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28/11/08
• "Vi-TIM"? + Fw: José Roberto de Souza Pinto
no e-Thesis: "Competição em telecom: negócio só para grandes?"
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ;
wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: josersp ; Jana de Paula ; Renato Cruz
Sent: Friday, November 28, 2008 11:55 AM
Subject: "Vi-TIM"? + Fw: José Roberto de Souza Pinto no e-Thesis:
"Competição em telecom: negócio só para grandes?"
Depois da "BrOi" vem aí a "Vi-TIM"? :-)
Ô, Zé Roberto!
Seu comentário de anteontem no
e-Thesis foi "bola de cristal", "premonição", "inside information" ou só
a intuição de um experiente consultor? :-))
Fonte: e-Thesis
(...) O Modelo de Telecomunicações Brasileiro
suportado pela Lei Geral de Telecomunicações, não foi concebido só para a
participação dos grandes grupos empresariais. Se as regras da competição
forem seguidas, existe espaço para um grande número de empresas de pequeno
e médio porte participar do mercado, em condições competitivas. (...)
(...) Em resumo a sociedade ganha muito mais com a entrada de novas
Empresas no mercado do que com a fusão de grandes grupos empresariais,
portanto esta deve ser a prioridade das autoridades regulatórias do país.
(...)
Lemos ontem no "papel" e hoje anotamos na web:
Fonte: Yahoo! Notícias - Origem: Estadão
[27/11/08]
Ação da TIM sobe com rumor de venda por Renato Cruz e Michelly
Teixeira (notícia abaixo)
(...)
A possibilidade de a Telefónica unir a Vivo e a TIM
(respectivamente, a primeira e a terceira operadora celular do mercado) já
preocupa a concorrência. Juntas, as duas empresas formariam um gigante com
78,8 milhões de assinantes e 54,4% de participação no mercado celular. Em
São Paulo, elas teriam uma fatia de 62,7%. (...)
Ao debate! :-)
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As ações com direito a voto da TIM Participações
dispararam ontem e fecharam com valorização de 18,44%, cotadas a R$ 7,
apresentando a maior alta do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa).
Os papéis foram impulsionados pela notícia publicada pelo jornal italiano Il
Sole 24 Ore de que Franco Bernabè, presidente-executivo da Telecom Italia,
solicitou ao conselho da administração que avalie a venda da TIM Brasil por 7
bilhões.
De acordo com o jornal, o candidato natural à compra da
TIM Brasil seria a espanhola Telefónica, que faz parte do grupo de controle da
companhia. Ela tem 42,3% do consórcio Telco, integrado também por instituições
financeiras italianas, e que conta com 24,5% do capital da Telecom Itália.
A operadora italiana marcou duas reuniões do conselho
para 2 de dezembro, uma para falar sobre a venda da TIM Brasil e outra para
aprovar o plano de investimentos e tratar da venda de outros ativos. No
Brasil, a Telefónica tem 50% da Vivo, operadora celular que concorre com a TIM
em todo o território nacional. A outra metade pertence à Portugal Telecom.
A possibilidade de a Telefónica unir a Vivo e a TIM
(respectivamente, a primeira e a terceira operadora celular do mercado) já
preocupa a concorrência. Juntas, as duas empresas formariam um gigante com
78,8 milhões de assinantes e 54,4% de participação no mercado celular. Em São
Paulo, elas teriam uma fatia de 62,7%.
"Seriam criados dois monopólios: um em São Paulo, da
Telefônica, e outro no restante do País, da BrOi", criticou uma fonte, que não
quis se identificar. A compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi, que se encontra
em análise pela Anatel, poderia facilitar a aprovação da aquisição pela
Telefônica.
"A situação é bem diferente, porque, no caso Oi e BrT,
não existe sobreposição de áreas de atuação", afirmou outra fonte. A
regulamentação do setor não permite que uma empresa controle duas operadoras
de telefonia móvel na mesma área, como é o caso da Vivo e da TIM, mas é
possível ao comprador devolver uma licença, com suas freqüências, à Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), mantendo os clientes.
Foi o que fez a Oi quando comprou a Amazônia Celular. A
operadora devolveu uma das licenças, com suas freqüências, e migrou os
assinantes. Mas, nesse caso, a densidade de usuários era bem menor do que, por
exemplo, em São Paulo, e a nova empresa ficou com cerca de 30% de
participação. A Telefónica enfrentaria dificuldades técnicas de acomodar os
assinantes da Vivo e da TIM nas freqüências de uma só licença. Também seria
difícil aprovar a operação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade).
A Telefónica tem necessidade estratégica de integrar uma
empresa de telefonia móvel à sua operação fixa em São Paulo, como fazem a BrT
e a Oi em suas respectivas áreas de concessão. A decisão, no entanto, está
sendo precipitada pela situação financeira da Telecom Italia, que tem dívidas
de 35,77 bilhões e dificuldade de levantar recursos.
Em Roma, uma fonte da Telecom Itália afirmou à agência
Dow Jones que a empresa considera a TIM Brasil um ativo central e que não a
colocaria à venda. "O Brasil é um dos pilares da presença internacional da
Telecom Italia", disse a fonte. A TIM e a Telefónica preferiram não comentar o
assunto.
Além da opção de unir a TIM e a Vivo, a Telefónica
poderia vender sua participação em uma das operações. Tanto a analista de
telecomunicações da corretora Brascan, Beatriz Batelli, como outros dois
especialistas que preferiram não se identificar, observaram que há muitos
entraves - regulatórios e concorrenciais - para uma eventual venda da TIM
Brasil à Telefónica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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