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Abril 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


01/04/09

WiMAX de Março (22) - 2009 - "Versão 16m: um WiMAX 'super móvel' - Parte II" por Jana de Paula + Matérias do e-Thesis e da mídia

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Wednesday, April 01, 2009 8:57 AM
Subject: WiMAX de Março (22) - 2009 - "Versão 16m: um WiMAX 'super móvel' - Parte II" por Jana de Paula + Matérias do e-Thesis e da mídia

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Março terminou e continuamos repercutindo em Abril o tradicional evento virtual proporcionado pelo Portal e-Thesis conhecido como "WiMAX de Março". :-)

Durante o "evento" estão sendo veiculadas na ComUnidade três tipos de "mensagens padronizadas":
- os boletins do e-Thesis
- transcrição de matérias na íntegra (e-Thesis e mídia), como esta.
- convocação para ajudar na atualização da "Cartilha Eletrônica do WiMAX" do e-Thesis.

Lembramos: o evento é um "esforço concentrado" em março mas dura o ano todo...!!!  :-)
As colaborações que ainda não chegaram... continuam sendo "salivadas"...  :-)

01.
Convidamos a todos para participar deste "evento", lendo as matérias com calma, comentando, interagindo e estimulando o debate.

02.
Aqui estão os artigos e notícias referenciados nos boletins anteriores do e-Thesis e transcritos nas mensagens
:

Primeiro Boletim:
[05/03/09]   WiMAX e o regulador
por Ken Wieland 
[05/03/09]   Forum prevê 100 operadoras de WiMAX, este ano
por e-Thesis 
[05/03/09]   Telsima: um bom negócio para a Harris por Om Malik 
[05/03/09]   WiMAX: apenas uma extensão do DSL? por e-Thesis 
[05/03/09]   Sagem quer voltar à mobilidade com o WiMAX por e-Thesis
[02/03/09]   Poseidon: projeto reúne WiMAX e 4G em Paris por e-Thesis
Segundo Boletim:
[12/03/09]   Tudo claro no WiMAX da Clearwire por Ken Wieland  
[12/03/09]   LTE e WiMAX, o que é mais importante: cobertura ou banda? por Robert Syputa
[12/03/09]   Apesar dos descrentes, receitas com assinantes de WiMAX crescerão 4,500% em 2009 por ABI Research  
[12/03/09]   Nokia opta por LTE e relega WiMAX a nicho por e-Thesis 
[12/03/09]   WiMAX: novos perfis de teste  
Terceiro Boletim:
[20/03/09]   Nova versão do OLPC pode vir com WiMAX por e-Thesis 
[20/03/09]   Brasil: sentado no berço esplêndido do WiMAX por Jana de Paula
[20/03/09]   Versão 16m: um WiMAX 'super móvel'  por Jana de Paula
[18/03/09]   HSPA e WiMAX dominarão novos contratos até 2013 por In-Stat
[19/03/09]   Alvarion abre escritório no México, o quarto da A.Latina por e-Thesis
Quarto Boletim:
[26/03/09]   Alcatel e Alvarion obtêm certificação em 3,5GHz do WiMAX Forum por e-Thesis
[26/03/09]   Você é um provedor e planeja lançar uma rede de WiMAX? -  White-Papers - por Comarch
[26/03/09]   Versão 16m: um WiMAX 'super móvel' - Parte II  por Jana de Paula (transcrito mais abaixo)
[26/03/09]   Sprint lança WiMAX em 10 cidades dos EUA, este ano por e-Thesis (transcrito mais abaixo)
[26/03/09]   WiMAX nos EUA - um pouco além da Clearwire por ABI Research (transcrito mais abaixo)
[26/03/09]   Clearwire: VoIP móvel via WiMAX, em 2010 por e-Thesis (transcrição na próxima mensagem)
[26/03/09]   IEEE 1900.4: redes em paralelo  (transcrição na próxima mensagem)

03.
Estamos também resgatando para nossa coleção as matérias veiculadas pela mídia eletrônica em março.

Transcrições de hoje:

Fonte: Estadão
[26/03/09]  Anatel adia votações sobre TVA e ponto extra de TV por Gerusa Marques
Fonte; Teletime
[25/03/09]  Câmara recebe resposta da Anatel sobre certificação de equipamentos por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[23/03/09]  Demora na certificação gera críticas na Câmara por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[19/03/09]  Análise de novas regras da faixa de 2,5 GHz é adiada novamente por Mariana Mazza

Transcrições anteriores:

Fonte: Teletime
[16/03/09]  Anatel discute faixa de 2,5 GHz e futuro do MMDS esta semana    por Mariana Mazza
Fonte: DCI
[08/03/09]  Brasil atingirá 15 mi de conexões banda larga em 2010, afirma Cisco por Erika Sena
Fonte: Teletime
[17/03/09]  Falta de licença de SCM justifica suspensão da homologação em 2,5 GHz por Mariana Mazza
Fonte: Convergência Digital
[
18/03/09]  Construção Civil e TI 'roubam' mão-de-obra de Telecom por Ana Paula Lobo
Fonte: Estadão
[18/03/09]  Conselho da Anatel adia votação de principais itens da pauta de hoje
Fonte: IDGNow!
[10/03/09]  LTE: conheça a nova tecnologia que será a banda larga móvel turbinada por Guilherme Felitti
Fonte: IDGNow!
[10/03/09]  WiMax x LTE: especialistas apontam complementação em vez de competição por Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now!
Fonte: Teletime
[11/03/09]  Decisão sobre certificação de equipamentos é adiada por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[12/03/09]  Celulares e fornecedores ressaltam necessidade de espectro por Helton Posseti
Fonte: Adnews
[16/03/09]  Cara, cadê meu WiMax?
Fonte: Teletime
[16/03/09] Anatel discute faixa de 2,5 GHz e futuro do MMDS esta semana por Mariana Mazza
Fonte: Tele.Síntese

[16/03/09]  Temas importantes estão na pauta da Anatel desta semana Por Lúcia Berbert
Fonte: Teletime
12/03/09]   Celulares e fornecedores ressaltam necessidade de espectro por Helton Posseti
Fonte: Teletime
[09/03/09]  Certificação pode ser retomada nesta semana por Mariana Mazza
Fonte: Teletime
[11/03/09]  Decisão sobre certificação de equipamentos é adiada por Mariana Mazza
Fonte: Baguete
[02/03/09]  Bortolini assume a Parks por Gláucia Civa
Fonte: Invest News
[02/03/09]  Neovia nomeia novo Diretor Financeiro
Fonte: Teletime
[06/03/09]  Bornhausen também cobra Anatel sobre faixas de 2,5 GHz por Mariana Mazza 

04.
A história deste envolvimento da ComUnidade e do e-Thesis com o WiMAX está contada nestes "posts" do nosso BLOCO:

"História do WiMAX" na ComUnidade (5) - Terceiro "WiMAX de Março" (2008)
"História do WiMAX" na ComUnidade (4) - Segundo "WiMAX de Março" (2007)
"História do WiMAX" na ComUnidade (3) - Primeiro "WiMAX de Março" (2006)
"História do WiMAX" na ComUnidade (2) - Criação da "Revista do WiMAX" (2004)
"História do WiMAX" na ComUnidade (1) - "Primeira referência" (2003)

Comentários?
Ao debate!  :-)

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

Novas Seções do site comunitário WirelessBR:
TV Digital - Informações básicas / TV Digital - "TV no Celular - Tecnologia "One Seg" / TV Digital - Interatividade - Ginga MVNO - Mobile Virtual Network Operator - Operadora Móvel Virtual / Reversibilidade do "backhaul" / "Loteamento" da Anatel / PLC - Banda Larga pela Rede Elétrica / Telebrás e Eletronet / Crimes Digitais / Portabilidade Numérica  / WiMAX / Relação de trabalhos e artigos de Colaboradores
 
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Fonte: e-Thesis
[26/03/09]  Versão 16m: um WiMAX 'super móvel' - Parte II por Jana de Paula

Ver a Parte I aqui: Versão 16m: um WiMAX 'super móvel' 

Mal o mercado mundial dá início às implementações comerciais do WiMAX 802.16e e já se projeta e programa - detalhadamente - a nova versão da tecnologia de banda larga sem fio - o 802.16m. Por enquanto, o padrão criado pelo IEEE está na fase de pré-rascunho, preparando-se para a publicação de um primeiro briefing, agendado para o segundo semestre de 2010. O que não quer dizer que se saiba pouco desta nova versão. Já existem equipes inteiras de especialistas debruçando-se sobre suas pré-especificações em todo o mundo, inclusive no Brasil. O CPqD, por exemplo, conta com uma equipe interdisciplinar que acompanha passo a passo os caminhos que trilha a versão m do WiMAX. Conversamos por telefone com um destes especialistas da fundação. Álvaro Augusto Machado de Medeiros, da Gerência de Sistemas de Comunicação Sem Fio do CPqD, nos explicou em linguagem acessível o que este WiMAX 'super móvel' poderá trazer à comunicação em alta velocidade.

No momento, o importante é fazer com que o WiMAX 802.16m atenda a alguns requisitos mínimos para ser aprovado pela UIT - IMT Advanced, como um dos padrões de 4G. Um destes pré-requisitos é a taxa de 100Mbps para usuários fixos e 1 Gbps para os móveis, muito acima da exigida da versão e, de 384 kbps estacionário e de 2 Mb móvel. Além disso, o delay da interface aérea não pode ser superior a 10 milisegundos. Mas o grande diferencial da versão m do WiMAX é sua capacidade de operação na interface aérea. Enquanto na versão e, a interface aérea se compõe de um único quadro de 5 milisegundos - o que permite, por exemplo, mobilidade até 120 km/hora-, a versão m multiplica por 4 o número de quadros, fornecendo, assim, maior mobilidade e flexibilidade de uplinks e downlinks. Isto proporciona, por exemplo, que a taxa de download seja maior que a de upload - ou a possibilidade de se baixar dados a uma velocidade muito maior do que a atual. Além disso, a velocidade em mobilidade sobe para 350 km/h, o que pode ser caracterizado como 'mobilidade plena'.

A velocidade de uplink e downlink, na versão m do WiMAX pode ser regulada na própria rede, o que confere maior velocidade em aplicações que requerem muitos dados - como VoIP de boa qualidade, multimídia, navegação web etc. A interface aérea traz ainda outra vantagem - um uso mais flexível e otimizado do espectro. Por exemplo, uma operadora que disponha de canais em 100 MHz pode dividi-los em bandas de 10MHz, obtendo maior liberdade na utilização de seu espectro disponível para fornecimento de um portfólio variado de serviços, numa mesma célula. Maior confiabilidade à rede e aos serviços prestados é outra vantagem obtida com este uso mais inteligente do espectro: podem-se dividir os canais para a prestação de serviços de vídeo, voz sobre IP etc. É claro, as redes capazes de operar neste nível precisam estar num ambiente IP e com recursos de IMS (IP Multimedia SubSystems).

Esta capacidade gera a possibilidade de fluxos de serviços - também oferecida pela versão e - e permite priorizar este ou aquele serviço, aumentando sua confiabilidade e segurança. Por exemplo, um operador de WiMAX não vai querer lançar um serviço de VoIP onde o delay torna a chamada inviável. A interface aérea, assim, por trabalhar com transmissão dos dados em vários quadros de 5 milisegundos, permite a hierarquia de serviços que sigam classes de serviços, best-effort, QoS etc. Isto é um ganho significativo, pois nem mesmo na internet fixa esta classe de serviço atinge o ponto ótimo.

E - ao contrário do padrão 802.16d (fixo/nômade) em relação 802.16e (móvel), que são incompatíveis -, a versão 802.16m é compatível com a anterior, ou seja, a versão e (certificada em 2007 e incluída, em 2008, como um dos padrões do IMT 2000/3G). É que tanto o padrão e quanto o m se baseiam na versão multiusuário da tecnologia OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiple), ou seja, a Orthogonal Frequency-Division Multiple Access (OFDMA). Pode não parecer muito à primeira vista, mas a compatibilidade total entre as duas versões móveis do WiMAX representa, além de economia de custos de desenvolvimento e implementação, uma migração transparente e o conseqüente aproveitamento de todo o ecossistema de produtos- estações de base, dispositivos, periféricos etc.

Há, ainda, há um terceiro ponto chave no 802.16m - a interoperabilidade. O IMT Advanced exige que o padrão seja interoperável com outras redes móveis e fixas existentes - Wi-Fi, 3G, DSL etc. - de modo a se garantir um roaming global. Isto para não falar da LTE. Mas, de fato, a interoperabilidade com a LTE é a mais fácil de obter, pois a long term evolution - desenvolvida pelo grupo 3GPP e considerada a outra forte candidata a padrão de 4G - também é baseada na tecnologia OFDMA. De qualquer forma, na 4G será preciso que, em determinado momento, um usuário de WiMAX 802.16m possa se comunicar com usuários de redes de celular (3G), Wi-Fi etc., a partir de seu aparelho ou outro dispositivo móvel. Em resumo, todo o roadmap da UIT se volta para uma comunicação móvel e interoperável num futuro próximo.

Outro pré-requisito é a capacidade de operação em várias freqüências - 450 MHz, 700 a 900 MHz, 1.8 a 2,6GHz.

Círculos virtuosos e nem tanto

Neste vôo rápido sobre o 802.16m tratamos de uma série de questões que dependem do esforço de inúmeros órgãos certificadores e de todo o chamado ecossistema. O IEEE criou o padrão. Ao IMT Advanced caberão as especificações que deverão ser respeitadas para que o padrão seja considerado de 4G. Ao WiMAX Forum cabe a definição dos requisitos, certificações, homologações, testes etc. E aos players - fabricantes de equipamentos, chipsets, dispositivos, modems, cartões de dados etc. - cabe a produção do que vai ser usado nas redes, nas operadoras e pelos usuários.

Em tese, a tendência é de convergência plena, até o ponto em que LTE e WiMAX se fundam. Em tese. De um ponto de vista puramente técnico isto é plenamente possível. Do ponto de vista do usuário é o ideal. Mas se LTE e WiMAX vão convergir depende só e exclusivamente do jogo de forças do mercado. Um alento, pelo menos, é o fato de a próxima geração de comunicação móvel estar baseada em dois padrões compatíveis, pois WiMAX e LTE são primos de primeiro grau. Já é uma evolução em relação às gerações anteriores. Quem não sabe que as tecnologias CDMA e GSM são totalmente incompatíveis? Ou, ainda, que operadora que adotou TDMA sofreu o baque de ver a tecnologia que seguia ser descontinuada? No momento, as divergências entre WiMAX e LTE são superficiais - a LTE sendo a evolução natural das grandes operadoras móveis mundiais de telecom e o WiMAX oriundo do mundo IP, da telefonia fixa e de uma série de novos entrantes, com opções de serviços até hoje não fornecidos.

Pelo menos se, num determinado momento, as forças do capital, de mercado, se unirem, seja por questões econômicas, sociais, de preservação do meio ambiente, forte recessão ou quaisquer outros fatores, fortes o suficiente, nada, em termos tecnológicos, impede a convergência de WiMAX e LTE na Quarta Geração da telefonia móvel. Por ora, não se deve esperar tanto. É melhor se contentar com os ganhos mais imediatos, como a redução de custos que tecnologias tão aparentadas possam trazer ao mercado.

Hoje em dia, a realidade é a disputa de mercado dos dois padrões - o WiMAX, do IEEE, que pode ser aberto, em determinados estágios, e o proprietário do 3GPP, onde cada etapa do padrão pertence ao grupo que desenvolve a LTE. Enquanto o IEEE permite que aqueles que participam do ecossistema coloquem suas próprias especificações, dependendo do uso que queiram fazer deles, como ocorre no caso do Wi-Fi, o 3GPP define toda a arquitetura, todo o padrão LTE. No caso do WiMAX, após paga taxa pelo uso do padrão, o interessado pode realizar desenvolvimento próprio, já tendo garantida 'a interface principal' com o equipamento que vem da rede. A LTE define tudo.

Mas o WiMAX não está livre de pressões políticas, mesmo nesta fase de pré-rascunho, apesar de os players de seu ecossistema se interessarem em criar um círculo virtuoso em torno do padrão. Digamos, por exemplo, que nesta fase de pré-certificação, de simulações, uma das empresas que desenvolvem o padrão (a empresa A) tenha determinada interface tão boa quanto à de outro membro do grupo (a empresa B). Os especialistas testaram ambas e concluíram que as duas são boas e 'podem virar pré-requisito'. É claro que entre as empresas A e B, ganhará a que tiver mais força de mercado, mais capital para investir... Mais instrumentos de pressão, enfim.

"Quando se definiu o 802.16d a idéia era utilizar o OFDM. Contudo, viu-se que flexibilidade e maior banda só poderiam ser alcançadas através do OFDMA, isto é, OFDM não iria muito longe. Então, ficou no senso comum que a tecnologia para uma próxima geração de comunicação sem fio teria que ser OFDMA. O IEEE 802.16, não perdeu tempo e trabalhou rápido em uma versão OFDMA móvel (IEEE 802.16e), com a idéia de conquistar mercado primeiro, antes de o padrão fixo (802.16d) tornar-se o carro chefe do WiMAX. O pessoal do 3GPP, que define os padrões GSM, WCDMA (o famoso 3G) e LTE, demoram um pouco mais para definir um escopo completo de rede. A vantagem de sair depois é que dá para trabalhar melhor alguns aspectos que não foram contemplados ou que não obtiveram êxito no padrão que saiu primeiro. Desta forma, mesmo utilizando a mesma tecnologia, algumas características tornam o LTE mais adaptado a operação em redes móveis, cujos terminais apresentam grande mobilidade. A desvantagem é que sair depois pode implicar em perda de mercado. Na 4G, ambas as tecnologias (WiMAX e LTE), irão utilizar padrões (IEEE 802.16m e LTE Advanced, respectivamente) baseados em tecnologia OFDMA. Como ambos estão em fase de definição, espera-se que ambas convirgam para um padrão único, e para o roaming global demandado pelo IMT-Advanced. Mas, como sabemos, existem vários outros fatores além do tecnológico que podem influenciar nesta decisão", explica Álvaro.

O WiMAX no CPqD

No momento, o CPqD já desenvolve soluções em 802.16e. A mesma equipe multidisciplinar também avalia a versão 802.16m - são equipes de hardware, software, interface, autenticação, gerência e segurança de rede, entre outras. Seu parceiro atual é a WxBR, cujo projeto é industrializar as soluções em 16e desenvolvidas pelo CPqD.

Há, também, projetos dedicados à viabilidade de soluções nas bandas de 450MHz e 700MHz, mas as soluções em 3,5 e 2,5GHz, por ora, têm prioridade, pois serão elas a primeiras a operarem WiMAX, assim que a Anatel definir as regras, licitar as bandas e permitir a formação de um mercado de WiMAX no Brasil.

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Fonte: e-Thesis
[26/03/09]  Sprint lança WiMAX em 10 cidades dos EUA, este ano por e-Thesis

A Sprint anunciou o lançamento da rede de WiMAX móvel em dez cidades, em 2009, e em mais cinco em 2010. Atlanta, Chicago, Dallas/Ft. Worth, Honolulu, Las Vegas, Filadélfia, Portland e Seattle e Charlotte deverão ter o serviço antes do final deste ano. Boston, Houston, Nova Iorque, São Francisco e Washington estão agendadas para 2010. A divisão de WiMAX da Sprint foi rebatizada como Sprint 4G e pretende divulgar novos dispositivos de WiMAX este ano. Entre eles, um cartão WiMAX 'single-mode', laptops com WiMAX embarcado e um modem de banda larga em WiMAX para pequenos escritórios.

Hoje, os serviços de WiMAX da Sprint estão disponíveis exclusivamente em Baltimore, onde a companhia lançou sua rede nacional de WiMAX móvel, em setembro de 2008. A Comcast, uma das parceiras da Sprint, através da sua coalizão de WiMAX com a Clerwire, anunciou recentemente seus planos de revender serviços de WiMAX ainda este ano.

A Sprint comprometeu-se, também, a lançar um telefone com tecnolodia celular-WiMAX ainda este ano, sem porém precisar a data oficial. A companhia disse que seu roadmap de produtos para 2009 e 2010 inclui um telefone 'trimode' - um dispositivo com CDMA, EV-DO e WiMAX. Embora a empresa não tenha dado detalhes sobre o produto, é quase certo que ele seja um aparelho para usuário high-end do segmento corporativo. O fato é que a operadora enfatiza mais seus novos serviços nos notebooks do que nos telefones. Ela já lançou um modem USB e planeja oferecer laptops com WiMAX embarcado e um modem de banda larga o segmento SoHo.

De acordo com especialistas, o serviço de WiMAX da Sprint é significativamente mais rápido do que as ofertas de banda larga móvel em 3G de seus concorrentes. A Sprint oferece velocidades de downlink superiores a 12 Mbps e taxas de downlink entre 2 e 4 Mbps.

Todd Rowley, VP da Sprint 4G, disse em comunicado que a "disponibilidade da Sprint 4G em mais locais este ano e o agressivo plano de expansão dos serviços demonstra o compromisso de prover capacidades de 4G e dispositivos com cobertura nacional para nossos usuários corporativos, finais e de governo".

Ao ampliar a instalação de WiMAX para as principais cidades dos EUA, a Sprint busca, também, manter a dianteira em relação a seus rivais AT&T e Verizon, que planejam o lançamento de serviços 4G baseados em LTE, num prazo de dois anos.

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Fonte: e-Thesis
[26/03/09]  WiMAX nos EUA - um pouco além da Clearwire por ABI Research

Embora o mercado se concentre na Clearwire, porque sua instalação está em curso e devido à quantidade de espectro detida pela companhia, vários outros provedores de serviços nos Estados Unidos já lançaram redes comerciais de WiMAX. É claro que o espectro da obtido pela Clearwire abrange todo o país e o capital investido na companhia significa que ela é "a" que se deve acompanhar. Mas não é a única. Muitos dos provedores de serviços que lançam redes de WiMAX nos EUA são pequenos wireless internet services providers (Wisps), mas vários irão se fundir com outros, ou serão adquiridos, o que torna importante sua observação. Os seguintes são provedores de serviços que já dispõem de serviços comerciais a partir de redes 802.16e, embora usadas primariamente para uso fixo ou fixo/portátil com planos de mobilidade:

* Agosto de 2007: AT&T Alascom (Juneau, Alaska) - Alvarion (e em Agosto de 2008 em Anchorage)
* Janeiro de 2008: TDS Telecom (Madison, Wisconsin) - Alvarion
* Março de 2008: Xanadoo (Springfield, Illinois) - Cisco
* Junho de 2008: Digital Bridge (Jackson Hole, Wyoming) - Alvarion
* Setembro de 2008: Sprint Nextel (Xhom) (Baltimore, Maryland) - Samsung
* Outubro de 2008: Towerstream (Chicago, Illinois) - Alvarion
* Outubro de 2008: Wisper High Speed Internet (várias cidades, Minnesota) - Alvarion
* Em algum momento de 2008: Razzolink (Salinas Valley, California) - Cisco
* Dezembro de 2008: Sprint 4G (EV-DO/WiMAX) (Baltimore, Maryland) - Samsung
* Janeiro de 2009: Clearwire (Clear) (Portland, Oregon) - Motorola

É interessante notar que os seis primeiros provedores listados reivindicam para si o primeiro lançamento de uma rede móvel de WiMAX em 802.16e. Obviamente, alguns dentre eles podem alegar algumas qualificações, como a de primeira rede continental nos EUA (TDS Telecom), primeira parte da futura rede nacional móvel do país (Sprint) e primeira rede de WiMAX móvel para usuários corporativos (Towerstream).

Outras atividades de WiMAX nos EUA
A Quad Cities Online anunciou intenção de construir uma rede em 802.16e network usando espectro do Black Hawk College, na área de Quad Cities area compreendida em Iowa e Illinois. Nth Air também reivindica pr si o primeiro teste no Vale do Silício com equipamentos em 802.16e da companhia PureWavem em 1º de maio de 2007. O serviço foi chamado de "trial de rede" mas foi oferecido a usuários em maio de 2007, antes do lançamento comercial da AT&T, em agosto de 2007.

Horizon WiCom surgiu recentemente. Este provedor de serviços planejou a construção de uma rede de WiMAX móvel no corredor Nordeste do país. Ele adquiriu espectro em 2,5GHz na região da Verizon Wireless e testou equipamentos da Navini Networks. A Cisco comprou, depois, a Navini Networks. Tanto Cisco quanto WiCom estão centradas no espaço corporativo, o quer torna interessante observar como elas se saem.

Espectro de 3.65 GHz abre mais possibilidades
Outro ponto a se notar é que haverá crescimento significativo nos EUA para pequenos Wisps que usam espectro de 3,65GHz, pouco regulamentado e essencialmente livre. Os Wisps simplesmente precisam de se registrar num website e pagar uma pequena taxa. Este espectro tem o benefício de ser de graça com o de 5GHz, mas com melhor propagação, com a vantagem de ser muito pouco regulamentado.

A FairPoint Communications usa uma solução de WiMAX da Nortel que emprega rádios Airspan 802.16-2004 (802.16d) sobre espectro de 3.65GHz. O provedor irá oferecer serviços em Maine, New Hampshire e Vermont. Há centenas de provedores de serviços através dos EUA interessados em usar espectro de 3.65 GHz.

Conclusão
Embora a Clearwire controle a maias sigificativa rede a ser observada nos EUA, há outras redes que merecem atenção. Muitos Wisps podem usar espectro de 3.65GHz até porque ele é essencialmente gratuito. Estes Wisps podem partir para fusões, do que mesmo modo que ocorreram as fusões em os ISPs de linha discada locais na década de 1990. O ABI Research prevê que haja uma forte atividade de fusões e relacionamentos para roaming nos EUA nos próximos anos.
Autor: Philip Solis - Analista principal de Banda Larga Móvel do ABI Research

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Fonte: Estadão
[26/03/09] Anatel adia votações sobre TVA e ponto extra de TV por Gerusa Marques

BRASÍLIA - O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou a votação de vários temas que estavam na pauta da reunião de hoje. A conselheira Emília Ribeiro disse que pediu mais 40 dias de prazo para analisar o ato de concentração referente à compra da operadora de televisão por assinatura TVA pela Telefônica.

O negócio já havia sido aprovado pela Anatel do ponto de vista regulatório, em outubro do ano passado, e resta agora a votação do parecer do conselho diretor sobre a concentração de mercado para que o processo seja encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Emília disse que quer analisar esse assunto junto com o processo de destinação das frequências de 2,5 gigahertz, que também estava na pauta de hoje. Essas frequências podem ser usadas para prestar serviço de TV por assinatura via micro-ondas terrestres (MMDS). A conselheira disse que, como algumas operadoras da TVA usam essa tecnologia, os assuntos devem ser pensados em conjunto.

O conselheiro Plínio de Aguiar Júnior, por sua vez, pediu vista do processo de revisão do regulamento dos direitos dos usuários dos serviços de TV por assinatura. Nesta revisão, a Anatel terá de decidir, por determinação da Justiça, se permite ou não a cobrança pelo ponto extra da TV paga. Aguiar Júnior também pediu vista do processo que trata das regras de certificação dos equipamentos que utilizam a tecnologia WiMAX de banda larga sem fio.

O conselheiro adiou também a votação do processo que avalia o pedido de licença, feito pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), para prestar serviços de transmissão de dados. A conselheira Emília, relatora do processo, disse na semana passada que desde 2001 o Serpro vem prestando esse serviço a órgãos públicos federais sem recolher imposto. E que desde 2007 essa atuação do Serpro é "clandestina", porque ele está sem licença. Segundo ela, para ter a autorização da Anatel, o Serpro terá que pagar a dívida, que estaria em "milhões de reais".

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Fonte; Teletime
[25/03/09] Câmara recebe resposta da Anatel sobre certificação de equipamentos por Mariana Mazza

O gabinete do deputado Paulo Bornhausen (DEM/SC) recebeu nesta quarta-feira, 25, as explicações formais da Anatel sobre a suspensão da emissão de certificados para equipamentos com tecnologia WiMAX a serem operados na faixa de 2,5 GHz. Os esclarecimentos atendem a um pedido do parlamentar feito há cinco meses, em 29 de outubro de 2008. E a documentação da Anatel não convenceu o deputado da necessidade de adiar a homologação dos equipamentos.

No documento, antecipado por este noticiário na semana passada, a agência reguladora justifica a suspensão alegando que, no momento, não existe um procedimento definido para que as empresas de MMDS e SCM, que operam em 2,5 GHz, possam fazer uso dos equipamentos caso eles fossem homologados. Ressalta ainda a necessidade de se debater o futuro da destinação desta faixa antes de dar sequência às certificações.

Para Bornhausen, a Anatel não conseguiu explicar com clareza os motivos para se omitir na certificação. "A resposta foi insuficiente. É evasiva e não vai direto ao ponto. O voto da conselheira Emília Ribeiro é muito mais claro ao dizer que não há nada que impeça a certificação, pelo contrário. A certificação é obrigação da agência", afirmou Bornhausen, fazendo referência ao voto já divulgado da relatora do processo, conselheira Emília Ribeiro.

Com a resposta tardia da Anatel e os sucessivos adiamentos da deliberação sobre o assunto, em pauta no Conselho Diretor, o deputado pediu hoje à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) que priorize a realização de uma audiência pública para que o assunto possa ser esclarecido. O presidente da CCTCI, deputado Eduardo Gomes (PSDB/TO) garantiu que o agendamento do encontro será uma das prioridades da comissão.

Crise
Bornhausen criticou a demora da agência em solucionar a questão, alegando que a omissão dos certificados pode gerar graves danos ao país, não só econômicos, mas também sociais. "A Anatel está criando dificuldades em um momento de crise. Ela está virando as costas para um setor que foi, nos últimos 10 anos, um dos principais fomentadores de investimentos no Brasil", analisou o parlamentar. "Há um prejuízo não mensurável no momento em que se está negligenciando o papel das telecomunicações no desenvolvimento do país", complementou.

O fato de a Anatel ter avaliado com agilidade outros assuntos ao longo de 2008 e não ter feito o mesmo com relação aos equipamentos de WiMAX é outra queixa do deputado. "A mesma celeridade do caso BrOi deveria ser aplicada a todos os projetos importantes para o país". Bornhausen quer agora que o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg, compareça pessoalmente à comissão para explicar a atuação da agência no caso.

Além do presidente da Anatel, a CCTCI pretende convidar para a audiência representantes da TVA, ITSA, Neotec, Acom, ABTA, Acel e Cisco. A data do encontro ainda não está fechada. Enquanto isso, o tema continua na pauta do Conselho Diretor da Anatel, com previsão para deliberação na reunião dessa quinta-feira, 26. A certificação e homologação de equipamentos WiMAX em 2,5 GHz está suspensa há 10 meses.

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Fonte: Teletime
[23/03/09] Demora na certificação gera críticas na Câmara por Mariana Mazza

Mais uma vez a Anatel tentará deliberar sobre dois assuntos polêmicos dentro e fora da agência reguladora. Estão na pauta da reunião do Conselho Diretor dessa quinta-feira, 26, a proposta de alteração da destinação da faixa de 2,5 GHz e o processo sobre a suspensão da emissão de certificados para equipamentos que usam tecnologia WiMAX nessa faixa. Os dois temas estão sendo tratados de forma conjunta pela Anatel, apesar da pressão de empresas e autoridades para que a certificação seja retomada o mais rapidamente possível.

Com os recorrentes adiamentos na deliberação por conta de pedidos de vista dos conselheiros, a Câmara dos Deputados ganhou novo fôlego para entrar no debate. O deputado Paulo Bornhausen (DEM/SC), autor de um requerimento de audiência pública sobre o assunto aprovado no ano passado, pretende intensificar as negociações para marcar o encontro com membros da Anatel, empresas e indústria com o objetivo de esclarecer o que está ocorrendo com as certificações.

"Não há justificativa para postergar um procedimento corriqueiro como a homologação dos equipamentos. A Anatel pode dizer 'sim' ou 'não', justificando sua decisão, mas nunca suspender a emissão dos certificados", afirma o deputado. "Essa indecisão da Anatel não deixa outro caminho a não ser a discussão na Câmara dos Deputados." O parlamentar pretende negociar ainda nesta semana a realização da audiência e o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Sardenberg, pode ser chamado a prestar pessoalmente os esclarecimentos na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).

A homologação dos equipamentos está suspensa há 10 meses com base em uma decisão informal do Conselho Diretor da Anatel. O processo presente na pauta do Conselho Diretor, de iniciativa da área técnica da agência, pede um posicionamento formal sobre a manutenção da suspensão. A relatora do caso, conselheira Emília Ribeiro, já divulgou publicamente seu voto, onde determina a retomada imediata da emissão dos certificados. Parecer nesse sentido também foi emitido pela procuradoria da Anatel.

A Anatel tem analisado a certificação de forma conjunta com a proposta de mudança de destinação do 2,5 GHz por entender que há uma interdependência entre os processos. A nova proposta para a faixa de 2,5 GHz pretende incluir os serviços de telefonia fixa e móvel no rol de usuários dessas radiofrequências ao lado das empresas de MMDS e de SCM. Além da inclusão, a área técnica sugere que o SMP passe a ter prioridade na faixa a partir de 2012, no lugar do MMDS, que passaria a operar em caráter secundário. A homologação dos equipamentos de WiMAX interessa especialmente as empresas de MMDS e SCM pela possibilidade de incluir serviços de banda larga em seus pacotes.

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Fonte: Teletime
[19/03/09] Análise de novas regras da faixa de 2,5 GHz é adiada novamente por Mariana Mazza

A Anatel, mais uma vez, decidiu adiar a decisão sobre o futuro da faixa de 2,5 GHz e sobre a homologação de equipamentos de WiMAX nesta faioxa. O assunto estava pautado na reunião do conselho diretor da agência desta semana. A conselheira Emília Ribeiro pediu vistas do processo, que está sob a relatoria de Antônio Bedran. A proposta vinda da área técnica é incluir outros serviços na faixa, como SMP e o STFC. Ainda de acordo com a sugestão da superintendência responsável, o SMP passaria a ter prioridade na operação da faixa de 2,5 GHz já a partir de 2012, assumindo o lugar hoje ocupado pelo serviço de MMDS.

Com o adiamento da análise da nova destinação, a Anatel suspendeu também a deliberação sobre a retomada da certificação e homologação de equipamentos que usam tecnologia WiMAX na faixa de 2,5 GHz. Desta vez, foi o conselheiro Bedran quem pediu vistas, sendo que o documento tinha acabado de retornar de um mês de análise pelo presidente, embaixador Ronaldo Sardenberg.

Dentro da Anatel, a nova destinação e a retomada da emissão dos certificados têm sido analisadas de forma conjunta. A validação de equipamentos para a faixa de 2,5 GHz está suspensa há praticamente 10 meses por um ato informal do Conselho Diretor da Anatel.


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