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WirelessBrasil
Outubro 2008 Índice Geral do BLOCO
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• Resumo da
"Semana WiMAX" - 12 Outubro - Trabalhos Técnicos, Artigos e
Notícias + "Conexão" de Jana de Paula
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
06.
Páginas sobre WiMAX no e-Thesis:
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Artigos
07.
"White papers"
sobre WiMAX no e-Thesis:
10.
O que é Xohm (pronúncia 'zoam')?
(...) A Xohm quer
revolucionar a internet, oferecendo um novo modelo de
negócios na indústria de celular. O usuário da Xhom irá
experimentar uma fusão dos serviços de celular com conteúdos
digitais, televisão e mídia em um aparelho celular com
qualidade de broadband nunca antes visto na indústria.
O novo modelo da Xohm (Sprint) junta o serviço tradicional
de wireless com novos produtos que irão acessar a rede
wireless da WiMax , como câmeras digitais, vídeo câmeras,
billboards, MP3s, PMPs (Portable Media Players) e outros
aparelhos que acione a internet. A Xohm quer expandir a
internet para todos os lugares em qualquer aparelho
eletrônico. (...) Fonte:
Sprint Apostando Tudo no WiMAX
(TELECO) - Transcrição abaixo)
09/10/08
Conexão WiMAX - Os destaques da semana
Por Jana de Paula
Nesta semana de foco sobre os primeiros passos da rede WiMAX da Sprint nos EUA, recrudesceram as especulações de que a Nokia Siemens Network (NSN) estaria diminuindo sua atenção sobre o mercado de WiMAX. O mote foi revelação que a Sprint escolheu a Samsung para abastecer a operação na cidade de Dallas-Fort Worth. A operadora apressa-se a dizer a quem busca explicações que esta escolha se baseia, unicamente, numa questão prática, pois a Samsung teria aprontado as encomendas para a rede do Texas antes do prazo estipulado; e também devido à disponibilidade do inventário da Samsung de equipamentos, inicialmente destinados à Baltimore, o primeiro território a abrigar a Xohm desde o dia 30 passado.
Ontem, no anúncio conjunto da Sprint e os players do ecossistema de vendors de WiMAX - liderados pela Intel -, em Baltimore, foi oficialmente anunciado que a Nokia planeja vender seu novo Nokia N810 Internet tablet WiMAX edition, com tela widescreen e teclado QWERTY, como um revendedor independente e, também, de forma on-line, através do portal da empresa nos EUA. Desde que, há dois anos, a Sprint escolheu seus fornecedores de infra-estrutura para a Xohm, a Nokia é um vendor que corre por fora. A Samsung ficou com Baltimore e Washington e a Motorola com Chicago. Mas, a Nokia, que na época tinha seu kit de WiMAX só no papel, ficou como uma espécie de coringa, mesmo depois de ter obtido o contrato de infra-estrutura de Dallas. A Sprint apostou na capacidade de inovação da companhia desde o início, preferindo-a inclusive a 100% americana Nortel, há mais tempo no negócio de WiMAX. E parece que a Sprint não se enganou. A edição WiMAX do N810 tem recebido louvores de analistas de mercado e da mídia especializada.
Mas, segundo os rumores do mercado, a questão da Nokia com o WiMAX não viria da Sprint. O compromisso do vendor finlandês permanece sob questão especialmente por que a Nokia é uma das defensoras - e beneficiárias - da LTE. Da mesma forma que em Baltimore, a NSN deverá vir como revendedora independente na próxima rede de Dallas. Assim, especula-se que a fabricante prossiga no seu objetivo principal, que seria o de aumentar sua participação no complicado e competitivo mercado de telefonia móvel dos EUA. Com a escolha pela LTE por parte das duas maiores operadoras deste mercado - AT&T e Verizon -, abre-se um canal direto para a venda dos dispositivos da NSN em LTE. Alguns analistas consideram seu provimento em Dallas funcionaria mais como uma porta para a Nokia recuperar mercado na telefonia móvel do que como um compromisso com o WiMAX.
O fato é que o lançamento da Xohm colocou mais lenha na já ardente discussão sobre evolução de 3G para 4G, WiMAX, LTE etc. Mo Shakouri, VP do WiMAX Forum, disse à publicação TMCNet.com que a transição para a LTE é mais do que uma simples atualização de software, porque as carriers precisam sair do CDMA para a OFDM - o que obviamente requer hardware.
Para se armar na batalha da quarta geração, o WiMAX Forum trabalha com as empresas para desenvolver CPEs de custo mais baixo, uma vez que a rentabilidade da operadora depende do preço do dispositivo. A meta é trabalhar com dispositivos para usuário final que custem entre US$ 20 e US$ 30. Mesmo que no mercado interno dos EUA haja um abrandamento dos investimentos no mercado, Shakouri aponta que, globalmente, os governos incentivam a banda larga sem fio porque reconhecem nela um fator importante de crescimento sócio-econômico.
Apenas um pequeno número de grandes operadoras resiste ao movimento global de implantação de redes WiMAX para fornecimento de acesso móvel à banda larga, com velocidade suficiente para as aplicações de 4G. Por coincidência, estas operadoras são justamente as que não dispõem da radiofreqüência necessária para a implantação do WiMAX. "Isto me soa exatamente como na época em que a telefonia IP se tornou popular. As principais operadoras e provedores de equipamento de telefonia menosprezaram a nova tecnologia, enquanto secretamente trabalhavam em soluções de IP próprias", ponderou ele. [Fontes: WiMAX Trends e TMCNet]
Até semana que vem.
O
e-Thesis
publicou no período:
[1110/08]
CPEs de WiMAX são apresentadas em Chicago
por e-Thesis
[0910/08]
Sprint e Intel anunciam ecossistema de
WiMAX
por Jana
de Paula
[08/10/08]
WiMAX: 'criança problema' ou mal compreendido?
por Terry Norman
[07/10/08]
WiMAX
tem receita de US$ 426 milhões
por Maravedis
12.
Notícias
Colecionamos os artigos e notícias publicadas na mídia.
Todos os créditos são concedidos e a recomendação é sempre
preferir ler no original para se beneficiar do restante do
conteúdo da fonte e aproveitar para conhecer o site de
origem.
Aqui estão os links e mais abaixo, as transcrições:
Fonte: Convergência Digital
[09/10/08]
Cidades Digitais: Apesar da
"fila", Anatel não tem prazo para liberar equipamentos em
2,5 GHz por Luiz
Henrique Ferreira
Fonte: Computerworld Portugal
[07/10/08]
WiMax encontra nicho “rural”
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
-----------------------------
Fonte: Convergência Digital
[09/10/08]
Cidades Digitais: Apesar da
"fila", Anatel não tem prazo para liberar equipamentos em
2,5 GHz por Luiz
Henrique Ferreira
A decisão do Ministério das Comunicações de realizar o
pregão das cidades digitais - ele está agendado para o
próximo dia 15 - permitindo que os interessados em prover o
serviço utilizem qualquer tecnologia, a partir do uso de
equipamentos de radiação restrita na faixa não-licenciada de
2.4Ghz e 5.8Ghz - foi uma deliberação acertada.
A opinião é do gerente geral de Certificação e Engenharia de
Espectro da Anatel, Maximiliano Martinhão, que concedeu
entrevista para a reportagem do Convergência Digital. Ele
garantiu que a Agência não terá problemas para homologar
qualquer equipamento que venha a ser utilizado para a
execução do projeto nessas faixas.
Do ponto de vista de equipamentos de radiação restrita na
faixa de 2.4Ghz e 5.8Ghz há uma boa oferta no mercado de
produtos não-licenciados, mas certificado pela Anatel. "Não
vai faltar equipamento para a implantação do projeto.
Acredito que a Agência não será empecilho para o
funcionamento das Cidades Cigitais", frisou.
Como o foco do edital das Cidades Digitais são localidades
com menos de 100 mil habitantes, a idéia é contratar a
infra-estrutura; realizar a instalação dos equipamentos e
dotar os municípios de cobertura digital. "Quanto mais
simples e flexível for o projeto melhor. Neste modelo, as
faixas com equipamentos de radiação restrita cabem como uma
luva", sugeriu Martinhão.
O gerente da Anatel observou ainda que nessas cidades não
existe congestionamento do espectro; os equipamentos não têm
problemas de licenciamento e, por fim, não existe a
necessidade de solicitar outourga à Agência - o que
significa a ausência de pagamentos ao órgão regulador.
No entanto, Martinhão ressaltou que todos os equipamentos
que emitem radiofreqüência têm de estar certificados pela
Anatel. Sem essa homologação, eles não podem ser usados no
país. Isso porque, explica o gerente da Anatel, a
certificação garante que eles operam dentro das condições de
radiação restrita e com a segurança necessária - sem perigo
de interferências em outras faixas..
De acordo com a Anatel, atualmente, existem cerca de 50
transceptores em 2.4 GHz para aplicação em sistemas Wi-Fi,
Wi-MASH e aproximadamente 30, em 5.8 GHz, já certificados
pelo órgao regulador para as aplicações de Cidades Digitais.
Na faixa de 3,5 Ghz, pode se operar o WiMAX já licenciado.
Atualmente a faixa é usada pela Brasil Telecom, Embratel e
Neovia entre outras.
Com o anúncio da licitação, muitas empresas ficaram
preocupadas. Isso porque, neste momento, há um bom número de
pedidos de certificação de equipamentos em 2.5 GHz para
WiMAX na Anatel. Martinhão explicou que esses pedidos ainda
estão em processo de avaliação pela Agência porque existe
uma pendência regulatória que deve ser levada em
consideração.
De acordo com o gerente, existem duas questões envolvendo a
faixa de 2,5GHz. A primeira remete ao ponto de vista da
radiofreqüência - considerada já solucionada. Mas a questão
da prestação de serviço ainda é considerada "complicada" e
sem uma definição ainda concretizada.
Essa faixa de 2,5GHz é atualmente utilizada pelos operadores
de MMDS, serviço de Televisão por Assinatura. Indagado se os
equipamentos - que aguardam o processo da Anatel - poderiam
ser certificados a tempo de as empresas postulantes dessa
homologação possam vir a participar do edital - marcado para
o dia 15 - Martinhão preferiu dar uma resposta técnica.
Segundo ele, todos os dias entram pedidos de homologação de
equipamentos no órgão regulador. "O período para se analisar
o processo e proceder na homologação varia em média de 10 a
20 dias", concluiu, deixando claro que a questão da faixa de
2,5GHz não é um problema técnico, mas sim, político.
Minicom: Edital beneficiará municípios sem serviços
Segundo a Assessoria do Minicom, o edital de Cidades
Digitais foi feito para os municípios ainda não contemplados
por qualquer projeto ligado à infra-estrutura de
telecomunicações e ao acesso à banda larga.
Questionada pela reportagem do Convergência Digital, no
entanto, se as localidades já beneficiadas por projetos de
cidades digitais poderão ser beneficiadas no novo edital, a
Assessoria não respondeu diretamente. A posição do Minicom é
que não há ainda definição das cidades a serem contempladas
na concorrência.
De acordo com o termo de referência, a seleção das 160
cidades digitais no Brasil obedecerá a três critérios:
Distribuição paritária de 26 cidades, com a destinação de
uma para cada Estado; 34 cidades proporcionais à população
de cada Estado; e 100 cidades, proporcionais ao número de
municípios de cada Estado.
Ainda segundo o termo, os critérios poderão ser ajustados
pela Coordenação Geral de Projetos Especiais da Secretaria
Executiva do Minicom de forma que o interesse público e
social prevaleça na elegibilidade das cidades atendidas.
Também há a preocupação que nenhum Estado seja contemplado
com menos de três cidades digitais.
O termo também prevê que, preferencialmente, serão atendidas
as localidades com características sociais, econômicas e
culturais voltadas para o turismo; para a polarização de
negócios e para os ensinos técnico e superior público. Na
hipótese de cidades-candidatas apresentarem características
similares, a definição para o aporte do recurso será pela
tiver o maior índice de vulnerabilidade social.
-----------------------
Fonte: Computerworld Portugal
[07/10/08]
WiMax encontra nicho “rural”
07-10-2008 18:45:38
Com a saída da tecnologia LTE prevista para daqui a dois
anos, a WiMax poderá não estar à altura de uma concorrência
directa. O caminho a seguir pode por isso passar pela sua
implementação em zonas rurais para fornecimento de serviços
de banda larga. A tecnologia WiMax não será concorrente das
redes celulares – ou, pelo menos, não é esse o plano do
Fórum WiMax. A aposta parece orientar-se para a
implementação da tecnologia durante o compasso de espera
pela LTE (Long-Term Evolution) e para a cobertura de áreas
rurais.
Apesar do “hype” gerado em seu redor, a tecnologia WiMax
nunca ocupou um espaço concreto no universo de dados móveis.
A maior parte dos padrões para banda larga móvel integra-se
nas tecnologias celulares, como a CDMA (Code Division
Multiple Access) ou a GSM; mas a WiMax é a única considerada
alternativa ao cabo e ao DSL. No entanto, uma das principais
ideias que saiu da conferência WiMax World, em Chicago,
indica que a WiMax não será uma concorrente com as outras
tecnologias do mercado de dados móveis, mas sim um
complemento aos actuais padrões de 3G, como o EV-DO
(Evolution Data Optimized) e o HSPA (High Speed Packet
Access). Ron Resnick, presidente do Fórum WiMax, disse mesmo
que a tecnologia “não tem qualquer interesse em substituir
as redes de voz celulares”, e que “a rede WiMax deverá
coexistir com as actuais redes de voz de uma forma
complementar”.
Bem Wolff, CEO da Clearwire (parceira de WiMax da Spring
Nextel), concorda com as afirmações de Resnick, e considera
que “a discussão tem-se centrado sobre o tema de qual é a
melhor tecnologia”. Para Wollf, isto é o menos relevante;
importa, sim, “debater o desenvolvimento de um plano de
negócio que permita a distribuição tudo aquilo que a
Internet tem para oferecer, e de um novo tipo de
arquitectura de rede que seja completamente baseada em IP”.
Mas com todo o “hype” gerado, se os serviços e dispositivos
WiMax não vão competir com os padrões celulares dos
operadores, importa saber o que trará de novo esta
tecnologia, e onde irá encaixar. A curto prazo, é o padrão
para dados sem fios mais rápido até ao lançamento comercial
da tecnologia LTE (Long-Term Evolution), que deverá ter
lugar dentro de dois anos. E a longo prazo, a WiMax poderá
ser uma tecnologia muito importante para fornecer banda
larga a áreas rurais e em desenvolvimento. Reskick considera
que os fabricantes de WiMax poderão ter uma tremenda
oportunidade de negócio na Índia, um mercado em ascensão que
tem vindo a registar uma elevada procura por ligações de
banda larga. De facto, o operador público indiano BSNL já se
adiantou ao considerar a conectividade de WiMax uma
prioridade, tanto em áreas urbanas como rurais – e já conta
com implementações em dez cidades indianas. Até ao final de
2009, o objectivo é fornecer cobertura WiMax entre 16 e 18
mil aldeias rurais na Índia. E também a operadora de
telecomunicações Tata Communications se prepara para
investir mais de 700 milhões de euros numa rede de WiMax que
contará com 3000 estações-base para fornecer cobertura
completa a empresas em 15 grandes cidades.
E os operadores indianos já dispõem de redes muito grandes
de torres e estações-base ligadas por fibra óptica. E têm
acesso ao espectro de 2,5GHz, para o sinal de WiMax. Isto
torna muito mais fácil a implementação de serviços WiMax na
Índia do que nas áreas rurais dos Estados Unidos, onde os
operadores se têm mostrado mais relutantes a investir em
infra-estruturas de banda larga.
O que torna a tecnologia WiMax tão atractiva para os
fornecedores de serviços de telecomunicações rurais é o
facto de prescindir da implementação de vários quilómetros
de cabo ao longo de grandes territórios só para fornecer
serviços a apenas uma pequena base de clientes. Com os
operadores podem recorrer à tecnologia WiMax para fornecer
serviços de banda larga numa grande área através de uma
única estação-base central.