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12/10/08
• "Conexão WiMAX" - Textos de Jana de
Paula, "owner" do e-Thesis - Coleção de Maio
[22/05/08]
Conexão WiMAX, os destaques da
semana
por Jana de Paula
US$ 15,3 bilhões. É quanto a Intel vai investir,
através da Intel Capital, na rede comercial de WiMAX móvel da Malásia, que
começa a ser construída em junho próximo. Todo este dinheiro cria a maior
implementação em 80216.e do Sudoeste da Ásia e a primeira em 2,3GHz fora da
Coréia. O investimento será feito na Green Packet Bhd, subsidiária da Packet
One Network (P1) e dará à Intel 6,34% de participação nas ações principais da
companhia asiática. A Green Packet foi uma das vencedoras da licitação do
WiMAX, realizada pelo governo da Malásia no ano passado.
No início deste mês, a mesma Intel Capital investiu US$ 1 bilhão no consórcio
estratégico formado para a implantação da rede de WiMAX dos EUA, capitaneada
pela fusão das unidades móveis das operadoras Sprint e Clearwire. Além disso,
a Intel planeja adicionar suporte de WiMAX ao Centrino, com a publicação do
release do Centrino 2, ainda este ano. A novidade em relação à fabricante de
chips da Califórnia é a solicitação de patente de chipsets Wi-Fi/WiMAX junto à
FCC. Veja mais abaixo.
No Brasil, as coisas não estão totalmente paralisadas. Enquanto outros players
aguardam a licitação das bandas certificadas para o WiMAX, a Embratel, que já
possui a sua licença, inaugura sua rede no padrão, em 3,5GHz, em várias
cidades. Recife é a mais recente, no projeto focalizado em fornecimento banda
larga sem fio (1MB de velocidade) nas pequenas e médias empresas.
Num dia destes, em conversa com um alto executivo de telecom, tratamos das
dificuldades dos países emergentes em deslanchar na banda larga sem fio. Ele
me garantiu que o Brasil está, sim, nos planos de investimentos de grandes
capitais e que barreiras como corrupção - geralmente apontada com grande
entrave aos investidores globais - já começam a ser superadas. Que bom.
Fonte: e-Thesis
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[29/05/08]
Conexão WiMAX, os destaques da semana
Por Jana de Paula
A semana começou com Martin Varsavsky, head
da FON, afirmando, no domingo, 25, ao New York Times, que, após um período de
anarquia, a internet comercial está numa encruzilhada. Depois, na terça-feira,
Arun Sarin, o bem sucedido CEO da Vodafone, anunciou sua saída da maior
operadora móvel do mundo, em receita, no exato momento em que a companhia
comemora polpudos resultados financeiros. A Intel adiou por pelo menos um mês
o lançamento do Montevina, enquanto a VIA Technologies teve uma boa
iniciativa: abriu o desenvolvimento do design de seu novo ultra-móvel. Hoje,
Robert Syputa, analista sênior da consultoria Maravedis, nos brinda com um
belo artigo sobre como a banda larga pode ajudar a preservar o meio ambiente e
fazer bons negócios.
Mas vamos à Varsavsky. Segundo ele, o advento da
internet sem fio tornou-se campo de batalha de dois consórcios gigantes de
tecnologia, que visam substituir a internet caótica e aberta em favor da
criação de acesso uniforme, baseado nas grandes redes de dados dos padrões
WiMAX e LTE.
Segundo Varsavsky, um dos mais bem sucedidos
empresários da web, esta abordagem muito estruturada custará bilhões de
dólares para ser construída e fechará a porta para certas arquiteturas abertas
que, de fato, conduziram até agora o rápido crescimento da internet. Como
vantagem, Varsavsky admite que os dois padrões encorajem o crescimento da
oferta de acesso integrado tanto aos usuários finais quanto corporativos, como
ocorreu com a Microsoft que, com seu padrão proprietário, impôs conformidade
no desenvolvimento de softwares.
O executivo espera que a FON ofereça um terreno
de interseção dos dois modelos - aumentando a circulação na internet ao mesmo
tempo em que possibilita o casamento com esta estrutura mais formal, que
implica abordagem de expansão dos negócios pela web.
O mercado da internet sem fio é atualmente
complexo e fragmentado - e pode ser acessado através de operadoras 3G, WiMAX,
hotspots privados, hotspots pagos e redes corporativas. E, em nossos dias, a
vitória comercial de um negócio na rede depende de escala. Este é o caminho
que a FON pretende trilhar.
Fundada há três anos, com sede em Madri, a FON é
uma das maiores comunidades de usuários web com conexões através de redes sem
fio. Para usar a FON como ponto de acesso, o usuário precisa adquirir o
roteador sem fio Foneros. Hoje, existem 830 mil registros de Foneros e 340 mil
hotspots de Wi-Fi rodam software FON. Por ser construída sob o conceito de
compartilhamento de acessos Wi-Fi, a FON trabalha bem apenas onde existam
Foneros por toda a parte.
Tirem suas próprias conclusões...
Até a próxima quinta-feira.
Fonte: e-Thesis
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