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Junho 2008
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04/06/08• IMS (3) - "As chances
do IMS no Brasil" por Jana de Paula
Este é o Serviço ComUnitário sobre IMS - IP
Multimedia Subsystem.
O que é IMS?
(...) "O IP Multimedia
Subsystem é uma plataforma para controle se serviços multimídia, que combina
recursos de real-time, como voz e vídeo-telefonia, com serviços
non-real time, independentemente da tecnologia de rádio empregada. A
solução é padronizada internacionalmente pelo 3GPP, órgão responsável pela
padronização das redes de Terceira Geração. Ao contrário de uma nova
estrutura verticalizada, onde a cada inserção de uma nova aplicação uma
estrutura especial para suportar tal serviço é requisitada na rede o IMS é
centrado no core da malha, com uma infra-estrutura comum ao controle de
todas as aplicações." (Fonte:
Promon)
(...)
Transcrevemos parcialmente nesta mensagem um
novo artigo da nossa participante e jornalista Jana de Paula, "owner"
do e-Thesis:
Fonte: e-Thesis
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Fonte: e-Thesis
[03/06/08]
As chances do IMS no Brasil por
Jana de Paula
03-Jun-2008
O IP Multimedia Subsystems deve atrair, primeiramente, as operadoras fixas
em usuários high end no Brasil. Nas móveis, a Ericsson estima que sua adoção
cresça após o roll-out da 3G.
O padrão IP Multimedia Subsystems (IMS), como
outras tecnologias emergentes, teve suas aplicações ampliadas além do que
previam seus criadores. Nascido como uma ferramenta do padrão móvel 3GPPP
(3rd Generation Partnership Project), da família UMTS, ele foi adotado pelo
IETF (Internet Engineering Task Force), que desenvolve e promove padrões de
internet fixa. Desde então, é grande sua disseminação neste segmento. Prova
é que dos 22 projetos com IMS em execução comercial sob responsabilidade da
Ericsson, no mercado mundial, grande parte é para implantação de voz sobre
IP (VoIP) ou de serviços Centrex (tipo de PBX) para carriers fixas. Este é,
inclusive, o caso da Brasil Telecom, a primeira operadora a oferecer rede
IMS no país, para usuários high end. Nesta conversa, Clayton Cruz (foto),
diretor de Evolução de Redes e Convergência da Ericsson, conta os próximos
caminhos do IMS no Brasil e no mundo.
O projeto com a BrT é o primeiro, mas não o
único da subsidiária brasileira da fabricante sueca. Há outros três projetos
em andamento, em fase de operação em friendly-users e, portanto, mantidos em
sigilo. De qualquer forma, a expectativa é que, entre as fixas, o IMS comece
a acontecer desde já no mercado local. Quanto ao segmento das operadoras de
redes móveis (MNO), este movimento deve ocorrer após o roll-out da 3G, ora
em curso, já que estas precisam das vantagens tecnológicas da Terceira
Geração de telefonia móvel para implementar o IMS a contento.
No Brasil, como no restante da região
latino-americana, a adoção do IMS deve ocorrer de maneira mais lenta do que
na Europa, que apresenta casos bem sucedidos na Vodafone e Telefônica, por
exemplo. Mas, tanto lá quanto cá há obstáculos e desafios a serem vencidos.
"O que ocorre com o IMS é que ele começa a acontecer nas operadoras fixas
que não têm o gargalo de banda, como é o caso das móveis, que dependem da 3G
para superar a dificuldade no acesso ao usuário final. Agregar valor em
serviços de vídeo para as móveis, por exemplo, em HSPA, é mais difícil no
momento", pondera Cruz.
No caso das fixas, o IMS se faz atraente agora.
As operadoras fixas têm plantas Session Initiation Protocol (SIP) e uma base
de voz muito antiga, o que as leva a buscar soluções de modernização de suas
redes. Numa planta legada, o custo operacional tende a subir e, hoje, a
operadora fixa se depara com duas opções: instalar redes NGN (Next
Generation Network), que atingem de cheio o Capex; ou aguardar um pouco e
modernizar suas redes através de IMS.
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