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09/05/08Traffic Shaping (05) e Neutralidade (02) - Legisladores dos
EUA apresentam nova lei: Notícia do IDG Now!
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 09, 2008 6:13 PM
Subject: Traffic Shaping (04) e Neutralidade (02) - Legisladores dos EUA
apresentam nova lei: Notícia do IDG Now!
01.
Este o "Serviço ComUnitário" sobre "Traffic Shaping".
E também sobre Neutralidade da Internet. :-)
Como recordação e ambientação transcrevemos mais abaixo um "post" do
ano passado, ainda atual:
01/10/07
•
Internet: Governança e Neutralidade
(...) O tema "Governança"
envolve o "controle de fato" exercido pelos Estados Unidos que é o
principal administrador da internet desde que a web foi criada como
um projeto militar nos anos 60. E a contestação que paises como
Brasil, China, Índia e, mais recentemente, a União Européia, fazem
sobre este controle.
(...) Em jogo está a preservação
do princípio da "neutralidade da rede", que nasceu com a
internet e deu-lhe o caráter aberto e democrático que teve até
agora. Ainda vigente, a "neutralidade" proíbe as grandes empresas
telefônicas e operadoras de cabo, que são donas das redes físicas
pelas quais trafegam as informações, de discriminar os usuários,
garantindo o fluxo livre e rápido das informações online, sem
privilégios quanto à velocidade dos serviços oferecidos. (...)
02.
Transcrevemos também esta notícia de ontem:
Fonte: IDG Now!
(...) Dois políticos Democratas da Casa dos
Representantes dos Estados Unidos apresentaram uma nova versão da lei
que sujeitaria provedores de banda larga a violações antitruste caso
houvesse o bloqueio ou a desaceleração do tráfego online. (...)
(...) "A internet foi criada sem um controle
centralizado, sem gatekeepers para conteúdos e serviços. Se deixarmos
que companhias com poder do monopólio ou duopólio controlem como a web
opera, provedores podem decidir quais conteúdos estarão disponíveis",
alega Conyers. (...)
E mais:
03.
Simplificamos uma "definição", adaptando um trecho de matéria já
divulgada:
"Traffic Shaping é a prática supostamente aplicada por
todos os provedores de banda larga no país para, como sugere a própria
tradução do inglês, moldar o tráfego usado pelo usuário, determinando
quais programas ou protocolos podem ter acesso a determinada quantidade
de banda em diversos períodos do dia."
E aqui vai um recorte do mesmo texto:
(...) "O uso ostensivo de alguns tipos de aplicações acabam prejudicando
outros usuários. (O Traffic Shaping) é uma solução de
engenharia para se trazer um certo equilíbrio para todos os usuários. Em
qualquer rede, você tem recursos limitados, principalmente em uma
tecnologia de transporte baseada em pacotes", explica Frederico Neves,
diretor de serviços e tecnologia do Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br),
ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). (...)
04.
Uma informação.
Na web encontramos diversos "velocímetros" para avaliar a correria
dos bits. :-)
Eu tenho usado o velocímetro gratuito encontrado na página da
A Beltrônica que fornece, rapidamente, as velocidades
instantâneas de download e upload.
05.
Na última mensagem transcrevemos uma ótima matéria do Guilherme
Felitti, editor assistente do IDG Now!, com opiniões de leitores, de
Eduardo Tude, diretor do Teleco e de Horácio Belfort,
presidente e fundador da Associação Brasileira dos Usuários de
Acesso Rápido (Abusar).
Fonte: IDG Now!
[17/04/08]
Traffic shaping: entenda a polêmica sobre restrição de banda larga
por Guilherme Felitti, editor assistente do IDG Now!
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Fonte: IDG Now!
Washington - Projeto de dois Democratas prevê que provedores que
bloqueiem ou desacelerem tráfego online sejam sujeitos a sanções
antitrustes.
Dois políticos Democratas da Casa dos Representantes dos Estados Unidos
apresentaram uma nova versão da lei que sujeitaria provedores de banda
larga a violações antitruste caso houvesse o bloqueio ou a desaceleração
do tráfego online.
John Conyers, do Michigan e presidente do Comitê Judiciário da Casa, foi
responsável pelo Ato de liberdade e não descriminação da internet junto
a Zoe Lofgren, da área do Vale do Silício na Califórnia.
A legislação exige que provedores online se interconectem com outros
provedores em uma base razoável e não discriminatória. A lei também
exige que as empresas operem suas redes de maneira razoável e não
discriminatória para que todo conteúdo, aplicações e serviços sejam
tratados da mesma maneira e tenham uma oportunidade igual de atingir
consumidores.
Quaisquer provedores que não sigam as regras de neutralidade estariam
sujeitos a sanções antitruste.
A legislação, apresentada nesta quinta-feira (08/05), foi aplaudida por
grupos que defendem direitos e consumidores digitais. Grandes provedores
de banda larga fixa e móvel começaram a descriminar alguns conteúdos,
com a Comcast dizendo que desacelerou o tráfego de alguns clientes ao
protocolo torrent durante congestionamentos de rede.
Outras provedoras falam sobre gerenciar suas redes e exigir que serviços
que consomem muita banda, como de vídeos, por exemplo, paguem mais por
uma conexão mais rápida, alegam advogados de direitos digitais.
Provedores de banda larga e políticos Republicanos, porém, alegaram que
a legislação de neutralidade online não é necessária.
O setor está se tornando competitivo e regulação de neutralidade poderá
repelir investimentos em redes, afirmaram alguns políticos do partido
concorrentes durante a apresentação da lei.
Conyers e Lofgren foram co-responsáveis por uma legislação similar
apresentada em 2006, quando Republicanos eram maioria na Casa. Com uma
base contrária maior, a lei morreu no mesmo ano, mas os Democratas
ganharam a maioria das cadeiras na eleição da Casa de 2007.
"A internet foi criada sem um controle centralizado, sem gatekeepers
para conteúdos e serviços. Se deixarmos que companhias com poder do
monopólio ou duopólio controlem como a web opera, provedores podem
decidir quais conteúdos estarão disponíveis", alega Conyers.
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Fonte: IDG Now!
São Paulo - Comcast lidera lista de 108 provedores e operadoras que
restringem banda larga, com base em monitoramento de usuários de
torrent.
Brasil Telecom, Oi, NET e Telefônica estão na lista de 108 provedores
e operadoras do mundo que praticam o traffic shapping em serviços de
banda larga, segundo um relatório em pdf finalizado na sexta-feira
(18/04).
O ranking foi divulgado pela Vuze, que criou um plug-in gratuito para
identificar se a velocidade de acesso do internauta é reduzida no uso
de redes de P2P, torrents, serviços de Voz sobre IP entre outras
aplicações que costumam consumir mais banda.
Com base em dados coletados entre 1º de janeiro e 13 de abril de 8 mil
usuários de banda larga do mundo todo que instalaram o Vuze Plug-In, o
relatório coletou 1 milhão de horas de dados trafegados pela rede
torrent e revela uma extensa lista de provedores e operadoras que
praticam o traffic shapping.
O plug-in monitora constantemente a média de interrupções de redes
ocorrendo pela transmissão de pacotes RST (sigla para 'reset').
Em primeiro lugar, com uma média de 23,7% de 'resets' está a operadora
norte-americana Comcast, que aparece 14 vezes na tabela com diferentes
números de ANS. A empresa tornou-se alvo de investigações da Comissão
Federal de Comércio dos Estados Unidos, após denúncias de prática de
traffic shaping pela Electronic Frontiers Foundation (EFF).
Na nona posição do ranking está a Brasil Telecom, figurando na lista
como "Telecomunicações de Santa Catarina SA", que registrou uma média
de interrupção de tráfego de 17,4% com o monitoramento de 61 usuáiros
únicos pelo Vuze Plug-In.
A Telefônica (Telecomunicações de São Paulo SA) está em 53º lugar, com
média de 11,1% de interrupção no tráfego dos usuários monitorados - 25
usuários únicos.
Na 58ª posição está mais uma brasileira, a Oi registrada como
Telecomunicações da Bahia SA, com uma média de reset de 10,8% em uma
base de 38 usuários únicos monitorados por meio do plug-in.
A NET, que presta serviços de banda larga via cabo e já aplica
restrições a usuários que fazem downloads em excesso - penalidade que
figura no contrato da empresa - aparece como 66ª do ranking mundial do
traffic shapping, mantendo a média de 10,3% de conexões interrompidas
entre 77 usuários que fizeram o monitoramento da Vuze.
As operadoras e provedores são identificados com base no ANS
(Autonomous System Number), que representa redes IP e roteadores
individualmente. Até o momento foram identificados 1.200 ANSs.
O ranking principal do relatório destaca os ASNs com mais de 20
usuários monitorados. A identidade de cada operadora foi checada e
teve como base inicial o número de registro no banco de dados do
Whois.
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Fonte: IDG Now!
Framingham - Após críticas e investigações, Comcast e BitTorrent
anunciam colaboração para criar tecnologias P2P mais inteligentes.
A Comcast anunciou nesta quinta-feira (27/03) que irá parar de perseguir
protocolos P2P, como os existentes no serviço BitTorrent, quando for
gerenciar o seu tráfego de redes.
Em contrapartida, o BitTorrent reconhece a necessidade dos provedores de
internet administrarem suas redes em horários de congestionamento
extremo, e trabalhará com outras empresas para desenvolver tecnologias
P2P mais inteligentes que irão sobrecarregar menos a arquitetura das
redes.
O BitTorrent já faz parte do grupo que trabalha na tecnologia P4P,
Distributed Computer Industry Association, que testa rotas inteligentes
P2P que guiam ativamente a seleção de fontes de arquivo e caminhos de
rede, ao invés de simplesmente baixar grandes quantidades de dados sem
eficiência.
O presidente e co-fundador do BitTorrent, Ashwin Navin, afirma que a
empresa está negociando com a Comcast há mais de dois anos sobre
gerenciamento de redes, e que a atenção que a mídia tem dedicado às
práticas da Comcast serviu como “catalizador” para anunciar a
colaboração entre as duas empresas.
“Estamos entusiasmados com o comprometimento da Comcast em tornar o
gerenciamento de protocolos neutro a todas as aplicações, além de seus
esforços em atualizar as velocidades de banda tanto para o tráfego
downstream como upstream”, diz Navin.
O executivo afirma ainda que o BitTorrent será otimizado para aproveitar
as vantagens das atualizações de redes e compartilhar estas técnicas com
a comunidade da internet.
A Comcast tem sofrido críticas de grupos como a Electronic Frontier
Foundation e a Free Press, desde outubro de 2007, quando a agência de
notícias Associated Press informou que a empresa interferia ativamente
no compartilhamento de arquivos de seus clientes.
Além disso, a agência revelou que a Comcast enviava uma mensagem de erro
quando um usuário tentava compartilhar um arquivo por redes P2P.
A Federal Communications Comission (FCC), órgão que regula as
comunicações nos Estados Unidos, também criticou a Comcast e iniciou
investigações após suposto bloqueio de P2P.
Brad Reed, editor da Network World, de Framingham
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Fonte: BLOCO
Estamos dando mais uma passadinha pelo
Thesis da nossa
participante Jana de Paula e pela coluna/blog "Circuito"
da Cristina de Luca no "Convergência Digital". :-)
Anotamos este "post" da Cristina:
E recortamos: (...) O tema da "neutralidade das redes"
será, sem dúvida, um dos mais polêmicos entre todos em discussão na
segunda edição do Internet Governance Forum (IGF), que acontecerá no
Rio de Janeiro, em novembro de 2007. (...)
Numa mensagem de janeiro deste ano registramos as "definições"
rápidas dos termos "Governança" e "Neutralidade" para entender o
noticiário da época:
(...) não confundir "Neutralidade da Internet" com "Governança
da Internet":
O tema "Governança" envolve o "controle de fato" exercido
pelos Estados Unidos que é o principal administrador da internet
desde que a web foi criada como um projeto militar nos anos 60. E
a contestação que paises como Brasil, China, Índia e, mais
recentemente, a União Européia, fazem sobre este controle.
(...) Em jogo está a preservação do princípio da "neutralidade
da rede", que nasceu com a internet e deu-lhe o caráter aberto
e democrático que teve até agora. Ainda vigente, a "neutralidade"
proíbe as grandes empresas telefônicas e operadoras de cabo, que
são donas das redes físicas pelas quais trafegam as informações,
de discriminar os usuários, garantindo o fluxo livre e rápido das
informações online, sem privilégios quanto à velocidade dos
serviços oferecidos. (...) [EUA
começam a discutir o futuro da internet - Editorial: Comitê
Gestor da Internet
Numa certa mensagem, o nosso "momentaneamente sumido" Courtnay
Guimarães escrevia esta introdução sobre "neutralidade":
(...) "Caros, vale a pena
acompanhar de perto o desenrolar dessa arenga, que acontece neste
momento, em especial, nos tribunais e congresso americano.
O resumo é que as empresas de telefonia querem mudar o jogo,
cobrando coisas diferentes para os serviços "especiais" (dados,
vídeo, etc), que hoje rolam soltos no mundo IP.
É uma mudança enorme no atual modelo de internet, e é, de certa
forma, algo esperado (que as operadoras de telecomunicações
queiram dominar serviços de conteúdo).
Vamos acompanhar e imaginar as conseqüências na
terra
brasillis. Courtnay Guimarães" (...)
Voltando à Governança.
Na realidade o fórum sobre governança é muito mais abrangente do
que a reclamação do domínio americano.
Composto por membros do governo, do setor empresarial, do
terceiro setor e da comunidade acadêmica, o CGI.br representa um
modelo de governança na Internet pioneiro no que diz respeito à
efetivação da participação da sociedade nas decisões envolvendo
a implantação, administração e uso da rede. Com base nos
princípios de multilateralidade, transparência e democracia,
desde julho de 2004 o CGI.br elege democraticamente seus
representantes da sociedade civil para participar das
deliberações e debater prioridades para a internet, junto com o
governo.
E o ICANN? - Internet Corporation for Assigned
Names and Numbers (Corporação para Atribuição de Nomes e Números
na Internet)?
Bem, fica para uma próxima mensagem, ufa! :-))
Agora, devidamente ambientados, vamos ler e entender as
referências de hoje? :-)
Fonte: Convergência Digital
Fonte: "Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR" - NIC.br.
Fonte: CGI.br
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