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ComUnidade WirelessBrasil

Outubro 2008               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


12/10/08

Resumo da "Semana WiMAX" - 12 Outubro - Trabalhos Técnicos, Artigos e Notícias + "Conexão" de Jana de Paula

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL

01.
Este é o "Serviço ComUnitário" sobre WiMAX.

Nos últimos anos, nos meses de março, o Portal e-Thesis e a ComUnidade têm feito um "esforço concentrado" na divulgação do WiMAX.
Na realidade o "WiMAX de Março" é parte de um "evento_virtual_que_dura_ o_ano_inteiro".   :-))

O e-Thesis divulga semanalmente o boletim "Série WIMAX 2008" e, no "lado" da ComUnidade, fazemos um "resumo semanal" do que a mídia publicou, contendo também um coleção de "fontes de consultas" para estudantes.
 
02.
O nosso participante Márcio Rodrigues é autor dos trabalhos técnicos:
Telefonia Celular e
Aspectos de Rádio Propagação .

Em março de 2007, durante o "Especial WiMAX", Márcio divulgou mais este trabalho:
Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento".
Foi publicado simultaneamente no:
Portal e-Thesis e no
Site
WirelessBR .
Comentário nosso: Excelente! Vale conferir!
(...) No trabalho, são estudados os principais padrões IEEE 802.16 desenvolvidos e especificados até o momento: IEEE 802.16 rev 2004 e IEEE 802.16e. São abordadas suas características técnicas, esquemas de modulação, arquiteturas de rede e tipos de equipamentos existentes atualmente.
Estuda-se os aspectos de propagação na faixa de 2 a 11 GHz e fundamentos importantes para o planejamento dos sistemas, como minimização de interferência intra-sistêmica e inter-sistêmica, planejamento de freqüências e capacidade de tráfego. (...)
 
 
E também este, sobre WiMAX:

Aqui está o resumo do artigo. Veja na íntegra, com as figuras, no link acima.
(...) Propõem-se o sistema Diálogos-WiMAX como uma nova alternativa tecnológica exeqüível para a digitalização da radiodifusão sonora, que ora opera em modulações AM e FM. Objetiva-se maior disponibilidade de largura de banda digital, com tecnologia sustentada em padrão industrial não proprietário, para promover a diversificação de serviços em uma infra-estrutura compartilhada.
São considerados casos de aplicação que admitem comunicação unidirecional e bidirecional.
Encaminha-se proposta de alocação espectral para o novo sistema, inclusive no período de simulcasting. A solução é desenvolvida para favorecer a ampla sociedade brasileira, especialmente, radiodifusores (OM/AM e VHF/FM), indústria eletro-eletrônica e instituições com fins nos serviços públicos. (...)
 
04.
Durante o "esforço de março" de 2008 sobre WiMAX o e-Thesis divulgou este trabalho de fôlego:
 
[02/04/08]   Cartilha Eletrônica do WiMAX   por Jana de Paula e colaboradores

Depois de publicado já recebeu atualizações de novas tabelas: "Revisão do Uso Comercial dos 700 MHZ nos EUA" e "Linha do tempo do WiMAX móvel". 
 
Vamos ajudar na "atualização permanente"?  Escrevam para jana@e-thesis.inf.br
 
Cartilha Eletrônica do WiMAX

Sumário: 
01.
Definição
02.
Histórico
03.
As diferentes normas
04.
A família 802.16
05.
Freqüências
    5a.
Fixo e Móvel
    5b.
Eficiência espectral
    5c.
Freqüência de 5,8GHz
    5d.
Os 700 MHz no WiMAX
06.
Linha de Visada
07.
As bandas
08.
Os equipamentos
09.
Preços e Custos
10.
Estágio atual e previsões para implementação do WiMAX no mundo
11.
O WiMAX móvel é melhor do que a 3G?
12.
WiMAX será mais barato que 3G?
13.
Qual é o melhor exemplo de desenvolvimento de WiMAX móvel?
14.
Qual é a percepção atual do operador de WiMAX móvel?
15.
Onde estão as melhores oportunidades para o WiMAX móvel?
16.
Dados de Mercado
     16a.
Dados de Mercado - Quarto trimestre 2007
17.
Processo e Atribuição das Licenças no Brasil
18.
Empresas que atuam em WiMAX no Brasil
19.
Vendors de WiMAX com atuação no Brasil
     19a.
Novos players e novos negócios
20.
Operadoras
21.
Faixa de 10,5 GHZ
22.
Vantagens
23.
Desvantagens
24.
Cursos técnicos e universidades que incluem WiMAX em seu currículo
25.
Ficha Técnica
26.
Fontes de Consulta
27.
Crédito aos participantes

Estatísticas
Tabelas e gráficos de WiMAX
 
05.
Um dos itens da "Cartilha" é "Os 700 MHz no WiMAX".
Em complemento, vale conferir esta matéria de Jana de Paula:
Fonte: eThesis

[03/04/05]  
Os 700 MHz estão no roadmap do CPqD

06.
Páginas sobre WiMAX no e-Thesis:
Cartilha Eletrônica | Topo | O que se fala... na Web | Oportunidades Profissionais | Estatísticas | Conversa Reservada | Especial WiMAX | Opinião Abalizada | Fórum | O que se fala... | Exclusivo | Artigos

07.
"White papers" sobre WiMAX no e-Thesis: 

[02/10/08]   White-Paper - Cobertura de WiMAX com estações de base femto, pico e micro (*) por Fujitsu Microletronics America  Novo!
 
(*) Para saber mais sobre "Femtocell":
Fonte: BLOCO
01/08/08
Femtocell: a mini-ERB doméstica (4) - Resumo + Coleção de matérias

08.
Páginas sobre WiMAX no Teleco:
 
09.
O nosso participante Ailton Santana (
ailton.santana.jr@gmail.com), CEO da TechK Treinamento nos informou recentemente que está colecionando material sobre WiMAX em seu site.
Sucesso, Ailton! Fazemos votos para que seu site mantenha sempre muito conteúdo gratuito, no melhor espírito comunitário!

10.
O que é Xohm (pronúncia 'zoam')?

(...) A Xohm quer revolucionar a internet, oferecendo um novo modelo de negócios na indústria de celular. O usuário da Xhom irá experimentar uma fusão dos serviços de celular com conteúdos digitais, televisão e mídia em um aparelho celular com qualidade de broadband nunca antes visto na indústria.
O novo modelo da Xohm (Sprint) junta o serviço tradicional de wireless com novos produtos que irão acessar a rede wireless da WiMax , como câmeras digitais, vídeo câmeras, billboards, MP3s, PMPs (Portable Media Players) e outros aparelhos que acione a internet. A Xohm quer expandir a internet para todos os lugares em qualquer aparelho eletrônico. (...) Fonte:
Sprint Apostando Tudo no WiMAX (TELECO) - Transcrição abaixo)

Em novembro fizemos uma mensagem postada no BLOCO - com este título: Xohm (pronúncia 'zoam') é WiMAX
(...) A Sprint afirma que a velocidade típica do Xohm vai ser entre 2 Mbps e 4Mbps (...)
 
Fontes "oficiais":
 
No final deste "post" colecionamos os links do e-Thesis com referências ao Xohm:
Resumo da "Semana WiMAX" - 20 Setembro - "Tópicos sobre Xohm" + Trabalhos Técnicos, Artigos e Notícias
 
Notícia recente: 
 
A primeira operação da rede de WiMAX móvel da Sprint foi inaugurada hoje, às sete horas da manhã, em Baltimore, nos Estados Unidos. A Xohm, de banda larga centrada em dados, prevê serviços interativos, navegação de internet móvel em alta velocidade, ferramentas para redes sociais, serviços de localização e multimídia (o que inclui música, vídeo e produtos sob demanda), a velocidades de downlink estimadas entre 2 e 4 Mbps. Já a partir de hoje, os usuários de Baltimore dos segmentos doméstico, de negócios e governamental podem adquirir o cartão Samsung Express por US$ 59,99 e modems da ZyXEL por US$ 79,99, para interligação à web através da rede Xohm. Outros dispositivos adicionais de WiMAX já anunciados, como o modem USB da ZTE, o Intel Centrino 2 WiMAX para notebooks e o Nokia N810 WiMAX Edition ainda não estão disponíveis. A previsão é que sejam lançados ainda este ano.
 
Segundo a Sprint, os novos serviços de banda larga móvel da Xohm diferem das atuais ofertas sem fio no seguinte:
- Não há exigência de compromissos ou contratos de longo prazo que limitem os usuários em planos subsidiados;
- Planos mensais, 'on-the-go' e passes diários são as novas opções de serviços propostos;
- Os dispositivos de WiMAX são adquiridos como outros aparelhos de computação e serviços, ou seja, na prateleira da loja;
- Os serviços de banda larga da Xohm são auto-ativados e incluem capacidade para futuras atualizações;
- Os usuários dispõem de um portal de internet que oferece serviços móveis;
- O modelo de internet aberta difere de outros ambientes móveis, que restringem serviços, opções e inovação.
A rede Xohm está sendo chamada pela Sprint de rede sem fio de quarta-geração 4G. "É de fato um dia histórico, do nascimento de um serviço baseado em internet de modelo completamente novo, que altera a dinâmica da indústria de telecom tradicional", disse Barry West, presidente da unidade de negócios da Xohm.
Ler mais
 
11.
No último boletim semanal "Série WiMAX 2008" do Portal
e-Thesis conferimos estas matérias:


09/10/08

Conexão WiMAX - Os destaques da semana

Por Jana de Paula 

 

Nesta semana de foco sobre os primeiros passos da rede WiMAX da Sprint nos EUA, recrudesceram as especulações de que a Nokia Siemens Network (NSN) estaria diminuindo sua atenção sobre o mercado de WiMAX. O mote foi revelação que a Sprint escolheu a Samsung para abastecer a operação na cidade de Dallas-Fort Worth. A operadora apressa-se a dizer a quem busca explicações que esta escolha se baseia, unicamente, numa questão prática, pois a Samsung teria aprontado as encomendas para a rede do Texas antes do prazo estipulado; e também devido à disponibilidade do inventário da Samsung de equipamentos, inicialmente destinados à Baltimore, o primeiro território a abrigar a Xohm desde o dia 30 passado.

Ontem, no anúncio conjunto da Sprint e os players do ecossistema de vendors de WiMAX - liderados pela Intel -, em Baltimore, foi oficialmente anunciado que a Nokia planeja vender seu novo Nokia N810 Internet tablet WiMAX edition, com tela widescreen e teclado QWERTY, como um revendedor independente e, também, de forma on-line, através do portal da empresa nos EUA. Desde que, há dois anos, a Sprint escolheu seus fornecedores de infra-estrutura para a Xohm, a Nokia é um vendor que corre por fora. A Samsung ficou com Baltimore e Washington e a Motorola com Chicago. Mas, a Nokia, que na época tinha seu kit de WiMAX só no papel, ficou como uma espécie de coringa, mesmo depois de ter obtido o contrato de infra-estrutura de Dallas. A Sprint apostou na capacidade de inovação da companhia desde o início, preferindo-a inclusive a 100% americana Nortel, há mais tempo no negócio de WiMAX. E parece que a Sprint não se enganou. A edição WiMAX do N810 tem recebido louvores de analistas de mercado e da mídia especializada.

Mas, segundo os rumores do mercado, a questão da Nokia com o WiMAX não viria da Sprint. O compromisso do vendor finlandês permanece sob questão especialmente por que a Nokia é uma das defensoras - e beneficiárias - da LTE. Da mesma forma que em Baltimore, a NSN deverá vir como revendedora independente na próxima rede de Dallas. Assim, especula-se que a fabricante prossiga no seu objetivo principal, que seria o de aumentar sua participação no complicado e competitivo mercado de telefonia móvel dos EUA. Com a escolha pela LTE por parte das duas maiores operadoras deste mercado - AT&T e Verizon -, abre-se um canal direto para a venda dos dispositivos da NSN em LTE. Alguns analistas consideram seu provimento em Dallas funcionaria mais como uma porta para a Nokia recuperar mercado na telefonia móvel do que como um compromisso com o WiMAX.

O fato é que o lançamento da Xohm colocou mais lenha na já ardente discussão sobre evolução de 3G para 4G, WiMAX, LTE etc. Mo Shakouri, VP do WiMAX Forum, disse à publicação TMCNet.com que a transição para a LTE é mais do que uma simples atualização de software, porque as carriers precisam sair do CDMA para a OFDM - o que obviamente requer hardware.

Para se armar na batalha da quarta geração, o WiMAX Forum trabalha com as empresas para desenvolver CPEs de custo mais baixo, uma vez que a rentabilidade da operadora depende do preço do dispositivo. A meta é trabalhar com dispositivos para usuário final que custem entre US$ 20 e US$ 30. Mesmo que no mercado interno dos EUA haja um abrandamento dos investimentos no mercado, Shakouri aponta que, globalmente, os governos incentivam a banda larga sem fio porque reconhecem nela um fator importante de crescimento sócio-econômico. 

Apenas um pequeno número de grandes operadoras resiste ao movimento global de implantação de redes WiMAX para fornecimento de acesso móvel à banda larga, com velocidade suficiente para as aplicações de 4G. Por coincidência, estas operadoras são justamente as que não dispõem da radiofreqüência necessária para a implantação do WiMAX. "Isto me soa exatamente como na época em que a telefonia IP se tornou popular. As principais operadoras e provedores de equipamento de telefonia menosprezaram a nova tecnologia, enquanto secretamente trabalhavam em soluções de IP próprias", ponderou ele. [Fontes: WiMAX Trends e TMCNet]

Até semana que vem.

O e-Thesis publicou no período:

[1110/08]   CPEs de WiMAX são apresentadas em Chicago por e-Thesis

[0910/08]   Sprint e Intel anunciam ecossistema de WiMAX por Jana de Paula

[08/10/08]   WiMAX: 'criança problema' ou mal compreendido? por Terry Norman

[07/10/08]   WiMAX tem receita de US$ 426 milhões por Maravedis

12.
Notícias
Colecionamos os artigos e notícias publicadas na mídia. Todos os créditos são concedidos e a recomendação é sempre preferir ler no original para se beneficiar do restante do conteúdo da fonte e aproveitar para conhecer o site de origem.
Aqui estão os links e mais abaixo, as transcrições: 

Fonte: Convergência Digital
[09/10/08]
Cidades Digitais: Apesar da "fila", Anatel não tem prazo para liberar equipamentos em 2,5 GHz por Luiz Henrique Ferreira

Fonte: Computerworld Portugal
[07/10/08]
WiMax encontra nicho “rural”

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: Convergência Digital
[09/10/08]
Cidades Digitais: Apesar da "fila", Anatel não tem prazo para liberar equipamentos em 2,5 GHz por Luiz Henrique Ferreira

A decisão do Ministério das Comunicações de realizar o pregão das cidades digitais - ele está agendado para o próximo dia 15 - permitindo que os interessados em prover o serviço utilizem qualquer tecnologia, a partir do uso de equipamentos de radiação restrita na faixa não-licenciada de 2.4Ghz e 5.8Ghz - foi uma deliberação acertada.

A opinião é do gerente geral de Certificação e Engenharia de Espectro da Anatel, Maximiliano Martinhão, que concedeu entrevista para a reportagem do Convergência Digital. Ele garantiu que a Agência não terá problemas para homologar qualquer equipamento que venha a ser utilizado para a execução do projeto nessas faixas.

Do ponto de vista de equipamentos de radiação restrita na faixa de 2.4Ghz e 5.8Ghz há uma boa oferta no mercado de produtos não-licenciados, mas certificado pela Anatel. "Não vai faltar equipamento para a implantação do projeto. Acredito que a Agência não será empecilho para o funcionamento das Cidades Cigitais", frisou.

Como o foco do edital das Cidades Digitais são localidades com menos de 100 mil habitantes, a idéia é contratar a infra-estrutura; realizar a instalação dos equipamentos e dotar os municípios de cobertura digital. "Quanto mais simples e flexível for o projeto melhor. Neste modelo, as faixas com equipamentos de radiação restrita cabem como uma luva", sugeriu Martinhão.

O gerente da Anatel observou ainda que nessas cidades não existe congestionamento do espectro; os equipamentos não têm problemas de licenciamento e, por fim, não existe a necessidade de solicitar outourga à Agência - o que significa a ausência de pagamentos ao órgão regulador.

No entanto, Martinhão ressaltou que todos os equipamentos que emitem radiofreqüência têm de estar certificados pela Anatel. Sem essa homologação, eles não podem ser usados no país. Isso porque, explica o gerente da Anatel, a certificação garante que eles operam dentro das condições de radiação restrita e com a segurança necessária - sem perigo de interferências em outras faixas..

De acordo com a Anatel, atualmente, existem cerca de 50 transceptores em 2.4 GHz para aplicação em sistemas Wi-Fi, Wi-MASH e aproximadamente 30, em 5.8 GHz, já certificados pelo órgao regulador para as aplicações de Cidades Digitais. Na faixa de 3,5 Ghz, pode se operar o WiMAX já licenciado. Atualmente a faixa é usada pela Brasil Telecom, Embratel e Neovia entre outras.

Com o anúncio da licitação, muitas empresas ficaram preocupadas. Isso porque, neste momento, há um bom número de pedidos de certificação de equipamentos em 2.5 GHz para WiMAX na Anatel. Martinhão explicou que esses pedidos ainda estão em processo de avaliação pela Agência porque existe uma pendência regulatória que deve ser levada em consideração.

De acordo com o gerente, existem duas questões envolvendo a faixa de 2,5GHz. A primeira remete ao ponto de vista da radiofreqüência - considerada já solucionada. Mas a questão da prestação de serviço ainda é considerada "complicada" e sem uma definição ainda concretizada.

Essa faixa de 2,5GHz é atualmente utilizada pelos operadores de MMDS, serviço de Televisão por Assinatura. Indagado se os equipamentos - que aguardam o processo da Anatel - poderiam ser certificados a tempo de as empresas postulantes dessa homologação possam vir a participar do edital - marcado para o dia 15 - Martinhão preferiu dar uma resposta técnica.

Segundo ele, todos os dias entram pedidos de homologação de equipamentos no órgão regulador. "O período para se analisar o processo e proceder na homologação varia em média de 10 a 20 dias", concluiu, deixando claro que a questão da faixa de 2,5GHz não é um problema técnico, mas sim, político.

Minicom: Edital beneficiará municípios sem serviços

Segundo a Assessoria do Minicom, o edital de Cidades Digitais foi feito para os municípios ainda não contemplados por qualquer projeto ligado à infra-estrutura de telecomunicações e ao acesso à banda larga.

Questionada pela reportagem do Convergência Digital, no entanto, se as localidades já beneficiadas por projetos de cidades digitais poderão ser beneficiadas no novo edital, a Assessoria não respondeu diretamente. A posição do Minicom é que não há ainda definição das cidades a serem contempladas na concorrência.

De acordo com o termo de referência, a seleção das 160 cidades digitais no Brasil obedecerá a três critérios: Distribuição paritária de 26 cidades, com a destinação de uma para cada Estado; 34 cidades proporcionais à população de cada Estado; e 100 cidades, proporcionais ao número de municípios de cada Estado.

Ainda segundo o termo, os critérios poderão ser ajustados pela Coordenação Geral de Projetos Especiais da Secretaria Executiva do Minicom de forma que o interesse público e social prevaleça na elegibilidade das cidades atendidas. Também há a preocupação que nenhum Estado seja contemplado com menos de três cidades digitais.

O termo também prevê que, preferencialmente, serão atendidas as localidades com características sociais, econômicas e culturais voltadas para o turismo; para a polarização de negócios e para os ensinos técnico e superior público. Na hipótese de cidades-candidatas apresentarem características similares, a definição para o aporte do recurso será pela tiver o maior índice de vulnerabilidade social.

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Fonte: Computerworld Portugal
[07/10/08]
WiMax encontra nicho “rural”

07-10-2008 18:45:38
Com a saída da tecnologia LTE prevista para daqui a dois anos, a WiMax poderá não estar à altura de uma concorrência directa. O caminho a seguir pode por isso passar pela sua implementação em zonas rurais para fornecimento de serviços de banda larga. A tecnologia WiMax não será concorrente das redes celulares – ou, pelo menos, não é esse o plano do Fórum WiMax. A aposta parece orientar-se para a implementação da tecnologia durante o compasso de espera pela LTE (Long-Term Evolution) e para a cobertura de áreas rurais.
Apesar do “hype” gerado em seu redor, a tecnologia WiMax nunca ocupou um espaço concreto no universo de dados móveis. A maior parte dos padrões para banda larga móvel integra-se nas tecnologias celulares, como a CDMA (Code Division Multiple Access) ou a GSM; mas a WiMax é a única considerada alternativa ao cabo e ao DSL. No entanto, uma das principais ideias que saiu da conferência WiMax World, em Chicago, indica que a WiMax não será uma concorrente com as outras tecnologias do mercado de dados móveis, mas sim um complemento aos actuais padrões de 3G, como o EV-DO (Evolution Data Optimized) e o HSPA (High Speed Packet Access). Ron Resnick, presidente do Fórum WiMax, disse mesmo que a tecnologia “não tem qualquer interesse em substituir as redes de voz celulares”, e que “a rede WiMax deverá coexistir com as actuais redes de voz de uma forma complementar”.
Bem Wolff, CEO da Clearwire (parceira de WiMax da Spring Nextel), concorda com as afirmações de Resnick, e considera que “a discussão tem-se centrado sobre o tema de qual é a melhor tecnologia”. Para Wollf, isto é o menos relevante; importa, sim, “debater o desenvolvimento de um plano de negócio que permita a distribuição tudo aquilo que a Internet tem para oferecer, e de um novo tipo de arquitectura de rede que seja completamente baseada em IP”.
Mas com todo o “hype” gerado, se os serviços e dispositivos WiMax não vão competir com os padrões celulares dos operadores, importa saber o que trará de novo esta tecnologia, e onde irá encaixar. A curto prazo, é o padrão para dados sem fios mais rápido até ao lançamento comercial da tecnologia LTE (Long-Term Evolution), que deverá ter lugar dentro de dois anos. E a longo prazo, a WiMax poderá ser uma tecnologia muito importante para fornecer banda larga a áreas rurais e em desenvolvimento. Reskick considera que os fabricantes de WiMax poderão ter uma tremenda oportunidade de negócio na Índia, um mercado em ascensão que tem vindo a registar uma elevada procura por ligações de banda larga. De facto, o operador público indiano BSNL já se adiantou ao considerar a conectividade de WiMax uma prioridade, tanto em áreas urbanas como rurais – e já conta com implementações em dez cidades indianas. Até ao final de 2009, o objectivo é fornecer cobertura WiMax entre 16 e 18 mil aldeias rurais na Índia. E também a operadora de telecomunicações Tata Communications se prepara para investir mais de 700 milhões de euros numa rede de WiMax que contará com 3000 estações-base para fornecer cobertura completa a empresas em 15 grandes cidades.
E os operadores indianos já dispõem de redes muito grandes de torres e estações-base ligadas por fibra óptica. E têm acesso ao espectro de 2,5GHz, para o sinal de WiMax. Isto torna muito mais fácil a implementação de serviços WiMax na Índia do que nas áreas rurais dos Estados Unidos, onde os operadores se têm mostrado mais relutantes a investir em infra-estruturas de banda larga.
O que torna a tecnologia WiMax tão atractiva para os fornecedores de serviços de telecomunicações rurais é o facto de prescindir da implementação de vários quilómetros de cabo ao longo de grandes territórios só para fornecer serviços a apenas uma pequena base de clientes. Com os operadores podem recorrer à tecnologia WiMax para fornecer serviços de banda larga numa grande área através de uma única estação-base central.
 


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