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Julho 2008               Índice Geral do BLOCO

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15/07/08

Portabilidade Numérica (18) - "Anatel instala 'QG' em São Paulo" + "Resumo"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2008 8:08 PM
Subject: Portabilidade Numérica (18) - "Anatel instala 'QG' em São Paulo"

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Este é o Serviço ComUnitário sobre "Portabilidade Numérica". 
 
01.
E este é o nosso "resumo comunitário":  :-)
 
"Portabilidade Numérica é definida como a faculdade do usuário em manter o seu número ao trocar de prestadora de serviços. Com mais precisão, a Anatel a define como facilidade de rede que possibilita ao assinante de serviço de telecomunicações manter o código de acesso a ele designado, independentemente da prestadora de serviço de telecomunicações ou da área de prestação do serviço." [Trecho do Tutorial Portabilidade Numérica do site Teleco].

O Regulamento da Portabilidade Numérica foi aprovado pela Anatel em março de 2007.

Previsto no Regulamento, o Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) é formado por representantes das operadoras e do órgão regulador.

O Regulamento prevê também uma Entidade Administradora da Portabilidade Numérica (EA).

O GIP indicou, posteriormente, a ABR Telecom como sendo essa EA.

A ABR Telecom tem a responsabilidade de contratar a solução técnica para dar suporte operacional ao serviço de implantação da Portabilidade e escolheu a Clear Tech, que tem como parceira a norte-americana NeuStar.
(...)   A principal área de atuação da ClearTech é a prestação de serviços relacionados ao gerenciamento do ciclo da receita das operadoras de telecomunicações, atuando como empresa responsável pela apuração de valores a serem repassados por uma operadora à outra pelo uso de suas redes (clearing house) e no processo de cobilling (cobrança pelos serviços realizados à operadora que detém a titularidade da chamada). (...)
 
A identificação das localidades a serem portadas será realizada de acordo com os Códigos Nacionais de Numeração (CNN) - que correspondem, popularmente, ao DDD (por exemplo, o 11 para a região metropolitana de São Paulo, e o 61 para o Distrito Federal e Entorno).
A fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acompanhará a implementação da portabilidade em todo o Brasil.
 
Na telefonia fixa, a portabilidade será possível dentro da Área Local (município ou conjunto de localidades com continuidade urbana).
No caso do serviço móvel, a manutenção do número será dentro da Área de Registro (mesmo DDD). 

Cronograma de Ativação da Portabilidade no Brasil definido pelo GIP:
• 24/05/2008 a 29/08/2008: será realizada a experiência piloto de Portabilidade nas áreas de código DDD 14 (Bauru) , 17 (São José do Rio Preto), 27 (Vitória), 37(Divinópolis), 43 (Londrina), 62 (Goiânia), 67 (Mato Grosso do Sul) e 86 (Teresina). A ativação comercial nestas áreas ocorrerá em 30/08/08.
•30/08/2008 a 11/03/2009: Ativação da Portabilidade nos 59 áreas de código DDD restantes, Sendo São Paulo (11) em Mar/09 e Rio de Janeiro (21) em Fev/09.
 
O nosso participante José Roberto de Souza Pinto é autor deste excelente trabalho disponível na ComUnidade como página HTML e arquivo .ppt:
-
Apresentação sobre Portabilidade Numérica
Download do arquivo .ptt compactado 
 
José Roberto comentou hoje, em "pvt", que "estamos na fase final e que como em todo projeto, é a mais crítica e portanto merece atenção especial.
Estando a Entidade Administradora pronta (plataforma, rede, sistemas e Base de Dados de Referência - BDR), as Empresas Prestadoras de STFC ou SMP, tem que ter as suas redes e Base de Dados Operacional (BDO) também prontas. Caso elas tenham alguma dificuldade no seu cronograma de implantação, sempre podem recorrer a outra Prestadora de Serviço e utilizar o BDO, mesmo que provisoriamente."
 
03.
O nosso participante Desembargador Fernando Botelho é autor deste trabalho:
[16/03/07]   "Portabilidade Numérica"  
A publicação foi simultânea:
- no Portal
Convergência Digital - "Especial: conflitos da portabilidade numérica" e
- no site comunitário
WirelessBR - "Portabilidade Numérica"
 
04.
O portal  TELECO possui estas Seções sobre o tema: Portabilidade no Brasil  - Portabilidade no mundo  - Numeração
 
05.
Transcrevemos mais abaixo os links das "mensagens/posts" anteriores (Fonte:
BLOCO)
 
06.
Nas matérias de maio deste ano (item abaixo) recorto e grifo:
 
(...) O grupo Oi, ex-Telemar, anunciou nesta terça-feira, 06, no Rio de Janeiro que investirá R$ 100 milhões na troca de toda a sua rede de sinalização que terá apenas tecnologia nacional após a conclusão do projeto. (...)
(...) Segundos os principais executivos dessas empresas, o sistema 7IP permitirá uma maior flexibilidade na oferta de produtos e serviços ao cliente como a portabilidade numérica,
 
Recebi, em pvt, esta explicação técnica sobre "7IP":

Versão curta: é uma maneira de simplificar a transição da sinalização SS7 legacy para a sinalização SIP típica das NGNs (com IMS).

Seu uso na "portabilidade pode facilitar mas não é mandatório nem essencial.

Em outra matéria da época falava-se que a OI iria patentear esta tecnologia.
Mais informações e comentários?
 
07.
Transcrevemos hoje estas matérias recentes:

Fonte: Convergência Digital
[15/07/08]  
Portabilidade numérica: Anatel instala "QG" em São Paulo por Luiz Henrique Ferreira
 
Fonte: Portugal Digital - Brasil/Portugal
[13/07/08]  
Vivo quer liderança de mercado na Paraíba - Da Redação
 
Fonte: Baguete
[07/07/08]  
Telefônica quer clientes da concorrência
 
Fonte: Último Segundo
[04/07/08]  
Regras sobre troca de operadora sem alteração de número beneficiam consumidor
 
E estas de maio:

Fonte: Meio e Mensagem
[06/05/08]  
Oi anuncia R$ 100 milhões em tecnologia nacional
 
Fonte: Diário do Nordeste
[07/05/08]  
OI registra mais um congestionamento

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: Convergência Digital
[15/07/08]  
Portabilidade numérica: Anatel instala "QG" em São Paulo por Luiz Henrique Ferreira

A partir desta terça-feira, 15/07, até o final de agosto a Agência Nacional de Telecomunicações e as operadoras de telefonia fixa e móvel realizam, experimentalmente, testes integrados com a portabilidade numérica, informou o coordenador do Grupo de Implantação da Portabilidade (GIP), Luis Antonio Moura.

Moura explicou que os testes consistem em realizar ligações de uma operadora para outra. Para isso foi preciso que as empresas habilitassem uma série de números, e trocassem esses números entre si, para saber se as chamadas estão sendo completadas. "Agora é a portabilidade de fato em ambiente real", ressaltou.

De acordo com o coordenador do GIP, se em 1º de setembro, data programada para começar a oferta da portabilidade numérica, tudo estiver certo o sistema entrará em operação. Os testes serão monitorados pela Anatel de um "Quartel General" montado em São Paulo.

"Vamos acompanhar nesse QG o surgimento e as soluções dos problemas em tempo integral", afirmou. Moura acrescentou ainda que a fiscalização da agência acompanhará essa fase experimental, mas a atuação de campo, de fato, só acontecerá quando o serviço for comercializado.

Contagem regressiva
Ao comparar à introdução do Código de Seleção de Prestadora (CSP) com o início da oferta da portabilidade, Moura sinalizou que o risco de interferência do usuário no processo será bem menor, porque nesse caso não haverá mudança na marcação da numeração, já no CSP o usuário discava "online", e ainda não tinha a cultura de selecionar uma prestadora para fazer suas ligações.

Além dos testes, o GIP ainda precisa resolver a questão do custo a ser cobrado do usuário pela mudança de uma operadora para outra, com a manutenção do número de telefone. Segundo Moura, a questão ainda está em estudo, mas esse valor não deve ultrapassar a R$ 10, quantia que será paga pela operadora que ganhou o cliente e repassado à entidade administradora, no caso a ABR Telecom, responsável por gerenciar a portabilidade numérica.

É importante lembrar que no serviço móvel, a portabilidade será feita apenas dentro da área de registro, ou seja, dentro do mesmo DDD. Já na telefonia fixa, ela só será possível dentro da mesma área local, o que significa dentro do município ou num conjunto de municípios com continuidade urbana. Em escala gradativa, o sistema estará disponível em todo o país até março de 2009.

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Fonte: Portugal Digital - Brasil/Portugal
[13/07/08]  
Vivo quer liderança de mercado na Paraíba - Da Redação

Portabilidade numérica chega ao estado nordestino em dezembro, mas implantação do sistema começa no final de agosto em São Paulo e Espírito Santo.

Brasília – A Vivo, operadora brasileira de telefonia móvel controlada pela Portugal Telecom e Telefónica, deverá chegar à Paraíba com a entrada em vigor da portabilidade numérica, mecanismo que deverá acirrar a concorrência entre as operadoras no Estado. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu o período de 1º a 7 de dezembro deste ano para que a portabilidade seja ativada no Estado.

A portabilidade vai tornar o usuário proprietário de seu número de telefone fixo e também do celular. Assim, o consumidor poderá mudar de operadora móvel ou fixa sempre que quiser e manterá o mesmo número. Por exemplo, o usuário poderá manter o número da Oi, mas migrar para Vivo ou qualquer outra operadora móvel como TIM e a Claro. Porém, para conservar o número deverá permanecer com o mesmo DDD.

A Paraíba é um caso à parte, pelo fato de só existir um DDD – de número 83 – beneficiando os usuários, não oferecendo problemas de mudança de operadora para os clientes que mudarem de cidade. Pelo acordo anunciado pela Anatel, as operadoras de telefonia móvel e fixa terão até 1º de março de 2009 para implementar totalmente a portabilidade em todo o país.

A assessoria da Operadora Vivo informou ontem (12) que não há uma data prevista para entrar no mercado paraibano, mas confirmou que não passará de dezembro. A expectativa do mercado é que com a chegada da quarta operadora de telefonia móvel no mercado paraibano haverá mais vantagens para consumidores e empresas tanto nos preços de tarifas, na qualidade do sinal e nas promoções como também com a portabilidade numérica.

No cronograma da Anatel, a portabilidade começa no final de agosto com dois DDD de São Paulo (14 e 17), Espírito Santo (27), um DDD de Minas Gerais (37), outro em Goiás (62) e Mato Grosso do Sul (67), e um sexto no Piauí (86), único Estado nordestino incluído na primeira etapa do cronograma. Já a portabilidade na Paraíba, que começa em dezembro, também na ocasião outros dois DDD de São Paulo (12 e 13) e Alagoas (82).

A Vivo, que terminou junho atingindo 40 milhões de clientes no país, ganhou no processo de licitação da Anatel o direito de operar uma faixa (banda) de telefonia, chamada Área 10, formada, além da Paraíba, pelos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais.

A meta da empresa, que tem 30,45% do mercado nacional, é também alcançar a liderança do setor no Estado e no Nordeste, a mesma posição que ocupa no Brasil. O mercado paraibano, que tem 1,987 milhões de aparelhos de telefonia móvel ativados até maio, é liderado pela operadora Oi, que alcançou 46,1% dos celulares do Estado (916 mil acessos). O segundo lugar é da Claro, com 27,42% (544,9 mil), e em terceiro vem a operadora TIM (26,48%).

O Nordeste possui apenas três operadoras móveis (Oi, TIM e Claro), enquanto a média das demais regiões é de quatro empresas. A Anatel afirma que tecnicamente é possível abrigar até cinco faixas de freqüência na Região.

Com a entrada em vigor da portabilidade em dezembro, as operadoras vão lutar para atrair novos clientes como buscar fidelizar os atuais. Segundo a assessoria da Vivo, o maior desafio da operadora está sendo na implantação da rede no Nordeste. Anteriormente, a Vivo sempre comprava pequenas operadoras ou fazia fusões com empresas já instaladas. Desta vez, será diferente, pois começará do zero, desde a composição da equipe até montar a estrutura de antenas.

Outro setor que deverá ser investido será a ampliação de cobertura de sinal para outros municípios paraibanos que ainda estão sem sinal de telefonia móvel. Dados da Anatel revelam que nos últimos dois anos, o número de municípios com cobertura de telefonia móvel na Paraíba subiu 11,7%, saindo de 51 para 57 cidades, o que representa apenas 25,56% do total dos municípios do Estado (223). A Anatel prevê que os sinais de telefonia móvel deverão cobrir todo o país até o final de 2009. Atualmente, apenas as cidades com mais de 30 mil habitantes recebem o serviço.

A operadora Vivo, controlada pelos grupos Portugal Telecom e a espanhola Telefónica, é a maior operadora de telefonia celular do hemisfério Sul, e décima maior no ranking mundial. A empresa é líder no mercado individual e também no segmento corporativo no país, para o qual fornece soluções por meio da unidade de negócios Vivo Empresas.

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Fonte: Baguete
[07/07/08]  
Telefônica quer clientes da concorrência

A Telefônica, que já concentra mais de 90% dos assinantes de telefonia fixa do estado de São Paulo, quer ainda mais: a empresa declarou que pretende capturar os clientes das empresas concorrentes assim que entrar em vigor o sistema de portabilidade numérica, que permite a mudança de operadora sem troca de número do celular.
O sistema passa a ser implantado em agosto deste ano, com cronograma estendido até março de 2009, quando estará disponível em todo o Brasil e nos serviços de telefonia móvel e fixa, informa a Reuters. Conforme a Telefônica, o início da portabilidade será uma porta aberta para sua operação de captura de clientes das rivais não somente no mercado doméstico, mas também no empresarial.
Entretanto, segundo a Reuters, por ser a operadora dominante, a Telefônica é também vista como a mais vulnerável a perder usuários com o início da portabilidade. Porém, a companhia discorda, afirmando que “não trabalha com a perspectiva de perder clientes”.

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Fonte: Último Segundo
[04/07/08]  
Regras sobre troca de operadora sem alteração de número beneficiam consumidor

Um passo importante das telecomunicações no Brasil será dado no próximo dia 15 de julho: o início dos testes para a implantação da portabilidade numérica. Isso significa que os usuários de celular poderão trocar de operadora sem alterar o número (veja o cronograma de implementação abaixo). A novidade aumentará a competição entre as empresas, que precisarão melhorar o atendimento para cativar os clientes.

De acordo com o coordenador-geral do Grupo de Implementação da Portabilidade da Anatel, Luiz Antonio Vale Moura, a empresa ABR Telecom irá administrar as trocas entre as operadoras e cuidará de todo o banco de dados de números de telefone do País. Moura é assessor do conselheiro Pedro Jaime, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A ABR Telecom foi criada em 1998 com o nome Associação Brasileira de Roaming. A instituição, que defende os interesses das operadoras de telefonia fixa e móvel, foi fundada para administrar o serviço de roaming automático nacionalmente. Hoje, além do roaming, é gestora do Centro Nacional de Sistema Antifraude. As empresas associadas à ABR são Vivo, Telemig, Amazônia Celular, TIM, CTBC, Oi, Claro, Sercomtel Celular, Sercomtel, Brasil Telecom, Brasil Telecom Móvel, Intelig, Embratel, Telefônica e GVT.

Segundo Moura, a principal razão que levou a Anatel a escolher a instituição para mediar a portabilidade foi a experiência do órgão com o Serviço de Roaming Automático, que promove desde 1998. Com isso, a base de dados ficará centralizada na ABR Telecom, seguindo o modelo de outros países onde a portabilidade já é uma realidade.

A empresa servirá como intermediadora entre a prestadora que perderá o usuário e a que ganhará. Isto é, será responsável por transmitir todos os dados do cliente de uma operadora para a outra. “A ABR Telecom não é administrada pela Anatel, mas é fiscalizada indiretamente por meio do banco de dados on-line e auditorias”, explica Moura. O modelo, que é centralizado na empresa, já funciona em países como Estados Unidos, Finlândia e a maior parte da Europa. “Foi o sistema que obteve mais sucesso no mundo”, segundo o coordenador.

A organização não-governamental Pro Teste, de defesa do consumidor, comemora. “Há muito tempo que a Pro Teste vem solicitando a mudança”, contou a coordenadora institucional, Maria Inês Dolci. A ONG ressalta que o grande número de reclamações que recebe é com relação a operadoras. “Com a portabilidade, o consumidor vai migrar para operadoras que lhe tragam menos problemas”, espera Maria Inês.

Como funciona

O usuário poderá fazer a migração mesmo se tiver devendo para a operadora. “Não há restrições”, garante Moura. No entanto, o cliente continuará sujeito à inclusão do nome nas listas de inadimplência, como Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). “A operadora receptora poderá oferecer ao usuário inadimplente um plano pré-pago”, exemplificou.

A migração será possível mesmo que o usuário tenha assinado um contrato de longo prazo. Nestes casos, ele pode estar sujeito a multas contratuais. Também não há limite para o número de troca de operadoras, exceto durante o período de migração. Este período vai até março de 2010. Até lá, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a troca. A partir daí, terão até três dias úteis.

Haverá uma taxa de no máximo US$ 5 (cerca de R$ 8,30) cobrada pela ABR Telecom às operadoras por migração. O coordenador espera que as empresas isentarão o usuário deste pagamento. “A Anatel acredita que as empresas absorverão essa taxa, já que o custo de retenção do cliente vai diminuir”, justificou. Essa diminuição no custo de retenção pode acontecer porque a portabilidade garantirá uma maior fidelização para aquela empresa que atender o cliente mais a contento.

A simples solicitação de troca de operadora pelo usuário representará a quebra do contrato anterior. O usuário falará apenas com a futura prestadora e não terá contato com a operadora original, que terá 48 horas para apresentar uma contra-proposta e garantir que o cliente permaneça na empresa. Se após dois dias da solicitação não houver desistência, a migração será concretizada. Haverá, ainda, uma multa que irá de US$ 3 a US$ 5 (de R$ 5 a R$ 8,30) para o usuário que desistir da troca após 48 horas da solicitação.

Operadoras

A Vivo declarou, por meio de sua assessoria, que vem se preparando para o início da portabilidade numérica por meio de investimentos na melhoria dos serviços e do atendimento ao consumidor. A operadora TIM informou que já está providenciando todos os ajustes necessários no sistema para se adaptar às mudanças.

As demais operadoras procuradas pela reportagem do Último Segundo, Brasil Telecom, Claro e Oi, não se manifestaram sobre o assunto. Todas as empresas ouvidas afirmaram que não definiram se os custos serão absorvidos ou repassados ao consumidor, já que os valores exatos ainda não foram determinados e as novas regras ainda não foram implementadas.

Cronograma

15 de julho: conclusão das alterações nos sistemas das operadoras para implementação da portabilidade numérica.

De 15 de julho a 31 de agosto: Fase de ativação experimental. Será ativada em caráter não comercial (sem usuários). Serão realizados testes entre operadoras em Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, além de Bauru e São José do Rio Preto, em São Paulo. “Os locais foram escolhidos de forma a pegar todas as grandes operadoras existentes no Brasil”, explicou Moura.

De 1º de setembro a 1 º de novembro: Período de observação. Nos locais onde os testes foram realizados, o serviço de portabilidade será implementado antes.

A partir de 8 de novembro: Implementação do serviço em outras áreas.

De 24 a 29 de novembro: Implementação em Salvador.

De 8 a 15 de fevereiro de 2009: Rio de Janeiro.

De 23 de fevereiro a 1º de março de 2009: São Paulo.

De 19 a 25 de janeiro de 2009: Belo Horizonte.

De 11 de março de 2009 até 10 março de 2010: Primeiro ano de ativação plena. Neste período, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a migração. A partir daí, terão até três dias úteis.

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Fonte: Meio e Mensagem
[06/05/08]  
Oi anuncia R$ 100 milhões em tecnologia nacional
 
Luiz Eduardo Falco, que presidirá a empresa que resultará da fusão com a Brasil Telecom, diz que negócio será bom para desenvolvimento do País
 
O grupo Oi, ex-Telemar, anunciou nesta terça-feira, 06, no Rio de Janeiro que investirá R$ 100 milhões na troca de toda a sua rede de sinalização que terá apenas tecnologia nacional após a conclusão do projeto. A primeira fase, prevista para ser concluída neste ano, exigirá os primeiros R$ 50 milhões. As empresas contratadas para fornecer a tecnologia são as brasileiras Trópico Sistemas de Telecomunicações, AsGa Sistemas e Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQd).
 
Segundos os principais executivos dessas empresas, o sistema 7 IP permitirá uma maior flexibilidade na oferta de produtos e serviços ao cliente como a portabilidade numérica, que possibilitará que os clientes mantenham seus números de telefone em caso de troca de operadora. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que o Espírito Santo será o primeiro estado com portabilidade, a partir de agosto. Nos estados do Rio e de São Paulo, somente em março de 2009.
 
O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, diz que o investimento em tecnologia nacional é uma decisão estratégica com foco nos negócios da empresa. Ele nega que o movimento seja uma contrapartida para atender interesses do governo em desenvolver o setor no País, já que caberá ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação da compra da Brasil Telecom. "Tenho ojeriza a essa palavra, pois subentende alguma compensação por algo que não seja bom. E tanto a criação da supertele quanto nossos investimentos em tecnologia nacional são movimentos muitos bons para o Brasil", afirmou Falco. De acordo com o executivo, a iniciativa da empresa em investir em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias vai contra uma tradição negativa do Brasil, atualmente na 48ª posição na relação dos países com maior número de registro de patentes, sendo que os setores de telecomunicações e remédios são os mais fortes do mundo nesse setor.
 
O diretor de comunicação institucional da Oi, George Moraes, confirmou que caso seja aprovada a fusão com a Brasil Telecom, as duas empresas terão a Oi como marca unificada. Sobre as agências que atendem os dois grupos - NBS (Oi); Neogama/BBH e Leo Burnett (BrT) -, Moraes informa que não é possível qualquer tipo de especulação antes do parecer do Cade e de uma profunda análise das necessidades da nova empresa.

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Fonte: Diário do Nordeste
[07/05/08]  
OI registra mais um congestionamento
 
Pela 3ª vez em poucas semanas, usuários da OI tiveram problemas de comunicação. Operadora admite congestionamento
 
No início da noite de ontem, a operadora de telefonia móvel e fixa OI, deixou alguns de seus clientes incomunicáveis. Nem ligações de OI para OI, nem de fixo para OI, nem de fixo para qualquer outra operadora de celular foi possível realizar chamada. Por meio de sua assessoria de imprensa, a OI confirmou o problema, classificando-o como ´pontual em algumas regiões de Fortaleza´. Mas, mesmo chamando-o assim, a empresa admite que a falta de sinal ´deve ter afetado a cidade como um todo´.
 
Modernizando a rede
No mesmo dia da ´pane´ na rede, em Fortaleza, a OI anunciou investimento de R$ 100 milhões para a troca da rede de sinalização da companhia, que vai ter tecnologia 100% nacional a partir de agosto. Com isso, a rede estará adaptada para que passe a funcionar a portabilidade numérica na telefonia fixa, o que permitirá a manutenção do número de telefone, mesmo com a mudança de endereço ou de operadora.
 
A assessoria da OI não soube informar, porém, se dentre esses recursos anunciados, será destinada alguma fatia para evitar os congestionamentos. Disse apenas que, a maior parte do montante (cerca de R$ 50 milhões, será aplicada na implantação da portabilidade.
 
Portabilidade
Levar a tecnologia da portabilidade também para o exterior, no caso da expansão da empresa para domínios além do território brasileiro, está entre os planos do presidente da OI, Luiz Eduardo Falco. Caso a compra da Brasil Telecom seja aprovada, há grandes possibilidades de que o sistema seja estendido também para a área da operadora


 

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