BLOCO
Blog dos Coordenadores ou Blog Comunitário
da
ComUnidade
WirelessBrasil
Julho 2008 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Fonte:
Convergência Digital
[15/07/08]
Portabilidade numérica: Anatel instala "QG" em São
Paulo por Luiz Henrique Ferreira
A partir desta terça-feira, 15/07, até o final de agosto a Agência Nacional de Telecomunicações e as operadoras de telefonia fixa e móvel realizam, experimentalmente, testes integrados com a portabilidade numérica, informou o coordenador do Grupo de Implantação da Portabilidade (GIP), Luis Antonio Moura.
Moura explicou que os testes consistem em realizar ligações de uma operadora para outra. Para isso foi preciso que as empresas habilitassem uma série de números, e trocassem esses números entre si, para saber se as chamadas estão sendo completadas. "Agora é a portabilidade de fato em ambiente real", ressaltou.
De acordo com o coordenador do GIP, se em 1º de setembro, data programada para começar a oferta da portabilidade numérica, tudo estiver certo o sistema entrará em operação. Os testes serão monitorados pela Anatel de um "Quartel General" montado em São Paulo.
"Vamos acompanhar nesse QG o surgimento e as soluções dos problemas em tempo integral", afirmou. Moura acrescentou ainda que a fiscalização da agência acompanhará essa fase experimental, mas a atuação de campo, de fato, só acontecerá quando o serviço for comercializado.
Contagem regressiva
Ao comparar à introdução do Código de Seleção de Prestadora (CSP) com
o início da oferta da portabilidade, Moura sinalizou que o risco de
interferência do usuário no processo será bem menor, porque nesse caso
não haverá mudança na marcação da numeração, já no CSP o usuário
discava "online", e ainda não tinha a cultura de selecionar uma
prestadora para fazer suas ligações.
Além dos testes, o GIP ainda precisa resolver a questão do custo a ser cobrado do usuário pela mudança de uma operadora para outra, com a manutenção do número de telefone. Segundo Moura, a questão ainda está em estudo, mas esse valor não deve ultrapassar a R$ 10, quantia que será paga pela operadora que ganhou o cliente e repassado à entidade administradora, no caso a ABR Telecom, responsável por gerenciar a portabilidade numérica.
É importante lembrar que no serviço móvel, a portabilidade será feita apenas dentro da área de registro, ou seja, dentro do mesmo DDD. Já na telefonia fixa, ela só será possível dentro da mesma área local, o que significa dentro do município ou num conjunto de municípios com continuidade urbana. Em escala gradativa, o sistema estará disponível em todo o país até março de 2009.
-----------------------------------
Fonte: Portugal
Digital - Brasil/Portugal
[13/07/08]
Vivo quer liderança de mercado na Paraíba
- Da Redação
Portabilidade numérica chega ao estado nordestino em dezembro, mas
implantação do sistema começa no final de agosto em São Paulo e
Espírito Santo.
Brasília – A Vivo, operadora brasileira de telefonia móvel controlada pela Portugal Telecom e Telefónica, deverá chegar à Paraíba com a entrada em vigor da portabilidade numérica, mecanismo que deverá acirrar a concorrência entre as operadoras no Estado. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu o período de 1º a 7 de dezembro deste ano para que a portabilidade seja ativada no Estado.
A portabilidade vai tornar o usuário proprietário de seu número de telefone fixo e também do celular. Assim, o consumidor poderá mudar de operadora móvel ou fixa sempre que quiser e manterá o mesmo número. Por exemplo, o usuário poderá manter o número da Oi, mas migrar para Vivo ou qualquer outra operadora móvel como TIM e a Claro. Porém, para conservar o número deverá permanecer com o mesmo DDD.
A Paraíba é um caso à parte, pelo fato de só existir um DDD – de número 83 – beneficiando os usuários, não oferecendo problemas de mudança de operadora para os clientes que mudarem de cidade. Pelo acordo anunciado pela Anatel, as operadoras de telefonia móvel e fixa terão até 1º de março de 2009 para implementar totalmente a portabilidade em todo o país.
A assessoria da Operadora Vivo informou ontem (12) que não há uma data prevista para entrar no mercado paraibano, mas confirmou que não passará de dezembro. A expectativa do mercado é que com a chegada da quarta operadora de telefonia móvel no mercado paraibano haverá mais vantagens para consumidores e empresas tanto nos preços de tarifas, na qualidade do sinal e nas promoções como também com a portabilidade numérica.
No cronograma da Anatel, a portabilidade começa no final de agosto com dois DDD de São Paulo (14 e 17), Espírito Santo (27), um DDD de Minas Gerais (37), outro em Goiás (62) e Mato Grosso do Sul (67), e um sexto no Piauí (86), único Estado nordestino incluído na primeira etapa do cronograma. Já a portabilidade na Paraíba, que começa em dezembro, também na ocasião outros dois DDD de São Paulo (12 e 13) e Alagoas (82).
A Vivo, que terminou junho atingindo 40 milhões de clientes no país, ganhou no processo de licitação da Anatel o direito de operar uma faixa (banda) de telefonia, chamada Área 10, formada, além da Paraíba, pelos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais.
A meta da empresa, que tem 30,45% do mercado nacional, é também alcançar a liderança do setor no Estado e no Nordeste, a mesma posição que ocupa no Brasil. O mercado paraibano, que tem 1,987 milhões de aparelhos de telefonia móvel ativados até maio, é liderado pela operadora Oi, que alcançou 46,1% dos celulares do Estado (916 mil acessos). O segundo lugar é da Claro, com 27,42% (544,9 mil), e em terceiro vem a operadora TIM (26,48%).
O Nordeste possui apenas três operadoras móveis (Oi, TIM e Claro), enquanto a média das demais regiões é de quatro empresas. A Anatel afirma que tecnicamente é possível abrigar até cinco faixas de freqüência na Região.
Com a entrada em vigor da portabilidade em dezembro, as operadoras vão lutar para atrair novos clientes como buscar fidelizar os atuais. Segundo a assessoria da Vivo, o maior desafio da operadora está sendo na implantação da rede no Nordeste. Anteriormente, a Vivo sempre comprava pequenas operadoras ou fazia fusões com empresas já instaladas. Desta vez, será diferente, pois começará do zero, desde a composição da equipe até montar a estrutura de antenas.
Outro setor que deverá ser investido será a ampliação de cobertura de sinal para outros municípios paraibanos que ainda estão sem sinal de telefonia móvel. Dados da Anatel revelam que nos últimos dois anos, o número de municípios com cobertura de telefonia móvel na Paraíba subiu 11,7%, saindo de 51 para 57 cidades, o que representa apenas 25,56% do total dos municípios do Estado (223). A Anatel prevê que os sinais de telefonia móvel deverão cobrir todo o país até o final de 2009. Atualmente, apenas as cidades com mais de 30 mil habitantes recebem o serviço.
A operadora Vivo, controlada pelos grupos Portugal Telecom e a espanhola Telefónica, é a maior operadora de telefonia celular do hemisfério Sul, e décima maior no ranking mundial. A empresa é líder no mercado individual e também no segmento corporativo no país, para o qual fornece soluções por meio da unidade de negócios Vivo Empresas.
------------------------------------
Fonte: Baguete
[07/07/08]
Telefônica quer clientes da concorrência
A Telefônica, que já concentra mais de 90%
dos assinantes de telefonia fixa do estado de São Paulo, quer ainda
mais: a empresa declarou que pretende capturar os clientes das
empresas concorrentes assim que entrar em vigor o sistema de
portabilidade numérica, que permite a mudança de operadora sem troca
de número do celular.
O sistema passa a ser implantado em agosto deste ano, com cronograma
estendido até março de 2009, quando estará disponível em todo o Brasil
e nos serviços de telefonia móvel e fixa, informa a Reuters. Conforme
a Telefônica, o início da portabilidade será uma porta aberta para sua
operação de captura de clientes das rivais não somente no mercado
doméstico, mas também no empresarial.
Entretanto, segundo a Reuters, por ser a operadora dominante, a
Telefônica é também vista como a mais vulnerável a perder usuários com
o início da portabilidade. Porém, a companhia discorda, afirmando que
“não trabalha com a perspectiva de perder clientes”.
-------------------------------
Fonte: Último
Segundo
[04/07/08]
Regras sobre troca de operadora sem
alteração de número beneficiam consumidor
Um passo importante das telecomunicações no Brasil será dado no próximo dia 15 de julho: o início dos testes para a implantação da portabilidade numérica. Isso significa que os usuários de celular poderão trocar de operadora sem alterar o número (veja o cronograma de implementação abaixo). A novidade aumentará a competição entre as empresas, que precisarão melhorar o atendimento para cativar os clientes.
De acordo com o coordenador-geral do Grupo de Implementação da Portabilidade da Anatel, Luiz Antonio Vale Moura, a empresa ABR Telecom irá administrar as trocas entre as operadoras e cuidará de todo o banco de dados de números de telefone do País. Moura é assessor do conselheiro Pedro Jaime, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A ABR Telecom foi criada em 1998 com o nome Associação Brasileira de Roaming. A instituição, que defende os interesses das operadoras de telefonia fixa e móvel, foi fundada para administrar o serviço de roaming automático nacionalmente. Hoje, além do roaming, é gestora do Centro Nacional de Sistema Antifraude. As empresas associadas à ABR são Vivo, Telemig, Amazônia Celular, TIM, CTBC, Oi, Claro, Sercomtel Celular, Sercomtel, Brasil Telecom, Brasil Telecom Móvel, Intelig, Embratel, Telefônica e GVT.
Segundo Moura, a principal razão que levou a Anatel a escolher a instituição para mediar a portabilidade foi a experiência do órgão com o Serviço de Roaming Automático, que promove desde 1998. Com isso, a base de dados ficará centralizada na ABR Telecom, seguindo o modelo de outros países onde a portabilidade já é uma realidade.
A empresa servirá como intermediadora entre a prestadora que perderá o usuário e a que ganhará. Isto é, será responsável por transmitir todos os dados do cliente de uma operadora para a outra. “A ABR Telecom não é administrada pela Anatel, mas é fiscalizada indiretamente por meio do banco de dados on-line e auditorias”, explica Moura. O modelo, que é centralizado na empresa, já funciona em países como Estados Unidos, Finlândia e a maior parte da Europa. “Foi o sistema que obteve mais sucesso no mundo”, segundo o coordenador.
A organização não-governamental Pro Teste, de defesa do consumidor, comemora. “Há muito tempo que a Pro Teste vem solicitando a mudança”, contou a coordenadora institucional, Maria Inês Dolci. A ONG ressalta que o grande número de reclamações que recebe é com relação a operadoras. “Com a portabilidade, o consumidor vai migrar para operadoras que lhe tragam menos problemas”, espera Maria Inês.
Como funciona
O usuário poderá fazer a migração mesmo se tiver devendo para a operadora. “Não há restrições”, garante Moura. No entanto, o cliente continuará sujeito à inclusão do nome nas listas de inadimplência, como Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) e SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). “A operadora receptora poderá oferecer ao usuário inadimplente um plano pré-pago”, exemplificou.
A migração será possível mesmo que o usuário tenha assinado um contrato de longo prazo. Nestes casos, ele pode estar sujeito a multas contratuais. Também não há limite para o número de troca de operadoras, exceto durante o período de migração. Este período vai até março de 2010. Até lá, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a troca. A partir daí, terão até três dias úteis.
Haverá uma taxa de no máximo US$ 5 (cerca de R$ 8,30) cobrada pela ABR Telecom às operadoras por migração. O coordenador espera que as empresas isentarão o usuário deste pagamento. “A Anatel acredita que as empresas absorverão essa taxa, já que o custo de retenção do cliente vai diminuir”, justificou. Essa diminuição no custo de retenção pode acontecer porque a portabilidade garantirá uma maior fidelização para aquela empresa que atender o cliente mais a contento.
A simples solicitação de troca de operadora pelo usuário representará a quebra do contrato anterior. O usuário falará apenas com a futura prestadora e não terá contato com a operadora original, que terá 48 horas para apresentar uma contra-proposta e garantir que o cliente permaneça na empresa. Se após dois dias da solicitação não houver desistência, a migração será concretizada. Haverá, ainda, uma multa que irá de US$ 3 a US$ 5 (de R$ 5 a R$ 8,30) para o usuário que desistir da troca após 48 horas da solicitação.
Operadoras
A Vivo declarou, por meio de sua assessoria, que vem se preparando para o início da portabilidade numérica por meio de investimentos na melhoria dos serviços e do atendimento ao consumidor. A operadora TIM informou que já está providenciando todos os ajustes necessários no sistema para se adaptar às mudanças.
As demais operadoras procuradas pela reportagem do Último Segundo, Brasil Telecom, Claro e Oi, não se manifestaram sobre o assunto. Todas as empresas ouvidas afirmaram que não definiram se os custos serão absorvidos ou repassados ao consumidor, já que os valores exatos ainda não foram determinados e as novas regras ainda não foram implementadas.
Cronograma
15 de julho: conclusão das alterações nos sistemas das operadoras para implementação da portabilidade numérica.
De 15 de julho a 31 de agosto: Fase de ativação experimental. Será ativada em caráter não comercial (sem usuários). Serão realizados testes entre operadoras em Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, além de Bauru e São José do Rio Preto, em São Paulo. “Os locais foram escolhidos de forma a pegar todas as grandes operadoras existentes no Brasil”, explicou Moura.
De 1º de setembro a 1 º de novembro: Período de observação. Nos locais onde os testes foram realizados, o serviço de portabilidade será implementado antes.
A partir de 8 de novembro: Implementação do serviço em outras áreas.
De 24 a 29 de novembro: Implementação em Salvador.
De 8 a 15 de fevereiro de 2009: Rio de Janeiro.
De 23 de fevereiro a 1º de março de 2009: São Paulo.
De 19 a 25 de janeiro de 2009: Belo Horizonte.
De 11 de março de 2009 até 10 março de 2010: Primeiro ano de ativação plena. Neste período, as operadoras terão até cinco dias úteis para concretizar a migração. A partir daí, terão até três dias úteis.
[Procure "posts" antigos e novos sobre este tema no Índice Geral do BLOCO]