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Maio 2008
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18/05/08
•
BACKHAUL E PGMU (07) - Artigo do Tele.Síntese e a opinião de
Flávia Lefèvre
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Flávia Lefèvre ; tele171@yahoo.com.br ; lia@momentoeditorial.com.br ;
miriam@momentoeditorial.com.br ; mariana.mazza@convergecom.com.br
Sent: Sunday, May 18, 2008 8:54 PM
Subject: BACKHAUL E PGMU (07) - Artigo do Tele.Síntese e a opinão de Flávia
Lefrève
01.
Uma "palavrinha" antes dos assuntos da
mensagem.
O acompanhamento dos programas governamentais nas áreas de TI e Telecom é
uma antiga tradição da ComUnidade.
Sem fazer política partidária o objetivo é "conhecer" com o espírito de
"ajudar a dar certo" e, no processo, fiscalizar e estimular a interação
individual com as autoridades e órgãos envolvidos.
Deste modo, estamos nos incluindo (está na
moda!) individualmente nas "inúmeras instâncias de fiscalização da
sociedade e dos próprios poderes constituídos"
(frase pinçada de um artigo transcrito mais abaixo). :-)
Outra tradição é valorizar a atuação de nossos participantes.
Assim, dentro do tema de hoje, agradecemos, entre outros, aos
participantes Rogério Gonçalves, da ABUSAR e Flávia Lefèvre,
da PROTESTE pela sua luta, pela determinação e coragem na defesa dos
consumidores.
02.
Na retomada do tema "BACKHAUL e PGMU" iniciada
na mensagem anterior, recomendamos uma releitura "obrigatória" deste
artigo de Gustavo Gindre, que vale como uma ambientação (transcrito
mais abaixo:)
Fonte: Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação
03.
O tema é polêmico e para estimular o debate
que ainda não ocorreu em nossos fóruns transcrevemos esta matéria:
04.
A nossa participante Flávia Lefèvre Guimarães
é advogada do ProTeste e representante dos usuários no Conselho Consultivo
da ANATEL.
Sobre a matéria do Tele.Síntese, recebemos esclarecimentos da Flávia que
estão transcritos no final desta mensagem.
Um recorte:
(...)
Gostaria apenas de esclarecer alguns pontos equivocados na matéria feita
pela Miriam Aquino:
1. A Pro Teste pede na ação a declaração de nulidade
dos arts. 13 e seguintes não só do Decreto 6.424/2008, mas também do Decreto
4.769/03, o que significa que não queremos nem PSTs e nem backhaul como
metas de universalização.
2. Entendemos que a universalização do STFC já foi feita; JÁ HÁ INFRA-ESTRUTURA
DE STFC nos mais de 5.640 municípios brasileiros. Queremos redução de tarifa,
especialmente da assinatura básica. Queremos uma tarifa flat de 10 reais, para
que o usuário fique livre para fazer ligações locais. Só pagaria a mais do que
isso pelas chamadas de longa distância, para celular e os serviços adicionais. (...) Ler
mais no final da mensagem.
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Fonte: Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação
Observatório do Direito à Comunicação
No dia 7 de abril foi publicado no Diário
Oficial da União o Decreto Presidencial 6424 que determina uma mudança nos
contratos de concessão com as operadoras do Serviço Telefônico Fixo
Comutado (STFC): Telefonica, Oi e Brasil Telecom.
Os contratos, assinados em 2005, obrigavam que
as empresas instalassem Postos de Serviço Telefônico (PSTs) em cada cidade
brasileira. Menos de três anos depois, chegou-se à conclusão que aquelas
obrigações estavam erradas e o próprio governo sugeriu a mudança, sem
contudo, assumir publicamente o equívoco cometido em 2005.
Pelas novas regras, acordadas com as
operadoras, estas deixam de estar obrigadas a instalar os PSTs (exceto no
caso de cooperativas rurais), mas passam a ter que colocar seus backhauls
em todas as sedes municipais brasileiras.
Se a banda larga pudesse ser comparada com
árvores, os backbones que as operadoras possuem seriam os troncos, o
backhaul os galhos e cada cidade brasileira uma folha. Sem o backhaul, não
é possível levar a seiva que vem do tronco para cada folha. Ou seja, o
backhaul interliga o backbone da operadora às cidades. No Brasil, mais de
2000 municípios não têm backhaul e, portanto, não podem se conectar à
banda larga.
A proposta do governo é digna de mérito,
porque, no século XXI, é muito mais importante garantir a universalização
da banda larga do que do telefone fixo. Contudo, este adendo aos contratos
de 2005 ainda apresenta problemas. São pelo menos dois.
As velocidades mínimas exigidas para cada
backhaul são muito baixas. Por exemplo, uma imaginária cidade com 70.000
habitantes teria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em torno de 20.000 residências, mas contaria com um
backhaul de apenas 64 Mbps. Ou seja, se apenas 1.000 casas tiverem
dinheiro para contratar o serviço de banda larga oferecido pela tele,
ainda haveriam 19.000 excluídas e a velocidade máxima disponível para cada
residência conectada à suposta banda larga seria de apenas 64 Kbps, ou
igual àquela obtida por uma linha telefônica comum.
E não há a obrigação para que a operadora faça
unbundling em seu backhaul. Por detrás desse palavrório técnico, tal
obrigação significa que a operadora teria que vender parte da capacidade
instalada do seu backhaul a qualquer provedor interessado em competir com
a própria tele. E a preços não discriminatórios, regulados pela Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essa seria a única forma de
estimular a concorrência. Do jeito como ficou, o Decreto permite que os
backhauls sejam usados exclusivamente pelos próprios serviços de banda
larga das operadoras (BrTurbo, Velox e Speedy), matando qualquer
possibilidade de concorrência local.
Mas, principalmente, a falta do unbundling
dificulta em muito o surgimento de experiências de redes comunitárias,
organizadas pelas prefeituras e/ou pela sociedade civil, usando
tecnologias sem fio, e que levam a Internet gratuíta à prédios públicos
(como bibliotecas e telecentros), mas também às próprias casas, o que já
fazem Sud Minucci (SP) e Duas Barras (RJ).
Em resumo, ainda que amplie o alcance da banda
larga, o Decreto Presidencial 6424 está longe de garantir a tão sonhada
inclusão digital de nossa população e tem como efeito colateral o
aprofundamento do monopólio regional exercido por cada tele em sua área de
concessão.
O acordo subterrâneo
A mudança dos contratos de concessão teve que
contar com a concordância das teles. Caso contrário, ficaria valendo a
obrigação inicial dos PSTs. Para convencer as teles, um estudo da Anatel
comprovou que o custo de instalação dos backhauls nos municípios que ainda
não o possuem seria o mesmo da instalação dos PSTs. Seria trocar seis por
meia dúzia, sem onerar o caixa destas empresas. E é óbvio que as teles
perceberam, também, que a futura prestação de serviços de banda larga lhes
trará muito mais receita do que a administração de postos telefônicos.
Tudo certo, eis que surge um novo elemento.
Além da troca dos PSTs pelos backhauls, o governo negociou um segundo
acordo com as teles, que prevê a instalação de conexão de 1 Mbps em cada
uma das 56 mil escolas públicas urbanas brasileiras, sem custos para os
governos (federal, estaduais e municipais) pelo menos até 2025 (quando
vencem os atuais contratos de concessão). Até 2010 todas essas escolas
deverão estar com a conexão funcionando.
Se as teles brigaram tanto para ter certeza
que a obrigação dos backhauls não lhes custaria nada a mais do que a
antiga obrigação dos PSTs, se não queriam desembolsar nada além do que
fora previsto inicialmente, por que aceitaram tão prontamente este novo
acordo, que foi anunciado no dia 8 de abril pelo presidente Lula? Nada as
obrigava a este novo acordo. Por que concordaram? Puro patriotismo?
Coincidência ou não, ao mesmo tempo em que
começaram as negociações em torno deste segundo acordo, saía de cena o
debate no interior do governo sobre o “backbone estatal”.
Essa proposta consistia em dois movimentos.
Primeiro, unificar a gestão dos cerca de 40 mil Km de fibra óptica que o
governo federal já possui, seja através das estatais ou da massa falida da
Eletronet.
Em segundo lugar, construir sua própria rede de backhaul, levando a
conexão deste backbone estatal a cada município brasileiro.
Com isso, o governo estaria em condições de ofertar às cidades
(prefeituras e/ou sociedade civil) a possibilidade de construirem redes
locais que posteriormente seriam conectadas à infra-estrutura do governo
federal.
Sem fins lucrativos, este backbone estatal poderia cobrar das cidades
apenas o necessário para se manter e crescer (o que é bem menos do que
cobram atualmente as teles).
De inicío, já seria possível prever que as prefeituras e governos
estaduais poderiam usar os serviços de telefonia por IP desta rede,
deixando de ser usuárias das operadoras privadas. Uma economia de muitos
milhões para os cofres públicos.
Mas, também seria possível construir redes comunitárias, que levassem
Internet banda larga, telefonia por IP, webrádio, IPTV e muito mais para
todas as comunidades hoje excluídas das estratégias de mercado das teles.
Uma ligação local, feita de um telefone conectado a esta rede comunitária
para outro igualmente conectado, teria preço igual a zero!
Mas, o acordo subterrâneo com as teles foi
além. Não bastava apenas garantir que o governo abriria mão de usar sua
própria infra-estrutura para fazer inclusão digital. As teles também
ganharam o direito de explorar sozinhas a rede que irão construir para
chegarem até as escolas. Essa rede passará na porta de milhares de
residência e obviamente as teles a usarão para vender seus serviços de
banda larga. A proposta do governo não obriga a que as teles tenham que
partilhar essa rede com os provedores locais (o tal unbundling).
Com backhauls e redes de “última milha” para
uso exclusivo, as teles acabaram de ganhar o monopólio da banda larga em
todo o país.
Se tudo isso for mais do que uma simples
coincidência, quando o presidente da República inaugurar a primeira escola
conectada em banda larga através deste segundo acordo com as operadoras, o
que pouca gente saberá é que esse evento festivo também será o funeral de
uma idéia muito mais inclusiva.
Por esta linha de raciocínio, o governo
negociou a instalação da banda larga nas escolas em troca do abandono da
idéia de um backbone estatal e da morte dos pequenos provedores locais.
Para as teles, as 56 mil escolas conectadas
até que saíram barato...
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Fonte: Tele.Síntese
[22/04/08]
Ação da Pro Teste quer manter o passado por Miriam
Aquino
A entidade insurge-se, equivocadamente, contra a troca de metas de
universalização, que substitui os velhos postos de telecomunicações pela
infovia de banda larga. A ação civil pública promovida pela Pro Teste –
Associação Brasileira de Defesa do Consumidor pede que sejam declarados
nulos todos os artigos dos decretos presidenciais (de 2003 e de 2008) que
estabelecem, como meta de universalização das concessionárias de telefonia
fixa, a construção da rede de banda larga (o backhaul).
Na ação, que tramita na Justiça Federal do
Distrito Federal, a entidade responsabiliza a União, a Anatel e as empresas
– Brasil Telecom, Telemar, Telefônica e CTBC – por estarem promovendo uma
“ilegalidade” e pede que a justiça paralise a implantação dessa rede até o
julgamento final da ação, para que fique assegurado o acesso ao “serviço de
telefonia fixa comutado aos cidadãos brasileiros.”
A entidade, que pretende representar os
consumidores, quer manter como obrigação contratual das concessionárias a
instalação de postos de serviços de telecomunicações – orelhões um pouco
mais sofisticados, mas que só oferecem o acesso à internet pela vagarosa
linha discada. Ou seja, a Pro Teste quer manter o passado e condenar o país
a adiar a construção dessa auto-estrada para o conhecimento.
Para justificar sua posição, a Pro Teste chega a
argumentar que, embora seja favorável à inclusão digital, não pode concordar
com a troca de metas porque o governo não apresentou como prova qualquer
instrumento contratual que assegure que as operadoras irão conectar
gratuitamente as 55 mil escolas públicas brasileiras.
Ora, convenhamos, achar que o governo iria
aceitar “de mentirinha” a conexão destas milhares de escolas é nem mesmo
acreditar nas inúmeras instâncias de fiscalização da sociedade e dos
próprios poderes constituídos.
A Pro Teste, para se posicionar contra a
construção desta rede, que irá chegar, em três anos, a 3.516 municípios que
não têm qualquer infra-estrutura de banda larga, argumenta também que os
usuários da telefonia fixa irão “bancar” a construção desta rede, e
“enriquecer” os cofres das operadoras.
Outra inconsistência. Pelas próprias regras
estabelecidas já se sabe que as receitas adicionais a serem geradas com a
prestação desse novo serviço (a venda da capacidade do backhaul para que
terceiros ofereçam acesso a banda larga) terão que ser revertidas em mais
rede de banda larga, justamente porque, agora, são metas de universalização.
Ou seja, mais serviços universais, mais redes. Não é disso que o país
precisa?
Competição
A entidade se manifesta ainda em defesa da
competição, preocupação justificada, mas os argumentos são inconsistentes.
Segundo a Pro Teste, as pequenas empresas que têm licenças de Serviço de
Comunicação Multimídia (SCM) se propuseram a construir o backhaul. O que não
foi bem assim. Os provedores de acesso à internet ofereceram ao governo o
que sabem fazer: o acesso à internet e a disponibilização de contas de
e-mail para as escolas. Em contrapartida, queriam um preço mais barato pela
conexão do backhaul a ser construído.
O risco da ampliação do monopólio existe, mas
este novo plano de metas abriu a chance para o controle de preços no
atacado, hoje livres. Recentemente, o conselheiro da Anatel Pedro Jaime
Ziller de Araujo afirmou que a agência vai criar tarifas para a conexão
deste backhaul, uma medida que será muito bem-vinda, pois irá permitir que
as pequenas empresas locais contratem a um preço justo essas conexões. E,
assim, poderão ampliar a oferta da última milha da banda larga para
diferentes comunidades. Não há nada que justifique a condenação desta
medida, que certamente irá trazer muitos benefícios para a sociedade
brasileira.
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Mensagem de Flávia Lefrève em 18/05/08
(texto atualizado em 20/05/08)
Caro Helio
Gostaria apenas de esclarecer alguns pontos equivocados na matéria feita
pela Miriam Aquino:
1. A Pro Teste pede na ação a declaração de
nulidade dos arts. 13 e seguintes não só do Decreto 6.424/2008, mas também do
Decreto 4.769/03, o que significa que não queremos nem PSTs e nem backhaul
como metas de universalização.
2. Entendemos que a universalização do STFC já foi feita; JÁ HÁ
INFRA-ESTRUTURA DE STFC nos mais de 5.640 municípios brasileiros. Queremos
redução de tarifa, especialmente da assinatura básica. Queremos uma tarifa
flat de 10 reais, para que o usuário fique livre para fazer ligações locais.
Só pagaria a mais do que isso pelas chamadas de longa distância, para celular
e os serviços adicionais.
3. Além disso, não somos pelo passado. Muito pelo contrário, só queremos que a
teledensidade da telefonia fixa saia dos 20% atuais - menor do que a da
Argentina - e passe ao patamar de 60%, o que é razoável, tendo em vista que
pagamos 10 anos de assinatura básica com valor altíssimo que excluiu os
cidadãos mais pobres da condição de usuários desse serviço básico. Queremos
chegar no futuro; na teledensidade do STFC comparável a dos países de primeiro
mundo, como França, Espanha e outros que têm teledensidade de STFC superior a
70%.
4. É claro que queremos a universalização da banda larga. Mas a Pro Teste,
respeitando a LGT - art. 64, entendente que para se universalizar a banda
larga é necessária uma revisão na lei, transformando a banda larga em serviço
prestado em regime público. Porém, de qualquer forma será necessária a
instauração de nova licitação para a contratação da construção da rede de
transporte de dados, sob pena de se atropelar o inc. XXI, do art. 37, da
Constituição Federal e, ainda, se desrespeite o princípio da legalidade e
impessoalidade.
5. Outro equívoco no artigo da Miriam Aquino é dizer que a Pro Teste está
equivocada quando afirma que o custo do backhaul é bancado pelo
pagamento da assinatura básica e FUST. Basta ler o art. 81, da LGT, para
verificar que a afirmação da Pro Teste é a mais absoluta verdade. A leitura de
documentos relativos à universalização também é suficiente para se concluir
que é a receita da exploração do STFC que sustenta o custo do cumprimento das
metas de universalização;
6. Ainda, é equivocada a afirmação de que não há empresas, além das
concessionárias, interessadas em construir backhaul e a última milha
para prestar o serviço gratuito de banda larga para as escolas. A Pro Teste
juntou em sua ação documentos produzidos pelas empresas comprovando o que
afirmou;
7. Curioso também o fato de a jornalista ter dado tão pouca importância para a
questão da competição, que está seriamente comprometida com essa nova política
que reforça a posição de dominância das concessionárias e lhes garante esse
cenário por pelo menos mais 5 anos, o que contraria garantias constitucionais
de proteção à pequena e média empresas. A política é concentradora de renda
indiscutivelmente, mas o Telesíntese não se atentou para esse aspecto;
8. O artigo da Telesintese também não menciona o fato de que a equivalência
econômica entre os PSTs e o Backhaul não ficou devidamente comprovada,
o que gera desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, em prejuízo do
Poder Concedente;
9. Por fim, a Pro Teste não "pretende" defender o consumidor. Ela de fato
defende. Alguns exemplos:
a) conseguimos garantir a tarifa social de energia elétrica para milhões de
consumidores brasileiros, por meio de Ação Civil Pública, contra o que a ANEEL
sequer recorreu;
b) conseguimos, também por meio de ação civil pública, obrigar a Telefonica a
discriminar as chamadas locais nas contas telefônicas por tempo indeterminado,
pois a concessionária entendia que o consumidor tinha de pedir expressamente
cada vez que pretendesse ter a conta discriminada e que deveria pagar por
isso;
c) a Pro Teste realiza testes de produtos e serviços e, diversas vezes, obteve
sucesso retirando produtos e serviços perigosos aos consumidores do mercado;
d) a Pro Teste produz revista distribuídas entre seus 200 mil associados - é a
maior associação de defesa de consumidor da América Latina - por meio da qual
orienta o consumidor a respeito de seus direitos.
É surpreendente a postura do Telesíntese, de querer comprometer a imagem de
associação de defesa do consumidor, hoje com mais de 6 anos e que ao longo
desse tempo vem se esforçando em fazer frente aos abusos do mercado.
Vale esclarecer que, antes de escrever o artigo a jornalista não procurou
ninguém da Pro Teste para que pudéssemos deixar claros nossos pontos de vista.
Segue em anexo o arquivo com a inicial da ACP da Pro Teste.
Abraços e até mais.
Flávia Lefrève
(*) O texto da ACP será publicado no site
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