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Setembro 2008 Índice Geral do BLOCO
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26/09/08
• TV Digital (26) - Ainda o Fórum SBTVD + "Ginga" + "Interatividade"
O recorte acima é de um trabalho do nosso
Marcus Manhães, que está ativo em nossos fóruns.
Marcus e Pei Shiehs publicaram estes trabalhos no site
WirelessBR:
Marcus Aurélio Ribeiro Manhães e
Pei Jen Shiehs
•
Canal de Interatividade:
Conceitos, Potencialidades e Compromissos
(transcrição
mais abaixo)
•
Padrão para TV Digital
Brasileira: o Limite do Sistema Canal de Interatividade
•
Canal de Interatividade:
Uma Visão de Futuro
Olá, Marcus!
Aguardamos seus comentários! :-)
Sumário
1.
Introdução
2.
Canal de Interatividade
3.
Compromissos Fundamentais do SBTVD
4.
Cenários da Cadeia de Valor
5.
Unidade Receptora-Decodificadora (URD)
6.
Serviços e Aplicações
7.
Modelo de Referência
8.
Conclusão
9.
Referências
1. Introdução
O Decreto Presidencial [1] 4.901, de 26 de novembro de
2003, instituiu o Projeto do Sistema Brasileiro de
Televisão Digital – SBTVD com o objetivo principal de
democratização da informação por meio do acesso à
tecnologia digital. Neste sentido, o Sistema Brasileiro
almeja se estabelecer como a porta de entrada para o
mundo da informação e serviços digitais para uma parte
significativa da população brasileira, ainda sem acesso
aos mesmos, portanto enquanto agente de inclusões
digital e social. Para cumprir este papel é fundamental
a garantia de interatividade entre usuários e um sistema
de sustentação de serviços e aplicações, isto é,
viabilizar a existência de um Canal de Interatividade.
2. Canal de Interatividade
Conceitua-se Canal de Interatividade como um sistema que
possibilita a cada usuário, individualmente, interagir
encaminhando ou recebendo informações e solicitações das
emissoras/programadoras: provedor de conteúdo, provedor
de serviço/aplicações, provedor de interatividade,
provedor de rede, programador, distribuidor, outros
usuários.
O Canal de Interatividade deverá ser constituído pela
interconexão das redes de televisão com as redes de
telecomunicações, resultando em dois canais de
comunicação: Canal de Descida e Canal de Retorno.
O Canal de Descida estabelece a comunicação no sentido
emissoras/programadoras para os usuários. É constituído
pelos canais de radiodifusão, podendo se dar enquanto
uma comunicação Broadcast (Ponto-Multiponto) - aberta e
disponível a todos os usuários ou Unicast (Ponto a
Ponto) - individualizada.
O Canal de Retorno é compreendido por qualquer
tecnologia de redes de acesso de telecomunicações que
estabeleça a comunicação no sentido dos usuários para as
emissoras/programadoras.
Deste modo a comunicação poderá ocorrer no sentido
emissoras/programadoras para usuário
(i) e usuário para
emissoras/programadoras, através da integração das redes
de televisão com as redes de telecomunicações, como
ilustra a Figura 1.
(i) No modelo convencional de televisão, a denominação aplicável seria telespectador. Nesta nova concepção de televisão, o telespectador passa a ser um sujeito ativo que utiliza serviços com os quais interage, por isso utilizamos o termo usuário
Figura 1: Diagrama simplificado do
Canal de Interatividade
3. Compromissos Fundamentais do
SBTVD
Para realizar as inclusões digital e social, o SBTVD
deverá prover serviços e aplicações baseados em
interatividade, bem como contribuir para a otimização e
modernização dos programas de governo e de prestação de
serviços públicos.
Há fortes expectativas da sociedade quanto a baixo
custo, uma rede de educação à distância, além de conexão
à Internet.
A constituição do Canal de Interatividade é determinante
para que o SBTVD alcance estes objetivos com sucesso.
Entretanto, as reais possibilidades de atendimento a
tais expectativas estão sujeitas a fatores limitantes,
como por exemplo, a limitação gráfica dos monitores
empregados nos televisores, que impediriam a
visualização adequada de grande parte dos conteúdos
atualmente disponíveis na Internet.
A grande questão a ser respondida para o Canal de
Interatividade, no contexto do SBTVD, não é tecnológica,
mas custo e abrangência da solução das redes de
telecomunicações que sustentarão o Canal de Retorno.
Muitas das tecnologias existentes atenderiam
perfeitamente as demandas técnicas, no entanto, para a
efetivação das inclusões digital e social no país, é
necessário que o Canal de Retorno esteja disponível a
baixo custo para a maior parte da população, inclusive
em regiões onde não existem, atualmente, nem os meios de
comunicação mais básicos, como a telefonia fixa. A
solução de Canal de Retorno deverá ser adequada para
cada contexto em particular, considerando-se aspectos
populacionais, geofísicos, morfológicos, técnicos e
socioeconômicos. Considera-se, ainda, importante
desenvolver múltiplas soluções, para estimular a
competitividade entre fornecedores de serviço de Canal
de Retorno.
Estas mesmas exigências devem ser colocadas aos serviços
e aplicações para atender necessidades essenciais da
sociedade brasileira em suas características genéricas e
específicas. Para atender tal diversidade de cenários,
de aplicações e de serviços, o sistema deverá ser
concebido de forma flexível. Deste modo, será necessária
a coexistência de diferentes redes e provedores de
serviços e/ou conteúdo para o Canal de Interatividade. A
concepção do sistema deverá partir do atendimento à
população de baixa renda, em condições mínimas
satisfatórias de desempenho, até atingir níveis muito
mais elaborados para usuários diferenciados,
considerando não somente as características técnicas
(taxas de transmissão, QoS, etc), mas principalmente a
função social do Canal de Interatividade.
A importante questão da tarifação deverá ser muito bem
analisada, pois a população de baixa renda não poderá
arcar com custos elevados, sejam decorrentes de
implementação ou manutenção do Canal de Retorno. Como
alternativas, poderão ser criados serviços gratuitos de
utilidade pública, serviços subsidiados por outros que
sejam tarifados, tarifação diferenciada conforme o
horário de utilização, etc. Outras formas de subsídio
poderão ser aplicadas, ao se considerar o custo de
implantação de novas redes, tal como o compartilhamento
de uma mesma rede entre usuários isentos, pagantes
parcialmente e pagantes integralmente.
De modo geral, estes requisitos, técnicos e não
técnicos, demandam identificar as diferentes tecnologias
possíveis de serem empregadas, tanto as já consagradas
como as que necessitariam de desenvolvimento. A
diversidade e a convergência de redes e tecnologias irão
requerer soluções de interconexão e de gerenciamento,
além de soluções para problemas de interferências,
internos a cada sistema e aqueles entre sistemas
distintos. Surgirão, ainda, outras questões sérias tais
como alocação de espectro, protocolos de acesso,
segurança da informação, controle de tráfego e
dimensionamento de rede. Todas estas questões deverão
ser analisadas e respondidas para a especificação e
implantação do SBTVD.
4. Cenários da Cadeia de Valor
As considerações feitas até o momento para o Canal de
Interatividade deverão ser analisadas à luz de aspectos
regulatórios e de modelos de serviços e de negócios.
Para um entendimento inicial, tomamos como base os três
cenários representativos de cadeia de valor elaborados
pelo CpqD [2,3]: Incremental, Diferenciação e
Convergência - onde estão previstas condições extremas,
Incremental e Convergência, e uma condição intermediária
no cenário de Diferenciação. Nestes cenários, os
aspectos regulatórios e de modelos de negócios são
considerados, vislumbrando inclusive novos papéis e
atores.
No cenário Incremental, conforme o documento Cadeia de
Valor [2]:
“não há ruptura na cadeia atual, caracterizando-se
como panorama para a introdução de uma evolução
tecnológica. Suporta interatividade local e alta
definição em ambiente de monoprogramação”
Neste cenário, não há previsão de implantação de Canal
de Retorno, conseqüentemente não existiria um sistema
Canal de Interatividade, embora os usuários possam
dispor de interatividade local, utilizando informações
disponibilizadas em broadcast. Suporta ainda
mobilidade/portabilidade com a mesma programação.
No cenário de Diferenciação, seguindo a mesma
referência:
“ocorre alguma ruptura na cadeia atual ao permitir a
exploração de multiprogramação em radiodifusão e,
portanto, referente à mesma emissora. A ênfase deste
cenário está na flexibilidade concedida à emissora de
ponderar em relação à exploração da alta definição ou da
multiprogramação em definição padrão. Além do que, este
cenário suporta a interatividade local e com Canal de
Retorno, e a mobilidade/portabilidade com possibilidade
de programação diferenciada.”
No cenário de Convergência:
“ocorre uma ruptura significativa na cadeia atual.
Suporta interatividade local e com Canal de Retorno,
além de oferecer serviços (e, conseqüentemente,
oportunidades para diferentes provedores), baseados em
interatividade, mobilidade/portabilidade e
multiprogramação, caracterizando um ambiente de
multisserviço.”
Portanto, nos cenários de Diferenciação e de
Convergência estão previstos sistemas que sustentariam o
Canal de Interatividade, com a implantação de um Canal
de Retorno. Em decorrência disto, as mudanças deverão
ser muito significativas, para os usuários e para os
demais atores. Os usuários passariam a interagir com
serviços e conteúdos além dos limites de seu televisor;
os demais atores deverão suprir novos serviços e
necessidades, bem como exercitarem novas fontes de
receita.
Deste modo, a evolução de negócios e serviços,
associados à infraestrutura de sustentação do SBTVD, irá
demandar a criação de um novo modelo de exploração de
serviços e a elaboração de nova regulamentação de
sustentação aplicável e flexível o suficiente para não
tolher avanços tecnológicos ou novos paradigmas de
modelos de negócios apropriados às demandas socialmente
impostas.
5. Unidade
Receptora-Decodificadora (URD)
O SBTVD deverá possibilitar ao usuário a escolha e a
utilização do meio de telecomunicação que lhe for mais
conveniente para o Canal de Retorno, assim como deverá
prover meios alternativos nas localidades não servidas
atualmente por nenhum meio de telecomunicação. Esta
condição determina que a URD (ii)
seja flexível e modular para que qualquer meio de
comunicação possa ser aplicável. Além disso, a URD
deverá disponibilizar uma interface universal,
criteriosamente definida para admitir todas as soluções
de rede aplicáveis como solução de Canal de Retorno.
As funcionalidades da URD deverão ser desenvolvidas de
modo a simplificar as operações relativas aos comandos
da TV e dos dispositivos de interatividade, facilitando
também a inserção de dispositivos externos à URD para a
interface homem-máquina e a conexão com diferentes redes
de telecomunicações.
(ii) Aparelho capaz de
receber os sinais de Televisão Digital, provenientes do
ar ou de outro meio físico, com a função de sintonizar e
decodificar os sinais, de modo a possibilitar a sua
reprodução por meio de televisores.
6. Serviços e Aplicações
No desenvolvimento de aplicações e serviços, é
necessário considerar o custo de utilização do Canal de
Retorno. O sucesso dos serviços interativos estará
comprometido se a sua utilização implicar num custo
muito elevado para as condições socioeconômicas da maior
parte da população brasileira. Os desenvolvedores de
Serviços, Aplicações e Conteúdo -SAC- deverão, sempre
que possível, otimizar a utilização dos recursos de
transmissão de informações, para reduzir a ocupação de
dados no canal de broadcast e para reduzir o tempo de
conexão do canal de retorno, este último com capacidade
dependente da solução tecnológica adotada e do tráfego
local. Este raciocínio deverá ser aplicado diretamente
naqueles serviços e aplicações que exigem sua efetivação
em tempo real (síncronos). Naqueles serviços e
aplicações que possibilitarem transmissão/recepção de
informações em outros momentos (assíncronos), os
desenvolvedores deverão considerar o armazenamento de
informações para serem carreados em momentos mais
propícios, tais como em horários de menor tráfego ou
menor tarifa associada ao Canal de Retorno.
7. Modelo de Referência
Nos países onde atualmente existem sistemas de TV
digital, não houve uma preocupação maior com o Canal de
Interatividade. Nestes países, a maioria das pessoas tem
acesso a serviços Internet de banda larga, de modo que
aqueles sistemas de TV simplesmente utilizam os meios de
comunicação de dados já existentes para o Canal de
Retorno. O padrão europeu especifica um Canal de Retorno
via radiofreqüência - RF - para o sistema de TV digital
terrestre, o DVB-RCT. No entanto, parece que não houve
implementação prática deste padrão, devido à sua
dificuldade de alocação de canais de RF em contraste à
disponibilidade de outros meios.
Como já mencionado, o caso brasileiro é atípico, pois o
SBTVD propõe uma concepção diferente para o sistema de
TV digital, ao lhe atribuir uma forte função social como
agente de inclusões digital e social, tendo um
importante caráter educativo, de saúde e de prestação de
serviços públicos - além da sua função de
entretenimento. Assim, o Canal de Interatividade no
SBTVD não deve ser visto como um simples Canal de
Retorno, tal qual ocorre em outros países, mas
principalmente deve ser entendido como um meio de
comunicação para a promoção das inclusões digital e
social, onde as pessoas possam efetivamente interagir
com o sistema de TV, usufruindo de serviços de utilidade
pública, sociais e educativos.
É sob essa óptica social que deve ser construído o Canal
de Interatividade para o país. Devem ser precisamente
analisadas as tecnologias disponíveis e passíveis de
serem utilizadas para a implementação do Canal de
Retorno no SBTVD(iii). Especialmente, nos últimos anos
ocorreu um grande avanço nas redes de telecomunicações,
surgindo diversas alternativas tecnológicas que permitem
o tráfego de voz, dados e imagens, com altas taxas de
transmissão.
O SBTVD não deve, a priori, descartar nenhuma
alternativa tecnológica, considerando inclusive um Canal
de Retorno wireless na faixa de radiofreqüências
destinada à própria televisão, seja em VHF ou UHF. Pelo
contrário, para realizar a sua função social, deve
utilizar todas as alternativas possíveis e de modo
complementar, atendendo à diversidade de cenários
existentes no país. Desse modo, deve-se pensar numa
“rede” de Canal de Interatividade com múltiplas
tecnologias e provedores, possibilitando aos usuários do
SBTVD a escolha do meio que irão utilizar como Canal de
Retorno.
Dentre as redes e tecnologias de telecomunicações
disponíveis, destacamos, no quadro a seguir, algumas que
já poderiam ser aplicadas:
Tabela 1: Redes e Tecnologias
aplicáveis
A formulação de um Modelo de Referência Geral para o
Canal de Interatividade deverá considerar todas as suas
implicações, requisitos e formas de implementação,
baseando-se em tecnologias, contingências e
necessidades. Adicionalmente, os modelos de negócio
deverão ser estruturados para subsidiar aqueles serviços
de interesse público. Novamente ressaltamos que as
demandas de inclusões digital e social associadas ao
SBTVD dependem da constituição efetiva do Canal de
Interatividade.
A figura 2 representa a complexidade do SBTVD com a
existência do Canal de Interatividade e Canal de Retorno
estabelecido através de múltiplas soluções tecnológicas
em redes complementares, que, de forma sintetizada,
evidencia redes, atores e usuários.
(Figura grande: aguarde a carga)
8. Conclusão
À guisa de conclusões, podemos identificar alguns pontos
muito importantes para o sucesso do SBTVD.
Primeiramente, torna-se bastante simples afirmar que a
solução de Canal de Interatividade não está comprometida
com a escolha de um padrão de transmissão da televisão
digital propriamente dito. Deste modo, adotando-se
qualquer um dos padrões comerciais, ou mesmo construindo
um padrão totalmente inovador, será possível implementar
uma solução de Canal de Interatividade. À luz dos
cenários representativos de cadeia de valor, somente num
cenário Incremental a solução de Canal de Interatividade
não seria demandada.
Os cenários de Diferenciação e de Convergência suportam
uma interatividade com Canal de Retorno. Para estes, um
modelo de referência do Sistema de Canal de
Interatividade, que considere todos os requisitos
técnicos, socioeconômicos, financeiros e regulamentares,
será crucial para a sua efetivação. Deve-se considerar,
ainda, que este será um sistema complexo, com uma grande
multiplicidade de redes e de serviços, que terá,
certamente, exigências adicionais de gerência de redes,
envolvendo integração, interconexão e segurança. A
implementação e efetivação de tal Sistema de Canal de
Interatividade será um grande desafio e um requisito
imprescindível para o sucesso dos objetivos sociais do
SBTVD, diferenciando este último de qualquer outro
sistema implantado no mundo, pois o mesmo não se
caracterizará pelo padrão, mas sim pela sua finalidade
social, indo muito além de melhorar a recepção de imagem
para um telespectador passivo.
9. Referências
[1] Decreto Presidencial no. 4.901; Brasil; 26/11/2003.
[2]M. Giansante et al; “Cadeia de Valor – Projeto
Sistema Brasileiro de Televisão Digital”; CPqD, 2004.
[3] J. M. Martin Rios, D. M. Pataca e M. C. Marques;
“Panorama Mundial de Modelos de Exploração e Implantação
- Projeto Sistema Brasileiro de Televisão Digital”;
CPqD, 2004.
[4] Requisição Formal de Proposta (RFP) Nº 14/2004 –
Canal de Interatividade (anexo à CARTA CONVITE
MC/MCT/FINEP/FUNTTEL - Nº 14 /2004).
(*) Sobre os autores:
Marcus
Manhães (manhaes@cpqd.com.br)
Trabalha no CPqD desde 1984; obteve o titulo de mestre
em educação pela Universidade Estadual de Campinas
-Unicamp em 2003.
Na Fundação CPqD vem participando de pesquisas e
desenvolvimentos em projetos de telecomunicações
wireless, passando por sistemas de rádio digital,
telefonia celular e televisão digital. Realizou inúmeros
trabalhos de certificação internacional em equipamentos
de telecomunicações, além de ter desenvolvido
metodologias para testes de interoperabilidade, benchmarking e otimizarão em redes de
telecomunicações celulares CDMA e GSM. Atualmente está
envolvido no desenvolvimento do Sistema Canal de
Interatividade para a Televisão Digital brasileira.
Pei Jen
Shieh (pei@cpqd.com.br)
Possui graduação em Bacharelado em Física pela
Universidade de São Paulo (1981) e mestrado na Área de
Tecnologia Nuclear/Crescimento de Cristais pelo
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (1984).
É Pesquisadora em Telecomunicações da Fundação Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações;
trabalhou na área de Dispositivos Ópticos, passando
depois para a de Gerência de Redes.
Sua presente atuação é na área de TV Digital,
principalmente no tema Canal de Interatividade.