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17/06/08•
Telebrás e Eletronet (06a) - Julgamento sobre ativos da Eletronet é suspenso novamente
---- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br
;
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 17, 2008 9:13 PM
Subject: Eletronet (04) - Julgamento sobre ativos da Eletronet é suspenso
novamenteOlá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
Este é o "Serviço ComUnitário sobre a
Eletronet.
01.
Transcrevemos hoje esta matéria:
Fonte: TIInside
02.
Aqui está o "resumo comunitário" sobre o
tema: :-)
"O que é a Eletronet.
Eletronet é uma empresa que foi criada
entre 1999 e 2000 para vender serviços de transmissão de dados em
alta velocidade.
Possui 16 000 quilômetros de fibras ópticas do sistema de
transmissão de energia elétrica das estatais do grupo Eletrobrás (Chesf,
Eletronorte, Furnas e Eletrosul) e encontra-se em situação
falimentar. A rede atravessa 18 estados, mas só chega até a
periferia das grandes cidades.
Nova Estatal: Infovias do Brasil
Uma nova estatal de telecomunicações
está em gestação no governo federal. A iniciativa é capitaneada pela
ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que batizou o projeto de
Infovias do Brasil.
Para materializar o projeto, o governo
pretende assumir a rede de cabos de fibra óptica da Eletronet.
A empresa que tem como sócias a mutinacional AES, com 51% do
capital, e a Eletrobrás, com 49%.
Desde 2003 a Eletronet está em estado letárgico e sua pouca
atividade -- serviços para estatais de energia elétrica e algumas
empresas privadas -- é administrada por um síndico nomeado pela
Justiça.
A massa falida tem dívidas de 600 milhões de reais, dos quais 70%
com as fabricantes de equipamentos Furukawa e Alcatel-Lucent.
O governo estuda agora comprar os créditos dos fornecedores por 134
milhões de reais, um deságio de 80%, e depois tornar a Eletronet
subsidiária de uma estatal já existente ou criar uma nova empresa.
Apesar da falência, no entanto, a
joint venture ainda continua a prestar serviços pontuais para
alguns órgãos e empresas. A idéia do governo seria reativar a
companhia - em projeto liderado pela Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação -, especialmente para levar adiante
projetos de inclusão digital."
03.
A Eletronet está novamente na berlinda... e na
Justiça!
Estes foram os textos transcritos na última
mensagem:
Boa leitura!
Um abraço cordial
----------------------------------------
Fonte: TIInside
O julgamento de um recurso sobre o futuro dos
ativos da Eletronet que tramita na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro foi suspenso novamente nesta terça-feira, 17. A votação está
empatada em um a um. A suspensão se deve ao fato de o terceiro e último
desembargador a votar ter pedido vistas do processo.
O processo em questão foi movido por
distribuidoras de energia que pleiteiam o direito de usar certificados
financeiros do tesouro como forma de pagamento de uma indenização de R$ 217
milhões pela devolução dos ativos de telecomunicações da Eletronet.
Em meados de maio, o desembargador relator do
recurso, Sidney Hartung, havia concordado com o pedido e concedido efeito
suspensivo. Porém, credores da Eletronet e a própria massa falida, que hoje
é administrada por um síndico, entraram com agravos regimentais. Duas
semanas atrás, iniciou-se o julgamento desses agravos. Hartung votou contra
ambos os agravos e o desembargador Paulo Pereira pediu vistas.
Nesta terça-feira, 17, o desembargador Pereira
votou dando provimento parcial aos agravos, o que empatou a votação. Em
seguida, o desembargador Horácio Ribeiro Neto pediu vistas, suspendendo o
julgamento.
Vale lembrar que há outros recursos em segunda
instância movidos pela massa falida e pela LT Bandeirante (nova razão social
da AES Bandeirante, sócio privado da Eletronet). Esses recursos também são
relatados por Hartung e aguardam a decisão do processo que está em
julgamento. A briga só deve terminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ),
acreditam fontes.
Histórico
O backbone da Eletronet é composto por mais de
16 mil Km de fibras ópticas que correm pela rede de distribuição de energia
elétrica. A empresa é de capital misto: quando fundada, 51% pertencia à AES
Bandeirante e 49% à Lightpar, subsidiária da Eletrobrás.
Em 2003 a Eletronet declarou falência e agora há
essa disputa judicial em torno de seus ativos. De um lado, estão as
distribuidoras de energia Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas, que
reclamam a posse dos ativos. De outro, estão credores, como Furukawa e
Lucent (hoje, Alcatel-Lucent), que temem que a devolução dos ativos às
elétricas inviabilize o pagamento do que lhes é devido pela Eletronet.
Fernando Paiva
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