow!
[13/09/05]  
Anatel autoriza primeiros testes de rádio digital   (link descontinuado - transcrição aqui)

Fonte:
Observatório da Imprensa
[11/08/05]   RÁDIO DIGITAL - A um passo da democracia nas ondas sonoras
Entrevistado: engenheiro eletrônico Higino Germani
 
Fonte: Teleco
[04/07/05]   Tutorial Rádio Digital  por Juarez Quadros do Nascimento, ex-Ministro das Comunicações e engenheiro eletricista.
 
Fonte: Informativo Sete Pontos
Artigo Técnico:
[Fev 2005]   ISDB-Tsb: o padrão de rádio digital no Japão por Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL.
 
Fonte: Informativo Sete Pontos
Artigo Técnico:
[Nov 2004]  
DAB Eureka 147 por Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL.
 
Fonte: Informativo Eletrônico Sete Pontos
Artigo Técnico
[Dez 2004]  
IBOC – Sistema de Rádio Digital nos Estados Unidos por Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL

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