• Inclusão digital
desarticulada (06) - "Embratel foi a grande vencedora do GESAC"
(2): Artigo do "Convergência"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Luiz Queiroz ; analobo@convergenciadigital.com.br ; Jana
de Paula
Sent: Wednesday, April 30, 2008 4:17 PM
Subject: Portal Convergência Digital: "Embratel na Inclusão"
Vou repetir uma brincadeira: "Em tempos de convergência,
tudo converge para...tudo!" :-)
E nossas "Séries" também convergem... entre si. :-)
Vejam este ótimo texto do Portal
Convergência Digital transcrito mais abaixo (
prefiram
ler na fonte!):
Parabéns Luiz e Ana Paula!
Esta matéria poderia constar da próxima mensagem destas
"séries comunitárias":
- Backhaul e PGMU
- Inclusão digital desarticulada
- Pequenos provedores de Internet
- Desagregação de redes
- Fusão Oi/BrT e PGO
- WiMAX
- 3G
Estas Séries e - outras - estão registradas no
BLOCO.
Isto é pra dizer que quem está acompanhando as Séries poderá
entender melhor o texto e suas implicações.
E quem não está e quer entender, poderá aproveitar o
feriadão para colocar as leituras em dia. :-))
Mas...pode ocorrer também que, de repente, alguém passe a
não entender mais nada... :-)) :-)).
Acho que é meu caso, justificado pela idade avançada... :-)
Brincadeiras à parte, vamos comentar didaticamente?
Precisamos entender tudo isso, pois é o nosso mercado de
trabalho em ebulição!!!
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Ao arrematar nesta terça-feira
(29/04), o segundo lote do pregão do Gesac - Governo
Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão, a Embratel -
em consórcio com a Telefônica, a Oi e a Brasil Telecom - passa
a ter papel crucial no programa de inclusão digital do
governo.
A operadora, certamente, deverá
vir a assumir a criação do "bachaul", negociado entre as
concessionárias fixas (aqui a Embratel ficou fora) e o governo
para o atendimento a cerca de 56 mil escolas públicas do país,
que receberão acesso à Internet banda larga.
O dado curioso é que a
infra-estrutura poderá usar, em grande parte, a tecnologia
WiMAX, em plena época de aportes na rede de Terceira Geração.
O embate pela rede GESAC foi grande.
O consórcio, liderado pela
Embratel, deu um novo tombo no preço estipulado em edital para
seis mil e dois pontos de acesso do Gesac em quatro regiões do
país ( exceção para o Nordeste que foi disputado sexta-feira
passada), fixado em R$ 5,13 milhões. Numa disputa direta com a
Vicom (Comsat) - que já é prestadora do serviço em quatro mil
pontos - a Embratel acabou levando o lote 2 pelo preço mínimo
de R$ 1,8 milhão/mensal (cerca de R$ 21,6 milhões/ano).
Na sexta-feira passada (
25/04), o Lote 1, também foi arrematado pelo consórcio
liderado pela Embratel por um valor mensal de R$ 1,49
milhão/mensal (cerca de R$ 17,8 milhões/ano), preço bem abaixo
do esperado pelo Ministério das Comunicações, que fixou um
valor mensal na ordem de R$ 5,01 milhões. Coincidentemente em
meio à disputa do primeiro lote do Gesac no último dia 25/04,
a Embratel foi autorizada pela Amnatel a utilizar diversas
frequências na sua licença para exploração de Serviços de
Comunicação Multimídia.
Com o pregão, o Minicom obteve
uma redução de 66,57% no preço total estipulado inicialmente -
R$ 10,14 milhões pelos dois lotes licitados. A Embratel, ao
final, levou o serviço por R$ 3,39 milhões.
Tempo ao tempo
Há três fatos curiosos neste pregão do GESAC.
Primeiro, o fato de Embratel,
Telefônica, Oi e Brasil Telecom estarem unidas num consórcio.
Fica evidente que há um interesse mútuo de essas empresas
liderarem um grande backbone "paralelo" de atendimento ao
governo, apesar de toda a rivalidade que se impõe entre elas.
No país, atualmente, a Embratel
é a operadora com o maior backbone nacional, até em função do
histório pré-privatização. Caso, a compra da Brasil Telecom
pela Oi seja autorizada, a Oi passará a ter o segundo backbone
privado do país, acirrando a disputa pelo mercado corporativo.
O segundo ponto é que,
certamente, a Embratel adotará a tecnologia WiMAX, a qual
possui licença, para chegar a pontos onde não há
infra-estrutura, assim como, também terá satélite. O uso do
WiMAX pode vir a contrapor o "poder" das teles móveis, que
montarão redes de Terceira Geração, com obrigações de
Universalização em localidades ainda não-atendidas pela
comunicação tradicional.
O terceiro fato é: As operadoras
vão prover o acesso de "última milha" tão somente para as
escolas como estão autorizadas pela Anatel, no projeto da
Inclusão Digital acertado com o Governo ou vão desfrutar das
suas licenças de SCM - todas têm - Embratel, Telefônica e Oi -
para através desse "backhaul" consorciado, explorarem também
os serviços em cidades ainda não-atendidas, repetindo, talvez,
o modelo da privatização - cada concessionária na sua área,
mas com uma diferença: Uma possível remuneração extra para a
Embratel, que passaria a "gerir" o uso da rede.
Neste cenário, a "dor-de cabeça"
dos provedores de Acesso à Internet só tende a aumentar porque
o espaço de atuação deles tende a cair significativamente,
caso a Anatel não consiga fiscalizar a questão da "isonomia"
de acesso à rede e criar regras transparentes e claras para a
famosa "desagregação de redes", o unbundling, tão discutido, e
tão pouco praticado no Brasil.
O Ministro das Comunicações,
Hélio Costa, chegou a ventilar no mercado que uma das
"contrapartidas" para a revisão do Plano Geral de Outorgas,
que beneficia as operadoras fixas, seria uma medida clara em
prol da "desagregação de redes". O assunto, no entanto, ainda
está em discussão nos conselhos do Minicom e da Anatel e
também na Justiça, já que há uma ação efetiva da GVT contra as
teles, em curso.
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Fonte:
e-Thesis
[24/04/08]
Embratel pode prestar serviços DTH via satélite por
e-Thesis
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) autorizou hoje, em sua 477ª reunião, a Embratel TVSat
Telecomunicações a prestar serviços de TV por Assinatura com
tecnologia via satélite, conhecida por DTH (sigla inglesa para
Direct-to-home), que permite a prestação do serviço em todo o
Brasil. A autorização é para a prestação do Serviço de DTH com
a finalidade de distribuir sinais de sons e imagens
(televisão) e áudio.
A Embratel se comprometeu a
transportar para o Poder Executivo um canal de programação
educacional, a ser disponibilizado em todas as escolas
públicas federais, estaduais e municipais de ensino
fundamental, médio e superior, sem quaisquer ônus. A empresa
também fornecerá um conjunto contendo antena receptora,
decodificador e aparelho de TV para duas mil escolas
selecionadas pelo governo. O canal educacional também estará
disponível em todos os pacotes de programação oferecidos ao
público.
A TV Câmara, a TV Senado e a TV
Justiça, canais já previstos na regulamentação da TV a Cabo,
também constarão de todos os pacotes. Com isso, a Anatel
buscou compatibilizar o serviço de TV por Assinatura, uma vez
que para o usuário não importa a tecnologia, mas o serviço
ofertado. Os compromissos assumidos constarão nos termos da
autorização da Embratel TVSat Telecomunicações.
A autorização para a Embratel
TVSat Telecomunicações entra em vigor a partir da sua
publicação no Diário Oficial da União.
Licenças em DTH
O Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio
por Assinatura via Satélite (DTH) é uma das modalidades de
serviços especiais regulamentados pelo decreto n.º 2.196 de
08/04/97, que tem como objetivo a distribuição de sinais de
televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de
satélites, a assinantes localizados na área de prestação de
serviço.
A licença para a prestação do
Serviço de DTH é nacional e o preço pelo direito de exploração
do serviço definido de acordo com sua finalidade de
distribuição de sinais aos assinantes do serviço, podendo ser:
Serviço de DTH com finalidade de
distribuir somente sinais de áudio: R$ 100 mil;
Serviço de DTH com a finalidade de distribuir somente sinais
de sons e imagens: R$ 370 mil;
Serviço de DTH com a finalidade de distribuir sinais de sons e
imagens (televisão) e áudio: R$ 470 mil.
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Fonte:
Convergência Digital
[22/04/08]
Embratel lança satélite Star One C2
A Star One, subsidiária da Embratel, lançou no último dia 18
de abril, na base Kourou, na Guiana Francesa, o Star One C2, o
segundo satélite da nova geração, denominada Série C. Com o
lançamento, o segundo em seis meses, a empresa amplia a
capacidade de telecomunicações via satélite do Brasil
duplicando a potência em relação ao Brasilsat B1, que será
substituído.
"O Star One C2 assume a posição
mais importante do mercado de distribuição de sinais de TV no
Brasil, a 700 W. Hoje, esta posição é responsável pela maior
parte do tráfego Broadcast no país", ressalta Gustavo Silbert,
presidente da Star One. Além disso, o Star One C2 amplia a
cobertura para além do território nacional, alcançando toda a
América do Sul, México e Flórida (EUA).
O lançamento do C2 completa o
investimento de R$ 1 bilhão na construção, lançamento e
operacionalização da denominada Série C, a nova geração
constituída pelos satélites Star One C1 e C2, além do satélite
Star One C12. Este último, mediante investimento conjunto com
o operador internacional SES Americom.
Com os novos satélites, a Star
One assegura ao mercado a continuidade das aplicações em
operação hoje nos satélites B1 e B2 e possibilita ainda a
oferta de novas aplicações como o serviço de internet em alta
velocidade, já oferecido pela empresa, aliado a serviços de
voz de última milha (acesso do usuário diretamente à rede da
operadora).
O Star One C2 possui 28
transponders (receptores e transmissores de sinais) em Banda
C, 16 em Banda Ku e um Banda em X. A Banda C garante a oferta
de sinais de voz, tevê, rádio e dados, incluindo internet. A
Banda Ku possibilita serviços de transmissão de vídeo
diretamente aos usuários, além de internet e telefonia em
localidades remotas. A Banda X é uma freqüência exclusiva para
uso militar.
No início de março, o Star One
C2 realizou a sua última viagem antes de ser lançado. O
satélite foi transportado por um Antonov - avião de carga
russo - de Nice, na França, até Rochambeau, na Guiana
Francesa. Assim como o anterior, o lançamento do Star One C2
também foi feito a partir da base Kourou pelo foguete da
Arianespace.
Em novembro do ano passado, a
companhia lançou com êxito o Star One C1, que inaugurou a nova
geração de satélite Série C, na qual a Embratel investiu cerca
de R$ 1 bilhão. Os novos satélites asseguram a expansão dos
serviços de telefonia, televisão, rádio, transmissão de dados
e internet no Brasil e ainda ampliam a oferta desses serviços
para os países da América Latina.
A nova geração de satélites tem
participação recorde de brasileiros em suas diversas etapas,
desde o projeto e desenvolvimento de sistemas até o seu
posicionamento orbital. Ao todo, 78 profissionais da Embratel
e da Star One estão envolvidos, sendo cinco astrônomos, 56
engenheiros, três analistas de sistemas e 14 técnicos em
telecomunicação e eletrônica.
A partir da chegada à sua
posição orbital, o controle do satélite passou a ser feito
pela equipe da Embratel na Estação de Guaratiba, no Rio de
Janeiro. A Estação de Guaratiba é o principal teleporto de
satélites do país. Fabricado pela Thales Alenia, na França,
baseado na plataforma SB 3000 – B3, o Star One C2 tem massa
total 4100 kg e vida útil prevista de 15 anos. Está
posicionado a 36 mil quilômetros da superfície da Terra.
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