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Outubro 2008               Índice Geral do BLOCO

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12/10/08

"Conexão WiMAX" - Textos de Jana de Paula, "owner" do e-Thesis  - Coleção de Agosto

 

[21/08/08]   Conexão WiMAX - WiMAX e web 2.0 a favor do ensino
Por Jana de Paula

E se as tecnologias de web 2.0 permitissem, em alguns anos, a todas as universidades, a todas as escolas do mundo, acesso ao conhecimento indispensável, a custo muito baixo?
Este é o mote do projeto
Coselearn, que reúne uma dúzia de universidades da África francófone, através de ferramentas web 2.0.
Para Louis Naugès, owner da
Revevol, que atua em projetos de empresas 2.0 e participa do projeto, a web 2.0 representa "uma oportunidade extraordinária" para o mundo da educação.
É suficiente um acesso à internet em banda larga de velocidade razoável para que todos os alunos e professores acessem às ferramentas e conteúdo de excelente qualidade.  
O especialista listou em recente apresentação na Europa, as prioridades de investimento num tipo de projeto como este.
Para Naugès, os únicos investimentos prioritários em tecnologia da informação são os necessários para implementação de redes sem fio - WiMAX ou 4G - já que, segundo ele, as atuais redes com fio existentes são pouco desenvolvidas nos países emergentes. "As vantagens das infra-estruturas de web 2.0 saltam aos olhos no caso destes países. Uma vez que as redes foram instaladas, é suficiente investir em objetos de acesso 'low cost', notebooks ou PCs portáteis, para proporcionar, imediatamente, um acesso universal à todo o conhecimento de base necessário para cobrir as necessidades pedagógicas - do maternal à universidade", afirma Naugès. 
Com o apoio de 'cloud coomputing', que permite economia de investimentos pesados em servidores, centros de cálculos e recursos de software necessários à sua gestão, as universidades inovadoras podem concentrar seus sempre limitados recursos em conteúdo pedagógico e recursos humanos necessários para melhor aproveitar-se da tecnologia.
Numa "lógica colaborativa", muito à la web 2.0, quanto maior o número de países e universidades interligados, maior a qualidade do conteúdo pedagógico à disposição de professores e alunos. 
Fica a sugestão.
Até semana que vem.
 

[21/08/08]   Competição com WiMAX: contrabalançando custo e benefício por Andrew Kloeden

[20/08/08]   IDF 2008: internet embarcada para suprir enorme demanda por e-Thesis

[19/08/08]   Crescimento de assinantes de WiMAX no Brasil será de 940% até 2011 por Infonetics Research

[19/08/08]   WiMAX lidera nos mercados verticais por Senza Fili Consulting

[18/08/08]   Intel na Índia: laptops mais baratos e novos perfis de espectro em WiMAX por e-Thesis

[18/08/08]   A explosão do WiMAX por Boschulte Schnee Group

[20/08/08]   STMicro e Ericsson formam maior joint venture em chipsets do mercado por e-Thesis

[18/08/08]   1º Workshop de WiMAX, LTE e 3G por e-Thesis
 



[07/08/08]
   Conexão WiMAX, os destaques da semana
Por Jana de Paula   

 

O Ministério das Comunicações homologou, ontem, o consórcio liderado pela Embratel como o vencedor da licitação do Gesac - Governo Eletrônico/Serviço de Atendimento ao Consumidor. Antes que a Embratel e as consorciadas Telefônica, Oi, e Brasil Telecom possam colocar a mão na massa, é preciso que ocorra o ato administrativo de assinatura do contrato. Segundo adiantou Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva da Embratel e responsável pela área de inclusão digital da companhia, já está tudo programado com fornecedores e parceiros; e a logística de implantação, devidamente formatada. Segundo o contrato, a empresa tem 14 meses, a partir da assinatura do contrato, para instalar os 12 mil pontos do Gesac pelo país afora. "Mas planejamos reduzir este prazo para nove meses", informa a diretora.

 

Em 80% dos casos, o satélite é a solução adequada para atender às escolas, telecentros e os outros pontos eletrônicos listados pelo governo. Mas o WiMAX - cuja rede nacional no padrão nômade também faz parte da estratégia de negócios da Embratel, filial da Telmex, no país - pode atuar, como aliás já atua, em projetos semelhantes. É o caso da Cidade Digital de Parintins, onde é a tecnologia WiMAX que distribui o acesso de satélite, numa parceria entre Embratel, Intel e vários outros players. Estações de satélite para recepção da banda larga, antenas de rádio móveis, o uso do segmento espacial, equipes de instalação e manutenção são algumas das etapas a serem cumpridas, até que regiões remotas do país recebam banda larga. "A logística é complexa, pois são muitos pontos, muitos endereços, muita distância a ser vencida e o uso de fontes diversas de energia, como eólica, solar, geradores etc. Mas, o principal desafio é a mobilização da comunidade. É fazer com que ela participe. E isto só é possível quando esta comunidade é incluída de forma completa no programa, com treinamento, educação e inclusão", disse Maria Teresa.

 

Segundo a executiva, são crescentes o interesse e o comprometimento em projetos de inclusão digital, tanto da parte das diversas instâncias de governo quanto da iniciativa privada. No caso da Embratel, a empresa tem uma lista de 70 comunidades atendidas com banda larga para educação, que inclui acessos e conteúdo (como a Biblioteca Digital), treinamento para a comunidade, programas, aplicativos etc. E isto é um grande mercado, pois engloba uma vasta cadeia de valor entre organizações privadas que traduzem inclusão digital por novas receitas.

 

E por falar em treinamento, no próximo dia 2 de setembro, a TechKnowledge Treinamento ministra o 1º Workshop de WiMAX, LTE e 3G, no Rio de Janeiro. Voltado para profissionais interessados em tecnologias de acesso à internet, o workshop terá duas apresentações aprofundadas. "WiMAX, LTE e 3G: diferenças e aplicações corporativas", será ministrada por Aílton Santana, da própria TechK. Já o consultor de mercado Eduardo Prado irá tratar de "O Mundo Wireless no mercado Corporativo".

 

O caso do Gesac é importante pelo fornecimento de banda larga para uma grande parcela da população de baixa renda do país - o que, no mínimo, deve gerar uma cultura de uso entre parte da população brasileira que, de outra forma, não teria acesso à internet em alta velocidade. E, digo e repito, que é o tipo de iniciativa que deve ser menos encarada como filantropia e, mais, como o pontapé inicial para suprir este tremendo mercado potencial de banda larga móvel no Brasil.

 

Quanto ao workshop da TechK é um esforço de manter o Rio de Janeiro na grade de eventos de tecnologia do país. Ainda vou escrever mais sobre isso, mas, hoje, vôo rapidamente sobre o assunto. Falei acima de filantropia. E é quase isso o que os empresários cariocas fazem pelo Rio de Janeiro. A maioria deles, na área de tecnologia, mantém base do Rio mais por amor do que por lucro. Todos abriram escritórios em São Paulo e, com a internet, atingem o mundo inteiro. Mas insistem em permanecer no Rio, mesmo com a decadência que se verifica. Ruas mal-cheirosas, calçadas quebradas, prédios mal cuidados... bem no centro financeiro da cidade.

 

Espero que iniciativas como estas da TechK e a, de maior fôlego e que merece todos os elogios, do 1º Festival de Tecnologia de Petrópolis - FTP 2008 mudem este quadro e o mudem rapidamente. Já está chato ouvir estórias de êxodo de bons empreendedores cariocas.

 

Até semana que vem.

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