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26/11/08

• José Roberto de Souza Pinto no e-Thesis: "Competição em telecom: negócio só para grandes?"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: josersp ; Jana de Paula
Sent: Thursday, November 27, 2008 10:50 AM
Subject: José Roberto de Souza Pinto no e-Thesis: "Competição em telecom: negócio só para grandes?"

 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Visitamos o e-Thesis e anotamos um texto do nosso José Roberto de Souza Pinto.

Vale conferir na origem mas vai transcrito mais abaixo:
Fonte: e-Thesis
[26/11/08]   Competição em telecom: negócio só para grandes?
Recorte:
(...) O Modelo de Telecomunicações Brasileiro suportado pela Lei Geral de Telecomunicações, não foi concebido só para a participação dos grandes grupos empresariais. Se as regras da competição forem seguidas, existe espaço para um grande número de empresas de pequeno e médio porte participar do mercado, em condições competitivas. (...)
 
Um bom tema para debate!
Vamos lá?  :-)
 
Parabéns, José Roberto!

Boa leitura!

Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: e-Thesis
[26/11/08]   Competição em telecom: negócio só para grandes?

Tecnologia - Artigos
por José Roberto de Souza Pinto  - Engenheiro e consultor na área de Telecomunicações 
26-Nov-2008

Aprove ImagemO Modelo de Telecomunicações Brasileiro suportado pela Lei Geral de Telecomunicações, não foi concebido só para a participação dos grandes grupos empresariais. Se as regras da competição forem seguidas, existe espaço para um grande número de empresas de pequeno e médio porte participar do mercado, em condições competitivas. Entretanto, tenho visto constantemente na mídia brasileira especializada do setor que a competição será só entre os grandes grupos empresariais e que no Brasil serão três, com a possibilidade de fusão da Oi com a BrT.

Visto pela gestão empresarial e também pelos usuários de serviços, as Empresas grandes são, por natureza, lentas nas suas decisões e não colocam a inovação como prioridade para a conquista do cliente.

Estratégias de economias de escala, muito comuns nestas grandes Empresas não visam reduzir os preços para o consumidor, pois se assim fosse não teríamos uma assinatura básica de telefonia que cresceu de R$ 10,00 em 1998 para R$ 40,00 nos dias de hoje enquanto que a escala do serviço mais que duplicou.

O que realmente funciona para se gerar um mercado competitivo no setor de TELECOM, com queda nos preços e inovação nos serviços é o risco de perda ou a possibilidade de conquista do cliente. Este é o fator que motiva os grupos empresariais, sejam eles grandes, médios ou pequenos.

A diversidade de ofertas de serviços é que vai fazer com que o país saia desta ridícula situação de atraso no setor de telecom, em que nos encontramos. Sobre este ponto acredito que não temos dúvidas sobre a baixa penetração dos serviços e o péssimo atendimento, e não adianta dizer que há 10 anos atrás era pior, pois o mundo mudou e a sua demanda por telecomunicações se transformou totalmente. Vale lembrar que esta deficiência no setor de telecomunicações no Brasil tem reflexos diretos e negativos na competitividade de outros setores e na sociedade como um todo.

Em resumo a sociedade ganha muito mais com a entrada de novas Empresas no mercado do que com a fusão de grandes grupos empresariais, portanto esta deve ser a prioridade das autoridades regulatórias do país.

 


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