Obrigado, Bruno Cabral, pela colaboração!
Helio
Ola Helio
Faz mais ou menos um ano que foi descoberta
vulnerabilidade no sistema de DNS, que permite que se injete uma entrada falsa
no sistema.
Assim o atacante pode redirecionar acessos legítimos a uma pagina falsa, como
no caso da matéria.
O sistema de DNS é muito importante para o
funcionamento da internet.
Veja que o problema do speedy foi causado por ataque de negação de serviço a
esse sistema.
Na sua mensagem sobre onde estão os "bunkers" da internet brazuca, que ninguém
respondeu, somada a falha no TIC (datacenter da telefonica, aquele que pegou
fogo), demonstra que não estamos preparados para sobreviver a uma guerra real.
infelizmente.
[]s
!3runo Cabral
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Observação
de Helio Rosa:
Aqui está o trecho de mensagem anterior citado pelo Bruno (adequadamente!)
como "bunkers" da internet brazuca: :-)
S..., há alguns anos rolou
em nossos fóruns (não achei na primeira pesquisada e vai de memória) um
debate sobre a estrutura e segurança da internet mundial e foi veiculada a
informação que, na época, os nós principais da rede seriam 18
instalações, a maioria em território dos USA, altamente seguras e as
localizações precisas não eram divulgadas.
Alguém possui informação atualizada?
.......
Quando falo em "segurança nacional", visualizo a necessidade de
instalações deste tipo, com os necessários backbones, que configurem
uma estrutura mínima o mais segura possível, que permita um
funcionamento mínimo em casos de emergências de qualquer ordem.
Este conceito não entra em choque com a visão do agregado de várias redes,
que cresce ou se configura sozinho, de modo "ad hoc", como você citou.
:-)
Mas vamos voltar ao velho tema de "Como funciona a
internet"? que surgiu no ano passado no embalo do "apagão anterior"?
Temos no Brasil instalações que poderiam ser consideradas como "nós
principais" da rede no país?
Quais seriam?
Quem são os responsáveis?
Onde estão localizadas?
São seguras virtual e fisicamente?
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O fato mais marcante da semana na segurança da
internet brasileira foi a confirmação de ataques sofisticados ao provedor de
internet Virtua, que permitiram o redirecionamento do site do Bradesco e do
AdSense, do Google, a endereços maliciosos, com o objetivo de roubar dados e
instalar um cavalo de troia, respectivamente.
Os servidores de DNS (Domain Name System,
Sistema de Nomes de Domínio) do provedor de internet NET Virtua sofreram esta
semana um ataque conhecido como “envenenamento de cache” que redirecionou os
usuários do provedor a um site clonado do Bradesco, operado por criminosos. O
problema, já resolvido, foi confirmado pela NET em nota à imprensa, na qual o
provedor informa que apenas 1% da base de clientes foi atingida.
O site do Bradesco para o qual o ataque
redirecionava tinha o intuito de roubar as senhas de acesso dos internautas.
Além das informações normalmente solicitadas pelo banco, a página operada
pelos criminosos tentava obter outros dados normalmente não solicitados, como
o CPF do correntista.
O DNS é o sistema responsável por fazer a
resolução ou “traduzir” os endereços de internet, como
www.globo.com, em endereços IP nos quais os
computadores podem realizar uma conexão. Com o ataque, os criminosos
conseguiram inserir uma “tradução falsa” para o site do Bradesco no DNS do
Virtua.
Para que o serviço de DNS não seja
sobrecarregado, ele utiliza um recurso de memória temporária, conhecida como
cache no jargão técnico. Durante a validade do cache, o servidor de DNS não
tentará refazer a “tradução”. Em vez disso, ele reutilizará a “tradução” feita
anteriormente, poupando trabalho e acelerando a navegação dos internautas.
Por outro lado, depois que uma tradução falsa no
DNS foi plantada com sucesso, ela permanecerá ativa enquanto o cache estiver
válido, o que pode variar de algumas horas para até dois dias. Por esse
motivo, o ataque é conhecido como envenenamento de cache.
O Virtua estaria sendo alvo desses ataques, pelo
menos, desde o dia 4 de abril. Relatos existentes na internet sugerem que o
endereço do serviço de anúncios do Google, o AdSense, teria sido envenenado
para distribuir um cavalo de troia do tipo “Banker”, típico ladrão de
informações financeiras usado no Brasil.
O envenenamento de cache é um dos ataques mais
sofisticados. São difíceis de serem evitados, nem sempre podem ser percebidos
e são altamente eficazes, embora nem sempre sejam facilmente realizados.
Ampliar Foto Foto: Reprodução Foto: Reprodução
O 'cadeado' do SSL (Secure Sockets Layer) foi criado para permitir a
identificação do site legítimo no caso de redirecionamento (Foto: Reprodução)
O famoso “cadeado de segurança” exibido nos
navegadores web foi criado para contornar esse tipo de problema, porém muitas
instituições não protegem a página principal com o cadeado, o que significa
que os clientes só poderão saber se estão no site oficial depois de acessarem
o internet banking. Muitas vezes, isso se é possível depois que a agência e a
conta já foram informadas.
Uma solução mais recente para o problema é o
DNSSEC. Ele já é usado no Brasil em endereços terminados em “b.br”. Se o
DNSSEC estiver funcionando corretamente, um site “b.br” não poderia ser
redirecionado. Ele ainda não é largamente utilizado devido a algumas
complicações em sua configuração e a necessidade de cooperação entre os
provedores e as instituições.
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