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Julho 2008               Índice Geral do BLOCO

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07/07/09

Como funciona a Internet (5) - Alice Ramos e o "apagão" + MPLS no Wikipedia

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Alice Ramos
Sent: Monday, July 07, 2008 2:29 PM
Subject: Como funciona a Internet (5) - Alice Ramos e o "apagão" + MPLS no Wikipedia
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
O "Serviço ComUnitário" está acompanhando os "ecos" e as providências referentes ao recente "apagão" da Telefônica.

01.
A jornalista Alice Ramos, nossa participante, também aborda o tema "Apagão" no seu editorial de hoje:

Fonte: AliceRamos.com
[07/07/08]   
Apagão da Internet está apenas começando  por Alice Ramos "transcrição parcial abaixo)

02.
No final da mensagem transcrevemos a página da enciclopédia 
Wikipedia (Português) sobre MPLS - Multi Protocol Label Switching:

(...) O MPLS permite que os operadores de uma determinada rede tenham alto desempenho no desvio de tráfego de dados em situações críticas, tais como de falhas e gargalos (ou congestionamentos).
O MPLS permite assegurar que a transmissão de determinados pacotes tenham perdas ou atrasos imperceptíveis em função da capacidade de uma gestão de tráfego mais eficaz, possibilitando assim maior qualidade dos serviços e conseqüentemente maior confiabilidade.
É normalmente utilizado em empresas de telecomunicações responsáveis por backbones que se utilizam de BGP4, QoS e SLA para aumentar sua credibilidade quanto à disponibilidade de seus serviços. (...)

Perguntinhas sérias, em tom de brincadeira, para estimular o debate técnico:
O MPLS da Telefonica é "guilt" ou "not guilt"? Vilão ou vítima?

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: AliceRamos.com
[07/07/08]   
Apagão da Internet está apenas começando  por Alice Ramos
 
Que a banda larga no Brasil é uma piada isso todo mundo está farto de saber. Mas se tem uma coisa que causa profunda irritação nos usuários é o descaso com a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras, e também das autoridades que deveriam ser competentes em fiscalizá-las.
 
Como todo apagão ocorrido no País (da energia, aéreo e na saúde), o da Internet, que teria começado com a paralisação de dois roteadores em Sorocaba (SP), a partir de quarta-feira, 02 de junho, foi fruto de negligência e falta de investimentos em infra-estrutura.
 
Mas enquanto a Telefônica tentava descobrir e resolver o problema, muitas notícias foram veiculadas com o propósito mais de debelar o “incêndio” contra a imagem da empresa no mercado, do que deixar o público corretamente informado.
 
No Brasil, como sempre, administrar virtualmente as crises que se instalam é mais importante do que enfrentar de verdade as causas dos acidentes. Felizmente não foi o caso de ter provocado mortes depois ter deixado os serviços de parte do estado de São Paulo completamente off-line.
 
O episódio parece não ter gerado conseqüências mais graves do que transtornos e perda de tempo, atrasos no pagamento de contas, multas aqui e ali etc. Isso por enquanto.
 
Mas até quando estaremos livres das ocorrências fatais, considerando que no País ainda não temos banda larga eficiente, e a Internet recebe cada vez mais aplicações, tornando-se quase onipresente em nossas vidas?
 
Várias coisas que foram divulgadas pela Telefônica, e lamentavelmente reproduzida sem qualquer análise crítica por quase todos os veículos de imprensa, foram informações, no mínimo, descompromissadas.
 
Antes, porém é importante deixar bem evidente a gravidade da situação provocada pela pane na Internet operada pela Telefônica:
 
O apagão na rede deixou metade do governo de São Paulo sem sistema, incluindo nesse rol vários órgãos públicos, municipais, estaduais e federais, bem como delegacias – que não puderam expedir boletins de ocorrência, Tribunais de Justiça, inúmeras empresas privadas de grande porte, como bancos e seguradoras, e incontáveis usuários residenciais.
 
A própria Secretaria de Segurança Pública foi desconectada, igualmente o Poupatempo (unidades que concentram diversos serviços públicos do governo eletrônico estadual) e o INSS.
 
Em cada categoria afetada, pode-se imaginar as mais variadas utilizações que foram abruptamente interrompidas, paralisando o trabalho e o modo de viver de milhões de pessoas.
 
Dito isso, analisemos agora tudo que foi veiculado a respeito do incidente:
 
Por mais de 24 horas após a paralisação do sistema a Telefônica não tinha conhecimento da causa do problema, enquanto isso o call center do Speedy era orientado a prestar as mais variadas desculpas aos usuários.
 
Muito destes, por sua vez, extremamente irritados com as respostas dos atendentes, desmentiram incontinenti a Telefônica na Internet, a cada comunicado expedido na imprensa.
 
Segundo vários usuários, por a culpa em roteadores é uma escusa recorrente da empresa quando ocorre alguma interrupção nos serviços, por menores que sejam. O que demonstra que se os roteadores já apresentavam bugs, nada ou pouca coisa foi feita para corrigi-los quando ainda era possível controlá-los.
 
A enxurrada de reclamações contra o atendimento da operadora foi tamanha, que até alguns atendentes do Speedy resolveram se defender na Internet (não se sabe como conseguiram fazer isso em pleno apagão), solicitando que os leitores e articulistas deveriam lembrar que se tratavam apenas de funcionários cumprindo ordens, e que não tinham culpa das falhas no sistema.
 
A constatação não poderia ser mais óbvia. Claro que o pessoal do atendimento (em qualquer empresa) não tem culpa dos vícios nos produtos e serviços produzidos por seus patrões.
 
Assim como a Telefônica também “não deve ter tido culpa” dessa confusão toda, e sim aqueles dois malditos roteadores que a deixaram na mão. Não é mesmo?
 
Que operadora iria querer que sua rede pifasse e parasse o estado mais industrializado do País, incluindo metade dos 12 mil pontos de acesso do Intragov (rede de comunicação do governo paulista)?
 
É uma pena que os roteadores de Sorocaba, apesar de direcionarem parte do fluxo da Internet não puderam falar para se defender. E nem protestar no Orkut, ou nas seções de leitores dos jornais. Se pudessem, o que será que eles diriam?
Ler mais:
Apagão da Internet está apenas começando
 
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
MPLS

No contexto das
redes de computadores e telecomunicações, o Multi Protocol Label Switching (MPLS) é um mecanismo de trasporte de dados pertencente à família das redes de comutação de pacotes. O MPLS opera numa camada OSI intermédia às definições tradicionais do Layer 2 (Ligação de Dados) e Layer 3 (Rede), pelo que se tornou recorrente ser referido como um protocolo de "Layer 2,5". Foi concebido para permitir um serviço unificado de transporte de dados para aplicações baseadas quer em comutação de pacotes quer em circuitos. Pode ser usado para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP, ATM, SONET ou mesmo frames Ethernet.thernet frames.

O MPLS permite que os operadores de uma determinada rede tenham alto desempenho no desvio de tráfego de dados em situações críticas, tais como de falhas e gargalos (ou congestionamentos). O MPLS permite assegurar que a transmissão de determinados pacotes tenham perdas ou atrasos imperceptíveis em função da capacidade de uma gestão de tráfego mais eficaz, possibilitando assim maior qualidade dos serviços e conseqüentemente maior confiabilidade. É normalmente utilizado em empresas de telecomunicações responsáveis por backbones que se utilizam de BGP4, QoS e SLA para aumentar sua credibilidade quanto à disponibilidade de seus serviços.

Características
 
MPLS, ou MultiProtocol Label Switching, é uma tecnologia de encaminhamento de pacotes baseada em rótulos (labels) que funciona, basicamente, com a adição de um rótulo nos pacotes de tráfego (O MPLS é indiferente ao tipo de dados transportado, pelo que pode ser tráfego IP ou outro qualquer) à entrada do backbone (chamados de roteadores de borda) e, a partir daí, todo o encaminhamento pelo backbone passa a ser feito com base neste rótulo. Comparativamente ao encaminhamento IP, o MPLS torna-se mais eficiente uma vez que dispensa a consulta das tabelas de routing.

Este protocolo permite a criação de Redes Virtuais Privadas garantindo um isolamento completo do tráfego com a criação de tabelas de "labels" (usadas para roteamento) exclusivas de cada VPN.

Além disso é possível realizar QoS (Quality of Service) com a priorização de aplicações críticas, dando um tratamento diferenciado para o tráfego entre os diferentes pontos da VPN. QoS cria as condições necessárias para o melhor uso dos recursos da rede, permitindo também o tráfego de voz e vídeo.

Vantagens
Redes de infra-estrutura suportados

Devido ao alheamento do MPLS relativamente ao tipo de dados em trânsito, é possível encapsular o tráfego de tecnologias anteriores, como:

Funções de MPLS

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