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Junho 2008 Índice Geral do BLOCO
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15/06/08
• Fusão Oi/BrT e PGO (09) - "Anatel aprova": mais notícias e "ecos"
---------- Forwarded message ----------(...) As idas e vindas da proposta para
um novo Plano Geral de Outorgas na pauta do Conselho Diretor da Anatel
terminaram nesta quinta-feira, 12, em grande estilo para a agência,
com a aprovação unânime do texto. O trabalho da Anatel será colocado
em consulta pública a partir da próxima terça-feira, 17, e receberá
sugestões pelo período de 30 dias. O Plano Geral de Atualização da
Regulação (PGR) também foi aprovado e ficará em consulta pelo mesmo
período. (...)
[Recorte da matéria: 13/06/08
Anatel aprova mudança de regras que permite fusão BrT-Oi
por Mariana Mazza - Fonte: Teletime News]
Recomendamos a leitura desta matéria na íntegra,
pois vale como um "resumo-resumido" da "situação".
02.
Numa mensagem anterior referenciamos este texto de Miriam Leitão:
Fonte: O Globo Online - Coluna de Miriam Leitão
[07/06/08]
O erro original
e recortamos este trecho:
(...) O governo Lula transformou as agências em
apêndices dos ministérios. Ao fazer isso, produziu um recuo no tempo.
Voltou-se aos departamentos anexos aos ministérios que decidiam preços
dos serviços públicos; como o departamento de águas e energia
elétrica, o dos combustíveis, entre outros, de viva memória e nenhuma
saudade. Foi para substituir esses apêndices que surgiu a moderna
regulação.
A agência é um órgão de Estado, e não do governo. A idéia é que seja
um organismo independente de todas as pressões. Defende o mercado da
ingerência indevida do governo; defende a sociedade das distorções
criadas pelo mercado; defende as empresas participantes do abuso de
poder de mercado de empresas dominantes. (...)
04.
Para
formar opinião, ler de várias fontes é preciso... :-)
Transcrevemos hoje as seguintes matérias:
Fonte: Teletime News
[13/06/08]
Anatel aprova mudança de regras que permite fusão BrT-Oi por
Mariana Mazza
Fonte: Tele.Síntese
[13/06/08]
PGO: mercado teme pressão em papéis de telecom por Bruno De Vizia
Fonte: TelecomOnline
[13/06/08]
Telcomp elogia decisão da Anatel de separar banda larga e telefonia fixa
por Marineide Marques
Fonte: Yahoo! Notícias
[13/06/08]
PGO: Anatel acelerou aprovação da proposta para mostrar coesão
05.
Na última mensagem transcrevemos estes textos:
Fonte: Tele.Síntese
[13/06/08]
PGO da Anatel pode tirar valor das concessionárias e aumentar tarifa
por Miriam Aquino
Fonte: TelecomOnline
[06/13/08]
Definição de grupo dá partida à revisão do modelo de mercado de
telecomunicações por Márcio de Morais
Fonte: Convergência
Digital
[12/06/08]
Anatel aprova mudança no PGO, libera fusão BrOi, mas impõe condições
por Luiz Queiroz
Fonte: TelecomOnline
[12/06/08]
Anatel aprova PGO que entra em consulta pública na terça-feira por
Márcio de Morais
Fonte: Tele.Síntese
[12/06/08]
PGO separa dados da concessão e só permite fusão de duas áreas por
Miriam Aquino
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Fonte: Teletime News
[13/06/08]
Anatel aprova mudança de regras que permite fusão BrT-Oi por
Mariana Mazza
As idas e vindas da proposta para um novo Plano Geral de Outorgas na pauta
do Conselho Diretor da Anatel terminaram nesta quinta-feira, 12, em grande
estilo para a agência, com a aprovação unânime do texto. O trabalho da
Anatel será colocado em consulta pública a partir da próxima terça-feira,
17, e receberá sugestões pelo período de 30 dias. O Plano Geral de
Atualização da Regulação (PGR) também foi aprovado e ficará em consulta pelo
mesmo período.
Liberação para BrOi
Basicamente, o novo PGO, se aprovado após a consulta como está, permitirá
tranquilamente a união entre a Oi e a Brasil Telecom, ao autorizar que um
mesmo grupo econômico detenha concessão em mais de uma região de outorga. A
estrutura escolhida pela Anatel foi manter as quatro regiões do PGO intactas
e apenas liberar a presença de uma mesma concessionária em duas regiões. No
entanto, o grupo não poderá deter uma terceira concessão. A ressalva foi
tomada, segundo Ziller, para impedir a concentração de mercado.
Mas essa regra tem outro efeito prático bastante claro: a Telefônica ou a
Embratel não poderão comprar a BrOi, já que a mega tele terá concessão em
duas regiões do PGO. "A BrOi é invendável. A Telefônica e a Embratel não
podem comprar o resultado dessas duas empresas", reiterou Ziller. O único
jeito para a aquisição da BrOi por uma das outras duas concessionárias será
a devolução de uma das concessões, para que a nova regra não seja quebrada.
Obrigação de expansão
A Anatel também incluiu a obrigação de que, uma vez detendo duas concessões,
o grupo terá que atuar nas outras regiões do PGO. Ou seja, a BrOi será
obrigada a operar também em São Paulo, usando a autorização que a Oi já
possui para o STFC naquela área. A regra vale para a união de quaisquer
concessionárias. Assim, se Sercomtel e CTBC se unirem, de acordo com exemplo
do próprio conselheiro Ziller, o novo grupo será obrigado a atuar em todo o
território nacional. Esta operação obrigatória está limitada aos serviços
associados à concessão. Em outras palavras, a prestar STFC local, LDN e LDI.
Backhaul
Foi transportada para o PGO a obrigação inserida no Plano Geral de Metas de
Universalização (PGMU) que obriga as concessionárias a investirem na
expansão do backhaul. No texto, de acordo com a leitura do Ziller, o
backhaul aparece como "rede do STFC de suporte à banda larga", tal qual a
definição dada no decreto presidencial que criou o programa de banda larga
nas escolas. Com a explicitação no PGO, a Anatel acaba blindando a obrigação
de que as concessionárias devem fazer esses investimentos, mesmo que no
futuro a meta saia do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) das
concessionárias.
Sem documentos e sem divergência
O anúncio da chancela coletiva às duas propostas foi feito na noite desta
quinta, 12, em coletiva que começou com duas horas e meia de atraso. Apesar
da demora para deliberar sobre o texto, com sucessivos pedidos de vista, e
do atraso para finalizar o anúncio, os conselheiros alegaram que jamais
houve qualquer divergência no conselho quanto às propostas.
"Não houve nenhum impasse e ninguém mudou de voto até porque o voto foi dado
hoje", argumentou o conselheiro Pedro Jaime Ziller.
Outro aspecto que causou estranhamento foi a falta de um texto-base para
apresentação à imprensa do que foi aprovado nesta tarde. Os conselheiros
Antônio Bedran, relator do PGR, e Pedro Jaime Ziller, relator do PGO,
fizeram uma leitura dos principais aspectos das propostas apenas e
prometeram a apresentação dos textos na próxima terça-feira, em nova
coletiva, antes do início da consulta pública. Bedran se prontificou para
justificar a falta do material. "É que decidimos no final da tarde de hoje
(quinta)", alegou, sem detalhar se foram feitas mudanças profundas na
proposta encaminhada pela área técnica da Anatel.
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Fonte: Tele.Síntese
[13/06/08]
PGO: mercado teme pressão em papéis de telecom por Bruno De Vizia
As mudanças no Plano Geral de Outorgas propostas pela Anatel, que serão
lançadas para consulta pública na próxima terça-feira, afetarão todas as
concessionárias, e poderão provocar impactos financeiros fortes em seus
balanços, bem como no valor de seus papéis. O mercado ainda está avaliando
as propostas de aprovadas ontem, mas a primeira impressão é de que as
medidas irão afetar negativamente o preço das ações. Principalmente porque,
pela proposta da Anatel, o serviço de acesso banda larga à internet,
prestado hoje com a licença do SCM, não poderá mais ficar sob o guarda-chuva
da concessão, o que significa que as concessionárias terão que abrir uma
outra empresa para continuar a prestar este serviço
Na avaliação da Merril Lynch, as mudanças são positivas para a fusão da
Brasil Telecom com a Oi, e poderão ter impacto positivo nas ações das
empresas, principalmente nos papéis ordinários da Brasil Telecom, mas a
separação do SCM poderá ter impacto negativo nestes mesmos papéis. Para o
banco, as alterações no PGO não serão suficientes para que a Telemar perca a
oportunidade de adquirir a BrT.
"Acho que há um risco potencial. A primeira impressão é ruim, mas o processo
está em consulta e tem que ver o que vai sair no documento final, após a
consulta", destacou, Eduardo Roche, analista de telecomunicações da Modal
Asset. Ele avalia que as companhias têm mais a perder do que a ganhar com a
mudança, apesar de, "na separação vão ter que detalhar uma planilha de
custos, o que pode facilitar o cálcudo da anatel para um preço mais razoável
para que outras teles tenham acesso a outras redes". Ele ressalta que "na
incerteza o mercado se protege, e nesse período acho que as ações ficarão
mais pressionadas pro causa disso. O mercado vai ficar na defensiva",
conclui o analista.
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Fonte: TelecomOnline
[13/06/08]
Telcomp elogia decisão da Anatel de separar banda larga e telefonia fixa
por Marineide Marques
Para a entidade, medida dá mais transparência às estruturas de custo e
favorece a competição.
A decisão da Anatel de promover a separação contábil entre os serviços de
banda larga e de telefonia fixa foi elogiada pela Telcomp (Associação
Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas). "É
um passo importante no sentido de implementar regras que favoreçam a
competição e a defesa do consumidor", disse o presidente da Telcomp, Luis
Cuza. A separação foi determinada pela Anatel como parte da proposta do novo
Plano Geral de Outorgas (PGO), aprovado na quinta-feira pelo conselho
diretor, que deve entrar em consulta pública na terça-feira.
Cuza destacou que somente na semana que vem será possível uma análise mais
detalhada da proposta da Anatel, mas, em princípio, ela merece elogios.
Falta, por exemplo, saber se a separação contábil virá acompanhada da
separação administrativa dos dois serviços.
Na avaliação da Telcomp, a separação vai dar mais transparência às
estruturas de custos das operadoras e permitir identificar tratamentos não
isonômicos entre as concessionárias e suas coligadas e concorrentes.
Agora, segundo Cuza, a Anatel não deve perder a chance de implementar outras
mudanças, como a revenda e a desagregação de redes, que, juntas com a
separação contábil, são ferramentas capazes de assegurar a competição no
momento em que o país se prepara para ter uma supertele, resultante da fusão
da Brasil Telecom com a Oi. Em relação à fusão, o presidente da Telcomp
destaca a necessidade de a Anatel promover uma auditoria dos bens
reversíveis das duas empresas antes delas se unirem. "É preciso se conhecer
exatamente o que as duas empresas têm hoje, para que não haja surpresas em
2025, quando vencem as concessões", disse ele.
A Abrafix, que reúne as concessionárias de telefonia fixa, prefere não se
manifestar antes de conhecer o texto da consulta pública. O presidente da
entidade, José Fernandes Pauletti, disse ter pouca informação sobre o teor
da decisão da Anatel.
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Fonte: Yahoo! Notícias
[13/06/08]
PGO: Anatel acelerou aprovação da proposta para mostrar coesão
Pelo menos dois fatores podem ter levado a Anatel a superar o impasse que já
durava mais de um mês e aprovar ontem, por unanimidade, a proposta de Plano
Geral de Outorgas (PGO), que permitirá a conclusão da compra da Brasil
Telecom pela Oi. O primeiro desses fatores está ligado aos questionamentos
que começaram a surgir, tanto no governo como no mercado, sobre a real força
do embaixador Ronaldo Sardenberg como presidente da Anatel. O problema foi
evidenciado quando o governo começou a cogitar a nomeação de um conselheiro
substituto para viabilizar a votação do PGO.
A necessidade de mostrar coesão sob o seu
comando à frente da Anatel teria levado Sardenberg a ceder, pelo menos
momentaneamente, na principal divergência do conselho diretor que estava
impedindo a votação da proposta de reformulação do PGO, segundo fontes
ouvidas pela Agência Estado. De acordo com a proposta anunciada ao final de
uma longa reunião na quinta-feira, o conselho diretor da agência chegou a um
consenso sobre a proposta que irá à consulta pública. Mas prevaleceu a tese,
neste momento, do conselheiro-relator, Pedro Jaime Ziller, de exigir que a
administração da estrutura de banda larga seja feita por uma empresa
separada da concessionária de telefonia fixa, contra a opinião de Sardenberg,
que prefere manter as duas estruturas na mesma empresa.
Sardenberg fez questão de mostrar a coesão no quadro de conselheiros da
Anatel. Os quatro conselheiros se apresentaram juntos para a entrevista
coletiva em que a proposta foi explicada. Em mais de um momento, o
conselheiros negaram que houvesse conflito e procuraram evidenciar a
unanimidade na aprovação da proposta. "Construímos um acordo apesar da
complexidade do tema e nossa decisão foi unânime", disse Sardenberg ontem,
ao anunciar a aprovação.
Outro fator que, na avaliação de fontes do setor, pode ter levado a Anatel a
assumir urgência na aprovação do PGO foi a apreensão que a indefinição do
Plano vinha causando às empresas. Semana passada, em evento na Costa do
Sauípe, o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, não escondia sua
insatisfação com a demora na aprovação do PGO. Se um novo PGO não for
aprovado em tempo hábil - 240 dias, a contar de 25 de abril -, a compra é
desfeita e a Oi tem de pagar multa R$ 490 milhões à BrT.
De qualquer forma, técnicos do setor avaliam como estratégico o recuo de
Sardenberg em relação à sua idéia contrária à proposta de a administração da
estrutura de banda larga ser feita por uma empresa separada da
concessionária de telefonia fixa. Durante o período de consulta pública, que
vai até 17 de julho, Sardenberg e o conselheiro Antônio Bedran, que o
acompanha no entendimento, trabalhariam para reverter a situação. A proposta
aprovada ontem ainda não é definitiva. O texto só será conhecido
integralmente na terça-feira, quando será publicado no Diário Oficial. A
partir daí, será aberto o prazo de 30 dias para consulta pública. Depois
disso, a proposta será novamente avaliada pelo conselho da Anatel. Os mesmos
técnicos lembram também que o PGO é instituído por decreto presidencial,
portanto, o texto final cabe ao presidente da República. Soma-se a esse
raciocínio, o fato de que a proposta da Anatel será enviada ao governo como
sugestão e será encaminhada ao Palácio do Planalto pelo Ministério das
Comunicações, que também teria poderes para alterar o texto, já que cabe ao
ministro fazer a exposição de motivos do decreto.
Outro fator a ser considerado para entender o contexto é o período para o
qual Sardenberg foi nomeado presidente da Agência, que termina no dia 30
deste mês, mesmo tendo mandato de conselheiro até 2011. Convidado para o
cargo pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sardenberg assumiu
a presidência da Anatel em julho do ano passado, depois de mais de um ano em
que o comando da agência vinha sendo exercido de forma interina pelo
conselheiro Plínio de Aguiar Júnior. O decreto de nomeação para a
presidência da Anatel, desvinculado do decreto de nomeação como conselheiro,
prevê que ele fique no cargo de presidente por um ano. Sua recondução, no
entanto, é dada como certa por fontes do governo.
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