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Maio 2008               Índice Geral do BLOCO

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05/05/08

• Fusão Oi/BrT e PGO (04) - Editorial de Alice Ramos e matéria do Estadão

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Alice Ramos
Sent: Monday, May 05, 2008 8:42 PM
Subject: Fusão Oi/BrT e PGO (04) - Editorial de Alice Ramos e matéria do Estadão

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" acompanha o processo da fusão Oi/BrT e da mudança do PGO - Plano Geral de Outorgas.

02.
Nossa participante jornalista Alice Ramos, publisher do AliceRamos.com, publicou hoje este Editorial:

Fonte: AliceRamos.com
[05/05/08]   Fusão da OI e BrT provocará queda na qualidade dos serviços por Alice Ramos

Vale conferir a íntegra na fonte (mais abaixo está transcrito o trecho inicial).
Um recorte:
(...) Embora as duas operadoras já tenham tratado de efetuar a transação, ainda falta a Anatel se pronunciar. A bem da verdade essa operação não poderia ter ocorrido antes da alteração na PGO, pois o negócio que fizeram é ilegal.
A punição para essa negociação feita entre as duas operadoras – se o Brasil fosse um País sério – seria ambas perderem suas concessões.
Mas até as ilegalidades estão sendo bancadas pelo Ministério das Comunicações até que a Anatel se pronuncie. Considerando como as coisas estão sendo realizadas alguém tem dúvidas de qual será a posição da agência? (...)
 
03.
O Estadão deu ênfase numa eventual "multa" mas devia ter ressaltada o "lucro" explicado no último trecho desta matéria:
 
Fonte: Estadão
[03/05/08]   Fusão de teles prevê multa bilionária para desistência por Nilson Brandão Junior (transcrição baixo)
 
(...) Ele (sócio do Angra Partners, Alberto Guth) também lembra que os controladores acabaram revendendo por praticamente o dobro do preço a fatia da BrT que compraram em julho do ano passado da Telecom Itália. Isso porque o preço de US$ 515 milhões pago à empresa italiana representava R$ 34 por ação. O negócio foi quitado dezembro. Levando em conta o preço da venda do controle para a Oi, o valor por ação ficou em R$ 72. Ou seja, a mesma fatia comprada à TI foi vendida por pouco mais de US$ 1 bilhão para a Oi. "Foi um ganho espetacular", afirma o executivo. (...)
 
04.
Comentários?
Ou seria mais elegante um "sem comentários"?
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: AliceRamos.com
[05/05/08]   Fusão da OI e BrT provocará queda na qualidade dos serviços por Alice Ramos
 
A fusão das duas grandes operadoras,  Brasil Telecom e OI, que darão  origem a uma mega empresa brasileira de telecomunicações tem sido marcada por uma certa desconfiança da sociedade organizada.
 
Também não é para menos. Em geral as decisões mais importantes no setor de telecom, envolvendo o interesse público, quando não são tomadas em segredo mantendo-se a população à distância, não deixa claro que benefícios os consumidores irão ter com as mudanças.
 
Fica realmente difícil para o mercado entender como a criação pura e simples de um monopólio ainda maior, a partir de duas empresas que já detinham um monopólio natural, poderia estimular a concorrência.
 
Mesmo assim o acordo para a compra da Brasil Telecom pela OI foi fechado na semana passada. Para tanto, ambas as companhias precisaram desfazer um emaranhado de participações societárias.
 
Como resultado da operação, criou-se uma empresa que, segundo especialistas, já nasce com receita líquida de R$. 28,6 bilhões (com base em números de 2007). Com a transferência das ações para a OI (Telemar Participações), esta passou a ter 60,5% do capital votante da Brasil Telecom.
 
Fisicamente a união significa a presença da supertele nos estados do Nordeste, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, Amazonas, Pará, Amapá e Roraima – que são as áreas de atuação da OI. Somados os estados do Centro-Oeste, Sul, Tocantins, Acre e Rondônia que são atendidos pela Brasil Telecom.
 
Essa nova configuração faz com que todo o Brasil, exceto o estado de São Paulo, seja atendido por apenas uma empresa de telecomunicações que já tinham, quando separadas, a autorização para executar os serviços de longa distância nacional.
 
A fim de esclarecer para quem não está familiarizado, essa modalidade de serviço normalmente envolve três operadoras: duas operadoras locais para atender os assinantes que fazem e recebem as chamadas respectivamente, e uma operadora de longa distância para conectar as diferentes localidades.
 
Leia muito mais em: Fusão da OI e BrT provocará queda na qualidade dos serviços
 
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Fonte: Estadão
[03/05/08]   Fusão de teles prevê multa bilionária para desistência por Nilson Brandão Junior
 
Oi e BrT terão de pagar R$ 1,78 bi se saírem do negócio
 
O contrato de venda da Brasil Telecom (BrT) para a Oi prevê uma multa bilionária para o caso de uma das duas partes desistir da operação. Se isso acontecer, uma parte terá de pagar à outra o equivalente a 30% do valor total da operação, prevista em R$ 5,8 bilhões. Ou seja, será obrigada a desembolsar R$ 1,78 bilhão. Além disso, também está prevista uma indenização de R$ 490 milhões para os acionistas da BrT para o caso de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não autorizar o negócio.
 
O detalhe de um dos maiores acordos recentes entre empresas no País foi confirmado ontem pelo sócio do Angra Partners, Alberto Guth. O Angra representou os interesses dos fundos de pensão e foi negociador das condições econômicas no acordo. "O objetivo do contrato não é a multa. É de fato fazer a operação. Isso é um contrato em que as partes têm todo o interesse que se cumpra", disse o executivo. Segundo ele, o valor do negócio é atraente para os vendedores e uma questão estratégica para o comprador.
 
Guth fez parte da enorme quantidade de advogados e negociadores que participaram dos entendimentos para a venda das operadoras, que se arrastaram por cinco meses. Na última semana, ele chegou a ficar acordado até as seis horas da manhã, juntamente com outros profissionais, nas discussões finais da operação. Para continuarem acordados nas reuniões da reta final, consumiram caixas de bebidas energéticas nas reuniões que ocorreram na sede do escritório de advocacia Leoni Siqueira, no Centro do Rio.
 
O executivo explica que, na prática, os valores relativos à transação de venda da BrT serão pagos apenas depois da aprovação da Anatel, o que, na prática, permitirá a concretização da operação. Não há garantias oferecidas pelas partes, a não ser a existência da multa.
 
Diz, ainda, que as duas empresas atuarão de forma independente enquanto não sai a aprovação. "Até lé, a Telemar (Oi) não terá ingerência. Não será necessário qualquer waiver (autorização) da Telemar para que a BrT tome qualquer decisão", explicou Guth, no escritório envidraçado do Angra, com vista para a Baía de Guanabara e o Cristo Redentor.
 
O executivo conta, também, que as conversas sobre o preço do bloco de controle da BrT, em dezembro, giravam em torno de R$ 3,5 bilhões. Os vendedores queriam R$ 5,2 bilhões. O acordo acabou saindo por R$ 4,98 bilhões - outros R$ 880 milhões serão pagos por participações diretas do Citi e do Opportunity na BrT. Como a BrT já estava decidida a pulverizar suas ações, "isso permitiu negociar melhor e convergir o preço para um patamar mais alto".
 
Ele também lembra que os controladores acabaram revendendo por praticamente o dobro do preço a fatia da BrT que compraram em julho do ano passado da Telecom Itália. Isso porque o preço de US$ 515 milhões pago à empresa italiana representava R$ 34 por ação. O negócio foi quitado dezembro. Levando em conta o preço da venda do controle para a Oi, o valor por ação ficou em R$ 72. Ou seja, a mesma fatia comprada à TI foi vendida por pouco mais de US$ 1 bilhão para a Oi. "Foi um ganho espetacular", afirma o executivo.

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