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Novembro 2008 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ;
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2008 8:53 PM
Subject: PLC (08) - Banda larga pela rede elétrica - Informações básicas +
Notícias recentes
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.E estas, ainda não veiculadas em nossos fóruns (também transcritas mais
abaixo):
Fonte: Convergência Digital
[13/11/08]
Banda larga incrementa demanda por circuitos de alta capacidade por
Ana Paula Lobo
Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]
Sky critica proposta da Anatel para regulamentação do PLC por Luiz
Henrique Ferreira
Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]
Intelig adverte Anatel sobre regulamentação do PLC por Luiz Henrique
Ferreira
03.
Anotamos na mídia recente alguns textos (transcritos mais abaixo),
contendo informações básicas, que se completam no objetivo de colocar o
tema em perspectiva:
Fonte: e-Thesis
[16/09/08]
Banda larga na rede elétrica: mitos e verdades por
Jana de Paula
07.
Artigos da nossa participante e Coordenadora-adjunta da ComUnidade,
Thienne Johnson (thienne@datamazon.com
)
•
PLC Funciona?
•
Redes de Controle e PLC
Aqui está um pequeno texto de autoria de Thienne Johnson
expandindo as siglas": :-)
•
PLC, BPL, DPL e PLT ... Qual a diferença?
A tecnologia BPL (Broadband over Power
Lines) é o uso de tecnologia PLOC para fornecer acesso de banda larga à
Internet através das linhas de energia elétrica. Um computador (ou outro
dispositivo) deve possuir um modem BPL ligado à rede elétrica em um prédio
equipado para ter o acesso de alta-velocidade.
Já a tecnologia DPL (Digital Power Line) é uma tecnologia anterior,
usada para transmitir dados a 1 Mbps pela rede elétrica, projetada pela
Nortel Networks. Foi desenvolvida na década de 90, mas foi abandonada devido
à dificuldades de implementação [2]. Leia o artigo “Nothing wrong with the
technology, everything wrong with the market”[3], para saber mais detalhes.
08.
Aqui está nossa coleção (parcial) de textos sobre o assunto:
Fonte: Convergência Digital
[13/11/08]
Banda larga incrementa demanda por circuitos de alta capacidade por Ana
Paula Lobo
Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]
Intelig adverte Anatel sobre regulamentação do PLC por Luiz Henrique
Ferreira
Fonte: TelecomOnline
[10/09/08]
PLC volta à cena com a promessa de universalização da banda larga por
Marineide Marques
Fonte: Tele.Síntese
[27/08/08]
Indústria está otimista com regulamentação de PLC por Bruno De Vizia
(bruno@momentoeditorial.com.br)
Fonte: Computerworld
[30/08/07]
Internet por rede elétrica: a revolução nascerá por Taís Fuoco
Fonte: Computerworld
[30/08/07]
Internet por rede elétrica: a revolução que não chegou a nascer por
Vinicius Cherobino
Fonte: Convergência Digital
[13/11/08]
Banda larga incrementa demanda por circuitos de alta capacidade por
Ana Paula Lobo
Vamos interagir?
Equipe do Convergência Digital
Ana Paula Lobo -
analobo@convergenciadigital.com.br
Luiz Queiroz -
queiroz@convergenciadigital.com.br
Cristina de Luca -
deluca@convergenciadigital.com.br
Mesmo com os planos das operadoras de construírem infra-estruturas
próprias de última milha para redução de custos com aluguel de meios de
transmissão - TIM e Embratel estão licitando seus backbones - a demanda
por circuitos de alta capacidade superou todas as expectativas da
Eletropaulo Telecom para 2008.
O crescimento deverá ficar acima de 30% e, até o momento, segundo a
diretora geral da empresa, Teresa Vernaglia, não foi sentida nenhuma
redução de pedidos. "Há um tempo para a maturação dessas redes próprias e
as teles precisam de circuitos agora para atender a explosão da banda
larga", diz.
"A procura pelo nosso serviço é intensa e marcante. Principalmente por
parte das operadoras móveis, que estão com a 3G à porta. Mas as operadoras
fixas também estão ampliando suas malhas. E posso dizer que, mesmo com a
crise, não percebemos redução de pedidos", acrescentou a executiva. Os
canais mais procurados são os com capacidade de ou superior a 55 Mbits.
Nesta quinta-feira, 13/11, em evento para a imprensa na capital paulista,
a Eletropaulo Telecom anunciou estar pronta para a oferta comercial de
banda larga via rede elétrica. Fica faltando apenas a regulamentação do
serviço por parte da Anatel.
A Eletropaulo Telecom possui uma rede de 2 mil quilômetros de fibras
ópticas distribuídas por 24 municípios da Grande São Paulo. A companhia
que completa 10 anos de atividade, registrou em 2007, um faturamento de R$
65,3 milhões, atuando cmo "carrier das carriers", ou seja, vendendo
infra-estrutura para operadoras, sem oferta para clientes finais.
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[16/09/08] Banda larga na rede elétrica: mitos e verdades por Jana de Paula
Vamos interagir? :-)
Jana de Paula: jana@e-thesis.inf.br
Expira no próximo dia 29 de setembro o prazo dado pela Anatel para a
consulta pública ao regulamento do uso da rede elétrica para internet em
banda larga. Para a maioria dos players Aprove Imagemenvolvidos neste
mercado, esta regulamentação traz à discussão um tema de interesse e que
movimenta vários pesos pesados das áreas de energia, telecomunicações e
fabricantes há alguns anos.
Neste debate, porém, dois conceitos são apresentados como verdade absoluta
quando, de fato, não passam de 'ouro de tolo'. Ou seja, de que será
possível ampla e irrestrita banda larga em 98% da rede elétrica e, por
conseguinte, à mesma proporção do território nacional. E o que faz da
interferência a outros serviços de telecom um vilão invencível. Nesta
conversa com Rogerio Botteon Romano (foto), pesquisador de
telecomunicações da Gerência de Infra-estrutura de Redes do CPqD, foram
abordados estes mitos e levantados os modelos de negócios factíveis, em
curto e médio prazos.
Enquanto não se regulamenta o uso da rede externa de energia elétrica, o
PLC - Power Line Communications, ou sistema de telecom que utiliza a rede
elétrica de distribuição como meio de transmissão - vai sendo adotado para
implantação de redes locais privadas no cabeamento interno, ou seja, na
parte da rede do usuário, seja ele corporativo ou residencial. A Light, do
Rio de Janeiro, tem este serviço de telecom para prédios residenciais. A
Cemig, de Belo Horizonte, para residências e escolas. A maior, a
Eletropaulo, fornece o PLC na rede interna para soluções residenciais,
corporativas e de ensino na Região Metropolitana de São Paulo, além de
vários outros projetos semelhantes prestados pelas diversas
concessionárias de energia elétrica do país.
O que se deseja agora é regulamentar o uso da rede externa, como nova
alternativa de fornecimento de banda larga em ampla escala. De fato, a
rede elétrica tem potencial para transmitir multimídia (canais de TV),
telefonia (voz) e internet em banda larga. Isto tudo adicionado a outro
portfólio que inclui medição e balanço energético, com redução de custo
eficiente. Este modelo já é adotado em mercados maduros, como nos Estados
Unidos e no Reino Unido. Mas, para que a rede elétrica no país atue como
mais um meio de transmissão de serviços de comunicação é necessário um
amplo entendimento e a realização de minuciosos modelos de negócios que
tragam rentabilidade e confiabilidade.
Até que se chegue a este consenso, algumas questões devem ser levantadas -
e respondidas. Como será o modelo de banda larga via rede elétrica externa
do país? As concessionárias de energia elétrica concederão suas redes para
outros players, inclusive os de telecom? Ou atuarão diretamente no
mercado? Que tipos de rede terão preferência? Uma rede totalmente fixa,
com fibra óptica na interligação da central de transmissão com a
subestação de eletricidade? Ou se dará prioridade a uma rede híbrida, onde
a interligação dos dois serviços será feita por tecnologias de
radiofreqüência, como Wi-Fi e WiMAX? Que tipo de 'limpeza' será exigida da
rede elétrica para que ela esteja apta a transmitir em IP?
O fato é que o uso da rede elétrica para provimento de serviço em banda
larga dá uma forte 'mexida' no mercado. Além da disposição das
concessionárias da rede propriamente ditas, é fundamental a participação,
desde o DNA deste tipo de serviços, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), que terá que trabalhar em estreita parceria com a Anatel
e a Aneel, as agências reguladoras de telecom e de energia elétrica. Um
fato é claro: ao final do processo haverá um ganho bastante democrático:
os serviços de telecom ganham um novo meio de transmissão, as
concessionárias de energia podem se transformar em rede toda IP - e estar
mais aptas a coibir roubos e evitar acidentes; e o usuário, além de
receber banda larga pela velha rede elétrica, terá um serviço mais
eficiente de fornecimento de eletricidade e, consequentemente, de melhor
custo/benefício. Um verdadeiro nirvana...
Quem disputa nesta arena
O problema são os passos que se deve dar para atingir este admirável mundo
novo. Como já dito, a primeira providência, após a regulamentação, as
especificações e as definições de praxe, é a escolha do modelo ou modelos
de negócios. "Para quem já tem backbone de fibra óptica, o negócio é bom
de imediato. E, para quem não tem, é bastante viável o uso de rede WiMAX,
com IP, numa solução híbrida. Assim, quem é que está mais próximo da
rentabilidade? Primeiro quem tem backbone; depois, o dono da rede
elétrica; e, em seguida, os vendors de infra-estrutura, modems e outros
dispositivos móveis ou fixos e de serviços. No caso específico das
concessionárias há um ganho extra: elas podem adotar o uso corporativo na
própria rede, com significativa economia", avalia Romano.
Segundo o especialista, o CPqD tende mais para o modelo do PLC como
integrante de uma solução híbrida, ou seja, composta de fibra, WMAX e/ou
Wi-Fi, até para o mercado ganhar força. "Já que não é preciso instalar a
rede, as soluções sem fio podem se mostrar atraentes, sobretudo em
situações que requeiram muitos repetidores", acrescenta Romano. Uma
vantagem do PLC surge de imediato: sua adoção em áreas de alta densidade
populacional, pois, ao contrário do DSL, por exemplo, o sistema permite
que a rede se regenere e se amplifique.
O modelo com inclusão digital
Muito se fala, nesta etapa de consultas e sugestões, sobre uma possível
capacidade da banda larga via rede elétrica em projetos de inclusão
social. De fato, existe o piloto coordenado pela Aptel PLC Brasil - com
FITec, Cemar, Eletropaulo, Celg, EBA, Samurai, Positivo e Star One - para
levar banda larga (45 Mbps) numa escola de ensino fundamental com 365
alunos em Barrerinhas, no Maranhão. O projeto de inclusão social e digital
tem o apoio do Sebrae e da Secretaria Estadual de Saúde. Como este há
outros - o Restinga, em Porto Alegre (RGS), o Bandeirante, em São Paulo
(SP). Mas, pelo número e o porte dos players envolvidos nestes projetos,
que se pode classificar de pequeno porte, é possível enxergar o nível de
parceria envolvido e os custos implicados.
"Não vejo a inclusão digital como a principal aplicação do PLC. Prefiro
acreditar que há outras formas de ele decolar", adverte Romano. Aí, novas
questões se pousam. Quem vai realizar as instalações necessárias? O
próprio governo? Haverá planos de metas de inclusão digital para os
players interessados, como no caso das outorgas da 3G?Estarão as
concessionárias de energia elétrica dispostas a reduzir a tarifa de
concessão de eletricidade diante do aumento de receita originário destes
serviços de banda larga através de sua rede? Como se vê, antes de se
pensar em projetos de inclusão de grande porte, mais uma vez, é preciso se
elaborar um minucioso plano que inclua um detalhado calendário de retorno
sobre investimentos (ROI).
"Como já disse, os modelos de negócio mais viáveis para o PLC atualmente
são o que implicam outro tipo de meio acoplado a ele, seja fibra óptica ou
tecnologias de radiofreqüência. As grandes cidades, com seus amplos
backbones de fibra óptica, podem ser consideradas o filé mignon deste
negócio. As áreas com pouca densidade populacional não são atualmente o
melhor mercado. Mas, com a regulamentação do PLC e a elaboração de um
minucioso ROI é possível torná-lo rentável. A oferta de equipamentos ainda
é incipiente, sobretudo internamente. O modem com gerenciador é um
equipamento fundamental, por exemplo. Hoje há alguns players estrangeiros
competindo no mercado local. A Current (dos EUA), por exemplo, realiza
testes com a Eletropaulo em projetos de telecom em prédios residenciais
(banda indoor)", pondera o especialista.
Interferência, o vilão
Está constatado, principalmente em redes que adotam meios sem fio, que
existem problemas de interferências em linhas de visada. Também, nas redes
externas de PLC já implantadas no mundo, notou-se o quanto os
eletro-domésticos 'sujam ' a rede elétrica, bem como alguns tipos de
lâmpadas compactas. Mas tudo é uma questão de especificação. Assim, a
interferência, que é o problema número um quando se trata de PLC, pode,
sim, ser mitigada. Até porque a capacidade de interferência em outras
redes não é exclusiva do PLC.
As redes de TV a cabo, quando há rompimento do cabo coaxial, também são
fortes poluidoras e trata-se de uma rede super utilizada. Mas, por ser um
serviço regulamentado, quando há vazamento, seja por falha técnica, humana
ou vandalismo, ou seja por conectores mal feitos e/ou mal instalados, é
possível o controle, monitoramento e mitigação dos problemas verificados.
O mesmo ocorrerá ao PLC, depois de regulamentado e, por ser uma rede
subutilizada, seus problemas não serão maiores que o verificado neste
exemplo da TV a cabo.
"Trata-se de um segmento onde a regulamentação é indispensável. Todos os
países que adotam este tipo de serviço elaboraram suas regras. O fato é
que o PLC está numa freqüência que pode interferir em vários serviços, já
que trabalha numa faixa ampla - de 1,7 MHz a 30 MHz. E, como atua em todas
as faixas em modulação similar ao DSL, ao TLC e ao rádio etc., a
interferência deve ser controlada para a prestação de um serviço de
qualidade. Hoje a mitigação deste problema está avançada. O CPqD fez
vários testes nos chamados PLC de segunda geração e constatou isso", disse
Romano.
Em longo prazo, o PLC pode se transformar em opção tecnológica para
implantação da rede de comunicação orientada nos conceitos de SmartGrid,
além de rede de acesso externo à banda larga.
Os tipos de PLC
Há três tipos de rede PLC. O de média tensão (20 kV - 11,9 kV) é usado
exclusivamente pelas concessionárias de energia elétrica. O de baixa
tensão (220V-110V) é o indicado para o uso da rede de distribuição de
energia das concessionárias no fornecimento de serviços de telecom para
residenciais e escritórios. Há ainda PLC na rede interna, de uso do
cabeamento interno de prédios e casas para estabelecer redes locais
privadas.
No caso de um PLC em rede de baixa tensão, que é o que leva banda larga
outdoor, o backbone de internet é levado pela mesma tensão dos
transformadores (tensão média). Ou seja, a banda larga chega até os
transformadores em média tensão e é distribuída para as casas em redes de
baixa tensão (220 V-110 V). Neste ponto da rede é que também são
instalados os regeneradores de PLC (para controlar interferências). O
backbone de internet também pode vir direto da subestação (por fibra
óptica). Quanto ao cliente, ele instala um modem PLC em sua casa e passa a
ter banda larga.
PLC nas faixas de 80 MHz a 1,6 MHz
De início (há dez anos), o plano entre os pioneiros, era de as próprias
concessionárias de energia se tornarem as fornecedoras de serviços de
telecom. Os sistemas PLC foram desenvolvidos inicialmente por
pesquisadores da Nor.Web - empresa formada entre Northern Telecom (Nortel)
e United Utilities. As primeiras redes de telecom em PLC basearam-se em
fibra óptica, numa rede totalmente com fio. Neste caso, o centro de
operação do sistema de comunicações é interligado à subestação de energia
elétrica por fibra óptica e transmitido ao consumidor até a rede primária
de média tensão/PLC (o transformador instalado nas ruas, dos quais se
bifurcam os fios para as residências) As residências, tecnicamente,
recebem a chamada rede secundária de baixa tensão (a conexão entre a rede
primária e a secundária seria a última milha).
Assim, enquanto na concessão de telefonia fixa comutada o xis da questão é
a última milha, na da rede elétrica a ponta principal fica entre o
transformador e a subestação, que é onde se instala a rede de transmissão
de dados, voz imagem etc.
A rede híbrida
No caso da rede híbrida, a estação de base, ou centro de operações
(telefonia, multimídia e internet), é interligada à rede secundária de
baixa tensão (a que fica nas vias públicas, no transformador), dispensando
a interligação com a subestação. A banda larga chega sem fio na casa do
cliente, com uma vantagem: o cliente que dispuser de uma antena wireless,
femtocell, Wi-Fi, WiMAx etc. pode adquirir mobilidade nesta rede. Este
tipo de rede híbrida WLAN-PLC está num estágio entre a segunda e a
terceira geração.
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Fonte: TelecomOnline
[10/09/08]
PLC volta à cena com a promessa de universalização da banda larga por
Marineide Marques
Vamos interagir? :-)
Equipe do
TelecomOnline:
Wanise Ferreira (wanise@telecomonline.com.br)
- Jornalista com mais de 12 anos de experiência no mercado de TI e
telecomunicações. Na Plano Editorial participou da criação da newsletter
Telecom Urgente e do site Telecom Online, assumindo, posteriormente, o
cargo de editora-executiva das publicações, assim como do Jornal Telecom.
Sua experiência jornalística envolve ainda a cobertura da área de Economia
em jornais de grande circulação, como o Globo e O Estado de São Paulo. No
Jornal da Tarde foi também chefe de reportagem de Economia.
Marineide Marques (marineide@telecomonline.com.br) -
Jornalista com grande experiência na área de telecomunicações, acumula
passagens por jornais, revistas e agências de notícias. Iniciou a
cobertura do setor por ocasião da privatização do Sistema Telebrás, em
1998, para o InvestNews, da Gazeta Mercantil. Desde então, já escreveu
sobre o tema para a Agência Estado, Valor Econômico, Forbes e IstoÉ. Antes
disso, atuava nas editorias de Economia e Negócios.
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Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]
Sky critica proposta da Anatel para regulamentação do PLC por Luiz
Henrique Ferreira
A proposta da Anatel de regulamentação de uso do sistema de acesso em
banda larga via a rede de energia elétrica (PLC) é omissa e não
contempla a forma como se dará a oferta do serviço de banda larga ao
usuário final. Esta foi a questão apontada pela Sky em sua contribuição
à consulta pública encerrada nessa segunda-feira (29) e disponibilizada
na página da Agência nesta terça-feira (30).
Na opinião da Sky, a Anatel deve aproveitar o momento de discussão e
dispor sobre as regras da oferta dos serviços através dessa tecnologia.
Para a empresa, esse ponto é crucial para garantir a competição no setor
e alcançar os princípios fundamentais consagrados na Lei Geral de
Telecomunicações.
A operadora de TV por Assinatura reconhece que a proposta apresentada
pela Agência representa um avanço para o País, a competição e,
sobretudo, para o consumidor. Entretanto, a Sky ressalta a necessidade
de as autoridades reguladoras atentarem para a criação de regras de
concorrência relativas ao acesso às redes.
Para a operadora, a vantagem da conexão à internet via rede elétrica é
que a infra-estrutura já está disponível e, sendo assim, não há
necessidade de grandes investimentos para a sua implantação. Portanto,
qualquer localidade que desfrute de energia elétrica terá condições de
ter acesso à internet em alta velocidade.
Mas para que isso aconteça a empresa defende que sejam estabelecidas
adequadamente regras de oferta dos serviços de banda larga via rede
elétrica "ex ante" [termo que indica o que os agentes econômicos desejam
ou esperam fazer], priorizando o acesso por novos entrantes e fomentando
a competição através da regulamentação. Para a Sky, caso isso não
ocorra, o que se verá é o fortalecimento do monopólio de acesso à última
milha pelas concessionárias locais, gerando efeitos perversos no mercado
de telecomunicações e desestímulos aos investimento na infra-estrutura e
na inovação tecnológica.
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Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]
Intelig adverte Anatel sobre regulamentação do PLC por Luiz Henrique
Ferreira
A Intelig acredita que o caminho trilhado pela Anatel com a proposta de
regulamentação do PLC (Power Line Communication) é perigoso e pode
exigir novas regulamentações específicas para cada nova tecnologia que
vier a surgir. A manifestação da Intelig faz parte das contribuições à
consulta pública sobre a proposta de regulamentação das condições de uso
do sistema de acesso em banda larga utilizando a rede de energia
elétrica.
A consulta se encerrou nesta segunda-feira (29), e as contribuições
estão disponíveis a partir desta terça-feira (30), na página da Agência.
Segundo a Intelig, o posicionamento da Anatel coloca em risco o efeito
das novas tecnologias sobre a competição, uma vez que o tempo que a
agência irá levar para regulá-las certamente anulará a vantagem que elas
proporcionariam.
A Intelig sugere, em sua contribuição, a retirada da menção ao serviço
que deverá ser prestado por meio da rede de energia elétrica, ou seja,
serviços baseados no SCM (banda larga), mantendo o termo genérico
"serviço de telecomunicações". Dessa forma, o regulamento passaria a ser
editado como "Regulamento sobre Condições de Uso da Oferta de Serviços
de Telecomunicações utilizando Rede de Energia Elétrica".
O segundo ponto levantado pela empresa diz respeito à transparência que
deve ser dada à oferta da rede de energia elétrica às operadoras de
telecomunicações. Segundo a Intelig, as prestadoras de telecomunicações
possuem hoje uma série de amarras (desde oferta pública até preços
tabelados) para a exploração industrial de suas redes.
Paraa Intelig, tais obrigações, conquistadas ao longo do tempo, são um
passo no caminho da justa competição, por isso esse espírito deve ser
preservado. No entanto, ocorre que as concessionárias de energia
elétrica não estão sujeitas à regulamentação da Anatel, salvo se forem
prestadoras de algum serviço de telecomunicações.
Por isso, a prestadora sugere que o texto seja expedido na forma de
resolução conjunta, assim como aconteceu com o regulamento para
compartilhamento de infra-estrutura entre os setores de Energia
Elétrica, Telecomunicações e Petróleo. De acordo com a Intelig, tal
resolução traria mais segurança jurídica para a questão regulada, visto
que isso abarcaria os dois órgãos reguladores afetados, Anatel e Aneel.
A Intelig defende ainda a necessidade de colocar no texto mecanismos que
busquem garantir a transparência do acesso às redes de energia elétrica
disponíveis a todos os interessados. A empresa sugere a adoção de
mecanismo de publicidade já constante na Resolução Conjunta nº. 01, no
seu artigo 9º, como forma de dar a devida transparência à oferta de rede
de energia elétrica disponível para se prestar serviços de
telecomunicações.