Por motivo de força maior, hoje temos um "post" adaptado.
Fonte:
HowStuffWorks Brasil - Como Tudo Funciona
Como funciona a etiqueta
RFID por Kevin
Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
As longas filas no
mercado são a maior reclamação de quem faz compras. Em
breve, elas podem desaparecer, quando o código de
barras UPC (Código de Produto Universal), encontrado
por toda parte, for substituído por etiquetas
inteligentes, também chamadas de etiquetas de
identificação por rádio freqüência (RFID). Essas
etiquetas são códigos de barras inteligentes, que
podem se comunicar com um sistema de rede para
rastrear todos os produtos que você colocou no
carrinho.
Imagine ir a um mercado,
encher o carrinho e sair direto pela porta, sem nunca
mais ter que esperar enquanto alguém registra item por
item da compra. As etiquetas RFID se comunicarão com
um leitor eletrônico, que vai detectar todos os itens
no carrinho e registrá-los quase que instantaneamente.
O leitor será conectado a uma ampla rede, que mandará
informações sobre os produtos aos varejistas e aos
fabricantes. Seu banco será informado e o total será
debitado da sua conta. Sem filas, sem espera.
As etiquetas RFID,
tecnologia até então limitada a rastrear gado, farão
em breve a mesma coisa com trilhões de produtos de
consumo pelo mundo. Os fabricantes saberão a
localização de cada produto do momento em que é feito,
até quando for usado e jogado fora. Neste artigo, você
conhecerá os tipos de etiquetas RFID que estão em
desenvolvimento e como funcionará o sistemas de
rastreamento dessas etiquetas inteligentes por toda a
cadeia de abastecimento.
Reinventando o código de
barras
Os códigos de barras,
como os encontrados numa lata de refrigerante, estão
em quase tudo que compramos
Quase tudo o que você compra no varejo tem um código
de barras UPC impresso. Eles ajudam os fabricantes e
varejistas a ter controle do estoque. Também coletam
informações importantes sobre a quantidade de produtos
sendo comprados e, de certa forma, por quem os
produtos foram adquiridos. Esses códigos servem como
uma impressão digital do produto, feitas em barras
paralelas. Elas possuem um código binário, que pode
ser lido por máquinas.
Criados no início dos
anos 70 para acelerar o processo de pagamento de
contas, os códigos de barras têm algumas desvantagens:
* para manter controle do estoque, as companhias
precisam escanear cada código de todas as caixas de um
determinado produto;
* passar o produto pelo caixa envolve o mesmo processo
de escanear cada código de cada item;
* os códigos de barras são uma tecnologia apenas de
leitura. Isso significa que eles não enviam nenhuma
informação.
Falaremos sobre dois
tipos de etiquetas inteligentes que têm a capacidade
de "ler e escrever", o que significa que os dados
armazenados nessas etiquetas podem ser mudados,
atualizados e travados.
Etiquetas RFID acopladas
por indução
Esse tipo de etiqueta RFID tem sido usada há anos para
rastrear tudo, desde gado e vagões de trem, até
bagagem aérea e pedágios de estrada. Existem três
partes numa etiqueta RFID acoplada por indução:
* microprocessador de silício - esses chips variam de
tamanho, dependendo do uso;
* bobina de metal - feita de cobre ou fio de alumínio,
que é enrolado em um padrão circular no transponder,
essa bobina age como uma antena. A etiqueta transmite
sinais para o leitor, com a distância de leitura
determinada pelo tamanho da antena da bobina. Elas
podem funcionar a 13,56 MHz;
* material encapsulado - um material de vidro ou
polímero envolve o chip e a bobina.
As etiquetas RFID
indutivas são alimentadas pelo campo magnético gerado
pelo leitor. A antena da etiqueta recebe a energia
magnética e, então se comunica com o leitor. Esta
modula o campo magnético para recuperar e transmitir a
informação de volta para o leitor. Depois, o leitor a
direciona para o computador central.
O preço por unidade das
etiquetas RFID é muito alto, custando de US$ 1 para
etiquetas passivas até US$ 200 para as etiquetas
movidas a bateria, que fornecem e armazenam dados. O
alto custo se deve ao silício, à antena de bobina e ao
processo necessário para enrolar essa bobina em volta
da superfície da etiqueta.
Etiquetas RFID acopladas
de modo capacitivo
As etiquetas RFID acopladas de modo capacitivo foram
criadas como uma tentativa de baixar os custos dos
sistemas de etiquetas a rádio. Essas etiquetas RFID
não precisam da bobina de metal e usam pouca
quantidade de silício para fazer o mesmo que uma
acoplada por indução. Uma etiqueta acoplada de modo
capacitivo também possui três partes:
* microprocessador de
silício - a etiqueta do BiStatix da Motorola usa um
chip de silício que só tem 3 mm2. Essas etiquetas
podem armazenar 96 bits de informação. Isso permite
que trilhões de números diferentes possam ser
destinados aos produtos;
* tinta condutiva de carbono - essa tinta especial age
como a antena da etiqueta. Ela é aplicada ao substrato
do papel por métodos convencionais de impressão;
* papel - o chip de silício é preso aos eletrodos de
tinta de carbono impressos na parte de trás da
etiqueta de papel, criando um produto barato,
descartável e que pode ser integrado nas etiquetas
convencionais de produtos.
Por usar tinta condutiva
em vez de bobinas de metal, o preço das etiquetas
capacitivamente acopladas é de US$ 0,50. Elas são mais
flexíveis do que as acopladas por indução. As
etiquetas capacitivamente acopladas, como as feitas
pela Motorola, podem ser dobradas, torcidas ou
amassadas e ainda assim transmitir informações para o
leitor. Em contraste com a energia magnética que
alimenta uma etiqueta acoplada por indução, as
capacitivamente acopladas são alimentadas por campos
elétricos gerados pelo leitor.
A desvantagem desse tipo
de etiqueta é seu alcance limitado. A etiqueta do
BiStatix da Motorola tem alcance de apenas 1 cm. Fazer
com que a etiqueta cubra uma área maior do pacote do
produto aumentaria seu alcance, mas não seria a
extensão ideal para o sistema desejado pelos
varejistas. Para que um sistema global de trilhões de
etiquetas fornecedoras de dados possa funcionar, o
alcance precisa ser aumentado em vários metros. A
Intermec (em inglês) desenvolveu uma etiqueta RFID que
supre essas necessidades, mas são muito caras para que
o preço valha a pena.
Pesquisadores em
diversas companhias procuram por maneiras de criar uma
etiqueta com um alcance de vários metros, mas que
custe o mesmo que a tecnologia do código de barras.
Para que os varejistas implementem um sistema
difundido de etiquetas RFID, o custo terá que ser mais
barato do que US$ 0,01. Na próxima seção, você verá
como essas etiquetas podem ser usadas para criar um
sistema global que será ligado à Internet.
Etiquetas inteligentes
Quando os cientistas forem capazes de aumentar o
alcance e baixar os custos das etiquetas RFID, isso
levará a uma rede generalizada de pacotes
inteligentes, que rastreiam cada fase da cadeia de
abastecimento. As lojas estarão cheias de produtos com
etiquetas inteligentes, que podem ser rastreados desde
a compra até a lata de lixo. As próprias prateleiras
se comunicarão com a rede sem o uso de fios. As
etiquetas serão apenas um componente da ampla rede de
rastreamento de produtos para coletar informações.
As outras duas partes
dessa rede serão leitores que se comunicam diretamente
com as etiquetas inteligentes e com a Internet, que
servirá de linha de comunicação para a rede. Os
leitores poderiam estar em todos os lugares, incluindo
ferramentas para casa e equipamentos. Na realidade,
esses leitores poderiam ser colocados diretamente nas
paredes durante a construção de um prédio, tornando-se
uma parte invisível do ambiente.
Vejamos um cenário do
mundo real onde esse sistema poderia funcionar.
* Em uma típica visita ao mercado, um dos itens da sua
lista é o leite. As embalagens terão uma etiqueta
inteligente que armazena a data de validade e o preço.
Quando você pega o leite na prateleira, ela pode
mostrar a data de validade específica daquele produto
ou a informação poderia ser enviada sem fio para o seu
assistente eletrônico particular ou telefone celular.
* O leite e todos os outros itens que você pegou na
loja são calculados automaticamente quando você passar
pela porta, que possui um leitor de etiquetas
embutido. As informações da compra são mandadas para o
seu banco, que deduz o total da compra da sua conta.
Os fabricantes dos produtos saberão que você os
comprou e os computadores da loja saberão exatamente
quanto de cada produto precisa ser pedido.
* Uma vez em casa, você coloca o leite na geladeira,
que também é equipada com um leitor. Essa geladeira
inteligente é capaz de rastrear todas as mercadorias
nela guardadas. Pode também rastrear os alimentos que
você usa, com que freqüência você os repõe e pode
avisar quando aquele leite e outros alimentos perderem
a validade.
* Os produtos também são rastreados quando forem
jogados no lixo ou colocados para reciclagem. Quando
isso acontecer, sua geladeira pode colocar leite na
sua lista de compras, ou você pode programá-la para
fazer o pedido desses itens automaticamente.
Para esse sistema
funcionar, cada produto precisará de um número
exclusivo. O MIT's Auto-ID Center (Centro de
Auto-identidades do MIT), criado há alguns anos, está
trabalhando em um identificador de Código Eletrônico
de Produto (EPC) que pudesse substituir o UPC. Cada
etiqueta inteligente poderia conter 96 bits de
informação, incluindo o nome do fabricante, o nome do
produto e um número em série de 40 bits. Usando esse
sistema, uma etiqueta inteligente iria se comunicar
com uma rede, chamada de Object Naming Service
(Serviço de Títulos de Objetos). Esse banco de dados
devolveria a informação sobre o produto e, então, a
direcionaria para o computador do fabricante.
As informações
armazenadas nas etiquetas inteligentes seriam escritas
em uma Product Markup Language - PML (Linguagem de
Marcação do Produto), que é baseada na Extensible
Markup Language - XML (Linguagem de Marcação
Extensível). A PML permitiria que todos os
computadores se comunicassem com qualquer sistema de
computador de forma similar a que os servidores Web
lêem Hyper Text Markup Language - HTML (Linguagem de
Marcação de Hipertexto), a linguagem comum usada para
criar páginas na Web.
Os pesquisadores
acreditam que as etiquetas inteligentes podem ser seus
produtos de consumo favoritos em breve. Uma vez que os
desafios técnicos sejam vencidos, o único obstáculo
deve ser a reação do público a um sistema de rede que
pode rastrear cada coisa que é comprada e mantida nos
armários das cozinhas.
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Pessoas com visão normal
também se beneficiam do Talking Points, que indica
pontos de interesse de uma região, como bares.
Pesquisadores da
Universidade de Michigan desenvolveram o protótipo de
um sistema Bluetooth para mostrar pontos de interesse
a pedestres com deficiência visual.
O Talking Points,
revelado na quinta-feira (18/09), auxiliará as pessoas
oferecendo informações sobre transporte público e
restaurantes com cardápio em braile, por exemplo.
Embora também possa ser
utilizado por interessados com a visão perfeita, o
enfoque do sistema é auxiliar os deficientes visuais -
e por isso ele pode ser operado por comandos de voz.
O sistema funciona por
meio de etiquetas inteligentes e mostra - ou fala - os
dados das redondezas aos usuários.
Empresas podem comprar
as tags Bluetooth para oferecê-las nos locais em que
desejam oferecer dados pelo Talking Points. Uma vez
dono de um desses pontos, é possível inserir
informações por um site - onde usuários podem comentar
sobre os locais. Os comentários podem ser lidos pelos
pedestres.
Os dados do Talking
Points podem ser lidos por qualquer dispositivo
Bluetooth dos pedestres.
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DMI, integradora de
sistemas, Cisco, fornecedora de rede, e AeroScout,
fornecedora de soluções wireless firmam aliança
estratégica
Um médico acaba de fazer
um procedimento com bomba de infusão no primeiro andar
do hospital. O Hospital está cheio e no segundo andar,
um outro profissional precisa fazer o mesmo, mas não
encontra um aparelho disponível. Quanto tempo o médico
gastaria procurando este equipamento?
Mesmo sem a resposta
precisa sobre o tempo consumido, este tipo de vivência
é uma realidade no ambiente médico-hospitalar. E foi
pensando neste gargalo que a DMI, integradora de
sistemas, a Cisco, fornecedora de rede e a AeroScout,
fabricante de soluções wireless anunciaram uma
parceria estratégica focada no setor de saúde.
De acordo com o
presidente da DMI, Carlos Gurgel, a nova solução que
será apresentada para o mercado nesta sexta-feira, 12,
faz parte da idealização de buscar parceiros para "uma
solução em cima de uma infra-estrutura de rede, que
traga produtividade".
Basicamente, a
tecnologia AeroScout's Unified Asset Visibility, fruto
da aliança entre as três empresas, é uma solução de
visibilidade e monitoramento em tempo real. "Trata-se
de uma etiqueta de identificação por radiofreqüência
(RFID) que é colocada nos equipamentos ou qualquer
outro ativo da instituição, que pode ser localizada
via wireless e o sistema pode acusar a posição exata
de onde ele está e do status dele conforme a
programação pré-determinada no sistema", explica
Gurgel.
Mais do que isso, a
solução pode ser usada para identificar móveis,
remédios, e outros ativos que são móveis. De forma
que, se houver alguma tentativa de roubo ou
encaminhamento para uma área fora do pré-determinado,
automaticamente o sistema pode enviar uma mensagem
para o gestor comunicando a infração.
Para o vice-presidente e
diretor de gerenciamento da América Latina da
AeroScout, Ricardo Berrios, esta solução pode trazer
vantagens mensuráveis do ponto de vista da
produtividade e traz consigo duas vantagens
competitivas. "O Hospital pode reutilizar esta solução
com diferentes aplicações, ou seja, o wireless pode
ser usado não somente na rastreabilidade, como também
em ramais, por exemplo. E o software se integra com os
outros sistemas de gestão e informação já usados nos
hospitais", pontua o Berrios.
Ainda segundo o
vice-presidente, no Saint Vicent´s Hospital, da
Austrália, depois da implementação desta solução, uma
pesquisa feita com a instituição apontou que o tempo
das enfermeiras na beira do leito aumentou em 20%.
Além disso, foi possível realizar uma cirurgia a mais
por dia, por conta da agilidade do posicionamento da
aparelhagem. "Mais do que isso, dados de mercado
apontam que é possível economizar US$ 400 mil em um
ano com esta solução", complementa o executivo da
AeroScout.
Segundo Gurgel,
inicialmente serão feitos uma implementação piloto em
um hospital de São Paulo, que deve ocorrer ainda em
outubro. Porém, a expectativa é de fechar o ano com
uma aderência de 10 hospitais. "A perspectiva de
mercado para este novo produto é boa, principalmente
os hospitais que estão atrelados à operadoras de
saúde, pois há uma cobrança muito maior diante da
eficiência dos processos. No entanto, pretendemos ter
um público composto tanto por instituições privadas
quanto pública", pontua.
Para o líder para Saúde,
Governo & Segurança Pública em países emergentes da
Cisco, Luiz Serra, uma solução como esta transforma
recursos limitados em produtividade. "Uma pesquisa da
Forester Research mostra que 65% das enfermeiras
entrevistadas gastavam entre 20 minutos e uma hora
procurando outros profissionais da saúde dentro de um
hospital. E 84% das entrevistadas indicaram que isto
prejudicava o atendimento aos pacientes. Então, esta
solução é uma premissa de mercado que foi
identificada", diz Serra.
Com relação ao
investimento despendido para este tipo de tecnologia,
o presidente da DMI diz que é variável. "Tudo depende
das redes que a instituição já utiliza. Além disso,
hospitais que já possuem tecnologia Pacs não precisam
fazer um aporte muito alto", conta Gurgel.
Hoje, a vertical de
saúde representa 15% do faturamento da DMI e a
previsão de crescimento para este ano é de 70% somente
da unidade de Saúde. "Eu tenho um equipe dedicada
somente para a saúde, com especializações para este
público. Como o Brasil está cada vez mais notando a
importância da TI nos cuidados de Saúde, acredito em
um crescimento constante nesta vertical", conclui
Gurgel.
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A dominion Brasil,
empresa de TI&T que pertence ao grupo espanhol
Instituto Sectorial de Promoción y Gestión de Empresas
(INSSEC), aposta no crescimento do mercado de RFID
(identificação por radiofreqüência), em especial, no
uso da tecnologia pelo segmento financeiro. A
desenvolvedora está lançando uma solução voltada para
este mercado.
"Hoje todo mundo sabe
que a coleta de dados via radiofreqüência veio para
ficar e somar-se aos avanços proporcionados pelo
código de barras. Os preços caíram muito, tanto dos
equipamentos quanto das etiquetas individuais, o que
tornou o RFID aplicável em vários setores da
economia", comenta Edson Galindo, diretor geral da
dominion Brasil.
Segundo ainda o
executivo, cadastrar de forma econômica qualquer coisa
ou ser vivo e coletar os dados de maneira remota,
rápida e a qualquer momento, abre novas possibilidades
para a aplicação do RFID. O diretor exemplifica a
aplicação da tecnologia como uma possibilidade para o
departamento de marketing dos bancos.
"Com a tecnologia,
etiquetas RFID inseridas nos cartões bancários ou de
crédito, durante o processo de fabricação, torna
possível identificar cada Cliente no momento em que
ele adentra a agência, abrindo inúmeras possibilidades
para ações de marketing junto a clientes vip",
exemplifica Galindo.
Os bancos podem utilizar
a tecnologia de RFID para o controle de documentos e
ativos, reduzindo o tempo de localização dos mesmos,
realizando inventários e controles em geral a qualquer
momento sem a necessidade de interromper as operações
rotineiras.
A solução da dominion
para RFID oferece, segundo informações da empresa, uma
das maiores distâncias de leitura (que chega a até
sete metros) e um middleware especialmente
desenvolvido e adaptável a várias aplicações
específicas.
*Fonte: Assessoria da
dominion Brasil
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A empresa Enterprise
Mobility da Motorola, Inc. anuncia hoje várias novas
melhorias aos produtos de identificação por
radiofreqüência (RFID) e aumento na disponibilidade
geográfica que atende as necessidades de clientes do
mundo todo. A colaboração da Motorola com sua rede de
parceiros globais ajudou a empresa a solidificar sua
liderança no mercado mundial em uma variedade de
empresas de diversos setores.
A Motorola sai na frente
e leva as implementações de RFID avançadas além da
fase piloto, para áreas como rastreamento de
inventário de itens no setor do varejo, rastreamento
de bagagem e MRO (manutenção, reparo e revisão) em
aviação, gerenciamento de ativos de TI no setor
financeiro e gerenciamento de ativo de alto valor em
energia.
Estão entre as implantações recentes para o consumidor
ao redor do mundo: YCH Logistics e Yayasan Sabah Group
na Ásia; Lufthansa Technik na Europa; Anglo American
Chile, Liverpool e Volkswagen México na América
Latina; Qatar Post no Oriente Médio; American Apparel,
CostPlus World Market e Daimler Trucks LLC nos EUA.
FONTE Motorola, Inc.
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Fonte:
VNews
Você já imaginou fazer
compras em um supermercado e não ter que passar
produto por produto no caixa? Esse sonho de consumidor
pode estar bem mais próximo do que se imagina. Isso
graças a etiquetas inteligentes colocadas nas
mercadorias. Tecnologia que uma empresa de São José
dos Campos já está dominando.
No mundo dos negócios a
tecnologia é uma ferramenta indispensável para o lucro
das empresas. De olho no mercado, uma empresa de São
José desenvolve programas de transmissão de dados para
identificação e rastreamento de produtos por meio do
Radio Frequency Identification, o Rfid, um sistema
utilizado durante a 2ª Guerra Mundial.
As chamadas etiquetas
inteligentes, que são coladas nas embalagens, possuem
microships capazes de armazenar informações
específicas de uma determinada mercadoria. Os modelos
variam de tamanho e de preço dependendo da necessidade
do cliente. O mais caro custa cerca de R$ 100 a
unidade e pode suportar uma temperatura de até 160°.
Essa tecnologia permite que o empreendedor tenha o
controle de todo o seu estoque.
Segundo Reynaldo Braga,
diretor da empresa, o Rfid vai facilitar a vida
organizacional. “Uma gerência de qualquer organização
poderá saber se os produtos estão sendo fabricados no
tempo correto e vai saber se pode entregar o produto
final no tempo certo para o cliente”, diz.
O sistema também pode
tornar o dia-a-dia dos consumidores mais fácil e ágil.
No futuro, essa tecnologia pode ser usada, por
exemplo, pelas redes de supermercados. Atualmente, na
hora de pagar, os consumidores têm que passar produto
por produto nos caixas. Com a implantação das
etiquetas inteligentes, toda a mercadoria poderá ser
registrada de uma vez só, sem precisar sair do
carrinho de compras.
Nos microships ficam
armazenados os dados dos produtos. E por meio de ondas
eletromagnéticas, um sensor instalado no caixa faz a
leitura das etiquetas, a uma distância de até 50
metros. As compras seriam bem mais fáceis e o tempo
nas filas seria reduzido. Além disso, é provável que
nem seja preciso esperar pela nota fiscal, pois ela
poderá ser enviada pela internet e ser impressa em
casa.
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Fonte:
IT Web
PRESS RELEASE
A Seal Sistemas, empresa que atua há 20 anos no
mercado de soluções dedicadas a processos de
automação com código de barras, coletores de dados,
redes sem fio e RFID (identificação por
radiofreqüência), oferece sistemas baseados na
tecnologia RTLS (Real Time Location System, ou
sistema de localização em tempo real) que melhoram a
eficiência de hospitais ao rastrear equipamentos e
pacientes, entre outras funções.
A solução, desenvolvida pela Aeroscout e
comercializada no Brasil pela Seal, é focada em
cinco aplicações para instituições de saúde:
manutenção; gerenciamento de ativos; monitoramento
de temperatura; segurança de pacientes e
funcionários; e gerenciamento de recursos.
Equipamentos hospitalares essenciais, que transitam
a todo momento por diversos setores, são
identificados com etiquetas RFID que utilizam uma
rede sem fio padrão (Wi-Fi), permitindo sua rápida
localização.
As etiquetas RFID podem ser configuradas para
emitirem alertas caso haja menos equipamentos
disponíveis do que o mínimo necessário. Esses avisos
podem ser enviados via e-mail, celular ou
diretamente pelo sistema integrado do hospital. “Os
funcionários perdem entre 30 e 60 minutos
diariamente esperando pela liberação de equipamentos
em uso. Devido a essa indisponibilidade, a espera
dos pacientes também se prolonga”, disse Fernando
Claro, Vice-Presidente da Seal.
A solução RTLS também torna possível monitorar a
temperatura de refrigeradores e freezers que
armazenam sangue, órgãos, medicamentos, vacinas e
alimentos. Esse recurso gera uma economia de tempo
significativa, já que funcionários precisam
verificar essas temperaturas de 2 a 3 vezes por dia
e, antes da adoção da tecnologia, necessitavam
fazê-lo manualmente.
“Com o sistema de localização em tempo real, a Seal
torna possível agregar etiquetas sensoriais nos
refrigeradores e freezers, as quais enviam um sinal
que incluem a temperatura lida. O benefício é enorme
em relação à redução do tempo perdido”, explica
Fernando. Outra facilidade da tecnologia é o
rastreamento de pacientes, muito útil para pessoas
que passam por tratamento de doenças e problemas
psiquiátricos e que precisam ser monitoradas, para
sua própria segurança.
Segundo o Vice-Presidente da Seal, a solução RTLS já
desperta o interesse de algumas instituições de
saúde do País, principalmente na região Sudeste. Ele
afirma que, no futuro, a tecnologia poderá ser útil
em outros setores dos hospitais, incluindo salas de
refrigeração – para monitoramento da umidade – e
áreas onde o volume de dióxido de carbono e
nitrogênio precisa ser controlado.
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Fonte:
Administradores.com.br
Os sistemas de
identificação nos processos de abastecimento
industrial, comercial ou doméstico evoluíram muito. Da
fase dos nomes dos produtos “por extenso” até o código
de barras, cuja grande vantagem é o padrão
internacional, que estabelece um código único para
cada item e indica ainda quem o fabrica e qual seu
país de origem.
O código de barras já
atingiu a “maioridade” e, surpreendentemente, existem
ainda muitos segmentos que não se beneficiam das
vantagens que oferece. Alguns deles, como bares,
restaurantes, lanchonetes e padarias, apenas
recentemente passaram a adotá-lo.
Mais surpreendente ainda
é que, apesar de a grande maioria dos produtos
industrializados saírem das fábricas com o código de
barras impresso (padrão EAN, atualmente GS1), os
próprios fabricantes, muitos de seus distribuidores,
atacadistas e varejistas preferem utilizar outras
formas de identificação. Investem em novos cadastros
e, em geral, têm enormes prejuízos com os erros
decorrentes da não-utilização de um sistema único.
A identificação por
radiofreqüência (RFID) já tem um grande número de
aplicações, de aviões e malas até animais no pasto e
automóveis (caso dos serviços de pagamento eletrônicos
utilizados nos pedágios). Em todas elas apresenta
avanços, ganhos de eficiência, agilidade nos
processos, possibilidades de automação e incremento na
velocidade das operações, que se traduzem em crescente
transparência e redução dos níveis de estoque de cada
item pelo fabricante, seus fornecedores ou pelo
consumidor final.
Se os códigos de barras
são tão bons, e ainda subutilizados, qual a razão de
se buscar um novo sistema, baseado em uma tecnologia
que requer investimentos significativos? A
radiofreqüência é adequada para quais empresas? Traz
um retorno que justifique o custo?
O primeiro passo é entender de qual RFID estamos
tratando, uma vez que existem muitas soluções com a
mesma tecnologia, e quais suas características.
Há quase 10 anos, sua
utilização para a identificação de produtos tem sido
avaliada, mediante um padrão global denominado EPC
(electronic product code), normatizado pela GS1. A
entidade definiu a aplicação e o significado de cada
um dos dígitos ou campos disponíveis e incorporou as
informações já usadas no código de barras, para
integrar os dois sistemas.
Do ponto de vista
operacional, a base é a mesma: um objeto recebe uma
etiqueta com um chip, acoplado a um transmissor de
ondas de rádio, que “coloca no ar” as informações
gravadas. Qualquer receptor na mesma faixa de
freqüência e dentro do alcance das ondas emitidas
captura a emissão.
Depois, passa por um
decodificador (software de um computador acoplado),
que vai efetuar a leitura e “limpar” o sinal, já que
com a emissão contínua será lido repetidamente,
enquanto o objeto estiver dentro do alcance do leitor.
A decodificação vai indicar apenas que o objeto, agora
claramente identificado, passou pelo local onde estava
posicionado o leitor. Para que essa informação tenha
valor, é necessário que gere algum tipo de ação. Por
exemplo, avisar ao CD que a mercadoria está para
chegar e liberar as docas de descarga.
O EPC permite
automatizar a identificação do produto e uma série de
outros processos, agilizando a cadeia e dando-lhe
ainda maior transparência, na medida em que facilita o
rastreamento de insumos e mercadorias desde o
planejamento da produção até o trajeto físico ao longo
da cadeia de produção e distribuição. A maior vantagem
em relação ao código de barras é justamente a
possibilidade de verificar cada unidade de venda (SKU)
ao longo de sua “vida”, para reduzir as possibilidades
de roubos e fraudes, acompanhar a validade e mais um
enorme leque de outras facilidades, que proporcionam
muito maior segurança em todo o caminho que percorre.
Seria o caso, por
exemplo, de rastrear cortes de aves à venda nas redes
de varejo quando se detectou, em alguns países, a
existência da “gripe do frango”. Se todas as
embalagens estivessem etiquetadas com o EPC, seria
bastante simples separar as potencialmente
contaminadas das isentas e resguardar a segurança
alimentar e diminuir os prejuízos.
Muitos dos benefícios do EPC sobre o código de barras
dependem de uma enorme base de dados, com a história e
localização de cada uma das bilhões de unidades de
produtos à venda ao redor do planeta. A criação,
manutenção e acesso a esse sistema é, hoje, um dos
principais custos e desafios para a adoção plena da
tecnologia.
O retorno sobre o
investimento nela deriva de muitos fatores – alguns
quantitativos, como a automação de processos com
redução dos custos de mão-de-obra, e outros
qualitativos, entre eles, o ganho de segurança e
confiabilidade. A automação, entretanto, afeta toda a
cadeia porque os ganhos são compartilhados.
Sua utilização é
tecnicamente possível e já está disponível em algumas
lojas-piloto, mas depende de todos os produtos serem
etiquetados, o que geraria um importante impacto ao
atual nível de preços, especialmente para os itens de
baixo valor agregado, e dificuldade adicional no caso
dos não-industrializados como frutas, legumes e
carnes.
Os fatores qualitativos
têm também significativo valor, mas o reflexo nos
custos sinaliza que o emprego do EPC no ambiente de
loja ainda vai demorar muitos anos. Essa conclusão
aponta que sua adoção seguirá o caminho inverso do
código de barras, ou seja, iniciará pelas embalagens
logísticas e processos de retaguarda para, com o
tempo, chegar aos itens individuais e à loja.
Por Claudio Czapski,
superintendente da Associação ECR Brasil
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São
Paulo recebe entre 21 e 24 de outubro o III Simpósio
Internacional de Soluções de Negócios em RFID.
O evento é dirigido aos
profissionais ligados aos segmentos de varejo,
vestuário, transporte, logística, setor aéreo,
indústrias química e petroquímica, hospitalar e
farmacêutica, entre outras áreas.
Na agenda do evento,
está uma visita ao RFID CoE, o Centro de Excelência em
RFID da HP Brasil e também à linha de produção de
impressoras da companhia, que utiliza a tecnologia de
identificação por radiofreqüência.
A programação completa e
a ficha de inscrição podem ser encontradas no link
relacionado abaixo.
Adoção
De acordo com recente pesquisa feita pela Associação
Brasileira de E-Business, mais de 60% das empresas
consultadas pretendem implementar a RFID nos próximos
dois anos, com o objetivo de aumentar a eficiência de
seus processos de negócios.
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Por Wagner Bernardes,
diretor de marketing e vendas da Seal Sistemas
Têm sido veiculadas na
mídia várias matérias sobre o uso das chamadas
"etiquetas inteligentes", que utilizam a tecnologia de
identificação por radiofreqüência (ou simplesmente RFID)
em uma série de aplicações com foco sobre a cadeia de
suprimento. Apesar de toda a repercussão em torno do
assunto, não se trata de algo realmente novo. Esta
tecnologia vem sendo aplicada desde a década de 1960 em
diversos ramos de atividades como montadoras, autopeças,
pedágios e até no rastreamento de animais.
A tecnologia RFID permite
armazenar e recuperar informações em circuito integrado
(chip) via ondas de radiofreqüência, cuja principal
função é efetuar a captura automática de dados à
distância, sem intervenção humana, sobre objetos como
produtos, pallets, veículos, animais e pessoas. Muito
mais do que um simples substituto do código de barras, o
RFID torna a logística mais simples, reduz o desperdício
e o extravio de mercadorias, combate roubos e aumenta a
produtividade.
O varejo pouco a pouco vem
utilizando o recurso para controlar a cadeia de
suprimentos. Nos EUA e na Europa, por exemplo,
fornecedores e cadeias de varejo como BestBuy, Home
Depot, Sam’s Club, Wal Mart, Metro e Albertsons estão
implementando diversas aplicações com etiquetas RFID em
pallets e caixas de produtos, com o intuito de controlar
a logística de distribuição desde a saída do fabricante
até a colocação na prateleira do salão de vendas.
A adoção do RFID nas
gôndolas, embora de grande apelo ao público, é a
aplicação que demanda maior prazo, pois depende da
redução do valor mínimo que a tecnologia consegue
detectar nas etiquetas. Embora esse valor já tenha sido
consideravelmente reduzido – de um R$ 1,50 em 2005 para
R$ 0,50 atualmente –, serão necessários mais alguns anos
até que se viabilize sua adoção em massa, já para
aplicações em caixas e pallets estes valores tornam a
solução viável.
Implantação do RFID
Indústrias de veículos
como Volvo e Ford utilizam o RFID para o controle de
processos em suas linhas de montagem de veículos. Já
instituições financeiras como o banco alemão Landesbank
adotam o recurso para controle de processos de
financiamento.
Diversos outros setores já
perceberam que a tecnologia está hoje muito mais madura
e as etiquetas mais baratas. As empresas estão deixando
os programas-piloto e entrando na fase de implantação,
buscando soluções de problemas que lhes gerem benefícios
em curto prazo.
Os principais obstáculos
para a implantação do RFID, como leitura de etiquetas
perto de metal e líquidos, captação dos dados de muitas
etiquetas simultaneamente e adequação delas a ambientes
hostis (intempéries, altas temperaturas, ataques
químicos, etc.), já foram deixados para trás com a
tecnologia atual.
Além do recebimento de
mercadorias na retaguarda do varejo, o RFID já é usado
hoje em diversas aplicações de impacto mais direto ao
consumidor, como gerenciamento de produtos em
prateleiras de lojas de roupas (evitando a ausência da
grade correta de produtos, separados por item, tamanho,
cor, etc.) e controle de estoque de itens de alto valor
como DVD’s.
O RFID já é hoje uma
realidade, um caminho sem volta. Os empresários não
discutem mais se implantarão a tecnologia, mas sim
quando. As aplicações business-to-business estão se
proliferando, gerando grandes ganhos para toda a
indústria e a cadeia de suprimentos. Em mais alguns
anos, chegarão aos caixas dos supermercados.
Comissão de Protecção de
Dados espera por esclarecimentos e cidadãos falam em
violação de privacidade
Não é um assunto pacífico
e está a levantar muitas dúvidas, gerando mesmo uma onda
de contestação na internet. Um dia depois da
promulgação, pelo Presidente da República, do diploma
que autoriza o Governo a colocar chips nas matrículas,
já existe uma petição on-line com centenas de
assinaturas. As dúvidas subsistem, inclusivamente da
parte da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD)
«Num parecer elaborado em
Abril, a Comissão suscitou algumas dúvidas, que agora
foram confirmadas pelo Presidente da República»,
recordou ao PortugalDiário Isabel Cruz, secretária-geral
da CNPD. Inicialmente, existia a dúvida sobre se o
Governo poderia legislar sem passar pela Assembleia da
República, mas tal situação foi alterada e o diploma foi
mesmo discutido, com polémica, no Parlamento.
Chip vai respeitar vida
privada dos cidadãos
Com a autorização
legislativa surgiu uma outra dúvida sobre a natureza do
chip, se seria de monitorização por satélite ou local. O
Governo explicou que seria local, colocando de parte o
GPS e abrindo portas ao RFID (Radio-Frequency
IDentification). Ainda assim, é algo que terá de ser
esclarecido pelo próprio executivo durante a elaboração
da lei, tal como a entidade que irá gerir os dados e a
sua aplicação.
Em todo o caso, a Comissão
terá de ser ouvida novamente, para emitir um parecer
sobre a nova lei. Trata-se de uma tecnologia sem
precedentes na União Europeia, pelo que a própria
Comissão apresenta reservas, nomeadamente em relação a
alternativas.
Petição on-line
Subsistem reservas em
relação a este tipo de tecnologias e foi isso mesmo que
suscitou o surgimento de uma petição on-line contra o
diploma. A «Petição Contra a Colocação Obrigatória de
Chips de Vigilância nas Matrículas dos Veículos
Automóveis» pretende denunciar «as premissas ambíguas e
questionáveis do projecto».
«O Sistema de
Identificação Electrónica de Veículos SIEV parece ser
inútil, até prejudicial, do ponto de vista da
facilitação da vida do utente; o governo, e os seus
parceiros privados neste projecto, passam a deter um
poder excessivo e injustificado para controlar, e
eventualmente taxar, os veículos; o direito à
privacidade dos automobilistas é posto em causa; e, uma
vez mais, pretende-se que os contribuintes portugueses
sejam chamados a pagar um projecto governamental
megalómano, dispensável, e potencialmente prejudicial
para as suas liberdades e direitos elementares», lê-se
na petição.
Dez a quinze euros
O Governo assegura que a
privacidade não estará em causa e vai explicando a
utilização das «e-matrículas». O secretário de Estado
Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo
Campos, informou, em entrevista à SIC Notícias, que os
novos dispositivos a colocar nos veículos custarão
«entre dez e quinze euros» e serão pagos pelos
utilizadores, o que já motivou também o protesto por
parte do Automóvel Clube de Portugal. Na perspectiva do
presidente Carlos Barbosa, esse encargo devia pertencer
às seguradoras.
Paulo Campos explica que o
chip não vai colocar em a privacidade e será «um
instrumento fundamental para a diminuição da
sinistralidade automóvel», com «fiscalizações mais
eficazes», para além de «ajudar a gerir melhor as
infra-estruturas rodoviárias».
Os dados serão geridos por
«uma entidade a criar», que estará sobre a alçada do
Ministério das Obras Públicas, podendo ser utilizados em
quatro ocasiões: «pela polícia; pela entidade que cobra
portagens, como acontece com a Via Verde, de forma
totalmente voluntária; por privados, como seguradores,
no caso de um segundo veículo que seja pouco utilizado e
que poderá pagar apenas quando estiver a circular, ou
seja, novamente de forma voluntária; para além da
própria entidade de gestão».
Imagine um cenário onde
tudo que é tangível, como produtos, veículos e até
pessoas contenham um número de identificação que possa
ser rastreado pela Internet. Bem-vindo ao futuro da
Internet apoiado pela tecnologia de RFID.
RFID, ou Identificação por
Radiofreqüência, é uma tecnologia sem fio (wireless)
para coleta de dados. São usados um microprocessador e
uma antena integrados em uma etiqueta de plástico ou
papelão que pode ser colocada em objetos e pessoas. Ao
contrário da tecnologia de código de barras, o RFID não
precisa de contato ou proximidade com um leitor óptico.
Os dados de um RFID podem ser lidos através do corpo
humano, roupas e materiais não metálicos.
A capacidade de captar
dados automaticamente e com comunicação sem fio fez do
RFID uma das tecnologias mais promissoras para a
Internet of Things, ou Internet dos Objetos, que
consiste em redes de sensores presentes em ambientes
inteligentes, nos quais a internet não liga apenas
computadores, mas também quaisquer dos objetos que ali
se encontram.
Nessa nova era da Internet
será possível encontrar objetos reais através dos
mecanismos de buscas ou obter a localização exata de
qualquer elemento tangível que leve uma etiqueta com
microtransmissores de rádio em chip. Já existem grandes
companhias que adotaram a tecnologia como uma forma de
rastrear seus produtos desde a origem até os depósitos e
lojas.
Apesar da atratividade, um
dos principais desafios para a expansão do uso dos RFIDs
é a proteção dos dados e a privacidade, especialmente
porque os sensores e as etiquetas inteligentes podem
prover dados sobre os movimentos, hábitos e preferências
dos usuários.
As etiquetas RFID ainda
não possuem rotinas ou dispositivos para evitar que os
dados sofram interceptação ou que sejam extraviados,
porém, existem soluções que estão sendo estudadas, como
a criptografia, o uso de códigos secretos para acesso
aos dados e o uso de um dispositivo metálico, como o
alumínio, para proteger a etiqueta de interceptações
quando ela não estiver em uso.
Esses estudos certamente
não resolvem os problemas de segurança e privacidade do
uso dos RFIDs, mas sinalizam um caminho que pode tornar
a tecnologia mais confiável e presente na Internet e na
vida das pessoas.