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14/08/09
• Msg de José Roberto S. Pinto: Miopia
progressiva leva à cegueira - "Lei do SAC"
----- Original Message -----
From:
josersp@terra.com.br
To: HELIO ROSA COMUNIDADE CELL
Sent: Thursday, August 13, 2009 6:06 PM
Subject: MIOPIA PROGRESSIVA LEVA À CEGUEIRA - LEI DO SAC
Caro Hélio e Grupos
Lendo a notícia abaixo não pude me conter e pensei de imediato numa situação
de cegueira da Agência Reguladora ao imaginar que pode mudar este cenário numa
conversa.
(...) Diante deste cenário, a meta da Anatel é sentar
com as operadoras em busca de soluções para reduzir o volume de reclamações.
(...)
A questão é que o consumidor está insatisfeito e não tem para onde mudar pois
o padrão de qualidade das prestadoras de serviço de telecomunicações e este.
Este é um sintoma claro da concentração de mercado que existe no setor. Alguns
acreditavam que com três grandes operadoras seria suficiente para gerar
competição.
Preços não caem e qualidade cada vez pior me parece que estes resultados desta
política traçada pela ANATEL e Governo não estão dando certo. Só para lembrar
a qualidade no atendimento ao cliente é o fator principal para a satisfação do
usuário, pois os produtos ou serviços atualmente ofertados são muito parecidos
e os preços também.
A Agência deveria estar promovendo a competição,
incentivando a entrada de novas prestadoras que alterassem este quadro em
função da competição. Com muitas prestadoras de serviço utilizando a rede das
dominantes e fazendo revenda de serviços acredito que podemos mudar este
cenário. O caminho é de criar o risco para as prestadoras dominantes no
mercado de perder os seus clientes. Só acredito neste incentivo para o serviço
melhorar para o consumidor.
Nota: Quando saiu este decreto do SAC, fiquei
com vergonha de o país ter um decreto para melhor o atendimento ao consumidor,
hoje confirmo minha opinião que nem por decreto.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
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Conhecida como Lei do SAC, o decreto
presidencial que instituiu novas normas para atendimento via telefone ainda
não trouxe melhorias no setor de telecomunicações. “A Anatel fez uma
fiscalização em maio de 2009, quando a lei já estava vigente e as mesmas
irregularidades detectadas no final do ano passado foram mantidas pelas
operadoras. É por isso que a Anatel avalia alternativas para reduzir as
reclamações dos consumidores e melhorar o atendimento do SAC”, informa Edilson
Ribeiro dos Santos, superintendente da agência, responsável pela fiscalização
das operadoras.
Ele explica que nenhuma operadora cumpriu com as
normas estabelecidas. Entre os itens descumpridos estão o prazo de 60 segundos
para contato humano, opção de falar com atendente no menu eletrônico, ponto
único de atendimento para áreas diferentes do mesmo grupo, demanda do usuário
não deve ser repetida diante de transferência de atendente e a entrega do
número do protocolo no inicio do atendimento.
Santos explica que o descumprimento das regras
não só resultam em processos abertos para apuração, conhecidos pelo termo de
PADOs, como também em multas que podem chegar a R$ 20 milhões. Entre 2007 e
2008, a Anatel instaurou 35 PADOS, segundo executivo. “As multas são aplicadas
e de forma significativa. Poderíamos dizer que a Anatel é uma das agências
reguladoras com maior índice de sanções, mas não temos visto um reflexo
positivo com essa prática”, conta.
Outsourcing e Custo
Diante deste cenário, a meta da Anatel é sentar com as operadoras em busca de
soluções para reduzir o volume de reclamações. Santos ainda opina sobre duas
estratégias comuns no setor na área de atendimento: outsourcing e a visão do
call center como custo ao invés de fidelização. Tais paradigmas têm sido
citados por especialistas como os principais desafios para melhoria do
atendimento da telefonia.
Na visão dele, a estratégia de terceirização é
exarcebada dentro do setor. “Terceirização é como a inflação. Ou seja, é um
mecanismo importante desde que seja feito com níveis compatíveis para
prestação de serviço. De forma exagerada, a terceirização chega a ser maléfica
para todos”, observa. Ele acrescenta que não é contra o outsourcing, pois o
serviço pode ser terceirizado desde que haja investimento em capacitação e
melhorias.
O superintendente da Anatel também alerta para a
percepção do Call Center como um centro de fidelização ao invés de redução de
custo. “Para você conquistar um cliente é muito mais caro que os processos
necessários para atendê-lo bem”, reforça. Apesar de tais opiniões, Santos não
revela as diretrizes da alternativa que está sendo analisada pela Anatel em
busca de uma solução para um problema que nem decreto presidencial conseguiu
minimizá-lo.
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