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Junho 2008 Índice Geral do BLOCO
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• Crimes Digitais (14) - "Aprovadas penas mais rígidas"
Aqui está o e-mail do
senador Azeredo:
eduardo.azeredo@senador.gov.br.
Hoje transcrevemos esta notícia:
Fonte: TI Inside
[10/06/08]
Aprovadas penas mais rígidas para crimes pela
internet
(...) Nesta terça-feira (10/6), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou substitutivo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a três projetos de lei que tramitam em conjunto e 23 emendas apresentadas pelo relator da matéria, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). (...)
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Fonte: TI Inside
[10/06/08]
Aprovadas penas mais rígidas para crimes pela internet
Em breve, o país poderá ter uma nova lei destinada a combater, com
rigor, crimes praticados por meio da internet, que vão desde o chamado
estelionato eletrônico até o acesso a rede de computadores, dispositivo
de comunicação ou sistema informatizado sem autorização do legítimo
titular, quando exigida – caso que poderá levar à pena de um a três anos
de reclusão.
Nesta terça-feira (10/6), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado aprovou substitutivo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a três
projetos de lei que tramitam em conjunto e 23 emendas apresentadas pelo
relator da matéria, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
O substitutivo de Azeredo foi aprovado pela Comissão de Educação,
Cultura e Esporte em junho de 2006, acolhendo parte do projeto do
deputado Luiz Piauhylino (PLC 89/03), bem como das propostas que
tramitam em conjunto com essa matéria: os projetos de lei 76/00, de
autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e 137/00, do senador
Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Com o objetivo de regulamentar o uso da
internet e combater os abusos na rede mundial, as proposições já foram
analisadas também pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação,
Comunicação e Informática (CCT).
Entre as emendas apresentadas por Mercadante, está a que obriga o
provedor de acesso a rede mundial a manter, pelo prazo de três anos, os
dados de endereçamento eletrônico da origem, hora e data, para fins de
possível futura investigação, mediante prévia requisição judicial.
Outra emenda é a que combate a pedofilia pela internet. A proposta
também passa a punir o receptador que divulgar fotografias, imagens com
pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou
adolescentes. O substitutivo punia apenas quem produzisse, divulgasse ou
vendesse o material pornográfico.
As emendas aprovadas também visam a penalizar quem divulgar ou utilizar
indevidamente informações e dados pessoais; atentar contra a segurança
de serviço de utilidade pública; falsificar dados eletrônicos ou
documentos públicos e enviar spams que venham a danificar equipamentos
de terceiros, entre outras condutas. Neste último caso, a pena é mais
dura: reclusão de dois a cinco anos, mais multa.
Senadores presentes à reunião enalteceram tanto o substitutivo de
Azeredo quanto as emendas apresentadas por Mercadante. Todos afirmaram
que a proposta – que já tem o aval do Ministério da Justiça – será um
forte instrumento no combate a crimes cibernéticos.
A proposta segue agora para análise da Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ) e, posteriormente, será incluída na ordem do dia para
ser votada pelo plenário do Senado.
Com informações da Agência Senado. Da Redação
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