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Agosto 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


13/08/09

• Telebrás e Eletronet: de novo... (61) - Editorial do "Valor Econômico": A Telebrás e as vacas leiteiras

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 13, 2009 4:43 PM
Subject: Telebrás e Eletronet: de novo... (61) - Editorial do "Valor Econômico": A Telebrás e as vacas leiteiras
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço Comunitário" acompanha este tema desde setembro de 2007.
Tudo está registrado na Seção
Telebrás e Eletronet do site comunitário WirelessBR, inclusive o debate em andamento
 
02.
Trascrevemos nesta mensagem mais uma matéria remetida pelo nosso "Participante A":

Fonte: NetMarinha - Origem: Valor Econômico - Editorial
[13/08/09]  
A Telebrás e as vacas leiteiras  
 
03.
Quebrado o "silêncio obsequioso" imposto aos funcionários do Governo - e acompanhado por parte da mídia - Rogério Santana, secretário de e Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento volta a deitar falação.
Informações recentes diziam que ele teria apeado do projeto, em contraposição ao noticiário anterior em que aparecia como candidatíssimo à presidência da quase ressurrecta estatal.
O governo tem a obrigação de trazer este assunto para debate com a sociedade e a mídia tem o dever de se aprofundar proativamente.
Neste
"post" anterior relacionamos todos as autoridades e órgãos "entrevistáveis".

Um ponto importante, recorrente: em que condições de manutenção e atualização estão as redes de fibra óptica da Eletronet?
Em
"post" recente o nosso Márcio Patusco nos deu seu parecer.

O "mapa da Eletronet" está no final desta mensagem.
Um simples olhar nos informa que não é a Eletronet sozinha que permitirá "a gente... levar a internet banda larga para onde a gente quiser" como disse o presidente Inácio.
 

Um dos alegados motivos para o sepulcral siêncio do governo era evitar especulações com as ações da estatal.
Olá, CVM (Comissão de Valores Mobiliários)! Liberou geral? 
E-mails da CVM:
pte@cvm.gov.br dem@cvm.gov.br dmp@cvm.gov.br del@cvm.gov.br oyazbek@cvm.gov.br
 
03.
Uma pequena contribuição "off topic".
No noticiário recente sobre a "liberação" da Eletronet notamos a palavra "imissão":

(...) o governo já obteve na Justiça a imissão de posse sobre as fibras ópticas da rede Eletronet, em processo de falência. (...)


Consulto o dicionário Houaiss e copio os verbetes "imissão" e "emissão":

IMISSÃO - substantivo feminino
ato ou efeito de imitir(-se)
IMITIR - verbo /  bitransitivo e pronominal
fazer (alguém) entrar ou entrar em (posse) de; pôr(-se) para dentro; meter(-se)
Ex.: <o juiz imitiu-o na posse do terreno> <o réu foi condenado por imitir-se em propriedade alheia>
 
EMISSÃO - substantivo feminino
1 ato de emitir ou projetar de si; colocar em circulação
2 ato de pôr em circulação novas notas de dinheiro ou moedas; operação pela qual um banco ou o Estado oferece ao público ações, obrigações ou títulos de renda
3 qualquer processo físico que implique uma liberação de energia sob forma de partículas ou de radiação
4 no esquema da comunicação, a ação de emitir a mensagem; ato, processo ou efeito de produzir enunciados
5 a produção do som
04.
Quem é contra a reativação da Telebrás pode e deve registrar sua opinião, neste momento, em mensagens para:
Casa Civil - Dilma Rousseff -
casacivil@planalto.gov.br - dilma.roussef@planalto.gov.br
Minicom - Helio Costa - gabinete@mc.gov.br
Min. do Planejamento - Paulo Bernardo - ministro@planejamento.gov.br
OBS: Não encontrei um e-mail para contato com o Presidente da República, somente um formulário
05.
Os deputados Paulo Bornhausen (DEM-SC) -
dep.paulobornhausen@camara.gov.br - e Júlio Semeghini (PSDB-SP) - dep.juliosemeghini@camara.gov.br - se comprometeram, ao final da "audiência-pública-da-ausência-do-governo", em elaborar um pedido de informações ao Executivo Federal sobre os planos em relação à Telebrás e, na ausência de resposta, a convocar os ministros responsáveis para discutir o assunto. Se já fizeram, precisam divulgar! Se não fizeram, precisam explicar!

06.
Se, apesar de tudo, a Telebrás for reativada, precisamos continuar atentos e interagindo pois este assunto tem importância fundamental para nosso mercado de trabalho.

Resistir
, é preciso!
 
07.
"Post" do jornalista Luiz Queiroz em seu blog "Capital Digital":
[12/08/09]  
Superestimei a Telebrás
O Sinagências - Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação - me informa que hoje, na Anatel, se muito, seriam apenas 180 funcionários oriundos da extinta Telebras (em processo de, ainda).
Outros estão espalhados por ministérios, mas o número é muito menor do que aquele que informei ontem (1.500), sobre os antigos quadros da estatal na agência reguladora. Aliás, a Telebrás teria contribuído com no máximo 400 funcionários para a criação da agência.
Aproveitei para saber por onde andam os 50 funcionários da Telebrás que o governo pediu de volta à Anatel. Pelo visto, nada mudou, a turma permanece onde está.
 
Transcrevo mais abaixo esta pequena matéria do Luiz Queiroz:
Fonte: Convergência Digital
[12/08/09]  
Hélio Costa defende a reativação da Eletronet - por Luiz Queiroz
 
Ao debate!
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: NetMarinha - Origem: Valor Econômico - Editorial
[13/08/09]  
A Telebrás e as vacas leiteiras  
 
O assunto mais quente quando se fala de inclusão digital no país é a volta em grande estilo da Telebrás. O foco da discussão é a proposta que está em gestação no Ministério do Planejamento, colocando a estatal como gestora de infraestrutura de banda larga para levar a internet a escolas de todo o país. A rede atenderia a outros serviços públicos, como a área de segurança. A Telebrás, hoje com poucos funcionários, seria revigorada e receberia recursos federais.
 
O assunto tomou novo rumo nos últimos dias com a decisão do Tribunal de Justiça do Rio sobre um agravo de instrumento referente à massa falida da Eletronet. Foi concedida a possibilidade de outro controlador assumir a posse da rede de fibras ópticas da empresa que corta o país e não estão sendo utilizadas. A avaliação é que a primeira porta foi aberta para que a infraestrutura possa voltar ao poder público desde que atenda o direito dos credores.
 
A nova Telebrás é uma candidata, mas nada está claro. O caminho natural para a revitalização da estatal é via Ministério das Comunicações, que está fechado em copas. Há quem afirme que o ministro Hélio Costa e sua equipe não vislumbram um projeto estruturado o suficiente para que haja um posicionamento explícito. A ideia seria não antecipar o ônus político de uma decisão nesta linha sem ficar bem claro que os fins justificam os meios.
 
Criar ou promover o renascimento de estatais neste país é quase um trauma. Não é à toa que a discussão em torno das normas para exploração do pré-sal, que, de certa forma, promete trazer de volta o monopólio estatal, esteja causando tanta polêmica. Com honrosas exceções, as estatais tornam-se, no mínimo, ninhos para disputas de políticos e, quando a área de atuação exige acompanhar avanços da tecnologia, a coisa tende a se complicar, como aconteceu na própria telefonia.
 
Não se pode afirmar que as prestadoras de serviços de telecomunicações sejam exemplos de gestão ou ofereçam sempre o último grito da tecnologia. A Telefônica, por exemplo, está enfrentando talvez os dias mais difíceis desde que chegou ao país com os problemas na banda larga. Com todas as insatisfações e altos índices de reclamação do consumidor, porém, o histórico brasileiro no setor indubitavelmente foi de melhora após a privatização.
 
Rogério Santana, secretário de e Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, um dos pais do projeto de recriação da Telebrás, rejeita o rótulo de estatizante ao projeto. Avalia que o modelo da economia de mercado não cria condições para que as operadoras cheguem com banda larga aos pontos mais distantes do país. Por isso, ou o governo parte para implementação de uma rede própria ou os mais desassistidos ficarão de fora da chamada inclusão digital.
 
Ele lembra que o acordo entre as teles e a Anatel estabeleceu que a instalação de rede de banda larga beneficia 56 mil escolas públicas urbanas, mas deixou de fora 86 mil, do total de 142 mil unidades em todo país. E ele avalia que a rede estatal, pelo menos, poderia interligar mais 30 mil escolas públicas em regiões mais distantes, sem contar com outros serviços públicos que teriam condições de ser prestados.
 
Para ele, as operadoras não têm interesse em desenvolver uma rede de banda larga ampla. A razão é que iriam canibalizar seus próprios mercados. Diz que o serviço de voz é hoje "uma vaquinha leiteira" que rende às operadoras, descontados os impostos, R$ 98 bilhões por ano. "O usuário paga todo mês R$ 40 mesmo sem pegar no telefone. Com o avanço da banda larga, voz será commodity", disse, referindo-se à possibilidade de uso da internet para falar sem ônus para o usuário.
 
A utilização da rede da Eletronet por uma futura gestora estatal de rede de banda larga, segundo Santana, seria um movimento natural. "A empresa é privada, mas a infraestrutura veio das distribuidoras de energia elétrica que foi cedida a uma joint venture da LightPar em associação com a AES que não integralizou o capital. As fibras ópticas que não estão em uso devem ser devolvidas ao governo brasileiro", afirma. Independentemente da defesa em torno da recriação da Telebrás, contudo, Santana diz que não precisa ser forçosamente ela a voltar a cena. "O presidente Lula nos ordenou há mais de dois anos que fosse criado um projeto de inclusão digital. O governo é que vai ter que decidir qual o veículo. Pode ser a Telebrás ou a Eletrobrás", disse, lembrando que a Telebrás já tem até recursos para dar partida ao projeto".
 
Santana afirma que apenas a discussão em torno da criação de uma estatal com infraestrutura de banda larga já pode ser considerada um sucesso como instrumento de pressão para que as teles reduzam os preços de prestação de serviços para o poder público. Informa que, no projeto de banda larga atendendo 56 mil escolas urbanas, o valor inicial apresentado pelas concessionárias foi "de R$ 9 bilhões e acabou caindo para R$ 3 bilhões".
 
O Estado tem por si só peso na negociação. Um exemplo aconteceu no Rio de Janeiro. O governo do Estado chegou a pagar R$ 88 milhões por ano de conta de telefone. Diante da cifra, foi montado um projeto para reduzir os gastos. Realizou-se um pregão presencial em que participaram a Oi e a Embratel/Claro que durou dois dias e meio, com 2,7 mil lances. O vencedor, da Oi, apresentou tarifas que podem reduzir os gastos para R$ 8 milhões anuais.
 
O secretário da Casa Civil do Estado, Regis Fichtner, diz que ainda não terminou o processo de implementação da nova rede. Tanto os telefones fixos como os celulares vão se comunicar entre si como fosse uma ligação entre ramais, sem custo. O processo ainda não está finalizado, mas só na na Casa Civil, segundo Fichtner, já houve uma redução de 50% da conta telefônica.
 
As Forças Armadas estão montando uma Parceria Pública Privada (PPP) para lançamento de um satélite de comunicação. As regras estabelecem que a parceira seja 100% brasileira e que as estações em terra sejam operadas pelos militares. Só o satélite vai custar R$ 500 milhoes e a Oi está de olho na parceria.
 
Há quem defenda que uma PPP poderia ser um caminho a considerar para os projetos do governo Lula de inclusão digital. As Forças Armadas saíram na frente.
 
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Fonte: Convergência Digital
[12/08/09]  
Hélio Costa defende a reativação da Eletronet - por Luiz Queiroz
 
Em entrevista para a TV Bloomberg, o Ministro das Comunicações, Hélio Costa, confirmou a informação publicada nesta terça-feira, 11/08, pelo portal Convergência Digital, de que o governo já obteve na Justiça a imissão de posse sobre as fibras ópticas da rede Eletronet, em processo de falência.
 
Ele defendeu o uso da Eletronet pelo governo, como uma espécie de "backup", para o caso de falhas nas redes de telecomunicações privadas. Citou como exemplo, sem citar o nome, o problema que ocorreu com a Telefônica.
 
Na entrevista para a Bloomberg, Hélio Costa garantiu, apenas, que o governo não quer competir e nem vai tomar para si o mercado privado de provimento de Internet. Assista a entrevista do ministro na Bloomberg.
 
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Página da Eletronet na web

Rede
A Eletronet oferece serviços de transporte de dados, voz e imagem em alta velocidade para operadores de telecomunicações e provedores de serviços de valor agregado.
Através de uma rede nacional de fibras ópticas, integrada às redes de transmissão de energia elétrica, a Eletronet garante serviços com altos níveis de qualidade e disponibilidade.
 

Com mais de 16 mil km de rede em operação, a Eletronet possui redes de acesso metropolitanas nas principais capitais do país, estendendo a capilaridade até os grandes centros urbanos.
Entre em contato conosco para ver como a Eletronet pode atender às necessidades de sua empresa e de seus clientes.


O Centro de Operações e Gerenciamento da Rede Eletronet
O CORe provê as funções de supervisão para todos os elementos da rede eNET, tais como gerência de falhas, de desempenho, configuração e segurança, além do controle dos recursos da rede.
Para a Eletronet, excelência nos serviços prestados se traduz, também, no controle eficaz dos seus sistemas e da sua rede pelo CORe.
Para back-up, a Eletronet possui outro Centro de Operações e Gerenciamento, com todas as ferramentas e recursos do principal.
O Customer Services provê todo contato com o cliente Eletronet, de forma a responder, prontamente, toda solicitação ou reclamação recebida.

A
cesso Metropolitano
A Eletronet possui rede própria nas cidades de Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre e parcerias nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Acordos realizados com as principais operadoras do país possibilitam a interligação dessas redes metropolitanas com as rotas de longa distância, permitindo o acesso aos principais centros tomadores de decisão do país, com qualidade e agilidade no atendimento dos serviços fim-a-fim. 

 


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