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Agosto 2009
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06/08/09
• Msg de José Roberto S. Pinto - 1ª Confecom:
"Estamos diante de um problema político" + Anatel: "Problemas do Speedy ainda
não estão totalmente dimensionados"
----- Original Message -----
From: josersp@terra.com.br
To: HELIO ROSA COMUNIDADE CELL
Sent: Thursday, August 06, 2009 5:16 PM
Subject: DUAS NOTÍCIAS IMPORTANTES PARA DIVULGAÇÃO
Caro Hélio e Grupos
A seguir duas notícias
interessantes sobre temas polêmicos que estão rolando que recomendo divulgar.
Fiz um breve comentário no inicio de cada mensagem.
sds
Jose Roberto
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Confecom – crise de
confiança.
Qualquer individuo ou associação com um mínimo de capacidade intelectual tem
que desconfiar desta iniciativa, portanto já era esperado este
posicionamento.
Veja a seguir a posição do
grupo de empresários sobre a Confecom.
sds
Jose Roberto
----------------------------------
A organização da 1ª Conferência Nacional de
Comunicação (Confecom), agendada para dezembro deste ano, continua turbulenta.
Nesta quarta-feira, 5, empresários se reuniram com os ministros Hélio Costa
(Comunicação), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social) e Luiz
Dulci (Secretaria Geral da Presidência) para debater a continuidade dos
segmentos empresariais no evento.
E praticamente nada ficou acertado, a não ser que uma nova reunião será feita
na próxima semana, provavelmente na quinta-feira, 13.
A maior parte das associações empresariais, contudo, manifestou formalmente a
intenção de sair da organização da Confecom.
A falta de um desfecho conclusivo na reunião se
deu por conta de um apelo feito pelo governo.
A maior parte das associações empresariais estava disposta a deixar hoje mesmo
a comissão organizadora da conferência, mas os ministros pediram mais uma
semana para que os empresários repensassem sua decisão. A contraproposta do
governo para tentar manter as empresas é a possibilidade de criação de um
"quórum qualificado" para a deliberação dos assuntos mais polêmicos.
O aceno do governo não atende exatamente as
demandas empresariais, que queriam ter algum tipo de veto sobre os temas que
lhe são mais sensíveis. Mesmo assim, ainda há quem possa repensar a estratégia
a partir da proposta. A sugestão dada é que se mantenha os pesos de 40% para o
segmento das entidades civis, 40% para o segmento empresarial e 20% para o
governo. Contudo, os temas polêmicos só poderiam ser aprovados com 60% mais
um, ou seja, não seria possível aprovar a entrada de temas na pauta sem que
exista o aval de uma parte mínima de todos os segmentos.
Segundo o ministro Franklin Martins, o quórum
pode ser discutido mais amplamente, "desde que não implique direito de veto
para ninguém". A proposta deverá ser apresentada também ao segmento que reúne
as entidades civis, que não participaram da reunião de hoje. Este encontro não
tem data confirmada, mas pode ocorrer na próxima terça-feira, 11.
Mesmo com as novas reuniões sendo agendadas, Martins admite que a situação não
é simples. "Estamos diante de um problema político, sem dúvida nenhuma."
Debandada
Seis das oito associações empresariais que
compõem a comissão organizadora da Confecom chegaram na reunião decididas a
deixar a conferência. A lista inclui, por exemplo, Abert, Abrafix, ABTA e ANJ.
As duas que ainda consideram a possibilidade de atuar mais concretamente na
construção da pauta são a Telebrasil e a Abra. No entanto, fontes não
descartam que a permanência das duas associações seja apenas para "fazer
média" com o governo. Isso porque ambas teriam insinuado a intenção de
permanecer no debate, mas deixando formalmente o grupo de organização do
evento.
Caso esse posicionamento se confirme, na
prática, isso funcionaria como uma saída tática, tal qual a das demais
associações. Isso porque a tão falada saída das empresas da Confecom nada mais
é do que a decisão por não mais compor o grupo organizador, em um sinal de que
as empresas não concordam com a pauta que está sendo construída.
O abandono de qualquer empresa não significa
necessariamente de que elas não participarão de debates futuros no evento caso
assim achem conveniente.
Participantes do encontro desta quarta contam
que Telebrasil e Abra estariam unidas para continuar negociando as demandas
encaminhadas ao governo por meio de uma carta entregue a Hélio Costa na semana
passada. O principal apelo da carta é a definição do quórum qualificado para a
deliberação dos temas polêmicos, medida esta que conta com a boa vontade do
governo, conforme exposto hoje.
Outros apelos, como a criação de uma espécie de
lista de assuntos proibidos, onde o destaque é o "controle social da mídia",
interpretado pelas empresas com um prenúncio de censura, não contou com a
mesma simpatia dos ministros. "As empresas trazem uma série de premissas para
a participação da Confecom que já estão contempladas pela Constituição
Federal", afirmou Hélio Costa, citando a liberdade de imprensa como um exemplo
desses instrumentos constitucionais que protegem as empresas de uma censura
qualquer.
Expectativa
O clima geral entre empresários e membros do
governo é que há poucas chances das associações empresariais mudarem de
posição até a próxima reunião. Assim, quem estaria decidido a abandonar a
Confecom deve manter sua posição. A decisão só não foi mantida hoje porque,
frente ao pedido dos representantes do governo, as associações se viram na
obrigação de consultar mais uma vez seus associados. Vale ressaltar, no
entanto, que a decisão que quase foi fincada nesta quarta sobre a saída das
empresas não foi tomada aleatoriamente.
Representantes das associações que hoje
estiveram com os ministros encontraram-se na terça, 4, para fechar uma posição
do segmento. Neste encontro, a escolha dos dissidentes Telebrasil e Abra não
estava completamente fechada, demonstrando as dúvidas que ainda pairam sobre
as empresas com relação às vantagens de participar da Confecom. O apelo do
governo para que as empresas repensem a decisão de deixar a organização do
encontro surpreendeu alguns empresários, que acreditam ser mais produtivo para
a conferência que as associações empresariais deixem logo o debate.
Fatura política
O encontro da tríade de ministro com as
associações empresariais oculta ainda uma preocupação com a fatura política de
um eventual abandono massivo da Confecom pelas empresas. Até o momento, as
negociações estavam sendo feitas apenas com o ministro das Comunicações, Hélio
Costa. Mas o encontro com Dulci e Martins repartiu as responsabilidades sobre
a possível saídas das empresas. Segundo fontes, o governo parece temer que as
empresas o acusem de ter inviabilizado a participação no encontro, daí o
esforço em negociar com as associações. "O papel do governo é estimular o
debate e não ficar retrancando", resumiu Franklin Martins em coletiva à
imprensa.
Enquanto o impasse se mantém, o governo tem cada
vez menos tempo para organizar a Confecom. Mesmo assim, Hélio Costa mostrou-se
confiante de que o evento será realizado dentro do previsto e destacou que
diversos estados têm se organizado voluntariamente para debater as pautas que
pretendem ver na Confecom. Diante do problema com a permanência das empresas,
a falta de verbas para o evento tornou-se um drama menor. Mesmo assim, os R$ 6
milhões contingenciados dos R$ 8 milhões previstos ainda não foram
restituídos.
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Uma atitude no mínimo sábia da
ANATEL, temos que elogiar e esperar os resultados do relatório que deve ser
público.
sds
Jose Roberto
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Fonte: Teletime
[05/08/09] Para
Sardenberg, problemas do Speedy ainda não estão totalmente dimensionados -
por Samuel Possebon
A equipe técnica da Anatel está finalizando um novo relatório sobre a situação
da rede da Telefônica. O documento deve chegar ao conselho diretor ainda esta
semana, e servirá de base para que a agência tome uma decisão sobre a cautelar
que suspendeu a venda do Speedy. Segundo o embaixador Ronaldo Sardenberg, em
entrevista à revista TELETIME de agosto, que circula na próxima semana, a
agência foi surpreendida pelo tamanho do problema. "Houve inicialmente uma
série de eventos díspares, um incêndio aqui, hackers ali, um equipamento que
não funciona. Até que se conseguisse totalizar o problema, levou tempo.
Abrimos os Pados iniciais, mas a percepção da gravidade do problema só veio
depois", disse Sardenberg. "Quando percebemos que era uma coisa só, aí fomos
para a cautelar, e iremos para uma nova fase, pois estamos convencidos de que
o problema não chegou a ser definido perfeitamente na época da cautelar. Não
tínhamos o diagnóstico perfeito do que havia acontecido. Qual exatamente a
medida que será tomada, veremos quando o relatório chegar do corpo técnico ao
conselho", declarou.
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